A MODELAGEM CONCEITUAL DE DADOS COMO FERRAMENTA BÁSICA
PARA A ANÁLISE DE SISTEMAS
AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES
Valdemar W. Setzer
Departamento de Ciência da Computação, IME-USP
www.ime.usp.br/~vwsetzer
– esta versão: 7/9/17
Ver o resumo
da oficina.
Nesta página encontram-se transcrições literais (isto é, sic,
inclusive com erros ortográficos e de redação; as
partes ilegíveis são anotadas com [?]) de avaliações de
participantes desta oficina, conforme escreveram na avaliação
One-minute paper feita no fim da mesma, em ordem cronológica reversa.
As questões respondidas foram: [1] Coisa mais importante aprendida;
[2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Minhas observações
estão entre colchetes: [...]. São colocadas algumas respostas
a dúvidas, marcadas com RESP.
- [1] Autorealcionamentos; atributo global; atributo multivalorado;
relação tripla; especialização/generalização;
agregação de relacionamentos. [3] Foi um workshop muito
bom que ajudou a reforçar alguns conhecimentos que eu já
possuía e aprender muitas coisas novas também.
- [1] Fiz Bancos de Dados I e II. Que há algumas lacunas e meu
aprendizado sobre modelos conceituais de banco de dados. [2] Como melhorar
minhas habilidades na confecção dos próximos projetos.
RESP.: você pode melhorar usando técnicas de projetos
e seguindo-as.
- [1] Achei interessante a visão diferente que o professor tem
da computação e a importância dada ao "pensar
como pessoa e não como computador". [2] Tirei todas as minhas
dúvidas.
- [1] Já fiz Bancos. Modelar o problema sem pensar na implementação
computacional inicialmente. Livros de Bancos contêm erros e possuem
alguns símbolos diferentes. O certo seria "multiplicidade"
e não "cardinalidade." MS-Access. Variável global.
[2] Como evitar todas (ou pelo menos a maioria) das misérias
da computação? RESP.: conhecendo os problemas causados
pelo computador e tentando evitá-los. Para isso é preciso
desenvolver muita autoconsciência.
- [3] Muito bom mostrar exemplos aos alunos. MER, MR, O-O e diagramas
UML; e como isso se aplica para resolver um problema real.
- [1] Já diferença entre o Modelo Relacional e o modelo
conceitual. Além de conhecer a representação de
Banco de Dados nos diagramas e suas relações. (2) Como
adaptar o Modelo Relacional de maneira correta para o modelo conceitual
de modo a representar corretamente. RESP.: É só
seguir as regras formais de transformação de um modelo
no outro, como expliquei e está em detalhe em meu livro de bancos
de dados, ver no resumo.
- [1] Que é de extrema importância refletir sobre os conhecimentos
que estão sendo aprendidos ou aplicados, sempre levando em conta
os porquês para não se trabalhar de maneira mecânica.
[2] Por que os professores insistem em resistir às mudanças
e a facilitar o aprendizado. [3] Excelente didática e interação
com a turma. RESP.: Acho que os professores não têm
muita noção de didática prática, que não
se aprende nas teorias dadas nas faculdades de educação.
- [1] Fiz Bancos de Dados I e II. Pude relembrar conceitos que havia
aprendido, rever como me referir a alguns termos como: cardinalidade
para multiplicidade, chave estrangeira para atributo transposto e também
aprender coisas novas como atributo global, restrição
de integridade (formato), como melhor nomear entidades e atributos,
além do passo a passo da análise de sistemas administrativos.
[2] não consigo encontrar alguma dúvida que não
tenha sido sanada. [3] Poderia para uma próxima vez fazer, em
um workshop mais longo, uma prática da análise de sistemas.
- [1] Organizar meus dados e programas o mais familiar possível
para o usuário. [2] Aula ótima, não tenho dúvidas.
[3] Aula (workshop) extremamente dinâmico em interessante, apresentando
um lado técnico porém empresarial da computação.
- [1] Conceitos de relacionamentos e entidades, no modelo conceitual
e no modelo relacional. [2] Como utilizar o UML numa implementação
prática.
- [1] A abstração, a forma que coisas reais não
podem ser "colocadas" dentro de um computador, mas abstraídas
em dados. [2] A real importância de se distinguir conjuntos de
atributos, como por exemplo no caso de "Pessoas". Como ainda
não fiz nenhuma disciplina de bancos de dados, achei uma ótima
introdução. RESP.: Adistinção entre atributos
e conjuntos de entidades depende do tipo de aplicação.
É preciso aprender a analisar o "mundo real", como
eu citei no caso de uma editora, para a qual os autores são entidades,
e uma biblioteca, que só usa nomes de autore, portanto para ela
eles são meros atributos.
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