OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO:
UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES
OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO,
NO LAR E NA ESCOLA,
E A PEDAGOGIA WALDORF:
UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES
O IMPACTO DOS MEIOS ELETRÔNICOS NA EDUCAÇÃO,
NO LAR E NA ESCOLA. O QUE FAZER?
Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer
– esta versão: 2/9/23
AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES
Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, transcrições
de todas as avaliações de participantes dessas palestras, desde 5/12/15,
conforme escreveram (no caso de alunos, literalmente [sic]) no
One-minute paper no fim da mesma, respondendo: [1]
Coisa mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3]
Comentários. Ver o resumo
da palestra, com detalhes como material necessário, títulos
alternativos, endereços de artigos etc. Ver as apresentações
da palestra em ppt, para
público geral,
para escolas Waldorf e a mais recente, uma
síntese de problemas e recomendações, com uma
parte final sobre a relação com a pedagogia Waldorf, que
é usada em palestras em escolas Waldorf. No caso de palestra para
alunos de ensino fundamental e médio, essas apresentações
não são usadas, é feito um bate-papo com eles. Ver
em meu site os artigos "Os
efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes
e adultos" e "O
impacto dos meios elettrônicos e a pedagogia Waldorf. O que fazer?",
o mais recente "Os
meios eletrônicos e a educação, no lar e na escola:
uma síntese de problemas e recomendações"
e a lista
de palestras dadas e programadas. Minhas respostas (infelizmente breves)
a algumas das dúvidas estão assinaladas com RESP.
É especialmenete interessante ler as avaliações de
alunos de escolas. Note-se a diferença de tamanho e profundidade
entre avaliações remotas e as escritas em palestras presenciais.
As avaliações por formulário remoto são simplesmente
copiadas dele e coladas aqui.
32. 26/8/23, palestra remota pelo Google Meet, para pais e professores
da escola Waldorf Instituto Educacional e Cultural Ouro Verde de Nova
Lima, MG, aberta a interessados. Info: Luiz Fernando luiztudojuntoreis005
no gmail pt com. Graus de satisfação (1 a 5): 22,2%
de 4, 77,8% de 5. Aprendeu coisas novas: 88,9% de "Sim,
relevantes", 11,1% "Não".
- [1] O risco do uso da tecnologia, mesmo sendo pouco, associado
a deixar as crianças brincarem um pouco com fogo e darem uma
volta sozinha da rua, tem o mesmo grau de perigo. [2] Zero. [3]
Excelente conteúdo, muito claro, de fácil intendimento.
Colocar em prática, pesquisar mais sobre e começar as
mudanças em casa, na rotina com as crianças. Trabalho
grande e difícil no início, mas a recompensar virá
na vida e qualidade de [vida?]. RESP.: É possível
que você queria se referir ao "pouco" uso, pois os riscos
de dependência, de perda de concentração, de obter
informações falsas (os adultos têm mais chance de
reconhecer que não são verdadeiras) etc. etc. são
enormes. Sim, no começo pode ser difícil, pois se as crianças
já estão viciadas vai haver muita choradeira, e com adolescentes
a casa quase vai cair. Mas no futuro será fácil reconhecer
os ganhos, comparando com outras crianças e jovens. A experiência
mostra que esse "começo" dura somente algumas semanas,
principalmente se forem dadas alternativas para preencher o tempo que
era gasto com os aparelhos
- [1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] Me surpreendi com
a condução e as informações trazidas. A
4 anos em escola waldorf o título da palavra me parecia inicialmente
um assunto sem novidades, entretanto o palestrante traz dados e ponderações
extremamente relevantes que nos traz ainda mais para a reflexão.
RESP.: Sim, hoje em dia é preciso fundamentar qualquer
posição que se tenha, senão não se pode
dar credibilidade. Espero que não fique apenas na reflexão
(e leituras!), e que estas levem a ações.
- [1] Já tenho bastante conhecimento sobre o tema e busco
este caminho na educação de meus filhos, a parte de não
usar o celular na frente deles é que segue sendo meu grande desafio.
[2] {Vazio}. [3] {Vazio}. RESP.: Minha recomendação
é que você somente use na frente deles para coisas realmente
necessárias. Acostume-se a não responder ou comentar mensagens
imediatamente, a menos de coisas realmente urgentes. Deixe para quando
as crianças não estiverem por perto, seja na escola ou
dormindo.
- [1] Aprendi que temos que ser firmes na educação
dos nossos filhos. [2] Não tenho dúvidas. [3]
Achei fantástica a palestra com muitas informações
importantes, principalmente, as sugestões. Todos sabemos dos
malefícios mas não sabemos como ir contra e o sr. nos
preparou para isto. Só tenho a agradecer por repassar seus conhecimentos
com tanto cuidado e disponibilidade. RESP.: Eu achava que o conhecimento
dos malefícios era meio intuitivo. Eu quis dar argumentos sólidos
e passar uma imagem do desastre que está acontecendo com muitas
crianças e muitos adolescentes (fora os adultos...). Espero que
muitos professores tenham assistido, pois eles precisam de argumentos
para falar com os pais.
- [1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] {Vazio}. [Esta
foi inserida aqui para justificar as estatísticas.]
- [1] Os pais são os grandes responsáveis pelas
escolhas que fazem para si e para os filhos. [2] Não dúvida,
mas a integração nos dias de hoje: trabalho, relação
social, criação dos meios eletrônicos e filhos está
cada vez mais complexo. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, o grande
problema é que os pais, em geral por comodismo, deixam os filhos
usarem os aparelhos demais. De foto, hoje em dia é muito problemático
ser pai ou mãe. Na nossa época, o único problema
dos meios eletrônicos era a TV, que não tínhamos,
e as crianças não se acostumaram a vê-la, por isso
não havia problema. Interessante que essa pessoa foi a única
que colocou que não tinha aprendido nada de novo.
- [1] Consciência e parcimônia no uso da tecnologia;
quando há necessidade e não para entretenimento na fase
adulta. Consciência dos efeitos deletérios (em alguns casos
também irreversíveis) do uso durante o desenvolvimento
infantojuvenil. [2] Dúvida ao assunto, não a palestra.
Quais os meios efetivos que os seres humanos têm e podem desenvolver
para limitar a IA mundialmente. [3] Excelente palestra. Assunto
importantíssimo para a humanidade. RESP.: Há três
grandes problemas da IA (que eu acho que deveria se chamar Simulação
Digital de Processos Cognitivos, pois não se sabe cientificamente
o que é inteligência, portanto ela não pode ser
artificial), entre outros: com os sistemas de aprendizado de máquina
(errado, máquinas não aprendem, armazenam e calculam matematicamente
dados), não se sabe como os sistemas funcionam, o que pode ser
muito perigoso quando substituem decisões humanas sobre indivíduos
e a sociedade. O outro problema é que as pessoas começam
a achar que os computadores têm as mesmas capacidades que os seres
humanos, e começam a confiar nos primeiros. O terceiro é
o fato de o computador ter sempre sido a maior metáfora de que
o ser humano é uma máquina. Agora, como os modelos generativos
de linguagem, a coisa piorou muito. Como em termos de linguagem os computadores
estão produzindo textos muito bons, isso pode levar muita gente
à conclusão de que nós mesmos somos máquinas.
Acontece que é uma aberração ter dó de uma
máquina, como por exemplo de desligar um computador. Assim, pode
haver uma diminuição da compaixão com relação
a seres humanos.
- [1] Proibir é mais fácil do que limitar o uso.
[2] Quanta exceção podemos abrir quando nossos
filhos não estão sob nossos cuidados (ex: casa de avós/parentes,
visto que nno caso de amigos limitamos as visitas). [3] {Vazio}.
RESP. Com ciranças é fácil proibir, mas
com adolescentes é quase impossível. Mas eles já
têm maturidade para compreender os malefícios, e tolerar
um estabelecimento de limites do tempo e do conteúdo principalmente
se houver um contrato assinado com os pais. O caso de avós e
parentes é complicado. Uma possibilidade seria dar material para
eles lerem, ou ler em conjunto com eles. Fazer uma pasta com artigos
de jornais e revistas mostrando os gravíssimos problemas causados
pelos meios com tela, e mostrar para eles pode ser uma estratégia.
Por exemplo, as notícias de que vários países estão
proibindo o uso de celulares e tablets em aula, inclusive didaticamente.
- [1] Os reais impactos das telas na infância e como lidar
com as tecnologias no ambiente domiciliar. [2] As questões
do desenvolvimento neurológico. Não sei se seria nessa
palestra mas essa ainda é uma questão para mim. [3]
A palestra é muito densa. São muitas é importantes
informações. Mas ela foi conduzida de modo muito prático
e muito bem fundamentado na literatura- que é vasta. Os exemplos
e as experiências são muito interessantes e nos fazem pensar
nas nossas situações. RESP.: Há muitas pesquisas
mostrando os problemas neurológicos, por exemplo o impacto do
uso dos meios no córtex frontal e na mielinização
precoce dos nervos cerebrais. Nunca me interessei sobre esse aspecto,
mas é uma falha. Quando tiver tempo, vou investigar. Obrigado
por apontar os pontos fortes da palestra.
31. 29/4/23 palestra remota para pais, professores e interessados,
organizada pela Escola Waldorf EcoAra de Valinhos. Info: Giovana eventosTudoJuntoecoara
arr gmail ponto com. Graus de satisfação (1 a 5): 90% de
5, 10% de 4. Professor/a Waldorf: 20%; Não professor/a Waldorf,
mas pai/mãe Waldorf: 40%; outras/os:40%. Ver link
para vídeo da palestra.
- [1] Que não devemos/podemos desistir de cultivar uma
vida para/com as crianças e famílias além dos meios
eletrônicos. Os problemas são muitos, mas os caminhos são
possíveis e numerosos também. [2] Por que manter
essa postura radical parece ofender tantos as pessoas? [3] Gostaria
de compartilhar esses 2 pesquisadores que assim como você me ajudam
no dia a dia a ter coragem e confiança para buscar novos caminhos.
Gerald Hüther https://www.gerald-huether.de/ Manfred Spitzer https://de.m.wikipedia.org/wiki/Manfred_Spitzer.
[5] Mãe/pai Waldorf. RESP.: O caminho que eu proponho
e propus na palestra é eliminar totalmente o uso dos meios eletrônicos
(começando pela TV!) por crianças, e com adolescentes
adiar o máximo possível, até que atinjam idade
de compreender os malefícios dos aparelhos. É impossível
achar um meio termo, pois os aparelhos são atraentes demais;
a competição contra eles, se usados, está perdida.
Não acho que as pessoas ficam ofendidas com minha postura radical
-- lembrando o que eu disse no início: a educação
sempre foi radical; o que é prejudicial às crianças
deve ser evitado e ponto final. O problema é que pouca gente
conhece o prejuízo causado pelos meios, já evidenciado
por centenas de pesquisas científicas. Eu acho que esses críticos
não querem abandonar sua posição de deixar crianças
e adolescentes usarem os aparelhos, pelo comodismo que isso dá
aos pais. Como eu disse, usam essa crítica contra mim como meio
de se defender atacando. Tenho e estudei cuidadosamente dois livros
do Spitzer (Vorsicht Bildschirm e Digitale Demenz. Tenho
também um DVD com palestra dele. Tenho enorme admiração
pelo seu trabalho. Já o Hüther eu não conhecia. Agradeço
imensamente a indicação. Vou examinar.
- [1] Através da sua palestra pude fazer uma autoanálise
crítica a respeito do meu uso do celular e percebi que, mesmo
achando que tinha, não tenho autocontrole em relação
ao uso das redes sociais. E comecei a perceber a relação
entre esse uso e o comportamento dos meus filhos perante meu estado
de disponibilidade para o celular e indisponibilidade atenta para eles.
As informações apresentadas, com tanta profundidade e
detalhes, me trouxeram um conhecimento fundamental para ter coragem
para dominar essa máquina: necessária nos dias de hoje,
mas quando utilizada sem discernimento pode causar tantos prejuízos.
Também fiquei pensando na quantidade de informações
que ficam armazenadas em nosso inconsciente por causa do excesso de
imagens nas redes sociais e o quanto isso pode estar afetando minha
memória, mesmo tão nova (junto com outros fatores: alfabetização
precoce, distanciamento da natureza, falta de artes, etc). [2]
Não tenho dúvidas em relação ao que foi
exposto na palestra, mas gostaria de deixar essa reflexão aqui
e, se possível, receber sua visão sobre isso. Estou em
Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, onde a Antroposofia ainda é
muito pouco disseminada. Percebo aqui, com as famílias que eu
atuo que, muitas vezes, as telas funcionam como uma rede de apoio. Oriento
às mães para que incluam a criança nas atividades
do dia a dia, mas muitas vezes, o tempo é sempre curto e as crianças
bem pequenas acabam atrapalhando por exemplo fazer o almoço.
Como não há com quem deixar a criança, as mães
acabam ligando a televisão (ou tablet) para conseguirem lidar
com as demandas de trabalho e casa. Nesses casos, eu falo para a mãe
colocar sempre o mesmo desenho, e escolhê-lo criteriosamente.
Até eu, que não dou tela para os meus filhos, já
liguei algumas vezes algum vídeo no YouTube em momentos onde
eu estava quase surtando por não conseguir acalmá-los
e estar sozinha em casa, sem nenhuma rede de apoio por perto. Me entristece
saber que, partindo para famílias mais carentes, essa situação
é agravada ainda mais e que as pessoas acreditam ser melhor a
criança estar no celular em casa do que na rua. E nesses casos,
não há controle nenhum sobre o conteúdo acessado.
Isso, como visto na palestra, só agrava ainda mais os problemas
sociais. [3] Gostaria de deixar meu agradecimento pelo seu belíssimo
trabalho e sua disponibilidade e atenção para nos escutar
e compartilhar tanto conteúdo importante. Já achei no
seu site o link desta palestra que você ministrou anteriormente
e vou compartilhar com as famílias que eu trabalho e também
com os familiares e amigos. Que mais pessoas possam ter acesso a essas
informações e escolher, com consciência, o melhor
para nossas crianças e adolescentes! [5] Sou educadora de bebês
e crianças até 4 anos. Estudo muito a Pedagogia Waldorf
e tento aplicá-la em minha vida e no dia a dia com as crianças.
RESP.: Em primeiro lugar, agradeço as extensas respostas
ao formulário, uma verdadeira raridade, como você pode
verificar pelas respostas que recebi nas inúmeras palestras em
que passei a avaliação por escrito ou pelo formulário.
Fico imensamente agradecido por ter podido despertar sua consciência
para a necessidade de se controlar drasticamente o uso dos meios eletrônicos,
e provocar sua reflexão sobre o uso que você mesmo/a faz
dos aparelhos. Meu esforço valeu a pena! Sobre as crianças
atrapalharem nas tarefas da casa: que tal envolvê-las nessas tarefas.
Por exemplo, se a mãe for fazer uma massa de torta, por que não
dar um pouquinho da massa para a criança preencher, por exemplo,
umas forminhas? Na limpeza da casa, por que não dar uma vassourinha
para a criança ajudar? Não posso acreditar que a única
maneira de deixar as crianças atarefadas sejam os meios eletrônicos.
Como era antigamente, quando eles não existiam? Ou será
que as crianças já perderam a capacidade de fantasiar,
inventar novas brincadeiras, ou ocuparem-se com algo sadio? Vou contar
um caso que presenciei. No fim de semana anterior, meu filho esteve
em nossa casa em Campos do Jordão com sua família, e vi
minhas duas netinhas de 9 e 11 anos (alunas Waldorf) ocupadíssimas
desenhando com giz de cera e lápis de cor, e pintando com aquarelas
de estojo; em outro momento elas tiveram a ideia de enrolar jornais,
fazendo cercas para uma fazendinha onde colocaram seus cavalinhos e
animaizinhos de brinquedo Ficaram horas nessas atividades -- que ninguém
sugeriu! Sim, conheço fartamente o argumento de que é
melhor ficar em casa usando os meios eletrônicos do que ficar
na rua. Mas como era antes desses meios existirem, se a residência
ficava em uma rua movimentada? Hoje, no caminho de volta para São
Paulo, almoçamos no Graal da rodovia Ayrton Senna. Na mesa ao
lado havia um garotinho com seus pais, sentados em bancos com encosto;
ele tinha um celular, e quando não estava mexendo nele, ficava
agitadíssimo, movendo-se em pé e até trepando nos
ombros do pai. Muito triste... E pensar que uma quantidade enorme, talvez
a maioria das crianças no mundo inteiro estão sofrendo
com isso. A minha palestra foi gravada, acho que as duas partes. Tive
a impressão que não gravaram a fase de perguntas depois
da palestra. Pergunte à Giovana e à Priscila como fazer
acesso às gravações. Um detalhe: depois das 3 horas
de palestra, ainda fiquei mais 1h45 respondendo perguntas! Jamais
eu tinha dado uma palestra de 4h45! E houve 3 ou 4 pessoas corajosas
que ficaram até o fim... Finalmente, uma sugestão: por
que você não participa de algum grupo remoto de estudos
de Pedagogia Waldorf (informe-se na Federação das Escolas
Waldorf no Brasil, www.fewb.org.br)
ou de antroposofia. Se você já leu o Noções
Básics de Antroposofia, na íntegra em
www.sab.org.br/antroposofia/introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-antroposofia/no%C3%A7%C3%B5es-b%C3%A1sicas-de-antroposofia
e livros básicos de Steiner, pode participar de um Ramo da Sociedade
Antroposófica. O nosso, Ramo Rudolf Steiner de São Paulo,
é virtual, todas as 3as. feiras às 20h00. Muita gente
de fora de São Paulo está participando dele.
- [1] O que o uso excessivo das tecnologias faz ao ser humano.
Que crianças e adolescentes não devem fazer uso. Pois
os malefícios são grandes e muito prejudiciais à
saúde. [2] A palestra é foi muito esclarecedora,
mas consegui, assistir até o fim. Me deu um sono descontrolado
e eu adormeci quase no fim. Porém, tenho muitas dificuldades
para dormir. Não sei explicar o que aconteceu. [3] A palestra
foi algo tocante o profundo. Saber que temos um caminho ideal a seguir
conosco e com nossos filhos, é algo que afaga o ser. Todos os
sintomas citados pelo professor, são visíveis na minha
comunidade e na minha família. Agora é ir em busca da
auto educação. [5] Sou professora em uma escola
tradicional, que tem muita afinidade com a pedagogia Waldorf. Estou
em formação no curso superior em pedagogia Waldorf, no
Colégio Rudolf Steiner. RESP.: Sim, o uso excessivo causa
prejuízos enormes, especialmente para a saúde física
e mental. O correto é usar comedidamente, com muito controle,
se for adulto. Se for criança, minha opinião é
que não deve ser usado. Não há necessidade, e se
acaba deixando a criança usar sozinha, o que é péssimo.
Sobre você ter adormecido, ocorre que o uso da tela é cansativo,
apesar de meus esforços para manter todos acordados... Mas outras
conseguiram ficar bravamente por mais 1h45... Quem sabe você tem
uma proteção natural contra as telas, he he he! Gostei
de sua frase, "agora é ir em busca de autoeducação".
É isso mesmo!!!
- [1] O cuidado que devemos ter em nosso dia a dia na frente
das crianças. Digo em relação a minha atuação
como mãe de quatro crianças em casa, pois me pego muitas
vezes respondendo mensagem no ambiente comum da casa. Como nossa casa
é muito pequena e o marido também é professor,
as vezes preciso trabalhar no notebook na mesa da cozinha para que ele
use no nosso dormitorio. Isso agora está sendo revisto a partir
da palestra, para que possamos ser exemplo para eles. No ambiente escolar,
somos muito privilegiados por estarmos em uma fazenda sem sinal de Internet,
portanto nem alunos nem professores usam os aparelhos por lá.
Somente em ambiente fechado dentro da secretaria. [2] Gostaria
de saber mais sobre os impactos na visão, pois sinto em mim que
depois da pandemia minha visão ficou muito prejudicada. [3]
Quero agradecer imensamente ao trabalho tão dedicado e profundo
do professor. Mais ainda agradecer ao incrível ser humano de
tamanha generosidade e disponibilidade. [5] Professora Waldorf.
[6] Fazendo pós-gradução em ensino fundamental.
RESP.: Não sei qual a idade de seus filhos. Mas uma solução
(não lembro que a mencionei) é construir um "computador"
com caixas de papelão, ligadas com fios de lã, uma caixa
baixinha pode ser a impressora com um rasgo. Diga para a criança
"desenhar" uma figura para mandar para os avôs, pondo
depois o papel do rasgo. Assim haverá imitação,
mas sem os problemas de usar os aparelhos físicos. Sobre a visão,
há vários problemas. Um deles é que os olhos ficam
muito fixos, no ponto da tela em que se está focando, a distância
é constante e o brilho não muda muito. Isso prejudica
as acomodações dos sistema óptico. Talvez você
sinta os olhos ficarem cansados depois de algum tempo sem ter feito
intervalos. Essa é uma das razões de se ter que fazer
intervalos. Neles, é bom olhar para locais distantes, mover bastante
os olhos. Árvores e arbustos são muito bons para isso.
Eu é que agradeço, pois sinto a necessidade de esclarecer
o máximo de gente possível (24 participantes já
foi um começo, pena que não havia 500...), dando uma visão
diferente do usual sobre os meios eletrônicos e os vários
outros assuntos de minhas palestras. Fique de olho na minha página
de palestras dadas e programadas,
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
na próxima 2ª feira 8/5/23 vou dar uma palestra pela 1ª
vez, "O necessário equilíbrio entre atividades físicas,
intelectuais, artísticas e sociais", acho que será
bem interessante, com muitas sugestões para a vida diária.
Vou colocar nessa página acima os dados da palestra remota, em
geral recebo na véspera ou até no mesmo dia.
- [1] Os dados científicos da exposição
às telas. [2] Como reverter esse quadro da excessiva exposição
às telas. [3] Palestra de extrema importância. [6]
Professora da rede pública. RESP.: Para muuuuito mais
dados de artigos científicos, leia meu artigo (já veínho...)
www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
e, sem falta, o livro A fábrica de cretinos digitais do
Michel Desmurget, que citei na palestra. Esse livro deixou meu artigo
no chinelo... Para reverter o quadro, em primeiro lugar você tem
que conhecer os gravíssimos problemas causados pelos aparelhos
com tela. Foi o que tentei transmitir. Em segundo, deve desenvolver
muita autoconsciência e autocontrole, para colocar os aparelhos
em seu devido lugar (que não é para crianças...).
Se conseguir, terá feito um grande desenvolvimento de sua força
de vontade, o que é sempre excelente. Se achou a palestra "de
extrema importância", quem sabe você organiza um grupo
de pessoas, por exemplo professores da rede pública (a Secretaria
Municipal da Educação poderia organizar) para eu dá-la
novamente. Eu tenho um Zoom ilimitado que podemos usar. Estou sempre
à disposição, dentro de meus horários disponíveis,
tudo a combinar. Para alunos do ensino médio, tenho uma palestra
muito interessante de divulgação da matemática,
mas tem que ser presencial. Tenho outra que pode ser remota. Mmmm, que
tal se organizássemos uma sobre meios eletrônicos para
alunos, com projeção em Datashow, se for remota? Não
será a mesma, terei que conversar com os alunos e terá
que demorar no máximo 1 ½ hora.
- [1] Conscientização e necessidade de atenção
ao conteúdo apresentado às crianças. [2]
A maioria dos pais cresceram em um ambiente "desconectado",
mas com acesso à televisão. Inclusive com conteúdo
não aceitável aos dias de hoje, mas acredito que muito
mais importante do que bloquear o acesso, é acompanhar, explicar
e fazer desenvolver na criança um senso do que é certo
e errado. Já creio que a partir do segundo setenio seja possível
essa apresentação gradual do mundo "real" aos
nossos filhos. [3] O conteúdo foi bem interessante, muito
extenso, e acabou extrapolando o tempo para perguntas dos pais. Eu fiquei
até depois do horário, mas mesmo assim não consegui
ficar até o final. É necessário um tempo dedicado
aos pais, e que todas as perguntas que forem feitas sejam respondidas,
mesmo que para serem apresentadas após o evento. [5] Pai/mãe
Waldorf. RESP.: Como eu citei, acho que o seu "acompanhar..."
só deveria ser feito, talvez, a partir dos 12 anos. Antes disso
estará havendo um desenvolvimento intelectual e emotivo inadequado
para a idade; será uma aceleração do desenvolvimento,
o que é muito ruim. Não se vê o resultado disso
imediatamente, e mais tarde não se conseguirá descobrir
a causa dos problemas que advirão. Infelizmente eu tenho muita
coisa que considero importante, não consigo eliminar alguma coisa
para encurtar a palestra, que considero longa demais. Hoje à
noite (1/5/23) vou dar a 2ª parte para uma instituição.
Assim terão sido 2 horas e 1,5 hora nas duas partes. Mas o problema,
que aposto que vai acontecer, é que gente vai aparecer na 2ª
parte que não veio na 1ª e gente que veio na 1ª não
virá para a 2ª... Mas houve participantes da palestra para
a EcoAra que ficaram até o fim das perguntas, no total de 4,5
horas!
- [1] Adorei muito as referências e dados que foram apresentados.
Muito importante usar dados para as conclusões apresentadas.
[2] Não seria bem uma dúvida. Mas pensar em traçar
uma estratégia e atuar da melhor forma por aqui. [3] Adorei
muito a palestra. Quero escuta-la novamente com calma depois. [5] Mãe
Waldorf. RESP.: É uma pena que tive que pular algumas
descrições, por exemplo da pesquisa de Bushman e Anderson.
Leia a descrição dela e de outras em meu artigo, já
veínho mas válido,
www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
- [1] O quão urgente é a atuação
de pais e educadores no cuidado e restrições ao uso dos
meios eletrônicos por crianças e adolescentes. [2]
(vazio). [3] Palestra obrigatória para pais, cuidadores
e educadores. [5] Mãe Waldorf. RESP.: Cuidado,
como eu disse, não acho que com crianças seja uma questão
de restringir o uso, e sim de proibir. Qualquer uso tende a ser posterioremente
descontrolado, e se um pequeno uso não for controlado, já
pode causar desastres.. Eu também acho a palestra importante,
mas infelzimente as pessoas que mais necessitam dela em geral não
vêm, começando pelos professores, que deveriam se informar
sobre os problemas e as soluções, para orientearem os
pais.
- [1] Que devemos parar de sermos coniventes com os malefícios
que os meios eletrônicos/digitais acarretam principalmente às
crianças e adolescentes quando utilizados de modo irresponsável.
Como bem disse o Dr. Waldemar: não basta apontar os malefícios
e danos... É necessário que escolhamos fazer o correto:
dizer não ao que de fato causa prejuízos irreversíveis.
[2] Embora não seja o objeto da palestra, gostaria de
saber se existe algum órgão governamental que esteja fiscalizando,
normalizando, de fato tomando alguma iniciativa (seria e verdadeira)
contra os abusos que estão sendo largamente infringidos às
crianças e adolescentes, vez que (pais, professores, a sociedade...)
deveriam protege-las está alienado, negligenciando a si mesmo
e a seus descendentes. Basta que observemos a recente escalada das "celebridades"
infantis que cada vez mais aparecem com influenciadoras ou seja: além
de consumidoras passam a produzir conteúdos a serem consumidos
por adultos e crianças. Geralmente aparecem como "prodígios"
tão tenra idade (3,4,5...) Mas o discurso é de adulto.
[3] Gostei muitíssimo da apresentação. No
início do ano eu tinha lido alguns dos artigos do Dr. Waldemar
e tornei a rele-los. Também li o livro da Susan Linn e achei
pertinente, sério. Semana passada eu comprei o livro do Dr. Waldemar
(ainda vai chegar) então fiquei bem feliz quando recebi a informação
da palestra . Pretendo ler alguns autores indicados durante a palestra.
Restou bem explanado, obtive informações valiosas. Gostei
das intervenções que ele fez com os ouvintes...com delicadeza,
tranquilidade e seriedade; pra mim foi importante saber que ele estava
nos vendo e nos considerando, nos dando voz.
Mas o que mais me atingiu foi o fato dele ter se colocado à disposição
para nos atender após o término da palestra. Este ato
foi muito relevante porque eu permaneci ouvindo as questões que
de alguma maneira contemplaram minhas dúvidas. Além de
todo o benefício da apresentação recebemos um bônus
gigante o Dr. Waldemar depois de ter permanecido 3 horas dissertando
ainda teve força, coragem e determinação de responder,
aconselhar... Parabéns [ícone de aplauso]. [6] Trabalho
no Poder Judiciário. Frequento o curso de formação
da pedagogia Curativa (Parsifal) estou estudando os livros de Antroposofia.
RESP.: Sim, devemos dizer não ao que reconhecemos como
prejudicial às crianças (perrfeitamente possível)
e aos adolescentes (difícil, principalmente se usaram desde crianças).
O PL 2630 procura impor limites na atuação das redes sociais
e provedores. Se a imprensa escrita não pode divulgar discursos
perigosos, como os de ódio, por que as redes estão isentas
dessa restrição? Sim, fiquei além das 3 horas da
palestra, mais surpreendente 1h45 respondendo perguntas e conversando
com os corajosos que ficaram até o fim... Foi a primeira vez
que dei uma palestra, incluindo a fase de perguntas, de 4h45! Eu é
que tenho que agradecer a grande oportunidade de expor minhas ideias
sobre assunto tão importante e premente. Pena que havia pouca
gente... Seu estudo de antroposofia certamente vai despertar cada vez
mais uma consciência do mal que os meios eletrônicos fazem.
Veja, por exemplo, meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/bem-mal.html
- [1] Aprendi e reforcei algumas perspectivas que tinha sobre
os meios eletrônicos. Foi interessante perceber e notar as inúmeras
referências e pesquisas apresentadas pelo prof. Para nós,
professoras e professores, é de suma importância que tenhamos
embasamento para qualquer assunto seja referente à nossa prática.
[2] Infelizmente eu não consegui ouvir plenamente a resposta
de minha pergunta pois estava na estrada. Mas, fica como dúvida
principal, como fazer um processo de "desintoxicação"
e "redução de danos" do celular, uma vez que
a prática de abstinência é quase impossível.
Pensando aqui nos meus alunos de 12/13 anos. [3] Gostaria de
agradecer a palestra, sua disposição em dialogar e a seriedade
em que abordou o tema. Ouvi-lo foi inspirador para mim, professor Valdemar.
[5] Professor Waldorf. RESP.: Ótimo que você
concordou que professoras/es devem ter bastante conhecimento dos problemas
e soluções, para orientarem os pais -- e a si próprios,
pare servirem como exemplo. Se os alunos têm 12 a 13 anos, parece-me
que a "desintoxicação" deve ser combinada com
os pais. Tenho a impressão de que o melhor seria restringir o
uso em casa. E fora de casa, quem sabe dar um celular só como
telefone, pois se a/o jovem tiver acesso à internet, não
vai se conter e não vai saber discernir ao que deve e ao que
não deve fazer acesso. Obrigado por dizer que minha palestra
foi inspiradora, isso foi um grande incentivo para eu continuar nas
minhas campanhas. Fique de olho em minha página
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
quem sabe você pode participar de outras palestras remotas. às
vezes eu recebo os dados das palestras muito perto do horário
delas...
30. 24/4/23 (problemas) 2ª palestra remota (até a avaliação
5) , 1/5/23 (soluções) 3ª palestra (depois da avaliação
6), dentro do meu curso Tecnologia, Indivíduo e Sociedade, promovido
pela Sinagoga Israelita do Brás, São Paulo. Info: Prof.
Simão Priszkulnik spritudojuntosz aa gmail ponto com. Graus de
satisfação (de muito insatisfeito 1 a 5 muito satisfeito:
10%% de 4; 90% de 5.
- [1] Que a atual situação de uso de meios eletrônicos,
Internet, celulares, Tablet é muito grave se usada em excesso.
Mas no caso da opiniao do Prof.waldemar achar que deve ser 100% proibido
para crianças e adolescentes. [2] Como conseguir reduzir
esta situação tão caótica. Fazer com que
as pessoas minimizem o uso de meios eletrônicos no nível
atual de uso exagerado em tempo e vício. [3] Nos deparamos
com um impasse a nível mundial. RESP.: Em minha opinião
a atual situação é gravíssima. No caso de
crianças e adolescentes, qualquer uso é ruim, em geral
eles não têm consciência do excesso e se têm
não conseguem se controlar. Essa situação tão
caótica (eu diria catastrófica) só pode ser resolvida
individualmente, por pessoa, família e escola. Em especial, não
se deve incentivar o uso por crianças e adolescentes, em qualquer
aplicação, pois o uso acabará sendo descontrolado.
Para que as pessoas não usem mais exageradamente e, ainda, usem
os meios apenas bem, é necessário que elas conheçam
os malefícios produzidos por eles e como usá-los adequadamente.
Não há um impasse: as forças adversas, que são
contra o desenvolvimento da humanidade, estão vencendo, cada
vez mais.
- [1] Os malefícios do uso de eletrônicos para pessoas,
sobretudo menores de idade. [2] Como conviver com eletrônicos
e minimizar seus efeitos negativos. [3] Precisamos diminuir os
malefícios, mas aprender o bom uso deles. RESP.: Para
conviver com os meios eletrônicos, é necessário
colocá-los a serviço do indivíduo e da sociedade,
e eliminar os prejuízos que causam. Eu tento mostrar quais são
os prejuízos e dar recomendações para que eles
sejam bem usados. Atenção: NÃO há um bom
uso dos video games violentos.
- [1] Aprendi que é importante ter autocontrole no uso
dos meios eletrônicos e evitar que crianças e adolescentes
usem os meios eletrônicos. [2] (Vazio). [3] Excelente
palestra. Estou aprendendo muito. RESP.: Para se ter autocontrole,
é preciso conhecer os malefícios que os meios eletrônicos
produzem e como usá-los bem. Atenção: crianças
e adolescentes não têm autocontrole no que tange os meios
eletrônicos, que são atraentes demais. É como chocolate:
dê 1 kg dele para uma criança e veja o que vai acontecer.
- [1] Compreendi melhor os malefícios dos meios eletrônicos
para o desenvolvimento do ser humano. [2] Fico refletindo como
poupar a nós mesmos e as crianças, principalmente, desses
meios eletrônicos. Mas já compreendi que isso exige um
forte exercício da vontade. [3] A palestra toda foi muito
esclarecedora. RESP.: Complemente lendo meus e outros artigos
e livros. É muito importnate conhecer bem os problemas e as possíveis
soluções. Com crianças é fácil, pois
é possível proibir. Pode dar trabalho durante alguns dias,
pois os aparelhos terão que ser substituídos por atividades
sadias.
- [1] Aprendi o quão viciantes e tóxicos são
os aparelhos de tela para as crianças, adolescentes e adultos
também.
O acesso à esse "banco de informações"
maravilhoso criado pelo palestrante para que nós professores
tenhamos propriedade e argumentos suficientes para lidar com os percalços
do nosso ofício. [2] Como educar ou ensinar os pais sobre
a gravidade da utilização indevida desses aparelhos.Como
fazer com que essas informações cheguem às massas?
[3] Trabalho na rede de ensino pública estadual e já
presenciei cada um dos 25 problemas mencionados mais de uma vez. Um
dos eventos que acontecem diariamente e mais de uma vez é o uso
de palavras de baixo calão pelos alunos de maneira natural. Quando
chamo atenção deles, na maioria das vezes fazem cara de
"ué, o que eu fiz de errado?", não notam ou
têm o mínimo de discernimento das barbaridades que falam
e fazem com colegas e professores. RESP.: Já há
algum tempo não estou mais sozinho. Estão sendo publicados
muitos artigos em jornais e revistas, e em livros, relatando as terríveis
consequências dos aparelhos. Acho que isso acabará fazendo
algum efeito. O grande problema é que a grande maioria dos brasileiros
é inculta, não lê, não quer e informar. É
por isso que não tenho esperança nas massas. Interessante
sua observação sobre os palavrões. Antigamente
falar um palavrão era uma falta de respeito. Mas a banalização
produzida por todos os meios acabou com o respeito. O pior é
quando os próprios pais não se respeitam entre si e às
crianças. No caso das escolas, os professores deveriam decidir
em conjunto o que fazer -- mas infelizmente acho que fora das escolas
Waldorf isso é impossível, sempre haverá vários
professores que também vão achar a falta de respeito como
algo normal. E as crianças deixarão de ser educadas...
Cuidado, 25 foram as soluções. A primeira parte da apresentação
é sobre 19 problemas. Seria bom ver a apresentação.
- [1] A dimensão dos estragos causados pelas telas é
ainda maior do que eu achava. [2] A "reversibilidade"
dos estragos causados nas crianças. [3] {Vazio}. RESP.:
Os estragos estão sendo catastróficos. Mas quem sabe os
seres humanos são muito resistentes ao que é desumano,
e vai sobrar um pouquinho de humanidade.
- [1] Os malefícios para crianças e a proibição
que deveria acontecer. [2] Adolescentes, porque não se
consegue proibir. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, com adolescentes
temos um enorme problema. Mas eles já começam a ser capazes
de compreender os malefícios e o que pode ser feito para evitá-los.
É muito comum eles começarem a ir pior na escola, e isso
pode ser usado como evidência de que deveriam parar de usar os
aparelhos para abobrinhas, pelo menos.
- [1] a importância de sermos radicais. [2] como
tirar o que já demos, sou contra, mas meus filhos tem celular,
como tirar. [3] Foi excelente. RESP.: Como eu disse no
começo das palestras, é fundamental reconhecer que não
há mal nenhum em ser radical na educação dos filhos
e alunos. A educação sempre foi radical. O problema é
reconhecer o mal e evitá-lo. Se seus filhos são pequenos,
até pelo menos 11 anos inclusive, há duas maneiras de
tirar: de repente, de uma vez, ou aos poucos, restringindo o uso. Você
pode tentar a segunda possibilidade. Se não funcionar, use a
primeira. Vai haver muita choradeira, e muito trabalho de sua parte
para substituir os aparelhos. Mas em poucos dias as crianças
vão acaber escquecendo-os, principalmente se os pais não
os usarem na frente dos filhos (começando com a TV!!!).
- [1 e 2] vazios. [3] Prezado Prof. Valdemar.
É sempre um privilégio ouvir as suas reflexões,
muitas vezes provocativas no bom sentido.
Radicalizar nem sempre é o melhor caminho. Afinal o Rabino Dr.
Moshé Ben Maimón (Maimônides) ensina que o caminho
do meio ou caminho dourado (shvil hazaav) é o mais equilibrado.
Os pais dão celular à criança por questão
de segurança. Querem saber onde está, se está bem,
se precisam buscá-la, etc.
A partir daí, é inevitável a criança passar
a usar o celular. Começa com os joguinhos, comunicar-se com outras
crianças... Descobrem o Prof. Google, o Wikipedia,
etc. Na escola, o Prof. comenta sobre algum conteúdo na internet
e esta passa a ser fonte de pesquisa para as tarefas escolares, ao invés
de consulta a bibliotecas outras fontes primárias...
Durante a pandemia, enquanto as escolas estiveram fechadas, aquelas
que se estruturaram, passaram a ministrar as aulas pelas plataformas
digitais, entendendo-se que os alunos também tivessem recursos
para acompanhá-las. Na falta, foi o período negativo na
educação, o que ocorreu com escolas públicas e
alunos carentes.
Adicionalmente, muitas escolas e faculdades mantêm a matéria
lecionada disponível para consulta permanente. Tarefas são
respondidas pelos alunos aos professores e por eles comentadas via internet.
As mídias sociais tomaram conta dos veículos de comunicação.
Todas as profissões utilizam os meios eletrônicos e não
há retorno.
Concordamos, entretanto, que o uso que evite o caminho do mal exige
a formação do caráter das pessoas com valores de
justiça, solidariedade e verdade, capazes de permitirem a filtragem
dos maus e inúmeros exemplos que nos atacam diariamente. RESP.:
Infelizmente com crianças e adolescentes é necessário
radicalizar, quando algo os prejudica. Com adultos é que não
é bom radicalizar, e usar o tal "caminho dourado".
Os pais podem dar às crianças um celular apenas com capacidade
de telefone, sem acesso à internet. Aí o que você
conta que vai "começar" não vai "começar".
Professores não deveriam mencionar a internet pois senão
estão incentivando o seu uso, e o uso mais frequente é
negativo e prejudicial. No ensino médio, deve-se falar sobre
os problemas que ela causa, e não passar tarefas para usá-la.
Na pandemia não havia outro jeito. Mas agora as aulas presenciais
retornaram (mas os alunos se viciaram na internet...). Com faculdades,
o uso da internet não é tão prejudicial, esperando-se
que os alunos vão se controlar no seu uso, o que em geral não
é o caso! O uso profissional deveria levar em conta os problemas
que a internet causa, e que descrevi na minha palestra. Atenção
para a questão de "caráter das pessoas": crianças
e adolescentes ainda não têm caráter formado. E
jovens adultos estão tendo seu caráter formado em parte
pelas coisas negativas que usam na internet. Provavelmente a internet
tem muito mais "maus e inúmeros exemplos que nos atacam
diariamente" do que material positivo. Mas mesmo que forem menos
do que os positivos, o que você acha que crianças, adolescentes
e adultos vão preferir? Aquilo que é negativo, obviamente,
pois é feito para atrair, para agarrar os usuários.
- [1]Aprendi , e me dei conta de que de que utilizo as telinhas
Computador, TV, Tablet, celular em excesso. Porém também
pondero de que deveria diminuir essas ações, mas não
poderei deixar totalmente pois tenho necessidade de saber das notícias
diárias, acessando diariamente o jornal Estadão, os jornais
Jerusalém post, Israel Ayiom de Israel os quais eu acesso diariamente
para saber notícias de Israel. Também na TV acesso aos
noticiários diários principalmente o canal Euronews em
português de Portugal (gratuito no aplicativo da Samsung TV) e
France 24 horas em espanhol ( canal 710 claro net). Existem também
os canais canais meus prediletos Nacional Geografic e History Channel,
que apresentam programas interessantes culturais. É um contrassenso,
mas estas 5 aulas foram transmitidas e recebidas em telas de computador
e usando o aplicativo "zoom". Também faço uso
do Google Translator, pois desta forma consigo me corresponder, em russo,
e por WhatsApp com minha prima que mora em São Petersburgo -
Rússia. [2] Tenho dúvidas de como conseguir diminuir
esses acessos às telas, mas já me conscientizei disso.
Tenho também dúvida do que o Professor mencionou em aula
do problema da "radiação" dos equipamentos de
telefonia móvel e celulares e se eles realmente afetam? Vou relatar
aqui uma experiência minha particular, pois no início dos
equipamentos celulares, sou Engenheiro Elétrico especializado
em Telecomunicações, e eu residia ao lado da Estação
Telefônica Ibirapuera(em que que trabalhei), e meu apartamento,
um Flat, ficava a 20 m da antena celular, e na época havia também
dúvidas quanto essa radiação eu informei eu trabalhava
na telefônica no prédio ao lado e e nunca isto me afetou
havia dúvidas quanto a influência disso também na
potencia masculina.....(kkk) e disse aos meus colegas que eu seria um
Cobaia e a prova viva de que isto era "FAKE" na linguagem
de hoje, pois tive logo em seguida 2 filhos hoje hoje ambos com 26 e
21 anos de idade. Moramos ao lado da antena celular por muitos anos,
e fui um dos primeiros a ter telefones Celulares em 1992 e os uso até
hoje. [3] É realmente necessário para todos reavaliar
as telas em excesso. RESP.: Muuuiuto obrigado pelos extensos
textos, uma raridade hoje em dia. Eu sou contra o uso dos meios eletrônicos
por crianças e adolescentes (neste ultimo caso, quando possível...).
Mas não sou contra o uso por adultos, desde que eles tenham as
4 minhas condições: Muito conhecimento, muito discernimento,
muita autoconsciência e muito autocontrole. Infelizmente, pouca
gente no mundo tem essas capacidades. Cá entre nós impera
a incultura, o que significa falta de conhecimento. Esse pessoal vai
cair direitinho nas garras dos sistemas gerativos de linguagem, como
o ChatGPT. No seu caso, isso significa usar os aparelhos apenas para
o que é realmene útil e necessário. Se você
lê os jornais, por que assiste notícias na TV? Para começar,
raramente há uma notícia boa, pois as piores violências
e ruindades são as que atraem os telespectadoresm (não
os deixam passar do estado de sonolência para o sono profundo,
como eu falei). Minhas palestras serem transmitidas pelo Zoom não
é um contrasenso. Os aparelhos podem ser bem usados (o que pouquíssima
gente faz) pois, como eu disse, libertam o ser humano das restrições
físicas interiores e exteriores. Mas em geral, em vez de libertar,
eles estão escravizando. Como você conseguiria diminuir?
Use apenas para o útil e o essencial, sempre pensando se não
há outra forma mais sadia de obter o que você procura.
Quanto a você ter morado ao lado de uma estação
base de celular, cuidado. Você não pode dizr se não
estaria ainda melhor sem essa proximidade, e o que acontecerá
a longo prazo. Quanto ao excesso, como eu disse, com crianças
não há meio termo: qualquer uso já é prejudicial.
De qualquer maneira, um só caso não faz uma estatística...
- (Enviado por e-mail. )[1] Os meios eletrônicos causam
danos, se torna necessário impor limites e na educação
de jovens exercer controle. [2] Me pergunto (idoso que sou) quanto
da energia que me resta deve ser empregada proporcionalmente em % aprendizado
na área tecnológica me mantendo em dia, % preservação
de dados e memórias, % aproveitar a vida. RESP.: Sim,
é absolutamente necessário impor limites, mas com crianças
e adolescentes não há outro jeito senão evitar
totalmente, pelo menos na posse de um celular (com acesso à internet!)
por parte deles, pois os aparelhos são atrativos demais e não
será possível controlar. Como eu disse, com crianças
isso é possível, com adolescentes é um grande problema.
Mas pelo menos os adolescentes podem compreender os problemas que os
meios causam, e que tentei mostrar. Acho que você deve gastar
um mínimo de energia para compreender como os aparelhos funcionam,
dominar as aplicações básicas e necessárioas
(como você faz com o Zoom, por exemplo) e o impacto deles nos
usuários. Infelizmente muitas crianças, adolescentes e
adultos acham que aproveitar a vida é usar a internet...
29. 22/9/22 palestra presencial para pais, professores e alunos
da Escola Waldorf Rudolf Steiner, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo,
SP; info: Paulo Rocha stutudojuntodio arr paulorocha ponto com dot br
e Karla Neves karlatudojuntocfn2 no gmail pt com. Graus de satisfação
(1 - muito insatisfeita/o a 5 - muito satisfeita/o): 20% de 1,
20% de 3, 20% de 4 e 40% de 5. Aprendeu coisas novas:
60% de Sim, 20% de Não e 20% de Talvez.
- [1] Na verdade, eu já imaginava o que ele iria dizer.
Isso pq eu já havia assistido à uma Palestra no dia anterior
sobre esse tema, na escola. Verifiquei que na Palestra do prof. Valdemar
Setzer, embora muito bem feita, não foram abordados temas emergenciais
no sentido de Segurança Jurídica, Reputação
Digital, Direito ao Esquecimento, Responsabilidade legal (Civil e Penal),
etc. [2] As dúvidas sob o aspectos legais citados acima,
dentre outros. [3] Sugiro como complemento seja realizada a Palestra
de Educação Digital para os Pais (e que já foi
feita na escola para os pais dos 6os A e B, com retorno muito positivo!!!)
pela dra Alessandra Borelli, da Opice Blum Academy. Nesse sentido, ainda,
que a Dra Alessandra possa fazer Palestras de Educação
Digital para os Jovens também (ela atende esse público,
devidamente dividido de acordo com a faixa etária e ano escolar).
RESP.: Você disse na sua avaliação que não
aprendeu nada de novo. Curioso, pois no pouco tempo que me foi dado
(a metade do que pedi) consegui citar algumas estatísticas e
alguns trabalhos científicos. Por exemplo, você conhecia
o trabalho que descrevi em detalhe, de Bushman e Anderson, sobre os
efeitos de video games e filmes de cinema violentos na diminuição
da empatia? Provavelmente não. Então como não aprendeu
nada de novo? Quanto a aspectos legais, nunca me preocupei com esse
assunto. Penso que há outros muito mais importantes e urgentes.
Quanto à reputação digital, pude discorrer um pouco
sobre Mobying e Bullying, inclusive com estatísticas. Mas o importante
é que esses aspectos que você sentiu falta aplicam-se essencialmente
a pessoas adultas, e não a crianças e adolescentes, que
foi minha ênfase. Sobre a Alessandra Borelli, eu jamais ouvi alguém
usar todos os argumentos que uso, e muito menos colocá-los em
termos da Pedagogia Waldorf (o que tive que cortar pela metade na palestra).
Seria interessante conhecê-la. Proponho que a pessoa que a citou
aqui promova um encontro pessoal entre nós dois, talvez um debate
público.
- [1] Meios eletrônicos nunca devem ser utilizados para
distrair as crianças! [2] Sai um pouco antes do término
não pude ver as soluções apresentadas. [3]
{Vazio}.
- [1] Crianças pequenas não necessitam ter acesso
a qualquer tipo de eletrônico. [2] Como evitar os Eletrônicos
no Mundo Atual? {Vazio}. RESP.: Os meios eletrônicos devem
ser evitados em situações onde eles são prejudiciais.
Podem ser muito úteis, por exemplo aqui, para coletar opiniões
sobre minhas palestras e poder comentar as primeiras. No entanto, eles
podem ser muito prejudiciais. Por isso comecei a palestra dizendo que
para se usar bem qualquer tecnologia (máquinas, instumentos)
é necessário ter (1) muitoconhecimento; (2) muito discernimento;
(3) muito autoconhecimento; (4) muito autocontrole. (Aliás, sobre
a primeria avaliação acima, será que a pessoa já
tinha ouvido falar nisso?) Não vou discorrer aqui novamente sobre
cada um desses, leiam meus artigos. Eu quis mostrar que os meios são
muito prejudiciais às crianças e adolescentes, pois eles
não têm as 4 capacidades, não conseguindo usar os
meios apenas para o que é bom e útil. Agora, suponha-se
que a pessoa que fez essa avaliação tenha concluído
que os meios devem ser evitados. Como eu disse, com crianças
isso é possível, basta que elas não tenham acesso
aos aparelhos e os pais não os usem na frente dos filhos, a não
ser em casos de grande necessidade. Na minha visita e palestras para
a escola Waldorf Viver de Bauru fiquei conhecendo três famílias
com filhos de até 14 anos, que estavam conseguindo evitar que
eles usassem os meios eletrônicos. Portanto, é possível
evitar, pelo menos até os jovens poderem começar a compreender
conceitualmente os males dos meios.
- [1] Que se banaliza a questão dos eletrônicos para as
crianças. E a prevenção deve ser encarado como
um ganho para os pequenos. [2] As soluções para
os casos de crianças já viciadas nos meios eletrônicos.
[3] Foi muito esclarecedor. Principalmente com a quantidade de
dados q foi fornecida. RESP.: É possível que se
banalize a questão dos meios eletrônicos para as crianças
por falta de conhecimento do que é apropriando para elas, e do
mal que eles fazem para seu desenvolvimento. Sem as bases da Pedagogia
Waldorf fica-se apenas em aspectos superficiais, banais. No caso de
crianças já viciadas, há duas possibilidades: usar
uma clínica ou atendimento psicológico de desintoxicação,
ou tentar diminuir aos poucos o uso, por meio do controle do tempo de
uso e de se ficar ao lado enquanto as crianças estão usando.
Talvez em alguns casos uma terapia de choque funcione: tirar de uma
vez, e aguentar durante alguns dias os sintomas de abstinência,
até que estes passem. Cada caso é um caso.
- [1] Que eletrônicos fazem mal. [2] Como conciliar a REALIDADE
com o mundo ideal descrito pelo professor. [3] Professor falando
de forma bastante antiquada sobre tema atual. Trouxe informações
já batidas (faz mal) , piadas sem graça e fora de contexto,
discussão de temas totalmente fora do proposto (como política,
guerra e capitalismo), debate ideológico com os presentes. Falou
muito tempo sobre televisão quando o tema principal é
celular/tablet. Além disso, colocou um mundo totalmente ideal
como obrigatório, em vez de conciliar o REAL que existe hoje,
a tecnologia é real e não existe voltar atrás (que
foi o proposto). Não falou sobre conciliar, caminhos para melhorar,
apenas que faz mal e que devemos cortar. O que todos estão carecas
de saber. Eram 21:40h quando ele ainda falava dos problemas (1:30h para
falar de algo que em 5 min vc Le no Google). Não vi soluções,
sugestões. Apresentação totalmente antiquada com
muitos textos. Claro que ele tem conhecimento, mas foi enfadonho e massante
para o horário ouvir algo já muito batido quando precisamos
urgentemente de caminhos, o problema já é claro. Enfim,
péssimo. RESP.: Que ótimo que essa pessoa concorda
que os meios eletrônicos fazem mal. Como eu disse na palestra,
nenhum aparelho é neutro. Quanto à REALIDADE, infelizmente
essa realidade está destruindo a natureza e a humanidade, esta
última inclusive do ponto de vista psicológico. Se a realidade
continuar como está, a miséria humana só vai aumentar.
Quanto ao item [3], ele foi muito interessante. Eu jamais tinha
obtido uma avaliação desse naipe. Vejam-se as centenas
de avaliações de 22 temas de palestras sobre diversos
assuntos, e se faça uma comparação com o que foi
expresso acima:
https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/#AVA
Não lembro de ter tratado de política, a não ser
de um modo geral e não partidário. Que tipo de debate
ideológico ocorreu com os presentes? Uma citação
vaga dessas não me ajuda a melhorar as palestras. Como eu disse,
a televisão é a porta de entrada para os outros meios,
e está presente em 98% dos lares brasileiros, e é largamente
usada; assim, continua a ser um grande problema. Além disso,
eu citei que o estilo agitado da TV impregnou os aparelhos com tela,
quando estes mostram imagens em movimento, portanto, foi necessário
caracterizar certos aspectos da TV. Eu não propus eliminar a
tecnologia, voltando para trás. Eu disse que ela tinha que ser
colocada em seu devido lugar. Leia-se sobre isso meu artigo
https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
Eu terminei a palestra dizendo que devemos dominar a tecnologia, em
lugar de sermos dominados por ela, como está acontecendo largamentge.
Sobre conciliar, eu disse, logo no começo, e não fui rebatido,
que a educação sempre foi radical. O que é prejudicial
para crianças e adolescentes tem que ser evitado, e não
há meio termo, não há conciliação.
Espero ter trazido um enfoque que não é tratado sistematicamente
no google, como eu fiz. Além disso, o google não tem o
enfoque unificado da Pedagogia Waldorf e da antroposofia, que foi sempre
minha inspiração. Curiosamente, eu tenho um número
maior de soluções do que de problemas. Vou citar um exemplo
que, creio, é original: o fato de hoje em dia a escola em tempo
integral ser uma necessidade para salvar os alunos dos meios eletrônicos,
pelo menos mais algumas horas por dia, já que muitas vezes os
pais trabalham e não os podem acompanhar os filhos o dia todo.
Em minha opinião, os problemas dos meios podem ser claros para
algumas, relativamente poucas pessoas, mas para a grande maioria não
é. Na escola Waldorf Viver, por causa de minha palestra (que
pude apresentar por completo, com o efeito que eu esperava), houve a
intenção de se formar grupos de pais para discutir prossíveis
soluções para os filhos. Se minha palestra era massante,
por que esta pessoa não se retirou? Jamais obtive uma opinião
como as dessa pessoa, sobre qualquer uma de minhas palestras; as availações
têm sido invariavelmente positivas (insisto em que se as examine,
pelo link acima), algumas com ótimas sugestões,
o que sempre me animou a continuar dá-las e a estudar os assuntos.
Quanto à apresentação ter sido "antiquada
com muitos textos", vou entender essa ambiguidade de duas maneiras:
(a) Que havia informações antiquadas. De fato, como eu
expliquei, não posso ficar atualizando tudo, tenho muitos outros
projetos (e palestras...) em andamento. E as pesquisas que cito feitas
alguns anos atrás continuam válidas. Mas quando citei
alguma pesquisa ou estatística, digamos,de 2016, eu disse que
a situação era muito pior hoje em dia, e não fui
contestado. (b) Que usei textos demais. Infelizmente, não pude
usar todos os textos que eu necessitaria para formar um quadro completo
de problemas e soluções, e seus aspectos em relação
à Pedagogia Waldorf. Quanto ao "péssimo", como
eu disse, é muito interessante e ilustrativo comparar esta avaliação
com as que tenho recebido, como citei acima. Uma observação
muito pertinente: a pessoa que fez essas observações foi
a única que avaliou com "muito insatisfeito" (sempre
há uma primeira vez para tudo...), selecionou o "talvez"
aprendeu coisas novas, e não colocou o nome nem o endereço
de e-mail. Mas se ela ler estes meus comentários, afirmo que
se ela os contestar e assim o desejar, posso inserir aqui o que ela
enviar pode ser por meio da Profa. Karla ou outra pessoa, se
quiser manter o anonimato; será necessário citar que se
trata da 5ª avaliação. Aprecio críticas, pois
me ajudam a aperfeiçoar meus argumentos.
28. 4/8 (problemas) e 11/8/21 (soluções e a Pedagogia
Waldorf), palestras remotas, plataforma Zoom, para alunos da Especialização
em Ensino Médio Waldorf, disciplinas Contemporaneidade/Mídias
digitais 3 e 4 da Faculdade Rudolf Steiner. Info: Mauro Pompeu Porrino
matimaisnada att uol ponto com dot br. Graus de satisfação
(de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): 6,7% de 1; 13,3%
de 3, 60% de 4, 20% de 5. Origem: 26,7% professor/a
Waldorf, 33,3% mãe/pai de aluno Waldorf; 40% outra
origem.
- [1] recomendações de uso. [2] como fazer,
em tempos de pandemia, para diminuir os maleficios do uso das telas?
[3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai de aluna/o de alguma
EW. RESP.: Usar o mínimo possível. Compensar com
outras atividades adequadas à idade, especialmente artísticas.
- [1] Os problemas causados por telas nas crianças e jovens,
Não havia ideia da magnitude! [2] Como conscientizar os
jovens e adultos! [3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai...
RESP.: A magnitude é muito maior do que eu pude transmitir!
Vou citar o excelente livro de Michel Desmurget, La fabrique du crétin
digital, Seuil 2019 (eu ia mencioná-lo e acabei esquecendo):
"A partir de 2 anos, as crianças dos países ocidentais
acumulam cada dia em média quase 3 horas de uso de telas. Emtre
8 e 12 anos, passam a aproximadamente 4 h 45 min. Entre 13 e 18 anos,
atingem 6 h 45 min. Expresso em acúmulo anual, isso representa
ao redor de 1.000 horas para uma crinça de maternal/jardim de
infância (isto é, o volume horário de um ano escolar),
1.700 horas para um estudante de ensino fundamental (2 anos escolares)
e 2.400 horas para um estudante de ensino médio (2,5 anos escolares).
Expresso em fração de tempo diário de vigilia,
isso dá respectivamente um quarto, um terço e 40%."
[p. 9, minha tradução livre.] Aposto que aqui no Brasil
é muito pior; os pais e professores têm em geral muito
menos consciência e conhecimento do que na Europa.
- [1] Os efeitos causados pelo uso de telas, tanto em jovens
quanto em adultos. A quantidade de estudos que relatam esses problemas
me surpreenderam muito. [2] Eu vejo como um grande desafio impedir
o uso das telas nos jovens da atualidade, ainda mais nesse cenário
pandêmico. Qual seria a solução no período
de quarentena mais restrita? [3] Sou aluna da pós graduação
de Ensino Médio Waldorf da Faculdade Rudolf Steiner. Origem:
V. item [3]. RESP.: Eu citei muito poucos estudos. Veja
meu artigo
https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
com mais de 100 citações literais de pesquisas e livros;
infelizmente parei de atualizar esse artigo por falta de tempo. Sim,
está cada vez mais difícil "impedir o uso de telas
nos jovens da atualidade." Mas isso é perfeitamente possível
com crianças. Após essa idade, tentar adiar o máximo
possível. Em qualquer período da quarentena, crianças
e adolescentes deveriam usar o mínimo necessário. É
preciso ter muita força interior e conhecimento para adotar uma
atitude enérgica nesse sentido. Está cada vez mais difícil
ser mãe/pai ou professor/a.
- [1] As pesquisas e os fatos são muito importante e nos
ajudam a argumentar com os pais. [2] Não tenho dúvidas,
mas o grande desafio de mostrar para os pais a gravidade do assunto
continua. [3] [Vazio]. Origem: Prof./a Waldof. RESP.:
Sim, há um enorme desafio das/os professoras/es de mostrarem
aos pais e mães o gravíssimo problema representado pelos
meios eletrônicos. Acho que é fundamental abordar o problema
nas reuniões e em conversas particulares. Recomendem os meus
artigos e o livro Crescer saudavelmente no mundo das mídias
digitais, São Paulo: Ad Verbum, 2020.
- [1] A importância de manter crianças e jovens
longe do uso de todo tipo de telas durante os três primeiros setênios.
[2] Durante a pandemia não houve essa possibilidade de
impedir o uso, devido à necessidade dessas aulas on-line. Seria
bom discutir formas de diminuir o impacto negativo que ficou, agora
que as aulas presenciais estão retornando. [3] Acho que
esse tema deveria ser tratado em mais aulas, para que pudéssemos
discutir entre nós, não apenas ouvir. Teria sido muito
enriquecedor. Origem: Mãe/pai Waldorf. RESP.: Como
eu disse, até uns 12 anos é possível proibir o
uso; depois será difícil. Quanto mais tarde, melhor, pois
a criança começará a entender os prejuízos
causados pelos meios. Uma das maneiras de diminuir o impacto é
de não permitir o uso fora do necessário para as aulas
remotas. Além disso, compensar com atividades físicas
e artísticas.
- [1] [Vazio][2] [Vazio] [3] Aula e discurso pouco
dialógicos, com muitas generalizações, totalizações,
usos de termos e palavras extremamente problemáticas (como o
adjetivo "normal" para designar pessoas magras) e afirmações
estereotipadas limitadas ao sexo biológico e aos papéis
sociais. Origem: Prof./a Waldorf. RESP.: Infelizmente,
durante a palestra não havia tempo para dialogar com os presentes.
Mas esse tempo foi dado depois, na fase de perguntas, mas houve poucas.
Que generalizações? Que totalizações? Acabei
de fazer uma busca na apresentação em ppt. A palavra "normal"
não ocorre nenhuma vez. Talvez eu a tenha usado verbalmente;
de fato ela é problemática, pois nem tudo o que é
normal é sadio, como é o caso das cáries; vou tomar
mais cuidado. Que afirmações estereotipadas? Eu fiz alguma
restrição ao sexo biológico? Citei estatísticas
que diferenciam garotos e garotas. Que papéis sociais? Agradeço
as críticas, muito raras (veja as outras avaliações
nesta página), mas infelizmente foram vagas demais para me ajudar
a melhorar a palestra. Curiosamente, essa pessoa não colocou
nome e endereço de e-mail, de modo que não posso estabelecer
algo "dialógico" com ela. Ainda mais curioso: foi a
única pessoa até agora a dar a classificação
1 ("muito insatisfeita/o") para o grau de satisfação;
pelas críticas, certamente não foi um engano no momento
de escolher o nível.
- [1] A influência negativa da internet na saúde
mental das pessoas. [2] Como reequilibrar a influência
negativa da internet. [3] O nível técnico da palestra
é indiscutível, como também, a capacidade do professor
V. SETZER de explicar assunto complexo de forma simples. Sou professor
aposentado pela UnB desde 1991. Continuo na ativa em escritório
próprio de arquitetura. Estudo Antroposofia desde meados de 1986.
Fiz um curso de fim de semana na Escola Rudolf Steiner SP, sobre Arquitetura
Antroposófica. Visitei o Goetheanum em Dornach, Suíça.
Origem: arquitetura. RESP.: Sim, a influência na
saúde mental (tomada de uma maneira bem ampla; por exemplo, Steiner
uma vez declarou que o materialismo é uma doença) é
a pior de todas. Como equilibrar a inflêencia negativa da internet:
compensando as infuências dela. Por exemplo, ela prejudica a concentração
mental. Então deve-se fazer exercícios de concentração
mental (tenho uma oficina sobre concetnração mental e
meditação; eu faço uma clara distinção
entre elas), deve-se interromper o uso dela periodicamente, como falei
na palestra; deve-se fazer atividades artísticas, para compensar
o pensamento algorítmico imposto pelos computadores, em qualquer
uso; uisá-la apenas para coisas realmente úteis; seu uso
deve ser limitado; etc. Com sua formação, sua avaliação
foi muito importante.
- [1] Que existe um abismo, aparentemente intransponível,
entre a perspectiva do professor sobre as midias digitais e as realidades
diversas dos jovens na atualidade. Uma visão prescritiva e idealizada
que não abre espaço para diálogo e desconhece o
cotidiano das escolas e das famílias. [2] Não houve
dúvidas. Tudo bem esclarecido. [3] Sou professora em escola
não-Waldorf interessada em investigar as possibilidades de integrar
elementos da Pedagogia Waldorf a espaços escolares diversificados,
públicos e privados. Origem: Prof/a. em escola não-Waldorf.
RESP.: Por "professor" vou interpretar como sendo eu
mesmo. Qual seria minha perspectiva que distoa das "realidades
diversas dos jovens da atualidade"? Citei algumas estatísticas
que mostram a realidade dos jovens. Não entendi a falta de espaço
para diálogo. Com os participantes não foi, pois depois
da palestra fiquei um bom tempo respondendo perguntas e debatendo e
me dispus a ficar mais ainda. Com os jovens, recordo que eu disse que
era fundamental adiar-se o início do uso dos meios pelos jovens
o máximo possível, e que a partir dos 12 anos (idealmente
aos 14 anos) pode-se começar a expor aos jovens os perigos e
problemas causados pelos meios. Eu afirmei também que estava
dando argumentos para professores discutirem com as/os mães/pais,
e propus que isso fosse feito em reuniões de classe. Isso é
não ter diálogo? Infelizmente críticas vagas ou
que não levam em consideração o que eu disse não
ajudam a melhorar a palestra. Cuidado com a integração
de elementos da PW em outras escolas. Provavelmente você vai enfrentar
resistências dos colegas, por melhor que sejam as propostas que
você vai levar. Além disso, um ponto absolutamente fundamental
da PW é a liberdade total do professor. Pela minha experiência
dando
muitas palestras em escolas, essa liberdade em muitos casos não
existe (por exemplo, a obrigatoriedade de adotar determinados livros
didáticos ou de segui-los à risca), em outros casos é
muito restrita.
- [1] Que o excesso de exposição das crianças
à aparelhos e mídias eletrônicas acarreta muito
mais problemas de saúde, comportamento e aprendizado que eu já
sabia que existiam. [2] 1- Como as escolas Waldorf estão
lidando com esse problema nas famílias de alunos? 2- Se há,
como é feito e o que é ensinado através de aparelhos
e mídias eletrônicas nas escolas Waldorf. [3] Palestra
muito boa, completa e bem fundamentada sobre o assunto. Ensina, conscientiza
e mostra a urgência de mudanças nas famílias e na
sociedade. Origem: Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.:
Pelo que sei, todas as escolas W estão cientes dos problemas
e tentando achar alguma solução, mas a situação
é muito difícil pois vários professores não
acham que o problema é grave ou mesmo que ele existe e, por outro
lado o maior problema são as atitudes das/os mães/pais.
Infelizmente a demanda pelas escolas W ainda é pequena, de modo
que as escolas não podem selecionar os pais que, já na
matrícula, conheçam a pedagogia e estão de acordo
com ela. É muito importante saber, como eu expus, que os meios
eletrônicos prejudicam decisivamente a educação
Waldorf (em casa e na escola!). Como eu expus, um dos aspectos fundamenteis
do uso dos meios nas escolas é ensinar a usá-los bem,
e o emprego de funções avançadas, o que deve ser
feito a partir do ensino médio, idealmente a partir do 11º
ano. Além disso, eu disse que os meios podem ser usados, talvez
a partir do 7º ou 8 º anos, como meios de ilustração
por períodos muito breves, com repetições e discussções,
para que o conteúdo penetre na consciência dos alunos,
e não no subconsciente.
- [1] colocar todos os maleficios juntos dá uma perspectiva
do tamanho do problema e do desafio. [2] como continuar, tanto
na educacao waldorf tanto na vida pessoal. [3] [Vazio]. Origem:
Prof/a. não Waldorf. RESP.: Infelizmente, como eu falei
na palestra, está muito difícil controlar o uso dos aparelhos,
tanto pessoalmente quanto nas/os filhas/os e alunas/os. E não
tenho uma boa notícia: vai piorar. Na vida pessoal, é
preciso passar a usar os aparelhos apenas para o que é realmente
necessário e útil, e não para "abobrinhas".
Como disse Rudolf Steiner no livro "[Como se adquire] O conhecimento
dos mundos superiores (entre colchetes, o que seria uma tradução
literal do original alemão), é importantíssimo
distinguir e diferenciar entre o que é essencial e o que é
supérfluo. Veja minha resenha desse livro
Disposições e atitudes anímicas recomendadas por
Rudolf Steiner em seu livro "O Conhecimento dos Mundos Superiores
a Iniciação"; faça uma busca nessa
página com "essencial". Fundamental na vida pessoal
em relação aos aparelhos é desenvolver um bom autocontrole.
Exercícios de concentração mental, como Mindfulness
ajudam muito.
- [1] O ponto da palestra que fala sobre os jogos violentos de
video game e suas relações com a desumanização
da criança e do adolescente, e sobre a relação
entre telas e ganho de peso. Eu ouvia a palestra e conseguia ver muitos
alunos da escola na qual leciono. Muitos com sobrepeso e viciados em
jogos, cujo tema violência é o enredo. [2] Não
fiquei com dúvidas. A palestra traz argumentos que para mim são
suficientes. [3] A palestra é impactante, pois traz à
consciência questões que são tão caras aos
professores, aos pais e à sociedade, mas que não são
tidas como um problema válido de se discutir.Banalizamos o uso
dos celulares e temos dificuldade em dizer aos pais e ao corpo docente
que é preciso repensar o modo como ofertamos esses aparelhos;
muitos pais ofertam tablets e celulares às suas crianças
como uma forma de carinho, ou para manter o controle, pois não
é admitido que uma criança faça barulhos, pergunte
ou se movimente pelos ambientes. Ter a oportunidade de assistir uma
palestra com essa tema, traz o incômodo de pensar para agir em
favor de quem ignora os malefícios que estamos permitindo causar
em nossas crianças e adolescentes. Origem: Prof/a. Waldorf.
RESP.: Obrigado, você captou pontos essenciais da palestra.
Espero que o/a avaliador/a Nº 8 leia essa sua avaliação.
- [1] problemas de saúde pelo uso de meios eletrônicos.
[2] como equilibrar o uso? não podemos nos livrar das
tecnologias, é utopia. [3] [Vazio]. Origem: Prof/a.a
Waldorf. RESP.: Eu não propus que nos livrássemos
das tecnologias. O que usei para dar a palestra? Vou repetir o que eu
disse: é necesário passar a usar os aparelhos para o que
é bom e útil, e evitar o que é mau e inútil,
isto é, colocá-los em seu devido lugar. Veja, por exemplo,
meu artigo "A
missão da tecnologia."
- [1] Os dados nos embasam para as próprias escolhas em
família e como educadores. [2] as duvidas se referem as
praticas diante do mundo que vivemos. Estar somente entre quem pensa
igual nós não pode ser perigoso ou pouco fértil?
A diversidade não é parte da saude? Se nos isolamos das
pessoas que tem acesso aos meios eletrônicos também excluímos
outros tantos aspectos que podem ser essenciais para nossa formação
cidadã. [3] Gostaria de ter acesso as questões
especificas da Pedagogia Waldorf que se referem a esta temática.
As forças Lucifericas e Arimânicas na relação
com as tecnologias e a educação, por exemplo. Origem:
Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.: Infelizmente, para as
crianças é preciso criar um ninho protetor, pois o mundo
está cada vez mais agressivo, maléfico e se insinua cada
vez mais na vida delas (e dos adultos também). Adultos não
devem se isolar; é necessário isolar as crianças.
Elas não devem sair do ninho antes de terem a capacidade de voar
sozinhas. Infelizmente a palestra foi organizada para um público
geral, sem conhecimento de antroposofia. Toda a tecnologia é
arimânica, e abre espaço para a atuação luciférica.
Conhecendo a natureza dessas duas forças adversas ao desenvolvimento
espiritual humano (uma das contribuições absolutamente
originais de Steiner, que salientou a necessidade que a humanidade as
conheça e distinga), pode-se logo reconhecer a sua atuação
por meio dos meios eletrônicos.
- [1] A gravidade da situação em que nos encontramos
com relação à dependência dos meios eletrônicos.
[2] O que me causa mais inquietação é como
me tornar o exemplo. Consigo me perceber muito dependente dos eletrônicos
e do prejuízo que me causam, mas ainda não sei como diminuir
ou cortar o uso deles. [3] Vazio. Origem: Porf/a. de rede
estadual. RESP.: Sim, a gravidade é extrema. Estamos prejudicando
irremediavelmente uma grande parte dos futuros adultos. Como eu já
expus acima, é fundamental você conhecer os problemas,
e desenvolver um bom autocontrole para evitar a dependência. Comece
a usar os aparelhos apenas para o que é essencial e útil.
- [1] As graves consequências psicológicas do uso
das redes sociais por jovens. [2] Como convencer o jovem a abrir
mão das redes sociais em prol de uma melhor qualidade de vida.
[3] Vazio. Origem: outra, não especificada. RESP.:
Não é fácil convencer os adolescentes. Para começar,
eles acham que sabem muito melhor do que os adultos o que é bom
e o que é mau. Em segundo lugar, em geral detestam receber recomendações.
Acho que a solução é mostrar os problemas e deixar
elas/es mesmos os reconhecerem. É interessante coletar artigos
e vídeos e mostrar a elas/es, na esperança que se conscientizem
dos problemas e reconheçam se os estão prejudicando. É
muito comum que o rendimento escolar diminua; talvez aí exista
uma possibilidade de conversar sobre os prolemas. Em casos (muito comuns)
de vício, é importante haver um tratamento psicológico.
27. 5/4/21 (2ª parte: Recomendações ),
palestra remota pela plataforma Zoom, para interessados, pais e professores
da Escola Cacu de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra
Scalamandré ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de
satisfação (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra,
9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5; transmissão
remota, 9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5.
- [1] Como professora de classe é sempre bom ter
esse respaldo para as conversas com as famílias. [2] Talvez
não dúvida, mas um desafio seja levar o assunto para as
famílias, porque muitas já se colocaram nesse lugar de
conforto das respostas prontas (falta de tempo, faz parte da vida atual,
cresci vendo TV...). [3] Tenho um relato, sobre o ensino de tecnologia
na PW (o senhor entrou um pouco no tema, mas a dúvida de quem
trouxe a pergunta era outra), mas achei qu seria interessante relatar:
Há alguns anos, quando fazia o Seminário, estive num bazar
de Natal da EWRSteiner e tirei fotos de alguns trabalhos dos alunos.
Fui almoçar com uma amiga formada no ITA nesse mesmo dia, quando
mostrei as fotos, ela viu um circuito e comentou que tinha feito um
no 1° ano de faculdade... era um projeto da turma de 9° ano!
RESP.: Sobre as família, sugira que leiam meus artigos,
vejam minhas entrevistas... E que discutam com você. Estou à
disposição para conversar com quem se interessar.
- [1] A ter tenacidade em relação ao controle
do uso de eletrônicos pela minha filha de oito anos. [2]
Penso que o Prof. Valdemar foi bem abrangente na exposição
do tema. [3] A palestra do Prof. Valdemar me fez ver claramente
que tudo é uma questão de autoeducação.
O controle de eletrônicos diz respeito à educação
dos filhos e à forma como os pais usam esses meios. Agradeço
muito a disponibilidade do Prof. Valdemar em passar esse conteúdo
de suma importância, em defesa de uma educação integral,
como é a pedagogia Waldorf. RESP.: Sim, uma mudança
em relação ao uso dos meios eletrônicos certametne
passa pela autoeducação: obter conhecimentos e se controlar
para usá-los no que é estritamente necessário.
- Cheguei no final infelizmente, mas gostaria de ouvir tudo desde o
início. [2] O que fazer com as crianças quando
elas estão cansadas e pedem para ver tv? RESP.: Fique
de olho em minha página de palestras dadas e programadas, alguma
hora receberei outro convite para falar sobre esse tema:
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
Quanto às crianças, elas pedem para ver TV pois sabem
que ela será ligada e têm o costume de assistir. Tente
substituí-la por jogos, ouvir histórias, desenhar etc.
Com o tempo o costume e o pedido vão desaparecer.
- [1] Quanto mais pudermos evitar o uso do celular na
frente das crianças e, da mesma forma, evitar que eles tenham
acesso a estes aparelhos, melhor. E pra isso, os pais precisam tirar
mais tempo para os filhos, interagindo mais com eles, pois assim, não
vão sentir falta de interações virtuais. [2]
Não foi recomendado TV e Internet, para crianças e adolescênctes.
Livros infantis (tem restrições), Os jogos (não
competitivos) e quanto aos filmes para esse público? [3]
Concordo que devemos ter cuidado com o que deixamos nossos filhos terem
acesso. Acho possível evitar que crianças não usem
celular. Quanto a TV, é muito difícil, até porque,
nós crescemos vendo TV. Acho razoável, fazermos como os
pais, impormos horários limitados e seleção cuidadosa
do que pode ser visto. Mas é claro, que a leitura, os jogos,
os brinquedos são infitamente superiores a televisão.
Quem pode controlar os filhos de modo que tenham tantas atividades assim,
com certeza, terá melhores resultados em sua missão. RESP.:
Filmes não são necessários. Jogos são ótimos,
desde os infantis até os para adultos, especialmente os cooperativos.
Quanto à TV, selecione muito bem o que vai ver nela; se você
selecionar cada vez mais, aos poucos vai deixar de vê-la, pois
muito raro encontrar algo realmente interessante e útil. E verifique
em si própria/o como ao ver a TV, você terá a tendência
de não pensar, relaxar a mente -- o que é muito ruim,
não se deve absorver as milhões de imagens sem consciência.
Veja também como os programas dirigem-se principalmente aos sentimentos;
se um programa exige pensar sobre o que está sendo transmitido,
ele é considerado monótono e as pessoas mudam de canal.
- que depois de dado a oportunidade de uso eletrônico às
crianças é muito mais difícil voltar atrás.
[2] Como trabalhar online com as crianças de ensino fundamental
I. Entendi que antes do quarto, não se deve trabalhar em nenhum
momento e a partir do quarto deve-se adequar uma dosagem saudável.
É isto? [3] Gostei muito dos esclarecimentos e exemplos,
além do envolvimento que se vê com o tema que o Sr. tem.
RESP.: Sim, até os 9 anos de idade, o ideal é dar
material para os pais passarem para as crianças. Não é
só a dosagem, mas o conteúdo deve incentivar o fazer,
e não só ficar vendo e ouvindo.
- [1] A palestra reafirmou que as mídias são
prejudiciais para as crianças e para as pessoas em geral se não
for muito bem dosada. [2] Como conduzir uma criança de
8 anos que vê os primos com celulares, os amigos de fora da escola,
a família que induz a televisão e não entende nossa
posição? acreditamos que é só afastando
mesmo! [3] Já vi filhos de amigos de 12 anos, sentados
no sofá (3), cada um com um celular, sem interagir durante mais
de duas horas, um verdadeiro horror. RESP.: Cuidado, não
é só uma questão de dosar, isto é, fazer
uma média. É preciso verificar se algum aparelho não
deveria ser usado, ou usado raramente, apenas para coisas realmente
úteis. Sim, o problema de outras crianças usarem os aparelhos
é bem grande. Por isso recomendei que os pais que são
contra o uso deles pelas crianças se ajuntem, de modo que os
filhos possam visitar os amiguinhos sem que fiquem usando os aparelhos.
Sim, o horror é terrivelmente grande.
- [1] que estamos vivendo um momento muito difícil,
mais difícil ainda com as crianças dentro de casa e sem
que eu possa ver as coisas que gosto na televisão e sem deixar
que eles se distraiam por um tempo para que eu fique tranquilo, mas
que resistir a isto será fundamental para o futuro dos meus filhos.
[2] Como colocar em prática. Se tudo faz tão mal,
e se é um consenso da Pedagogia Waldorf, como muitas escolas
Waldorf estão propondo aulas pela internet? RESP.: Lembre-se
do que eu disse: se você gosta de ver alguma coisa na TV (é
tão especial assim, não há coisa mais saudável
para fazer?), veja isolado do resto da casa. Se você ver TV, não
poderá justificar seus filhos pequenos que eles não devem
ver. Acho que as escolas W estão usando a internet pois não
há outra maneira de continuar com o ensino.
- [1] que crianças não devem usar celulares
e ficar sem adulto usando mídias em geral. [2] Como dosar
isto nos dias de hoje. [3] Gostei da quantidade de dados e dos
exemplos, principalmente os usados da família, assim vemos que
vivenciou o que está falando. Coloquei 4, porque achei muito
longa, mesmo sendo um assunto em que não seria fácil resumir.
RESP.: Cuidado, dosar pode não ser a melhor atitude. Você
dosaria o número de fósforos ainda não usados que
daria para seus filhos brincarem? Pense bem na necessidade de as crianças
usarem os meios. Eu resumi! Quis elencar todas as possíveis recomendações,
mas tive que passar bem rápido por elas. De qualquer modo, baixe
a apresentação e veja-a com calma, principalmente a primeira
parte, do dia 29/3.
- [1] Todos os malefícios da inclusão dos
meios eletrônicos na vida de uma criança. [2] Se
não há meio termo realmente. [3] Gostei bastante
. Entendi que a consciência dos pais sobre o assunto é
muito importante mesmo. Não sei se consigo fazer de forma radical
em casa pois tenho filhos de diferentes idades, e o mais velho está
em aula on line durante a metade do dia, suas tarefas são no
computador inclusive , e como estão separados dos amigos, seus
momentos de socialização são em aplicativos e jogos
juntos. O pequeno, que está na cacau convive com tudo isso e
apesar de nem termos tv em casa, pede bastante por jogos e desenhos.
Para ajudar , trabalho fora . Mas isso faz parte dos desafios de educar
filhos atualmente e procuro serenidade para lidar com isso.E com certeza
após a palestra serei muito mais rígida nesse aspecto
. Grata prof Setzer. RESP.: Para que meio termo, se nã
há nenhuma necessidade de crianças usarem os meios eletrônicos,
e eles fazem mal e são perigosos? Infelizmente, hoje em dia é
muito mais difícil ser mãe ou pai do que há 45
anos, quando minha filha mais nova era criança (o único
aparelho era a TV, e era fácil não ter em casa). E acho
que vai piorar. Os pais têm que estar cada vez mais conscientes
e ter cada vez mais energia e criatividade para achar boas soluções.
Isso vai significar cada vez mais sacrifícios. Esse é
o difícil caminho de desenvolvimento da humanidade; se não
houvessem obstáculos cada vez maiores, nós nos acomodaríamos.
- [1] O mal que as telas/mídias trazem à
saúde das crianças, e como é importante criarmos
um ambiente que propicie o brincar vivo e criativo, usando o corpo ou
brinquedos naturais. [2] Como lidar com situações
(aulas on-line por exemplo) na qual a criança é obrigada
a ser exposta às telas? Pelo que constatei até mesmo algumas
escolas Waldorf estão aderindo à essa modalidade de aulas
on-line. [3] Gostaria de receber o link da palestra para tentar
mostrar e conscientizar familiares e amigos que ainda não compreendem
os danos que as mídias e telas causam nas crianças. RESP.:
O ideal seria os professores exigirem o minimo possível de uso
dos meios eletrônicos, e que os pais fiquem ao lado das crianças.
Veja o link da apresentação das duas palestras
em meu site, no menu em amarelo, nas páginas de lista de palestras
dadas e programadas e da lista de apresentações em ppt,
e também no topo desta página.
- [1] Que realmente crianças pequenas devem brincar
livres sem uso de meios eletrônicos, e crianças maiores
caso precise usar para uma eventual aula ou atividade, ficar sempre
um adulto atento, e quanto menos ficar em frente a tela melhor, e caso
precise fazer pausas caso for necessário. E que até mesmo
com livros temos que ficar bem atentos com o tipo de livro que oferece
para uma criança, para que seja não seja distorcida a
realidade. Entre tantos outros aprendizados. [2] Sem dúvidas
no momento. [3] Quero agradecer ao Valdemar Setzer pelo aprendizado,
e veio para fortalecer aqui em casa o quanto é saudável
e importante estar presente com a minha filha e deixa lá brincar
livre sempre que possível. E cuidar ao máximo para que
as crianças não fique em frente as telas. RESP.:
Cuidado, em livros a realidade pode ser distorcida, mas artisticamente,
e não grosteca ou agressivamente. Quanto ao "cuidar ao máximo",
por que não evitar totalmente, já que são tão
prejudiciais? Com crianças isso é possível!
++++
Depoimento recebido por e-mail em 7/4/21
(O nome da autora foi inserido por sua autorização)
Boa noite professor Valdemar!!!
Já passou da hora de sair da frente aqui da telinha, mas me propus
que de hoje não passava lhe escrever algumas palavras.
Sou Marina e faço parte (a pouco tempo, desde fevereiro deste
ano) da comunidade de pais aqui da Escola Cacau em Bragança Paulista.
Meus filhos são o *** que está no primeiro ano, e *** (de
3 anos) infelizmente, ainda não está matriculada nesta escola.
Dessa forma, assisti à suas duas palestras para nossa comunidade.
Queria lhe agradecer por trazer todo seu conhecimento e, talvez muito
mais que isso (como disse aquele Senhor muito simpático no final
desta última) pela sua força e amor pela causa...o amor
pela humanidade e pela verdade.
A sua fala, referindo-se aos argumentos tão usados de que as crianças
devem ser preparadas para o mundo tecnológico e competitivo, me
tocou bastante: NÃO!!!!!! AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS,
DEVEM ESTAR EM UM NINHO!!!! E é um pensamento contrário
do que se é pregado e vivido hoje (especialmente em tempos de Pandemônia,
como diz sua tia!!!) E sinto que muitas vezes, no meu caso, não
consigo mostrar que o mundo é bom e construir esse ninho de calor
e amor com e para meus filhos.
Aqui em casa já foi criado o problema, como você bem disse.
As crianças, infelizmente, já foram expostas às telas...já
tenho um baita de um problema!!!! E como li também (em uma de suas
respostas para alguma pergunta de alguma palestra - fiquei horas depois
passeando pela sua página!) a solução para esse grande
problema que eu mesma criei vai depender da minha CORAGEM, FORÇA
DE VONTADE E ENERGIA!!!! Bem isso!!!! E sinto em mim isso tudo meio capenga,
sabe?!!!!
Mas vou seguindo aqui na busca dessa força, que você demonstra
ter de monte!!!!!
Muito obrigada!!!!!!!!!!!!!! Por existir e por me escutar....mesmo que
por aqui!!!!
++++
26. 29/3/21 (1ª parte: Problemas), palestra remota pela
plataforma Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Cacu
de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra Scalamandré
ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de satisfação
(de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra, 6,3% de 3, 12,6% de
4 e 81,3% de 5; transmissão remota, 6,3% de 3, 18,8% de 4 e 75%
de 5.
- [1] Os aspectos prejudiciais da tecnologia. [2]
Como evitar esses aspectos negativos nessa época onde as crianças
estudam no computador, tablet e celulares. RESP.: É preciso
dosar muito bem o uso obrigatório, e compensá-lo com outras
atividades. Além disso, os professores deveriam conscientizar-se
dos problemas, e adequar o uso remoto. Por exemplo, no ensino infantil
(pena que mudaram a denominação de "jardim da infância"
- as pessoas acham que mudando o nome resolvem tudo...) e até
a 3ª. série do fundamental as crianças não
deveriam usar os aparelhos; os professores deveriam dar material para
os pais trabalharem com as crianças. Veremos mais detalhes na
2ª parte.
- [1] Que os problemas das tecnologias em nossa sociedade
são urgentes e problemas urgentes pedem medidas radicais. [2]
Como lidar com o mundo altamente tecnológico que vivemos hoje?
Como identificar e usufruir das qualidades positivas das tecnologias
sem se viciar? RESP.: O "radical" é evitar tudo
que pode ser prejudicial às crianças e adolescentes. Deve-se
usar a tecnologia com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência
e autocontrole, como eu mostrei logo no início da palestra.
- [1] Sobre a clareza nas informações. [2]
sobre os dados corporais. [3] agradecimento pelas pesquisas.
RESP.: Se entendi a pergunta, sim, existem muitas pesquisas de
que o efeito negativo dos meios eletrônicos não é
só psicológico, mas também fisiológico,
como por exemplo a inatividade produzindo excesso de peso. Há
também pesquisas mostrando que a quantidade de crianças
com miopia aumentou enormemente, pois as crianças estão
muito menos ao ar livre - se me lembro bem, na Coreia do Sul todas as
crianças e/ou adolescentes têm miopia.
- [1] Na verdade uma confirmação de como
é viciante. [2] Como aliar a tecnologia em benefício
da educação? [3] Sugiro administrar melhor o tempo
para não acelerar a parte final. RESP.: É fundamental
perceber que a escola deve se tornar mais humana, e não mais
tecnológica. As crianças e adolescentes necessitam de
amor e carinho, o que nenhuma máquina pode dar. Necessitam admirar
seus professores - mas é uma aberração admirar
uma máquina. Quanto ao tempo, de fato; o problema é que
tenho muito a contar. Quanto mais tempo me dão, mais tempo me
falta...
- [1] Aprendi que do ponto de vista biológico,
sociológico e cognitivo nosso organismo não está
preparado para lidar com tanta exposição e dependência
as telas digitais. [2] Como lidar com a necessidade de estar
conectada devido ao teletrabalho (home office) e ao mesmo tempo determinar
os limites de tempo para uma interação mais saudável
dentro do possível? [3] Parabenizo ao professor doutor
pela clareza e embasamento nos estudos e pelo modo de expor de forma
acessível os dados e conhecimentos construídos através
de suas pesquisas. RESP.: O home office é realmente
um problema (devido ao necessário uso dos meios eletrônicos;
em si, pode ter vantagens em relação a algum ensino escolar
muito ruim). É preciso conseguir dosar o uso. Se por "interação"
você quer dizer com os filhos, realmente eles não podem
ser deixados de lado. Vamos discutir isso na próxima parte.
- [1] Realmente Celular e Computador Viciam intensamente.
Tenho tentado restringir o tempo que gasto com estes meios. Evitarei
quase totalmente utiliza-los em frente a minha neta de 3 anos. [2]
com o Home Schooling como se pode evitar que as crianças que
neste momento são obrigadas a passar muito tempo nas "aulas"
se viciem tão cedo? [3] Mestre Valdemar, achei exagerado
o tempo de auto apresentação da sua página internet
e demais comentários iniciais. (quase 15minutos). Tempo este
que faltou ao final da palestra Inverta, dê a Palestra primeiro
e o Marketing só ao final. A palestra como sempre, excelente
Melhor quando é presencial... RESP.: Fico muito feliz
de tê-lo levado à conclusão de que não se
deve usar os aparelhos na frente das crianças - isso será
um dos tópicos da próxima parte. Crianças até
os 8 anos de idade aprendem essencialmente por imitação
e fazendo algo. Os professores deviam conhecer o perigo do vicio, e
adequar o home schooling, por exemplo não exigindo que
crianças pequenas usem a internet. Citei meu site principalmente
para mostrar como se chegar à apresentação em ppt.
Aproveitei para mostrar, rapidinho, que havia outras coisas nele. Mas
a sugestão de mostrá-lo no fim é muito interessante
- vou tentar.
- [Nenhum texto.
- [2] Pensando no desenvolvimento extremamente rápido
da tecnologia, e ultimamente é como se "precisássemos
alimentar" nossos perfis e nossas redes como algo obrigatório.
Pelo olhar da antroposofia, somos seres de dois mundos, terreno e espiritual.
Com todo o desenvolvimento da tecnologia estaríamos adentrando
em uma outra dimensão virtual? Como um escape pra nossa condição
humana? Nisso pensando como desenvolvimento da humanidade como um todo!
RESP: Não é obrigatório! Deve-se usar os meios
eletrônicos apenas para o que é útil e essencial.
Deve-se procurar um lazer construtivo, e não destrutivo. Não,
do ponto de vista da antroposofia, as máquinas são subnaturais.
O que devemos fazer é adentrar conscientemente o mundo espiritual.
Uma coisa essencial é reconhecer que tudo no mundo tem algo espiritual
subjacente. Por exemplo, uma casa tem a ideia do arquiteto subjacente
a ela. Não devemos escapar de nossa condição humana,
devemos elevá-la a fim de que se torne cada vez mais humana,
e menos animal ou, muito pior ainda, uma máquina, um robô
sem autonomia. Dou um exemplo: nenhum animal sente compaixão;
uma atitude dessas em um animal é um instinto. Desenvolvendo
a compaixão, tornamo-nos mais humanos. Quantos professores sentem
compaixão para com cada um de seus alunos?
- [1] Aprendi o quão nocivo pode ser o uso desmedido
dos aparelhos eletrônicos durante a infância. E também
para os adultos que não têm consciência do caráter
viciantes dos meios eletrônicos. [3] Fiquei muito satisfeita
em obter informações científicas de qualidade sobre
o perigo do uso de aparelhos eletrônicos na infância. Tenho
uma filha de 4 anos e sempre me interessei pelo assunto e meu principal
problema é com os avós e outros parentes que já
estão completamente viciados em aparelhos eletrônicos e
dizem que somos radicais em não deixá-la exposta aos mesmos.
Já tive momentos de ceder, mas a medida que ela cresce tenho
mais segurança e convicção para mantê-la
afastada. O conteúdo da palestra me auxiliou muito em continuar
nesse caminho de busca de informação de qualidade e segura
sobre os riscos que todos corremos. Além disso, gostei muito
de conhecer o trabalho do professor Valdemar. RESP.: Atenção:
como mostrei, o problema do vício é apenas um dos muitos
problemas causados pelo mau uso dos meios eletrônicos. Os avós
e parentes são um grande problema. Às vezes é preciso
tomar atitudes drásticas, como não deixar as crianças
dormirem na casa deles, a não ser que se comprometam a permitir
o uso dos aparelhos. Mas isso depende muito do grau de abertura, de
respeito para com os pais e tolerância para com o contraditório.
É difícil convencer as pessoas, mas tente fazê-las
ler meus artigos.
- [1] Da relação entre tv e sonolência.
[2] Uma hora fiquei com a sensação de que a palestra
do Doutor tinha algo em comum com a tv: a tv oferece tantas imagens
por minuto e essa palestra me ofereceu muito conhecimento por minuto!
Não sabia nem o que anotar direito. Mas com certeza meu cerebro
não entrou em repouso. [3] Coincidência, o Doutor
parece com o cientista do De Volta para o Futuro. RESP.: E disse
para não anotar, pelo menos o que estava sendo projetado, pois
está em meu site; além disso, há os artigos citados.
Foi sua mente que não entrou em repouso, e o cérebro acompanhou-a.
- [1] Manter meus filhos o maximo possivel fora do alcance
dos eletrônicos em geral. [2] Como meus filhos já
estão fora dos eletronicos (nao tem tablet, cel e games), como
faço para eles não viciarem na casa dos amigos, avos,
primos... que acaba sendo algo embriagante! [3] Aguardo para
a proxima 2f conhecer como combater isto no mundo das crianças.
RESP.: Sim, o uso dos aparelhos fora de casa é um problema,
mas muuuuito menor do que se estivessem disponíveis em casa.
A solução, que vou abordar na 2ª parte, é
formar um grupo de pais que evitam o uso dos aparelhos pelos filhos,
e estes se visitarem.
- [1] O uso das mídias por crianças mata
suas capacidades criativas naturais. [2] Como podemos conscientizar
mais pessoas, sobre os danos que as mídias causam nas crianças
e jovens? Como fortalecer a vontade desses adultos que não conseguem
dizer não? RESP.: Sim, e é importante saber que
um adulto criativo é o que preservou uma boa parte de sua fantasia
infantil, e aprendeu a fazer coisas úteis com ela. O primeiro
passo com adultos é conscientizá-los dos problemas. Foi
o que fiz!
- [1] Que não estamos encarando o problema com
a seriedade que merece. [2] Como convencer um adolescênte
a deixar o celular, quando o pai deste já é um viciado
e não vê nenhum problema nisso? [3] Estamos acostumados
a ouvir sobre a qualidade de vida que adquirimos com o avanço
da tecnologia, no entanto, pouco se fala dos efeitos coletarais do uso
ou do abuso de aparelhos, softweres, redes sociais, enfim tudo que vem
junto desses benefícios que conquistamos. Daí, chega alguém
que não só fala com propriedade, mas mostra artigos, estudos,
relatos, estatíscas revelando as consequências do uso indiscrinado
dos meios eletrônicos. Isso nos ajuda a sair da zona de conforto
para encarar tal realidade com mais cuidado e responsabilidade, principalmente
com as relação as nossas crianças e adolescêntes.
RESP.: Sobre o pai: tente ler com ele e discutir os meus artigos,
ver minhas entrevistas (parando e discutindo), p.ex. a
que dei na TV UNIVESP e a
da TV Campus da UFSC. Sim, é muito importante ter um conhecimento
fundamentado para se tomar decisões o mais conscientes possíveis
e repelir as fake news sobre as maravilhas dos meios eletrônicos,
principalmente na educação.
- [1] Que é muito mais fácil não
dar acesso inicial do que tirar depois. [2] O que acha das escolas
Waldorf que estão usando encontros no zoom com alunos e até
aulas para alunos do fundamental I? [3] Gostei muito, fiquei
surpresa com a quantidade de dados e o domínio do professor no
assunto. RESP.: Sim, principalmente porque os meios eletrônicos
só prejudicam as crianças. Mas ajudam a comodidade dos
pais, só que eles estão criando grandes problemas para
mais tarde.
- [1] como são nocivos os videos games. [2]
se tivéssemos que negociar um tempo para criança de 8
anos, de TV, o que seria saudável? [3] Gostei muito, minha
esposa insistia em que eu evitasse usar tv e celulares em frente a minha
filha, e vejo que ela tinha total razão. RESP.: Para que
negociar? Observe a criança de 8 anos vendo TV: ela está
numa atitude absolutamente anormal para a idade, absorvendo tudo muito
profundamente (pois não tem a consciência do adulto para
separá-la mentamente do ambiente), estática, sem se movimentar,
sem fazer algo, sem imaginar nada, em geral aprendendo o que não
devia, fora todos os prejuízos que apontei. Com 8 anos, ainda
é possível cortar totalmente o uso; vai dar choradeira
(o que mostra o vício!), mas o costume passa depois de poucas
semanas. Vai dar trabalho? Sim, mas para que colocamos filhos no mundo,
para não ter trabalho?
- [1] Aprendi mais dados para ter na ponta da língua
respostas para minha família quando quer colocar minha filha
na frente da TV ou dar um celular de presente de Natal. [2] Fico
em dúvida quando alguns colegas do pedagógico fazem propostas
de aderir a encontros online. Eu até agora não fiz propostas
de atividades escolares através de meios eletrônicos, só
propostas para que os pais possam passar aos seus filhos. Para fundamental
I, acho que temos que evitar ao máximo. [3] Surpreendeu
demais, sou agradecida de ter essa palestra em nossa comunidade e a
sua dedicação em trazer tema tão sério e
sempre se preocupar em atualizar os dados. Achei o máximo a receita
da papinha! RESP.: Sim, uma de minhas intenções
é de dar argumentos para as pessoas que já tinham a intuição
de que os meios eletrônicos fazem mal, especialmente para crianças
e adolescentes. Para os que não tinham essa intuição,
quem sabe mudar sua maneira de encarar os meios. Não se deve
confundir encontros necessários entre adultos, com encontros
com crianças. Você faz muito bem em fazer propostas para
os pais. Certamente deve estar funcionando, pois senão já
teria parado! Coloquei a papinha em meu site para atender um
pedido. Ainda tenho que incluir um texto com meus exercícios
de musculação em casa só com extensores (no texto
antigo que está lá ainda uso pesos e tornozeleiras, mas
não são necessários). Veja o texto das caminhadas
com e sem extensores.
26. 17/9/20 (2ª parte: Soluções e a pedagogia
Waldorf), palestra remota pelo Zoom, para interessados, pais e professores
da Escola Waldorf Moara de Brasília; info: profa. Fátima
Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus de satisfação
(de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão
remota, 100% de 4, mãe/pai de aluno/a Waldorf 66,7%, outro 33,3%
- [1] Exemplos de aplicações de conceitos
pedagógicos waldorf para o objetivo de educar as crianças
para a liberdade e o amor prevalecendo-se sobre a influência dos
meios eletrônicos. [3] Agradeço ao professor e à
Escola Waldorf Moara.:
- [1] Aprendi que os danos à concentração
e criatividade podem comprometer todo o futuro de uma criança
exposta aos meios eletrônicos. [2] Não estou com
dúvidas apenas ficou o desafio para eliminar o acesso do meu
filho aos meios eletrônicos. [3] Fico muito feliz em poder
participar das palestras do professor Valdemar. Muito obrigada por compartilhar
o acesso através do site. Sempre dou uma olhada para acompanhar
as palestras via zoom de temas relacionados à pedagogia Waldorf
e antroposofia. RESP.: Sim, danos para a concentração
e a criatividade são importantes, mas não esqueça
de todos os outros que mencionei, na primeira parte. Baixe a apresentação
para recordar. Se seu filho ainda for criança, dá para
eliminar. Ele vai protestar, mas com o tempo vai se acostumar a não
usar os aparelhos. Se for adolescente, só conversando e se propondo
a participar de uma "desintoxicação". Estou
à disposição para dar mais palestras. É
só arrumar um grupo de pelo menos umas 20 pessoas (esperando
que nelas haja mais avaliações...).
- [1] Fora muitos os aprendizados, um deles, as maneiras
de nos desvencilharmos desse uso constante. As técnicas de mindfullness,
a firmeza necessária com os filhos e com as famílias,
para não ceder aos apelos para o uso maior das mídias
e reuniões/aulas no zoom. Destaco esses momentos. [2]
Tudo foi muito claro. RESP:. Sobre Mindfulness, eu só
citei o Bell. Eu falo um pouco sobre ela no meu workshop sobre
concentração mental e meditação.
25. 14/9/20 (1ª parte: Problemas), palestra remota pelo Zoom,
para interessados, pais e professores da Escola Waldorf Moara de Brasília;
info: profa. Fátima Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus
de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito):
palestra, 100% de 4; transmissão remota, 83,3% de 4, 16,7% de 3.
Professores Waldorf: 33%; mãe/pai de aluno/a Waldorf 50%, outros
16,7%.
- [1] usar o mínimo os meios eletrônicos.
[2] como melhorar a socialização das crianças
na pandemia. RESP.: A primeira socialização é com
os pais; eles deveriam ter um contato muito mais intenso com os filhos
do que antes da pandemia.
- [1] Em especial sobre a industria de games. [2]
Curiosidade em ouvi-lo mais sobre tantos assuntos incrivelmente abordados,
[3] O mediador da palestra deveria conduzir quando a xxx tomou
"tempo" fora do tema proposto e reconduzir ao tema, convidando
para outro momento o debate. RESP.: Quem sabe eu deveria ter
feito isso, mas não queria deixar as dúvidas e afirmações
sem comentários. Foi uma amostra da obsessão (que tem
fundamentos) de muita gente com o tema racial, quando o problema tem
que ser resolvido mais profundamente, com mudança de mentalidade.
Repito o que eu falei: hoje em dia a raça ou etnia não
são mais essenciais; o importante é a produção
de cada pessoa, pela ordem de importância, social, artística
e intelectual. Aspectos físicos deveriam ser totalmente ignorados,
assim como nacionalidade, religião, orientação
política, gênero, raça ou etnia. Se prestarmos atenção
às produções de cada pessoa, o racismo acabará.
Mas para isso é preciso reconhecer que a essência de cada
pessoa é indivual mas de mesma natureza, e ela não tem
gênero, nacionalidade etc.
- [1] Que o Eu do educador não atua nos encontros
do zoom, que os alunos precisam ver o educador. [2] Sobre o momento
em que vivemos, no qual somos chamados a ter atitudes extremas de reação.
Entendi o contexto da fala, mas gostaria de ouvir um pouco mais sobre
isso. [3] Na verdade o que está em jogo é o bom
e velho limite, salutar e formador no processo de educação.
Nesse tema das mídias, os próprios adultos precisarão
identificar tais limites em si próprio, com coragem, para poder
auxiliar as crianças e jovens, que precisam de sua ação.
RESP.: Não sei a que atitudes extremas de reação
você se refere. Se for em relação à educação
de crianças e jovens, lembre-se do que eu disse no começo:
toda educação é radical, extrema, procurando impedir
acesso ao que é mal, feio e falso. Sim, se os adultos não
se controlarem, como vão controlar as crianças e justificar
que as controlam?
- [1] O prejuízo do uso das tecnologias pelas crianças
e o modo como os pais devem se posicionar diante dessa situação
no mundo atual. [2] Qual seria a solução para a
educação e as escolas num mundo pós-pandemia? [3]
A palestra foi muito pertinente para as dúvidas que passamos
no momento e a firmeza na postura com relação às
nossas convicção na educação dos nossos
filhos mesmo em momentos difíceis e muitas vezes com muitas divergências
entre os comportamentos de pessoas próximas, como família
e amigos. RESP.: Essa divergência é um problema.
É preciso pesar as consequências de ser divergente e as
consequências de abdicar da divergência. Não há
receitas gerais, cada caso é um caso.
- [1] Foi importante conhecer as pesquisas que indicam
o aumento de dessensibilização social em pessoas após
assistirem mídias violentas, entre outros conhecimentos. [3]
Parece que no momento o link (que está no alto deste formulário)
para as telas da apresentação está fora do ar,
mas eu achei a apresentação nos links que estão
no resumo. (Apresentação em ppt: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-educacao-sintese.ppsx)
Agradeço pela aula! RESP.: Esse link é exatamente
o mesmo que está no formulário de avaliação,
foi copiado e colado nele. Talvez ocorreu um problema momentâneo
de acesso.
- [1] a perca do contato social e umano. [3] se
a educacao è radical porque os meios para trasmitir esse assuntos
tao importante nao sou radical ? RESP.: Não sei se você
ficou com dúvida sobe o fato de eu estar criticando os meios
eletrônicos e estar justamente usando um deles. A resposta é
que depende do uso. Eu não disse para não se usá-los.
Disse para usar com muito conhecimento, muito discernimento, muita autoconsciência
e muito autocontrole, para que sejam bem e não mal usados. Como
eu disse, crianças e adolescentes não os têm, estão
adquirindo-os em um processo que, ser for sadio, deve ser muito lento.
Acho que ter transmitido a palestra para pessoas que não teriam
chance de assisti-la foi um bom uso. Uma palavra chave importante no
caso é distinguir o que é essencial do que é supérfluo.
24. 2/9/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google Meet, para alunos
do período noturno da disciplina CRP 0428 "Comunicação
digital e as novas mídias", da Escola de Comunicação
e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck
arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq
at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito
a 4 muito satisfeito): palestra, 29,3% de 4; 48,3% de 3; 22,4% de 2; transmissão
remota, 67,2% de 4, 25,9% de 3 e 6,9% de 2. 90% foram alunos da disciplina.
Avaliações por formulário eletrônico (copiados
e colados).
- [Sem textos.]
- [1] A televisão é a maior tragédia
em termos de extensão que ocorreu na universidade, as pessoas
são "bestificadas". [2] Qual foi a maior dúvida
que ficou? [3] Eu não sabia que a televisão foi
a maior tragédia em termo de extensão, oque seria então
oque revolucionou o meio tenológico? [3] Palestra e professor
excelente. RESP.: Na humanidade, e não na universidade...
A tragédia deve-se ao fato de que bilhões de pessoas (daí
a extensão) são forçadas a entrar em um estado
de desatenção, de sonolência, semi-hipnótico
todos os dias. Se você quis perguntar qual a revolução
que a tecnologia trouxe, leia meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
- [1] A internet também em seus malefícios
e é de suma importância prestar atenção neles.
- [1] A internet tem muitos riscos e consequências
que devem ser levadas em conta ao fazer a comunicação.
[2] Como impor que só pessoas com conhecimento e autocontrole
podem entrar na internet num mundo tao conectado e desigual como o nosso?
vamos negar acesso à informação para as pessoas?
dar aulas de como utilizar a internet de um jeito critico? [3]
Achei muitos posicionamentos e comentários bem ultrapassados,
considerando o mundo que estamos vivendo, principalmente na pandemia.
Mas num geral é uma ótima palestra para conscientização
de que a internet não é as mil maravilhas que pensamos
ser às vezes. RESP.: Não se deve impor nada a adultos
saudáveis mental e fisicamente. Infelizmente, parece-me que está
havendo mais desinformação do que informação.
Devia ser possibilitado que pessoas de poucas posses possam ler bons
jornais impressos. A solução é conscientizar as
pessoas dos problemas causados pelos meios eletrônicos; foi o
que eu fiz com vocês. Ainda bem que a maioria captou minha mensagem.
- [Sem textos]
- [1] A palestra apresentou de maneira clara o que já
se sabe sobre os efeitos que as "telas" podem ter no desenvolvimentos
dos jovens, mostrando que não podemos normalizar sua participação
na "criação" das novas gerações.
[2] Como aplicar as propostas de interrupção do
consumo de telas em um mundo cada vez mais dependente dessas conexões.
RESP.: Você já sabia de todos os detalhes que eu
trouxe? A interrupção do uso dos aparelhos depende da
coragem, da energia e da vontade de cada um.
- [1] Quais são os lados positivos? achei qu fico
muito no extremo negativismo das relações com os aparelhos
digitais como se esse não fosse positivo. [2] Achei a
aula pouco tangivel, citou muitos artigos sem entrar a fundo em nada.
Relacionar obesidade e diabetes a internet de uma forma que não
relaciona com a industria alimenticia e o aumento de consumo de ultraprocessados.
RESP.: Eu afirmei que trazia os lados negativos para justamente
equilibrar um pouquinho todo o oba-oba que se ouve sobre os meios eletrônicos.
Eu disse que o sedentarismo forçado pelos meios eletrônicos
é só uma parte do problema do sobrepeso e obesidade; citei
muito rapidamente o fato de os telespectadores serem induzidos a comerem
docinhos e salgadinhos, e tomarem refrigerantes e cerveja. Mas vou colocar
umas linhas sobre isso na apresentação.
- [1] Sobre os riscos do uso de qualquer substância
que cause prazer/dependência. [2] A minha maior dúvida
sobre a palestra foi como usar os meios de mídia e tecnologia
com moderação, sendo que nosso contexto exige cada vez
mais nosso a utilização destes aparelhos. [3] Gostei
muito da palestra, muito informativa. RESP.: O uso com moderação,
somente para o que é realmente essencial, depende de cada um/a!
Certamente é possível criar intervalos no uso contínuo,
e momentos de calma no lar sem o uso dos aparelhos.
- [1] Que devo controlar meu tempo no celular. [2]
Numa sociedade completamente imersa nas telas, como diminuir os tempo
de uso sem ficar desatualizada? RESP.: Não vejo notícias
na TV, no computador e no celular; leio jornal todos os dias e leio
muitos livros e artigos completos.
- [1] Malefícios dos meios eletrônicos. [2]
Qual é, enfim, a solução para esse problema? Uma
vez que negar a importância e o uso dos meios eletrônicos
no contexto profissional é inviável. [3] Entendi
a pertinência do assunto, mas fica uma sensação
de que não há o que ser feito, quando na verdade, é
preciso pensar mais em soluções do que no próprio
problema :). RESP.: As soluções viriam na 2ª
parte da palestra. Mas é impossível falar de soluções
se não se conhecem os problemas, daí eu começar
com os problemas. Há, sim, o que ser feito, comece se controlando,
e usando apenas para o que é absolutamente essencial.
- [1] Que as tecnologias trazem alguns malefícios
e é preciso usar com parcimônia. [2] Hoje em dia
já chegamos em um ponto que não tem mais como reverter
isso, e sabemos que crianças e jovens vão continuar assistindo
TV e usando as redes sociais. Então o que ainda pode ser feito
para amenizar de forma efetiva os malefícios dessas tecnologias?
[3] Alguns argumentos eu não entendi muito bem a relação,
como por exemplo, obesidade e tecnologia. Mas sai da palestra convicta
que sou viciada no celular. RESP.: As tecnologias trazem muitos
malefícios; é preciso conhecê-los para se usá-la
bem. Sim, a notícia triste que eu tenho a dar é que, em
minha opinião, a massa da humanidade está perdida. Mas
confio em que algumas pessoas possam reagir e se "salvar",
por isso procuro conscientizá-las.
- [Sem textos]
- [1] Que devo controlar meu acesso aos meios de comunicação
digital. [2] Como ficaria a vida cotidiana no século XXI
sem a interferência da comunicação digital? RESP.:
Voltaríamos ao passado, o que é indevido. Qualquer volta
ao passado leva à degeneração; veja os fundamentalismos
religiosos e políticos.
- [1] Fui introduzida a questões muito interessantes
da pedagogia que já havia ouvido falar mas não em profundidade.
[2] A respeito do funcionamento dos setênios dentro da
pedagogia Waldorf e como é o papel dos pais de educar os filhos
colaborando com a escola enquanto a criança tem contato com um
mundo externo que estigmatiza certos princípios como o próprio
contato reduzido com os meios digitais. [3] Após a leitura
dos artigos sugeridos os princípios foram debatidos em casa e
apesar dos hábitos continuarem os mesmos, uma nova perspectiva
se instaurou. RESP.: Por isso recomendo que os pais formem grupos
com a mesma atitude educacional para com os filhos. É preciso
estudar, ter certeza das próprias posições e levar
uma vida coerente com isso; certamente vai ser contrária á
vida normal. No entanto, nem tudo o que é normal é sadio,
veja as cáries. Faça força, tenha coragem e mude
os hábitos. Se seus hábitos são os mesmos que os
da grande maioria das pessoas, algo está errado com você;
cada pessoa e cada família deveriam ser, até certo ponto,
diferentes de todos as outras; cada família devia criar o seu
próprio espírito; se uma família é diferente
de todas as outras, não faz sentido um dos membros do casal trocar
de família.
- [1] Como a disseminação da violência
nas redes e videogames são nocivos à sociedade em um nível
que acaba que não percebemos. [2] Como podemos contribuir
para a diminuição da violência e pornografia nas
redes. [3] A palestra em geral foi bem legal! Mas, confesso,
que rolaram bastantes frases bem machistas que acredito não combinar
com nossas aulas. Entendo a idade do palestrante e é nítido
seu conhecimento, mas adoraria dar esse toque, pois nunca é demais
para aprendermos. RESP.: Sabendo-se que o fumo faz mal, proibiu-se
seu uso em locais públicos e propaganda na TV (mais uma amostra
do poder condicionador dela). Sabendo-se os males que fazem os vídeos
com violência e a pornografia, eles deveriam ser proibidos. Infelizmente,
há muito cinismo na sociedade. Mas é possível
só evitá-los, e não deixar que crianças
e adolescentes tenham acesso a eles. Quanto às frases machistas,
você foi a única pessoa na minha vida de 80 anos que achou
que eu falava frases machistas. Por favor, cite as que você ouviu,
quem sabe tenho que tomar mais cuidado na maneira de falar. Na minha
concepção de mundo, cada ser humano tem uma essência
que não é física, seu Eu ou identidade própria,
que não tem sexo, nacionalidade, religião, raça
etc. É ele que esstá se desenvolvendo. É por isso
que não está mais se dando importância àqueles
aspectos. Portanto, eu não poderia falar a favor dessas distinções.
- [Idem 15]
- [1] A relação da dinâmica dos jovens
com disturbios alimentares. [2] nao ficou nenhuma.
- [1] os benefícios pessoais de se afastar um pouco
da tecnologia. [2] como esperar que adultos que muitas vezes
trabalham com o digital (principalmente a comunicação
digital) desvencilem-se da tecnologia no âmbito pessoal [3]
achei a visão sobre a tecnologia ( e um pouco sobre a publicidade)
um pouco pessimista e radical. RESP.: É mais do que "se
afastar um pouco", é usar com muita consciência, apenas
para o que é essencial.
- [1] desligar o wifi quando não estiver usando
para evitar a radiação. [2] n/a. [3] boas
contribuições.
- [1] Aprendi as maiores consequências sobre o uso
da internet em alta escala. Quais são os principais sintomas
e características quando usamos excessivamente, e como essas
consequências afetam não só as condições
mentais de crianças, adolescentes e adultos (mesmo que não
sejam o centro da tese do professor) mas também fisicamente,
no aumento de doenças e dificuldades de concentração.
[2] Qual é a idade recomendável para implementação
dos meios digitais para os filhos e dependentes? [3] Achei conceitos
muito pautados sobre o uso do celular, quando o fato é que existem
outros fatores adjacentes a isso. Comida de rápido preparo e
cheios de gordura, educação dos pais, desequilíbrio
químico no cérebro. RESP.: Falei extensamente sobre
os efeitos; mais sintomas viriam na 2ª parte. Quando começou
o uso de computadores na educação, publiquei os resultados
de meus estudos e reflexões: 17 anos deveria ser a idade mínima.
No entanto, isso tornou-se praticamente utópico. Sim, existem
outros fatores negativos na sociedade (por exemplo, a mania de competir
em lugar de cooperar), mas o assunto da palestra era sobre os meios
eletrônicos.
- [1] Como a tecnologia tem influencia sobre o modo de
vida da sociedade contemporânea. [2] Em uma sociedade imersa
na tecnologia, como se manter afastado dela? [3] Há momentos
que apresentava uma perspectiva um pouco utópica de algumas situações.
RESP.: Faça intervalos periódicos no uso, se ele
for forçado pelo seu estudo ou trabalho. No lar, se possível
não use depois das 21h00, e use apenas em certas horas pré-determinadas.
Equilibre com atividades artísticas e sociais (mas não
nas redes!).
- [1] As consequências a longo prazo que os problemas
decorrentes do uso de meios eletrônicos por crianças e
adolescentes podem causar. [2] Como desenvolver mudanças
práticas em uma realidade que esta cada vez mais "digitalizada"
e dependente dessas tecnologias? [3] Gostei da palestra! A visão
que o professor Valdemar trouxe sobre o assunto me estimulou a pensar
em como esses problemas refletem no funcionamento dos mecanismos atuais
e nas mudanças de comportamento desses futuros adultos. RESP.:
Crie sua própria realidade, na medida do possível! As
mudanças serão, na minha concepção, para
muito pior. Teremos dias muito difíceis pela frente. Tenho muito
dó dos jovens e crianças, pela sociedade que vão
enfrentar. Vocês vão ter que ter muita força interior
e coragem que, aliás, são prejudicadas pelos meios eletrônicos.
Além disso, terão que ter um pensamento bem flexível,
terem uma enorme sensibilidade social e serem criativos, também
prejudicados pelos meios.
- [1] Fiquei muito reflexiva com os pontos levantados,
me fez pensar muito na relação criança e novas
tecnologias. [2] Como pensar, ainda mais em situação
de isolamento, as aulas infantis sem uso dessas tecnologias? Como lidar
com isso? [3] Excelente palestra, reflexões muito válidas!
RESP.: Até pelo menos os 8 anos inclusive, as crianças
não deveriam ter aulas pela internet; o material deveria ser
dado para os pais ensinarem as crianças.
- [1] A importância de sempre analisar tantos os
benefícios quanto os impactos negativos que podem decorrer do
desenvolvimento de novas tecnologias, assim como as principais formas
para minimizar cada um deles. [2] Nenhuma. [3] O conteúdo
da palestra foi muito agregador, achei muito interessante!
- [Sem textos]
- [1] Principalmente os significados que os impactos podem
ter na vida das pessoas. [2] Minha dúvida é se
essas questões são sempre assim? Como encontrar um equilíbro,
ou seja, aproveitar os benefícios dos meios eletrônicos
e evitar os impactos. [3] As perguntas poderiam ser feitas durante
a apresentação, acho que deixaria mais dinâmico.
RESP.: Sim, os efeitos negativos estão sempre presentes.
É preciso conhecê-los e se controlar para evita-los na
medida do possível, aí pode-se evitar ao máximo
os impactos.
- [1] Sobre os impactos inimagináveis da conexão
constante à internet por meio dos aparelhos móveis, que
vão desde o estímulo ao desenvolvimento de ansiedade até
quadros relacionados à obesidade e outras doenças crônicas.
[2] As tendências para o futuro apontam que a informatização
da vida vai se tornar ainda mais indissolúvel da rotina das pessoas.
Sendo assim, é possível que esse processo seja saudável
sem que precise ser interrompido? [3] Gostei muito da iniciativa
de trazer outro professor para contribuir com o cronograma da disciplina.
RESP.: Só será saudável se os aparelhos
forem bem usados, e usados para o bem.
- [1] A tecnologia não é neutra; o cognitivo
e a capacidade de concentração são afetadas pela
movimentação distrativa da internet (o que é uma
tendência, afinal, quanto mais se distrai mais se quer distrair;
mais distrações = menor compreensão geral; CONCENTRAÇÃO
É RECUPERÁVEL; o uso das tecnologias interfere no nosso
físico, inclusive na nossa postura. O ser humano grava todas
as vivências, apesar de não lembrar de todas elas - trabalho
do subconsciente; propagandas atuam na nossa mente a partir dessa lógica;
televisão: trabalho de condicionamento e não de informação;
medo diminui a consciência; intervalos são necessários
ao longo do dia, não só para interromper e se autocontrolar,
mas para condicionar mente e corpo de maneira saudável; [2]
se esses aparatos são mesmo tão prejudiciais, como viver
no século XXI em que a internet e eletrônicos se tornaram
praticamente inerentes à vida em sociedade? não existe
possibilidade de usar a internet a favor dos jovens e dentro do aprendizado?
o ideal não seria desenvolver a capacidade cognitiva dos mais
novos de forma a melhor lidar com a internet e utilizá-la a seu
favor? RESP.: Como eu disse, temo que crianças e adolescentes
que não desenvolveram a capacidade de se concentrar intelectualmente
não terão, quando adultos, o que recuperar. Se a internet
for usada no aprendizado, os jovens vão acabar usando-a para
o que não deviam. Os aparelhos e seu conteúdo foram feitos
para atrair. O ideal, em minha opinião, é não dar
os aparelhos para crianças e jovens, até que eles possam
compreender os efeitos negativos e poderem se controlar. Isso deveria
ser ensinado no ensino médio, já que é inevitável
que eles usem antes do que considero a idade ideal para o começo
do uso, 17 anos. Cuidado com o desenvolvimento da capacidade cognitiva
de crianças e jovens. Por exemplo, crianças deveriam desenvolver
a cognição apenas brincando sadiamente, sem nada de intelectual,
e muita imaginação. Por exemplo, ouvindo histórias,
principalmente os contos dos Grimm, o mais próximos dos original
possível; para saber se uma tradução é fiel
ao original, veja a história da Chapeuzinho Vermelho, pois numa
tradução fiel haverá dois lobo, como está
no original..
- [1] Medidas de segurança na Internet. [2]
O que gera o vício em dispositivos tech? [3] Fiquei impressionado
com as taxas apresentadas, principalmente as de bullying. RESP.:
Eu discorri bastante sobre o que gera o vício, por exemplo na
TV é a entrada no estado de sonolência mental (até
mesmo a fome passa) e a excitação dos sentimentos. Na
internet, a distração e a excitação por
novidades, etc. Quanto a taxas, vai piorar, e certamente pioraram por
causa do isolamento e aulas remotas.
- [1] Como os efeitos no cérebro de qualquer vício
são iguais, e as consequências a médio e longo prazo
do que a internet pode fazer com uma criança. [2] Sobre
a aplicabilidade da tese. Concordo que crianças e adolescentes
não tem a menor condição de usar internet, mas
como impedir? Os pais estão ocupados trabalhando, as escolas
tem aulas de informática e cada mais se modernizam, o dia a dia
é repleto do meio digital até em relógios. Me parece
mais uma infeliz constatação de que estamos destruindo
as próximas gerações e nada pode ser feito. [3]
Tema muito interessante, faz a gente refletir e querer pesquisar mais.
A didática também foi super legal. RESP.: Sim,
os ataques estão fulminantes e muito difíceis de evitar.
Se ambos os pais trabalham, devem escolher um trabalho que permita intervalos
para ficarem, alternadamente, com as crianças. Imagine que eu
propugnava escolas (presenciais) em tempo integral justamente para salvar
as crianças e jovens da internet...
- [1] vício em tecnologia atrapalha o aprendizado,
mas isso é uma preocupação atual e deve-se pensar
isso com mais seriedade daqui pra frente A educação tecnológica,
mais do que nunca, deve estar presente no currículo básico
de escolas. mesmo que o uso de uma tecnologia seja intuitivo, o vício
é inconsciente e seus malefícios desconhecidos ou minimizados
por grande parte dos usuários de tecnologias digitais. Na sociedade
atual, assim como apresentado brilhantemente pelo professor, somos a
representação do quarto macaquinho, que abriu mão
de todos os sentidos. Vemos isso na dificuldade de se criar ambientes
de diálogo nas redes sociais, pois sua mecânica de funcionamento
dificulta o processo de reflexão. são debates rasos, repetidos
e que dividem a sociedade em personas agressivas, que carregam suas
próprias verdades e de suas bolhas e não se preocupam
com o rigor na veracidade da informação. Esta geração
não irá experimentar civilidade enquanto a mecânica
das redes sociais não permitir que os diferentes possam se entender
sem imporem suas verdades uns aos outros e querer sempre dar a última
facada em discussões. [2] nenhuma. [3] muito bacana
a iniciativa de trazer palestrantes. com as videoconferências
isso fica mais fácil de ser feito. RESP.: Não!
Os meios eletrônicos NÃO devem estar no ensino básico,
como tentei mostrar. Podem estar, com muitas restrições,
no ensino médio. Quanto aos diferentes se entenderem, isso depende
de educação para a sociabilidade, e não para a
competição e para o isolamento. Toda competição
tem um aspecto antissocial, pois quem ganha fica feliz às custas
de pelo menos frustração de quem perdeu. Temos que educar
para a cooperação, e não para a competição.
- [1] Como a utilização excessiva ou sem
ser controlada de meios eletrônicos nas crianças e adolescentes
pode prejudicar tanto em diferentes áreas. Achei curioso a questão
da concentração e alfabetização principalmente.
[2] Hoje em dia os celulares são quase um órgão
do corpo humano de tão presente no dia a dia, como fazer pra
evitar esse uso se todos ao redor, principalmente no trabalho esperam
isso de você. [3] Gostei muito da visão do professor,
o único ponto é sinto que os adolescentes devem poder
usar os eletronicos, porém sempre instruidos de como e qual a
melhor forma do uso. RESP.: Estude os efeitos negativos, evite
o uso desnecessário, e use adequadamente, tanto do ponto de vista
físico como psicológico.
- [1] Aprender a equilibrar o uso das redes e mídias
para não se viciar. [2] A proibição para
as crianças não é algo muito radical ? [3]
Gostei da palestra ! RESP.: Certamente você não
estava no começo da palestra, quando eu falei que a educação
sempre foi radical. O que se reconhece que é prejudicial para
crianças e jovens deve ser evitado e não há meio
termo. Acontece que eu reconheço os malefícios dos meios
eletrônicos e pouca gente reconhece. E mesmo reconhecendo, muitas
pessoas não reagem, por exemplo por comodismo.
- [1] Usar menos redes sociais e TV. [2] nenhuma.
- [1] A televisão - e as mídias virtuais,
como um todo - impactam o nosso corpo biologicamente/quimicamente. E,
hoje, estamos integrando cada vez mais estes elementos em nossa rotina
com naturalidade, sem pensar tanto sobre danos que podem causar. É
só pensar que não é algo apenas que está
presente no nosso lazer através da televisão, do computador
e dos celulares, por exemplo, mas algo que também está
no nosso dia-a-dia de trabalho. É muito fácil passar 12h
na frente de telas, e naturalizamos isso. [2] Minha principal
dúvida é como podemos repensar a nossa relação
coma tecnologia daqui para frente. Como podemos integrá-la no
nosso cotidiano de forma saudável e responsável - acredito
que diante do nosso sistema econômico vigente, isso seria praticamente
impossível sem a intermediação do Estado. RESP.:
Em minha opinião, o impacto mais prejudicial é o mental
(no pensar, no sentir e no querer, na memória, na consciência
etc.) e o psicológico. Ficou faltando uma aula sobre as recomendações.
Não confie no Estado; é um verdadeiro milagre ter-se um
Estado voltado para a sociedade e os indivíduos. Todo Estado
tende a ser unitário (mesmo se não for corrupto...). A
sociedade deve estabelecer suas normas, e o Estado deveria ser o regulador
segundo essas normas; ele não deve impor novas normas por conta
própria..
- [1] o prejuízo de uma introdução
precoce aos mecanismos lógico-simbólicos inerentes ao
uso de um aparelho digital nos primeiro anos de formação
de uma criança. [2] como conciliar uma sociedade inevitavelmente
cada vez mais conectada em número e grau com uma vivência
livre de interações digitais nos primeiros 15 anos da
formação de um sujeito? isso não o tornaria alienado
de toda estrutura social permeada pela digitalização?
não lhe faltará um elemento essencial na sua formação
social? será realista a expectativa do distanciamento total ou
até mesmo radical destes sujeitos num contexto cada vez mais
dependente destes meios para as suas interações com o
mundo? RESP.: Não haverá alienação.
Seus pais não usam celulares e computadores? Não os usaram
quando crianças, talvez nem quando adolescentes jovens... Os
aparelhos estão cada vez mais fáceis de serem usados.
Quanto à conciliação, isso viria na 2ª parte...
Ainda é possível cada pessoa controlar-se, pelo menos
dentro de casa!
- [1] Os impactos das recnologias atuais na saúde
dos jovens e crianças.
- [1] Por meio da palestra, ficaram claros os problemas
do uso excessivo de aparelhos e meios eletrônicos, principalmente
em sessões prolongadas de utilização, podendo gerar
problemas de saúde aos usuários. [2] Os video games
já se provaram benéficos quanto a melhorias na atenção
e aprendizado, além de ajudar no desenvolvimento da coordenação
motora. A nova geração de consoles ainda desbanca a ideia
de que jogar video game é ficar parado, ao apresentar aparelhos
e jogos que exigem a movimentação total do corpo do jogador,
incentivando a atividade fisica, ainda que de forma moderada. Proibir
crianças e adolescentes de jogarem não se trata de uma
medida drástica e impeditória de uma alternativa saudável,
desde que controlada, do desenvolvimento socio cognitivo deles? [3]
Apesar da postura estrita e radical do palestrante, foram apresentados
pontos de vista interessantes em relação a utilização
de aparelhos digitais, principalmente por crianças e adolescentes.
Apesar de não concordar com ele em alguns pontos, esta nova visão
me fará entender melhor e evitar o vício nos meios eletrônicos,
principalmente em relação ao mobile. RESP.: Uma
vez uma pessoa me disse que o sobrinho aprendeu inglês jogando
video games violentos. Minha resposta foi: "Não há
um meio mais sadio de se aprender inglês?" Quanto ao jogos
que incentivam o movimento, pelo que sei já saíram de
moda. São muito monótonos e não se comparam com
a movimentação dos esportes correspondentes. Tudo o que
faz mal ou é impróprio para crianças e adolescentes
deve ser proibido. Você não é contra a proibição
de crianças guiarem carros aos 10 anos de idade? Como você
acha que o desenvolvimento cognitivo era feito antes dos meios eletrônicos?
Ótimo que não concorde com alguns pontos, vamos debater!
Quem sabe estou errado e preciso me corrigir.
- [1] Entendo os apontamentos sobre o vício em
eletrônicos, mas senti um certo extremismo. O meio não
é ruim, o meio é neutro. [2] Não entendo
porquê se coloca a tecnologia como pior do que fundamentalismo
religioso, política, etc. Elas são claramente piores que
a tecnologia. O que faz a tecnologia ser possivelmente danosa é
a ação humana per se. Um carro pode ser usado para transportar
um doente ou para propositalmente atropelar alguém. A culpa é
do carro? [3] Voltar o foco para a ação humana
e não para "a tecnologia". É culpar coisas que
não possuem ação racional. RESP.: Extremismo
é bilhões de pessoas usarem os aparelhos descontroladamente
e sem conhecimento dos prejuízos que eles causam. Não
são 100 pessoas, o que já seria ruim! Eu fiz mais ou menos
a seguinte declaração: "Estamos destruindo a natureza
e a humanidade. E que as está destruindo? Por acaso é
o fundamentalismo religioso ou político? Não, eles são
desprezíveis face à destruição que está
sendo causada pela tecnologia, que devia ajudar o ser humano mas o está
destruindo." Eu discorri que a tecnologia não é neutra.
A ação racional que você citou é o mau uso
da tecnologia por seres humanos.
- [1] Olhar as tecnologias de maneira mais crítica.
[2] Como não ser tão dependente da tecnologia quando
tudo está voltado a ela, principalmente nesse contexto de isolamento
social. RESP.: Estude, tenha mais consciência dos efeitos
negativos e tente evita-los ao máximo.
- [1] A ideia de que a educação é
radical e que não deve haver meio-termo para o que faz mal me
chamou muito a atenção e está me fazendo refletir
muito sobre o tema. [2] A questão foi respondida na aula.
- [1] da importância de controlar o tempo no celular.
- [Repetição da 15.]
- [Idem.]
- [1] Uma visão diferente sobre o uso da tecnologia
na sociedade contemporânea. [2] Gostaria de saber mais
sobre as transformações da sociedade a longo prazo, caso
a utilização da tecnologia continue sendo feita desenfreadamente.
RESP.: Como eu disse durante as perguntas, em minha opinião
vai piorar, como de certos pontos de vista tem piorado há séculos,
e cada vez mais aceleradamente.
- [Sem texto.]
- [1] Os riscos que corremos com a tecnologia, muitos
vezes de forma imperceptível e já automatizada.
- [1] Pensar criticamente sobre o modelo em que os produtos
televisivos são formatados. [2] Como podemos combater
os males da hiper exposição aos meios eletrônicos
uma vez que este modelo de interação (homem x gadgets)
já está socialmente estabelecido e cada vez mais estreito.
[3] O texto me fez refletir sobre muitos pontos e o aspecto que
mais me chamou atenção foi a parte em que o professor
Valdemar discorre sobre a perda de sensibilidade social por parte de
indivíduos que são expostos à estímulos
violentos. Acredito que isso possa ser cada vez mais danoso com o passar
do tempo. Colocando em uma timeline, o que foi graficamente produzido
para ser um estímulo "chocante" nos anos 80, por exemplo,
hoje em dia já está assimilado pela sociedade e é
lido com naturalidade. Com o avanço técnico e tecnológico
acredito que a tendência seja a exponencialidade desse ciclo,
ou seja, que cada vez mais os estímulos violentos produzidos
e distribuídos em/para dispositivos eletrônicos se tornarão
mais extremos e nós como sociedade iremos absorver essas produções
e nos tornarmos cada vez mais indiferentes à questões
de sensibilidade humana. RESP.: O combate viria na 2ª parte.
Sim, teremos que ter cada vez mais conhecimento, coragem e energia para
reagir.
- [1] Ter contato com uma tese tão diferente e
"agressiva" das que estamos acostumados a ler, com certeza
é um desafio muito grande. Acredito que o maior aprendizado foi
ter contato com um pensamento tão dificil de nos abrirmos e que
ao mesmo tempo é tão embasado De fato foi um ótimo
exercício de reflexão sobre as normalidades dos nossos
tempos. [2] A palestra foi super esclarecedora mas uma dúvida
que tive é em relação à praticidade desse
modo "ideal" que a tese apresenta. Vivemos em um mundo em
que a tecnologia está cada vez mais imersa em nós, em
que não existe mais o entrar na internet pois estamos sempre
conectados. Apesar das perguntas no final, fiquei na dúvida em
como lidar, de forma prática, com os requisitos para uso de tecnologia
apresentados no início da palestra, sem tornar todo esse conhecimento
apenas um idealismo ou algo assim. [3] Achei a palestra muito
proveitosa e desafiadora! Fico muito feliz com a oportunidade. RESP.:
Meu tom enfático, que pode ser tomado como agressivo, não
é nada perto da agressividade dos meios de comunicação.
A imersão na tecnologia é um fato, mas pode ser evitada
em certas ocasiões e dentro do lar. A forma como lidar viria
na 2ª parte, onde dou muitas recomendações. Como
não terei oportunidade de dar essa 2ª parte, tentei dar
algumas brevemente durante a palestra, principalmente para mostra que
podemos reagir.
- [1] Aprendi que as tecnologias fazem muito mal para
crianças e adolescentes, acelerando o desenvolvimento deles,
os expondo a materiais indevidos, estimulando a violência, a inércia
do pensamento e a falta de criatividade, além de diversos outros
problemas de saúde e mentais. [2] Como não ser
nem se sentir excluído em um mundo tão digitalizado e
conectado? [3] Achei a palestra muito didática. Me trouxe
diversos conhecimentos novos que abriram os meus olhos para muitos problemas
que estão acontecendo na minha vida e na vida das pessoas com
quem convivo! RESP.: Eu nunca vi TV (a menos em algumas poucas
ocasiões excepcionais) e não me sinto excluído
por causa disso.
- [Sem textos]
- [1] Os impactos negativos dos meios eletrônicos
especialmente nas crianças e adolescentes e seus desdobramentos.
[2] Queria saber mais sobre as recomendações. [3]
Achei que alguns pontos levantados pareceram extremistas, especialmente
pensando no cotidiano que vivemos e como somos dependentes da internet
e tecnologia no âmbito profissional e acadêmico. RESP.:
Fique de olho nas minhas palestras remotas, em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
No dia 17/9 darei uma 2ª parte, provavelmente em plataforma aberta.
- [Sem textos.]
- [1] Impacto da tecnologia na infância e a perda
da capacidade de imaginação. [2] Como inserir a
metodologia waldorf no cotidiano e realidade socioeconômica brasileira
visto que as escolas com essas metodologia são muito fora do
alcance brasileiro?? [3] Muito boa a palestra!! Muito obrigada
pela oportunidade de tanto aprendizado. RESP.: É muito
fácil inserir a pedagogia Waldorf no lar. Existem várias
escolas Waldorf públicas, por exemplo em Nova Friburgo, RJ, no
bairro Horizonte Azul aqui em São Paulo, em Várzea da
Roça, BA, em Itacaré, BA etc. Mas infelizmente, sem apoio
governamental (como é extensamente o caso da Alemanha), a maioria
tem que cobrar para pagar para os professores não morrerem de
fome. Mas em geral as matrículas não são mais caras
do que outras escolas privadas.
- [1] Na verdade, foi mais uma questão de impacto
pessoal do que qualquer outra coisa. Desde muito pequena tive muito
contato com a tecnologia pois meu pai trabalhava com sistemas da informação.
Quando o palestrante falou alguns dos sintomas das pessoas que são
viciadas em tecnologia, me identifiquei bastante e isso me assustou.
[2] Dadas as condições, principalmente num mundo
que vive as consequências da pandemia, é bastante difícil
separar as crianças e adolescentes das plataformas digitais,
até porque parece que cada vez menos importam os limites entre
o real e o virtual - se é que sequer existem. Minha dúvida
é, dada a grande dificuldade de afastá-las das plataformas,
como devemos orientar o uso. RESP.: Infelizmente não me
foi dada a oportunidade de fazer a 2ª parte, das soluções
(que são principalmente individuais).
- [1] Que a infância é um momento decisivo
na criação de hábitos e dependências tecnológicas.
[2] Como conciliar o uso consciente da tecnologia com o papel
social, capital e educacional que ela tem cumprido inclusive na educação
infantil? RESP.: A tecnologia é totalmente dispensável
no jardim de infância (esse é o nome correto, pois crianças
aprendem brincando e não sendo ensinadas) e no ensino básico,
fora da pandemia.
- [1] A oportunidade ofereceu diferentes perspectivas
das questões envolvidas entre os meios eletrônicos e crianças,
adolescentes e adultos. A partir da palestra, consegui desenvolver diversas
reflexões. Os 4 pré-requisitos apresentados para usar
bem qualquer tecnologia foram muito interessantes. Ao comentar sobre
os aspectos conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole,
ficou claro como esses quatro pilares são interligados e interdependentes.
Para sabermos como lidar com as tecnologias precisamos conhecer seus
prejuízos. Devemos saber muito bem como os meios funcionam, para
assim podermos tirar conclusões, julgarmos e sabermos o nosso
intuito de uso e o que é realmente útil. Ao saber o que
aparelhos fazem com a gente, é possível distinguir o que
é verdadeiro/ falso, belo/feio, bom/mal, etc. e nos questionar:
o que está acontecendo comigo? Estou usando os meios mais do
que o necessário? Devo fazer intervalos? Devemos nos analisar
para desenvolvermos uma inteligência intrapessoal e um autocontrole
- aspecto que as crianças e adolescentes ainda estão desenvolvendo.
Os dados e referências citadas foram surpreendentes e agregaram
muito na análise. Valdemar comentou sobre as bilhões de
pessoas que são afetadas pelos aparelhos eletrônicos e
nos disse como é essencial sabermos que: nenhuma tecnologia/
aparelho é neutro. Assim, devemos lembrar que todos os aparelhos
induzem uma certa mentalidade, sensações e sentimentos,
vivências que são incorporadas. E, como citado por Valdemar,
Martin Heidegger escreveu um artigo mostrando que o pior efeito/ consequência
da tecnologia é dar impressão que ela é neutra.
Além disso, ampliei a minha visão a partir da apresentação
dos 19 problemas do uso dos meios eletrônicos, sendo alguns deles:
a dependência; os diversos transtornos físicos e mentais;
o prejuízo para a concentração mental (a perda
da capacidade de concentração); problemas de saúde
(como sobrepeso e obesidade); dessensibilização social
e agressividade; indução ao consumismo e falta de autoconsciência
e autocontrole. A televisão induz um estado de sonolência
semi-hipnótico que favorece um sentimento inconsciente de perda
de tempo e inutilidade, além de representar um prejuízo
para a criatividade. As necessidades criadas de redes sociais também
geram uma certa dependência dos aparelhos. Todo esse cenário
tem um impacto no pensar, sentir e querer. Na televisão e nos
jogos, os sentimentos são mecanizados, automatizados, diferentemente
da leitura - por exemplo - que força e ativa a concentração
mental das crianças, considerada por Valdemar como o meio que
mais preserva a liberdade do receptor. Ao responder a questão
de um aluno, Valdemar diz que a atividade artística é
o antídoto, principalmente a poesia, que "não tem
nada a ver com o real" (pintura e música são reais).
O professor também sugeriu formas de introduzir os meios às
crianças, como o formato do contrato de segurança na internet
entre pais e filhos, exemplos interessantes e que possibilitam novos
olhares e soluções. A palestra foi finalizada com uma
reflexão muito interessante: devemos discernir o que é
essencial e o que é supérfluo, para que assim possamos
tomar atitudes melhor embasadas. [2] A minha maior dúvida
é: como fazer com que essa realidade possa se concretizar em
um cenário tão marcado pelas inúmeras desigualdades?
Mesmo que eu seja a favor desses novos olhares frente a tecnologia,
ainda sinto uma grande dificuldade na execução dessas
ideias. Como valorizar os benefícios dos meios e ao mesmo tempo
afastar os malefícios - ainda mais com crianças e adolescentes?
Esse tipo de mudança requer muita conscientização,
esforço e paciência dos pais - por exemplo -, condições
e realidade não muito tangíveis a nível de universalização.
[3] Gostaria de agradecer a organização da palestra
pela equipe da disciplina e pela exposição do professor
Valdemar, que a partir do compartilhamento de inúmeras referências,
ideias e reflexões, conseguiu me instigar a desenvolver mais
pensamentos sobre os assuntos, em diferentes direções.
Afinal, como finalizou Valdemar: "Não fiquem em minhas palavras,
criem suas próprias ideias". RESP.: Obrigado pelo
excelente resumo! Parece que tudo foi importante... Expressei-me mal:
a poesia não tem nada a ver com o mundo físico ou, talvez
melhor, é a arte a que tem menos a ver com esse mundo, a arquitetura
é a arte que está mais voltada para o mundo físico.
Os meios eletrônico aumentam as desigualdades, e produzem efeitos
psicológicos ruins quando elas existem (por exemplo, o desejo
impossível de consumir).
- [1] Reflexões de como a tecnologia cada vez mais
altera o nosso modo de vida e influência da criação
e desenvolvimento das pessoas. É cada vez mais comum observarmos
crianças novas com aparelhos eletrônicos na mão
demonstrando facilidade absurda para com a tecnologia. Quais serão
os desdobramentos disso no futuro? RESP.: Estou prevendo um futuro
muito ruim, pior do que o miserável presente.
23. 31/8/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google meet, para alunos
do período matutino da disciplina CRP 0428 "Comunicação
digital e as novas mídias" da Escola de Comunicação
e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck
arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq
at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito
a 4 muito satisfeito): palestra, 40% de 4; 50% de 3; 10% de 2; transmissão
remota, 50% de 4, 40% de 3 e 10% de 2. 90% foram alunos da disciplina.
Avaliações por formulário eletrônico (copiados
e colados).
- [Participante da Casa do Contador de Histórias] [1]
Que todos os meios eletrônicos são prejudiciais para adultos,
e ainda mais para adolescentes e crianças. Que todos os meios
eletrônicos são arimânicos, mas que podemos utilizá-los
para o bem, redimindo, com isto o próprio Áriman. [2]
Como proceder para conciliar as atividades de adultos e crianças,
de forma a minimizar/neutralizar essas forças adversas (creio
que este será o objeto da segunda parte da palestra). [3]
Gratidão por compartilhar seu conhecimento conosco professor
Valdemar. RESP.: Não classifiquei os meios eletrônicos
como arimânicos, pois teria que explicar em muito tempo o que
isso significa, e muitas pessoas não estão preparadas
para se inteirar dessas coisas, mas você tem razão. Infelizmente
não haverá segunda parte da palestra, pois não
me foi dado espaço para isso. Os adultos têm que se conscientizar
do que são os aparelhos e o que eles produzem nos usuários,
e daí desenvolver um autocontrole no uso.
- [1] Os meios eletrônicos não deveriam ser
usados por crianças, porque elas não possuem discernimento
e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado,
causando distração, ansiedade e dependência. Além
disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais.
[2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos
fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra
foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos.
RESP.: Sim, basta usá-los para o que é essencial
e benéfico. Apresentei o lado negativo pois o que se ouve em
qualquer esquina, e pelas respostas no chat, também na
ECA, é que os meios eletrônicos muito (e talvez só)
positivos.
- [1] A tecnologia, em qualquer formato e dispositivo,
tem um impacto muito maior em nosso comportamento do que imaginamos.
RESP.: É muito pior do que consegui apresentar. A situação
é trágica e urgente. Estamos destruindo a infância
e a juventude, uma das maneiras eficazes de destruir a humanidade.
- [1] Aprendi sobre os grandes problemas da internet e
das redes socias; como elas podem influenciar negativamente na infância
e na adolescencia. [3] Gostei muito da palestra porém
acho que os meios de comunicação conseguem ser uma boa
forma de educação quando usada com consciência.
Um exemplo disso é o "educom.radio" um projeto educomunicativo
no NCE, da ECA; ele utiliza do do rádio como meio de ação
pedagógica para crianças e o resultado é extremamente
positivo. RESP.: Como eu falei, um bom uso da TV comercial iria
colocar os telespectadores em sono profundo (há alguma pessoas
que já nascem com uma proteção: ao ligar a TV,
acabam adormecendo logo). Quando se encontra algum bom uso, sempre se
deve perguntar: existe algum outro meio mais sadio com os mesmos resultados.
Mas o uso do rádio é muito melhor do que a TV, foi uma
boa escolha. Note que em casos que as pessoas não têm nada,
pouca coisa pode ter um efeito positivo.
- [1] Os prejuízos de utilizar a tecnologia em
excesso, sem critérios e sem cuidado. [2] Quais são
os efeitos positivos da tecnologia? [3] Interessante abordagem.
RESP.: A minha palestra foi um exemplo de uso positivo da tecnologia
para criticá-la!
- [1] Os meios eletrônicos não deveriam ser
usados por crianças, porque elas não possuem discernimento
e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado,
causando distração, ansiedade e dependência. Além
disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais.
[2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos
fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra
foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos.
RESP.: Além dos efeitos negativos citados, mostrei muitos
outros. Sim, é possível consumir sem se viciar. Para isso
é preciso usar constantemente um grande discernimento e autocontrole,
mas não por crianças e adolescentes. Por adultos com conhecimento
e consciência, sim.
- [1] Sobre os malefícios e irresponsabilidades
no uso da tecnologia, principalmente para as crianças e adolescentes.
[2] De como usar a tecnologia para o uso positivo, com a finalidade
de estimular a racionalidade, pois acredito que a era tecnológica
é irreversível e penso na frase de Maquiavel, de tratar
assuntos como elas são e não como deveriam ser, em que
o filósofo fala sobre política, mas que se encaixa nessa
temática também. [3] Muito boa a palestra! Muitas
referências de pesquisas ótimas e dados necessários
sobre o tema. No entanto, acredito que houve generalizações
em algumas partes, como a depressão e ansiedade em crianças
e adolescentes, pois a tecnologia impulsiona, mas não é
a responsável As famílias desestruturadas e a falta de
políticas públicas que dêem o básico de lazer
e educação de qualidade, são coisas importantes
que nem todos tem acesso. RESP.: Não se deve estimular
a racionalidade de crianças até pelo menos os 7 anos de
idade, e depois disso, muito vagarosamente. Sim, a era tecnológica
é irreversível, mas ela está sendo usada negativamente.
Leia meu artigo sobre a missão da tecnologia:
www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
Não estou de acordo com Maquiavel na sua citação:
devemos estar cônscios do presente, mas sempre ter um olhar para
o futuro que queremos, e dessa maneira tentar melhorar o presente. Quanto
à responsabilidade da tecnologia, é preciso saber que
nenhuma tecnologia é neutra; todas elas influenciam o ser humano,
física e psicologicamente. Veja como quase todos os motociclistas
comportam-se como motoqueiros, arriscando-se; isso é devido às
características de agilidade e velocidade das motocicletas. Heidegger
tem um ensaio mostrando que a pior influência da tecnologia é
ela passar a impressão de ser neutra. Sim, a nossa organização
social é péssima.
- [1] A mensagem mais importante que a palestra me deu
é de que precisamos ter equilíbrio, quanto adultos, ao
uso de tecnologias e meios eletrônicos. No caso das crianças,
devemos restringir, por completo, o uso de mídias digitais porque
elas causam prejuízos severos à capacidade cognitiva,
imaginativa e empática das mesmas. Ademais, há prejuízos
físicos também como o aumento de casos de obesidade, problemas
oculares, gatilhos para problemas emocionais como depressão e
ansiedade, além dos efeitos danosos das "ondas eletromagnéticas"
em nossos organismos. Por fim, a palestra também me fez pensar
sobre o ensino da comunicação em meu próprio departamento
da faculdade (CJE), afinal, foram bem raras as ocasiões em que
discutimos os efeitos danosos dos meios midiáticos em sala de
aula. [2] A minha dúvida, que também pus em discussão
no chat durante a palestra, foi: As escolas deveriam ter uma disciplina
de educação tecnológica desde o ensino fundamental
(alunos à partir dos sete anos por exemplo)? Ou a educação
tecnológica deveria vir de outro lugar que não a escola?
Acrescento, agora, outras perguntas: as faculdades de comunicação
discutem, suficientemente, os efeitos danosos dos meios digitais no
público? Se não, em sua opinião, deveriam haver
disciplinas específicas sobre o assunto durante a graduação,
e não só em pós-graduação por exemplo?
Por fim, o senhor falou sobre restringir o uso de tecnologia para adultos
que sejam autoconscientes. Para adultos que não foram educados
na infância sobre o assunto, como essa tomada de consciência
poderia ser feita? Deveríamos utilizar esses meios digitais (TV,
computadores, etc) para isso? [3] A palestra enriqueceu muito
a minha visão sobre as mídias digitais. Ela, de fato,
me fez querer aplicar de forma mais consciente o uso dos meios digitais
em meu dia a dia, bem como em meu trabalho no campo comunicacional.
Agradeço pelo professor ter aceito o convite para nos dar uma
palestra hoje. Faço curso de jornalismo no CJE da ECA/USP. RESP.:
Não, os problemas da tecnologia devem ser abordados pelos menos
a partir dos 12 anos, e inicialmente de uma maneira não conceitual,
mas com exemplos de prejuízos causados. Não sei se as
faculdades de comunicação discutem os efeitos danosos,
mas imagino que não. Deveriam discutir. Sim, acho que há
assunto mais do que suficiente para disciplinas específicas.
A literatura sobre os efeitos negativos já é enorme. Veja,
por exemplo, os cerca de 100 artigos que citei literalmente em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
Cuidado no uso dos meios eletrônicos na educação;
os resultados podem ser muito mais negativos do que positivos. Pense
sempre: há algum outro meio com os mesmos ou até melhores
resultados, sem os efeitos negativos? Quanto a eu aceitar dar palestras,
sobre qualquer assunto, é só organizar e convidar, estou
sempre à disposição, em qualquer ambiente.
- [1] Analisar as tecnologias com uma olhar macro e "externo",
se distanciando do ego do protagonismo e entender características
menos obvias das relações sociais e do que consideramos
a "normalidade" nos tempos atuais. [2] Como alterar
as relações com o mundo digital como ferramentas positivas
ao nosso desenvolvimento, como poderíamos modificar essa relação
com a tecnologia (para melhor) e como equilibrar o acesso à informação
e conhecimento facilitado pelos meios digitais e o excesso/banalização
dos mesmos? RESP.: Cuidado, nem tudo o que e normal é
sadio. Por exemplo, é normal ter cáries, mas não
é sadio. Infelizmente não terei oportunidade de abordar
as recomendações para resolver os problemas.
- [1] A importância da cautela na exposição
de crianças e adolescentes aos meios digitais e o uso da televisão
como meio de condicionamento e não de informação
e conhecimento. [2] Na palestra ele cita que apresenta esses
dados e teorias em escolas de pedagogia Waldorf (ou seja, para estudantes
da classe média alta), mas como esse conhecimento pode ser ampliado
em larga escala e ramificado para escolas públicas também?
Como se retira o elitismo dessa pauta e o leva para outros âmbitos
da sociedade? RESP.: Não dou essa palestra apenas em escolas
Waldorf, como foi o caso hoje. Existem escolas Waldorf públicas,
por exemplo a Escola Horizonte Azul
https://ewrs.com.br/escola-horizonte-azul/
que fica num bairro de periferia que já foi o mais violento de
São Paulo. Há várias outras, em Nova Friburgo,
RJ, em Itacaré, BA, em Várzea da Roça, BA etc.
Na Alemanha, em quase todos os estados as eWs são financiadas
publicamente, e são muito apreciadas por constituírem
o único movimento escolar em larga escala que é uma alternativa
ao ensino estatal.
- [1] A necessidade de racionalizarmos os usos de plataformas
e veículos de comunicações digitais. Na sociedade
em que vivemos, essa nossa "segunda vida", em um ambiente
virtual molda nossas personalidades e hábitos de forma concreta
sem percebermos, por internalizarmos nossa condição mútua
(humano e reprodução imagética) sem senso crítico
e sem consciência dos malefícios (físicos e mentais)
que essa vivência nos traz. [2] Quais seriam os novos meios
possíveis para a quebra do paradigma comunicacional? É
possível nos apropriarmos da situação para reproduzir
novas mídias, novas informações, novas óticas
e narrativas? [3] O Sr. Valdemar tem muito conhecimento sobre
o assunto, e realmente trouxe uma abordagem muita significativa e divergente
do olhar passivo que quem trabalha com as mídias normalmente
reproduz. Foi um choque pensar em restrições ao uso da
internet ou de aparelhos de mídia, no entanto, a naturalização
desses processos parece ser tão absurda ao olhar do Sr. Valdemar
quanto as restrições para mim. RESP.: Acho que
essa é uma questão individual; cada um deve decidir como
quer conformar sua vida. Por exemplo, eu não vejo TV (o melhor
presente que pude dar para meus filhos quando eram crianças e
jovens foi não ter TV em casa mas naquela época
era o único grande problema; hoje em dia é muito mais
difícil ser pai ou mãe. As restrições devem
ser estabelecidas por cada um.
- [1] Que a tecnologia traz ótimas oportunidades,
mas deve ser usada com muita cautela e planejamento, uma vez que pode
trazer consequências gravíssimas para a saúde e
comportamento do indivíduo, especialmente pelo risco de causar
distúrbios mentais e desencadear vícios. [2] Como
proceder em situações em que é inevitável
ter contato recorrente com meios tecnológicos por períodos
longos ininterruptamente. [3] Gostaria de saber as fontes dos
dados apresentados e quão atualizados eles estão, pois
foi surpreendente ouvir tantas críticas referentes a algo que
permeia a sociedade e que é cada vez mais incentivado. RESP.:
Nessas situações, é preciso equilibrar, principalmente
com atividades artísticas, exercícios de concentração
mental, exercícios físicos e sociabilidade. Tudo isso
viria na continuação da palestra. Veja o artigo "Efeitos
negativos..." cujo link coloquei na avaliação
8 acima. Infelizmente não tenho tido tempo para atualizar com
algumas dezenas de artigos mais recentes que já colecionei.
- [1] Os meios eletrônicos podem ser prejudiciais
às crianças, visto que elas podem ter acesso a todos os
tipos de conteúdo, abrindo portas para questões inapropriadas.
Além disso, elas podem criar vícios, o que pode levar
a maior inquietação e dependência. Por fim, tanta
exposição a esses meios pode moldar a criança,
tornando-a mecanizada e antissocial. [2] Nenhuma, por enquanto
:) [3] Senti que foram trazidas algumas questões um pouco
radicais. RESP.: Talvez você não estava no início
da palestra, quando eu comentei o fato de ser de vez em quando chamado
de 'radical', tentando-se com isso diminuir o impacto de minhas ideias.
Eu falei que a educação sempre foi radical: quando se
sabe que algo é prejudicial para a criança ou o jovem,
não deve ser usado por eles e ponto final. O problema é
que sou um dos pouco que conhecem objetivamente os prejuízos
causados pelos meios eletrônicos.
- [1] Acredito que a palestra reforçou um pensamento
que já estava desenvolvendo sobre o vicio tecnológico
relacionado ao consumo excessivo desses aparelhos e também como
eles influenciam no consumismo. Todo mundo deveria assistir essa palestra
e questionar o que pensa e sabe sobre a tecnologia. [2] Não
apresento dúvidas. [3] Eu gostei da palestra. No entanto,
apresento o ponto que a obesidade é causada por outros fatores
além do sedentarismo provocada pelo vicio tecnológico.
Eu gostei da palestra e acredito que o assunto deveria ser mais discutido,
principalmente no momento em que estamos de aceleração
do uso da tecnologia no dia a dia. RESP.: Se você já
estava se conscientizando dos problemas, espero ter dado argumentos
objetivos para você poder usar em si mesma e poder passar para
outras pessoas. Não tenho esperança de atingir "todo
o mundo" (um galicismo...), mas estou à disposição
para dar quantas palestras eu puder; é só organizar e
convidar. Sim, a aceleração é evidente, e tudo
que acelera sem parar (crescimento exponencial) acaba explodindo...
- [Mesma avaliação que a 6]
- [1] A relação entre os meios eletrônicos
e a ansiedade, falta de concentração e criatividade. Como
estamos realmente viciados em aparelhos eletrônicos e mídias
sociais e como isso vem alterando e prejudicando nossas características
básicas como a socialidade. [2] Como podemos nos proteger
do consumo exagerado incentivado pelos meios eletrônicos. [3]
Achei a palestra muito interessante, realmente trouxe uma nova perspectiva
a respeito do meios eletrônicos, gerando questionamentos que nunca
haviam passado pela minha mente. RESP.: Não use os meios
a não ser para coisas realmente essenciais. Aí estará
se protegendo.
- [1] O quanto estamos perdendo o equilíbrio com
o uso da tecnologia. [3] A palestra foi muito interessante e
crítica, gostei!
- [Sem respostas]
- [1] A relação entre desenvolvimento cognitivo
e os aparelhos eletrônicos.
- [Repetição da 18]
22. 24/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf),
palestras remotas pela plataforma Goolge Meet, organizada pelo Instituto
Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná; info: Elizabeth Viero contato
att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt org pt br. Avaliações
por formulário na internet. Graus de satisfação (de
1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 80,4% de 4; 20% de 3;
transmissão remota, 100% de 4. Avaliações por formulário
na internet.
- [1] O que foi bastante relevante, é a questão
de que os responsáveis precisam ter o controle quanto ao uso
dos eletrônicos. Tanto se auto controlar, quanto monitorar o uso
pelos menores. [3] Eu gostaria de ter mais referências
sobre pesquisas que falam sobre os prejuízos neuronais em crianças
e adolescentes com o uso excessivo dos eletrônicos. RESP.:
Há várias publicações a respeito, inclusive
mudanças cerebrais devido a se jogar jogos violentos. Eu citei
algumas em meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
- [1] Sobre a questão do EU relacionado à
memória, e preocupei-me com o fato dos dispositivos de tela estarem
enfraquecendo nossa memória e nossa ligação com
as histórias de família, folclóricas, e tudo que
é contado verbalmente, passado de pessoa a pessoa. [2]
Como fazer para que as pessoas acreditem nisso tudo, tomem consciência,
como posso atuar mais pontualmente nessa tarefa ? [3] Prof. Valdemar,
uma vez mais agradeço a oportunidade dessas aulas tão
profundas que ministrou. Dos alertas para pontos tão importantes
e profundos para a evolução da humanidade, que pode ser
impactada se uma parte ao menos não despertar e ficar alerta
para todos os riscos que estão envolvidos com a tecnologia. Espero
que exista uma possibilidade de palestra presencial em breve, e possamos
nos encontrar! Muito obrigada! Grande abraço ao senhor e à
senhora Sônia. Com carinho e reconhecimento por todo o trabalho
de vocês. RESP.: Você pode atuar estudando o assunto
e divulgando os problemas e soluções. Sobre a tecnologia
em geral, veja meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
- [1] Em geral saber educar nossas crianças ter
foco é viver no presente.
- [1] Eu fiquei muito segura com a palestra, pois o professor
mostrou dados científicos, pesquisas já realizadas para
esclarecer todos os pontos, muita coisa nós já escutamos,
mas não com tanta precisão. É um alerta para todos
nós.
- [1] O quão maléfico pode ser o uso das
telas em nossas crianças e adolescentes.
21. 22/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf),
aulas remotas pela plataforma Zoom, para interessados e para participantes
do curso da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas
Antroposóficos. Info: Célia Lulo dentjuntonews arr uol pt
com pt br (houve 49 participantes). Avaliações por formulário
na internet. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4
muito satisfeito): palestra, 68,4% de 4, 31,6% de 3; transmissão
remota, 73,7% de 4, 28,3% de 3. Avaliações por formulário
na internet.
- [1] Dos danos físico-psíquico-mentais
em crianças e adolescentes. [2] Como evitar o uso de eletro-eletrônicos
no mundo atual? O apelo é enorme para seu uso. [3] Qual
caminho do meio? RESP.: É praticamente impossível
evitar, a não ser que se abandone a civilização,
o que não é correto; temos que ficar aqui e lutar para
que ela melhore. O importante é equilibrar com atividades compensatórias,
como as sociais (não pelas redes!), artísticas (cada pessoa
devia praticar alguma atividade artística), física e de
interiorização (concentração mental e meditação),
principalmente ter uma rica vida espiritual interior.
- [1] Cuidado nos três primeiros setênios!!!!
[2] Nenhuma. [3] Sinto que tudo tem uma razão de
ser. Creio na máxima ; "nem não tanto ao mar,nem
tanto à terra." E sinto que podemos desenvolver seja no
corpo físico,como no amínico,mecanismo que supra esse
déficit. RESP.: Cuidado, há coisas que não
deve ser usadas, como drogas ou filmes e video games violentos. Nesses
casos não há meio termo.
- [1] Os testes para ver como e quanto afetam os meios
eletrs. [2] Como se proteger. [3] Só isso.
- [1] Sobre o vício dos eletrônicos. [2]
Como resolver quando já se tem o hábito. RESP.:
Estudando e observando para se conscientizar dos efeitos negativos deles,
e desenvolver sua força de vontade para controlá-los,
em lugar de ser controlado por eles. É só com isso que
se consegue diminuir e eliminar um vício.
- [1] Que o uso de eletrônico produz ondas que podem
causar danos físicos. [2] Na era digital como controlar
os jovens e as crianças? [3] Rico conteúdo. RESP.:
Eu não uso a expressão "onda eletromagnética",
pois ela está errada. Uso "irradiação eletromagnética".
Certamente elas são prejudiciais, pois induzem correntes elétricas
nos circuitos iônicos do corpo. Cada fonte induz uma corrente
muito pequena, mas com muitas fontes há um efeito somatório.
- [1] Como os meios eletrônicos pode prejudicar
a saúde. [2] Pode saber dosar os eletrônicos nos
dias atuais.
- [1] A importância de manter principalmente nas
crianças longe do meio digital... Da produção de
Dopamina, que eu não imaginava... [2] Como manter as crianças
totalmente distantes dos meios digitais onde aparentemente estamos entrando
numa era digital, onde até nas escolas eles estão passando
jogos, desenhos, e coisas desse tipo..??. RESP.: Procure uma
escola onde não são usados os meios eletrônicos
- há anos o filho mais velho de minha empregada era pequeno e
ia a uma creche onde havia uma TV ligada o dia inteiro.
- [1] Riscos em geral meios eletrônicos para crianças.
[2] Como pais que trabalham cada vez mais no computador e celular
conseguirão coordenar isso? A educação é
feita com exemplos. RESP.: Esse é um grande problema.
Quem sabe os pais podem alternar-se no uso do computador, e cada um,
por sua vez, cuidar das crianças, brincar e jogar com elas.
- [1] As relações entre pensar sentir e
querer com livro, radio e as telas. Também o como a violência
nas telas e um método de dessensibilizarmos. [3] Muito
obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
- [1] Uso equilibrado nos aparelhos eletrônico.
[2] Foram tiradas na aula. [3] Dificuldades de manter
se longe da internet quando se cria sempre maior dependência.
- [1] Crianças e adolescentes não devem
ter liberdade total no acesso de eletrônicos, pq além de
atrapalhar no desenvolvimento intelectual, prejudica a saúde
do indivíduo. [2] Não. RESP.: Sim, até
mesmo a saúde física.
20. 17/8/20 (1ª parte, Problemas), palestras remotas pela plataforma
Goolge Meet, organizada pelo Instituto Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná;
info: Elizabeth Viero contato att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt
org pt br. Avaliações por formulário na internet.
Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito):
palestra, 84,2,4% de 4; 10,5% de 3, 5,3% de 1; transmissão remota,
73,7% de 4; 21,1% de 3; 5,3% de 1. Avaliações por formulário
na internet.
- [1] Tudo foi muito importante como alerta para os pais
principalmente, colocarem sua atenção para com seus filhos.
[2] Com relação aos conteúdos nenhuma, mas
sim como lidar com tudo isso se cada vez mais estamos imersos em todos
estes problemas relacionados aos meios eletrônicos. Fico com vontade
de compreender a relação da evolução tecnológica
com a evolução da humanidade, do ponto de vista espiritual.
[3] Parabéns pela pesquisa de muitos anos, admiro que
o professor acompanhou toda a evolução da tecnologia e
com isso a progressão dos problemas. Mais palestras destas que
ampliam a consciência dos educadores para estes impactos deveriam
acontecer. RESP.: A evolução tecnológica
tem uma missão: libertarmo-nos das forças externas e internas
da natureza, e com isso podermos ser mais livres. Mas ela tem enorme
perigo de nos escrevizar. Leia meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
Quanto a mais palestras, é só convidar, combinar e organizar.
- [1] Nossa responsabilidade conosco e com os que amamos
é imensa, e não podemos nos ausentar dela. [2]
Na verdade, creio que o encontro posterior deverá indicar caminhos
para agir frente ao desafio do tema, especialmente com as crianças
e adolescentes. [3] É um prazer ouvir alguém que
domina o tema e que se propõe a compartilhá-lo.
- [1] Achei muito interessante o último quadro
sobre como os meios atuam no pensar, sentir e querer.
- [1] prejuízos neuronais que a tela causa em crianças
e adolescentes
- [1] O quanto é prejudicial os meios eletrônicos
para nossas crianças e adolescentes. [2] Nenhuma. A palestra
foi muito esclarecedora. [3] Excelente palestra. Obrigada ao
Prof. Valdemar Setzer e ao Instituto Rudolf Steiner pela oportunidade
enriquecedora.
- [1] Vi vários exemplos de importantes problemas
associados ao uso de meios eletrônicos. [2] Mediante tantos
problemas, como fazer nesse momento de pandemia em que o uso de meios
eletrônicos está sendo essencial para nossa comunicação
com o mundo e, em que trabalhamos exclusivamente através deles
como no meu caso? [3] Seu conhecimento é muito amplo e
valiosíssimo, mas sugeriria slides um pouco mais ilustrativos,
com tópicos e com menos texto para palestras futuras. RESP.:
O mais importante é equilibrar o uso com exercícios físicos
(veja exemplos em meu site), atividades artísticas (idem),
leitura sem o computador e exercícios de concentração
mental.
- [1] Ter mais consciência, entendendo os prejuízos
do uso de meios eletrônicos. [2] Como conscientizar as
pessoas desses prejuízos, se elas não querem saber? [3]
É muito importante ter os argumentos para tratar essas questões
com as pessoas que queremos que conheçam esses prejuízos.
Gratidão por sua pesquisa. RESP.: O problema das pessoas
não quererem saber é muito grande. Deve-se tentar conscientizá-las,
que é o que eu tenho feito Não podemos interferir na liberdade
de cada pessoa, ela tem que tomar a iniciativa por si própria.
- [1] Todos os problemas passados são realmente
desafios a serem enfrentados. E o mais importante é que para
cada realidade haverá uma forma de lidar para que a mudança
seja feita o quanto antes. E o mínimo que façamos já
será de grande valia. [2] Hoje foi bem esclarecedor, não
fiquei com dúvidas. [3] Eu como mãe sinto que a
mudança tem que ocorrer primeiro em nós (mãe e
pai) . Pois somos os exemplos para nossos filhos. RESP.: Sim,
a primeira coisa que os pais têm que fazer é uma mudança
em si próprios, na medida do possível.
- [1] Tudo foi muito importante, mas me chamou atenção
os problemas de saúde, não apenas o vício em si.
[2] Como lidar com os eletrônicos que estão cada
vez mais presentes na nossa vida, de tal forma, que não percebemos
o quanto ela nos influência. Mas acho que isso será respondido
na próxima palestra. [3] Preciso refletir um pouco mais
sobre tudo que ouvi. RESP.: Não fique só na palestra,
leia meus artigos e outros textos, e observe por si própria.
- [1] Quadro síntese pensar, sentir, querer e a
tríade relativa computador, tv e jogos eletrônicos. [2]
Quais são as principais pesquisas de impactos de uso de mídias
na primeira infância? [3] Gostaria de ter mais informações
(neurocientíficas) sobre a afirmação 'trazem prejuízos
para a criatividade'. RESP.: Há muitas dessas pesquisas
sobre a primeira infência. Cito várias no meu artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
Nesse artigo eu cito uma referência sobre criatividade.
- [1] Que esses recursos tecnológicos precisam
ser usados com muita consciência e isso só adultos, em
pleno domínio de si conseguem fazer. Temos que estar bem acordados
e atentos aos efeitos em nós e nos adolescentes e crianças.
[2] Não só a palestra me trouxe questões,
mas ando pensando muito nisso tudo. São várias dúvidas:
1-Conseguiremos lidar com as crianças e adolescentes, que nasceram
nesta época das mídias digitais, sem usar destes recursos
na escola e nas casas? 2-Será necessário antecipar o estudo
das linguagens usadas na programação, para antes do Ensino
Médio? 3- O sr vê como positivo, talvez criar oficinas
de robótica nas escolas, para que os pré-adolescentes
(a partir dos 12 anos) não se tornem apenas usuários alienados
da tecnologia? [3] Como conseguiremos lidar com toda esta realidade
que se apresenta para nós, onde parece que ficamos todos dependente
do uso dos computadores e todos os softwares específicos, para
fazermos tantas coisas... Será mesmo necessário aprender
a usar estes recursos? Haverá formas de escapar desta "ditadura"
do mundo tecnológico, ou não? RESP.: Quanto ao
ensino de linguagens de programação, no ensino médio
deve-se mostrar o que elas são e o que é um programa.
Mas não ensinar a programar; nem todas as pessoas conseguem pensar
algoritmicamente, sem o que não se pode fazer um programa. As
escolas Wadorf, enquanto eram presenciais, mostraram que era possível
não usar os aparelhos até o fim do ensino fundamental.
Em minha opinião, o seu uso não devia ser incentivado
no ensino médio, a não ser para explicar como eles funcionam.
Felizmente ainda não estamos no orwelliando 1984, isto é,
podemos fazer em nosso lar o que bem entendemos (desde que não
seja ilegal). Assim, na escola e no lar é possível escapar
dessa ditadura, certamente com as crianças; com adolescentes
é mais difícil, mas vou dar indicações nesse
sentido na próxima palestra.
- [1] O impacto negativo que o uso de meios eletrônicos
causa na sociabilidade das crianças e adolescentes. E a restrição,
em grande parte das vezes, ao uso do pensamento lógico-simbólico
como forma de interação. [2] Que geração
de crianças estamos desenvolvendo? Como encontrar o equilíbrio?
[3] Após essa palestra eu percebi o quanto somos privilegiados
por estar recebendo essas informações, especialmente por
ter criança pequena em casa. O desejo é de que esse assunto
seja cada vez mais debatidos nos nossos lares. RESP.: Na minha
conceituação, estamos desenvolvendo uma geração
que será, de algusn pontos de vista, degenerada quando for adulta.
Será muito importante criar ilhas onde se eduquem as crianças
sadiamente, que se tornem adultos harmônicos no futuro.
- [1] Refletir sobre as consequências e os prejuízos
do uso indiscriminado dos meios eletrônicos em nossas vidas e
mais especificamente na formação e desenvolvimento das
crianças e adolescentes. [2] Como proteger as nossas crianças
e adolescentes deste mal, se atualmente utilizamos a internet para tudo?
[3] A sua palestra foi excelente. Bastante instigante e contribuiu
de forma significativa para as minhas reflexões referente aos
temas abordados. RESP.: As recomendações do que
fazer virão na próxima palestra.
- [1] Os riscos de crianças e adolescentes não
conseguirem retomar a capacidade de concentração e sociabilidade,
após longos períodos de exposição excessiva
às tecnologias. E o quanto isso pode impactar na continuação
da humanidade, da forma que a conhecemos. [2] Como orientar os
pais de crianças e adolescentes sobre ações a serem
executadas rotineiramente para evitar que suas crianças sejam
impactadas de forma irreversível pela tecnologia. Coloquei aqui,
mas sei que será discutida na próxima aula. [3]
Professor Valdemar, para mim foi uma honra ouvi-lo falando de forma
tão simples e direta sobre temas tão profundos e urgentes.
Sabia de suas pesquisas e tive acesso a alguns de seus artigos e entrevistas
filmadas, mas foi a primeira vez que o vi ao vivo, apesar de ter sido
através de uma tela. Saber de sua dedicação a esse
assunto, que pensei em houvesse começado em 1987, mas foi muito
antes, e ao observar seu site, ver todo o conteúdo que produziu
em todos esses anos de pesquisa e disponibiliza de forma tão
organizada e gratuitamente, é algo que me emocionou. Agradeço
por sua dedicação à humanidade! Estou ansiosa pela
próxima aula. RESP.: Existem forças que querem
destruir a humanidade, por exemplo fazendo as pessoas agirem como robôs.
E não há maneira mais eficaz de destruir a humanidade
do que destruir as crianças e adolescentes. Penso que é
por isso que elas estão sendo tão atacadas. Até
antes da TV elas eram bastante protegidas naturalmente. Agora precisam
ser protegidas por uma ação humana.
- [1] Sobre os danos que a mídia dgital causa.
[2] Como fazer neste período de pandemia em relação
a utilização das mídias. Qual o ponto de equilíbrio?
- (Sem textos.)
- [1] Que a tecnologia é importante e necessária
em nossos dias, mas é preciso evitar ao máximo o uso precoce
dos meios digitais. Quanto menor a criança, menor deve ser sua
exposição a eles, pois viciam e atuam na pessoa como qualquer
outra droga. [2] Não é exatamente uma dúvida,
mas estou curiosa para ver as sugestões do professor para escapar
dessa armadilha... [3] Achei muito interessantes os dados das
pesquisas apresentados pelo professor. Trouxeram respostas reais aos
questionamentos. RESP.: Não é só o uso precoce
por crianças e jovens que deve ser evitado, mas o mau uso por
adultos. Gostei da caracterização "armadilha. De
fato, a humanidade está cada vez caindo mais nela sem perceber...
- [1] As comprovações cientificas dos danos
quanto ao uso de tecnologia para criança e adolescentes. [2]
Como reverter possíveis danos já instalados. [3]
Fiquei com vontade de estudar mais sobre o tema. RESP.: É
muito importante se reconhecer que o ser humano incorpora todas as suas
vivências. Portanto, é importante reconhecer quais vivências
não foram adequadas, não repetir e compensar com ações
positivas.
- [1] Auto educação como fator primordial
no controle do uso das telas. [2] Nenhuma. [3] Aguardando
as soluções.
19. 15/8/20 (1ª parte, Problemas), aulas remotas pela plataforma
Zoom, para interessados e para participantes do curso da Associação
Brasileira de Cirurgiões Dentistas Antroposóficos. Info:
Célia dentjuntonews arr uol pt com pt br (houve 50 participantes).
Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito):
palestra, 71,4% de 4, 28,6% de 3; transmissão remota, 85,7% de
4, 14,3% de 3. Avaliações por formulário na internet.
- [1] Os efeitos deletérios para as crianças,
principalmente para seus desenvolvimentos e os relacionamentos com os
demais. [2] Como encontrar o equilíbrio no uso dos eletrônicos.
RESP.: As soluções virão na 2ª parte
da palestra.
- [1] Os malefícios do excesso de estímulos
elétrico-eletrônicos na formação física-mental-psicológica
de crianças e adolescentes. [2] Como mediar o seu uso?
Esse será um dos grandes desafios deste século? [3]
Importante criar diálogos para essa discussão. RESP.:
Entendo "mediar" como sendo a maneira de equilibrar o uso.
Isso será visto na 2ª parte. Estou à disposição
para participar de sessões de diálogos. Mas antes delas,
é importante ter conhecimento dos problemas e como resolvê-los.
- [1] Que devemos nos policiar quanto ao equilíbrio
entre o que é necessário para viver com todos esses meios
hj em dia e o exagero... RESP.: Como eu disse, autoconsciência
e autocontrole são essenciais para que os aparelhos sejam bem
usados Mas antes de tudo vem o conhecimento dos problemas que eles causam.
- [1] Como afetam às crianças os meios eletrônicos
e virtuais. [2] Como lidar com o resto do mundo. [3] Nenhum.
RESP.: Se sua dúvida é como viver numa sociedade
que adota atitudes contrárias às suas, em termos de crianças
é necessário criar no lar e na escola um ninho cada vez
mais protetor. Em termos de adultos, felizmente ainda podemos viver
em nossa casa a vida que escolhemos, e achar uma escola adequada para
os filhos. O importante é ter muito conhecimento e reconhecer
o que é e o que não é sadio, adotando atitudes
que podem ser contrárias ao padrão social. Como a natureza
e a humanidade estão sendo destruídos, ser diferente é
uma necessidade.
- [1] Sobre as torres. [2] Essas torres de celular
na cidade, qual a distância perigosa? Quanto mais longe é
melhor? [3] Moro num sítio bem longe da cidade onde não
pega nem celular e nem internet, tenho wi-fi que ligo em alguns horários,
quando vou a Porto Alegre, sinto tanta dor de cabeça e muito
sono e cansaço, seriada poluição de ondas eletromagnéticas?
O que senhor acha? RESP.: Pode ser que você tenha uma grande
sensibilidade para várias coisas, inclusive a agitação
da metrópole, a viagem etc. Não é fácil
separar as influências. Minha atitude em relação
às irradiações eletromagnéticas é
de desconfiança. Procuro evitá-las ao máximo. Vou
dar algumas sugestões na 2ª parte.
- [1] Descobri de forma profunda a discrepancia da atividade
cerebral quando lemos um livro, e quando usamos o celular. e os maleficios
dele em nossa vida, e das crianças. [2] Quanto aos 12
sentidos. RESP.: Essa palestra é dirigida a um público
geral. Ela teria que ser seguida por outra sobre a influência
nos 12 sentidos. Mas a partir do que expus pode-se inferir várias
influências. Por exemplo, o sentido mais elevado, da percepção
do Eu do outro, é profundamente prejudicado pelo contato virtual,
sem a presença real do Eu do outro. Quando é uma conversa,
pelo menos o Eu do outro está presente, mas invisível.
Nos filmes e vídeos não há nenhuma presença;
a pessoa pode perder a sensibilidade para o Eu alheio. Essa sensibilidade
é a causa profunda, em minha opinião, do maravilhoso movimento
atual pelos direitos humanos.
- [1] A Capacidade dos eletrônicos afetarem o ser
humano em seus sentidos/vida. [2] Como usarmos a nosso favor
sem nos alienarmos e mantermos nossa natureza preservada com coerência?
Como orientar aos jovens, há nessa fase da pademia? [3]
Assunto pertinente para ser humano, educadores e nós da saúde.
Grata pela palestra abrangente e coerente. RESP.: As soluções
virão na próxima palestra.
18. 24/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções"
remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos
sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP;
info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte II,
"Recomendações, e Meios e Pedagogia Walorf". Graus
de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito):
palestra, 100% de 4; transmissão remota, 14,3% de 3, 86,7% de 4.
Avaliações por formulário na internet.
- [2] O quanto falar com base em dados estatísticos fundamenta
o conteúdo. [3] Foi muito bom. Mantive meu interesse até
o fim. Só penso que os dados podem ser citados teve hora que
cansou. RESP.: Sim, eu devia ter feito uma pausa de 10-15 min.
Isso é mais importante ainda que em palestras presenciais.
- [1] Ser mais radical no uso dos meios eletrônicos.
[2] Sem duvidas, bem esclarecedor. [3] Excelente
- [1] Uso mais consciente dos meios eletrônicos.
[2] Vi um vídeo na internet, e diante de tantas fakenews
gostaria da opinião de vocês. O vídeo é de
um professor, americano se não me engano, ele expõe a
teoria de Steiner de que vírus são pedaços de células
etc., explica tudo isso mas eu não saberia repetir. E relaciona
essa disseminação dos vírus, pandemia, com o campo
eletromagnético que os meios eletrônicos produzem hoje
na terra. Nunca antes o planeta esteve tão "eletrificado".
Se quiser posso enviar esse vídeo. Milhares de radares flutuam
hoje na nossa órbita, então os problemas não estariam
só nas nossas casas, pra fugir disso só mudando de planeta!
Inclusive ele diz que não é à toa que a pandemia
do Covid19 começou em Wuhan. Essa cidade foi a primeira a ter
100% de cobertura 5G. E agora? Isso é mesmo verdade? Estamos
realmente expostos a um campo tão atuante? O que fazer? Eu gostaria
muito de ter feito essa pergunta, mas já tinha perguntado muito
e ficou tarde, mas gostaria de ter essa resposta de alguma maneira,
saber a opinião de vcs (Professor Valdemar e Dra. Sonia) seria
uma importante referência pra mim! Se achar melhor pelo telefone
o meu é XXX, posso te ligar também. Obrigada por tanto
ensinamento! [3] Maravilhosa oportunidade de aprender com pessoas
tão especiais. A internet tem possibilitado, em tempos de isolamento,
o acesso a maravilhas como essa. Possivelmente, se não fosse
a Covid não teria a oportunidade de ouvir uma palestra do professor
Valdemar ao vivo já que moro em MG. Está sendo uma ótima
oportunidade e estou aproveitando! RESP.: O vídeo ao qual
você se referiu já está circulando na internet há
alguns meses. A palestra do Rudolf Steiner referida por ele menciona
bacilos, e não vírus, que já eram conhecidos desde
o final do séc. XIX (passavam por filtros que retinham todas
as bactérias). Mas talvez ele quisesse se referir aos vírus,
dizendo que eram excretados por células doentes. De fato, a "eletrificação"
do planeta está cada vez maior. A quase maioria dos satélites
são de comunicação, e não de radares. A
rigor, cada um transmite com muito baixa potência, mas os planos
são de instalação de dezenas de milhares de satélites
- os astrônomos estão até se queixando de que isso
vai atrapalhar suas observações... Não pude confirmar
a notícia de que Wuhan tinha sido a primeira cidade com 5G. De
fato, a cobertura de 5G vai aumentar muito as irradiações.
Ocorre que todo nosso sistema nervoso é baseado em correntes
iônicas, portanto elétricas, muito sutis. Irradiações
eletromagnéticas induzem correntes nesses circuitos; por isso
eu sempre desconfiei dessas irradiações e procuro evitá-las,
por exemplo não mantendo o celular ligado todo o tempo e desligando
o roteador de wi-fi quando não é usado, além de
mantê-lo afastado, atrás de duas paredes (as paredes de
alvenaria absorvem parte da irradiação). Na palestra eu
dei algumas sugestões, como usar o celular sempre em viva-voz
ou com fones de ouvido, afastado do corpo e, se possível, não
deixa-lo ligado dentro de um carro. O importante é usar os aparelhos
comedidamente, quando é realmente necessário e útil.
É muito importante manter uma vida espiritual, estudando textos
espirituais e praticando meditação (mas não uma
simples concentração mental - talvez fosse o caso de eu
dar minha oficina sobre as para vocês), se houver interesse.
- [1] Atualmente não temos como viver sem os meios
eletrônicos, pois eles estão ao nosso redor, o tempo todo.
Precisamos sim, ter ciência sobre uso menos prejudicial para a
vida de adultos e crianças. [3] Prof. Valdemar, tive a
valiosa oportunidade de poder participar das duas palestras oferecidas
e posso afirmar que foi extremamente importante trazer todas as informações
para a comunidade Acalanto. A qualidade dos dados, trazidos por meio
de pesquisas, trechos e indicações de livros e relatos
pessoais, certamente contribuirão para muitas reflexões.
Todas as informações foram passadas de forma clara e objetiva
! Muito grata por todos os conselhos, pelo tempo e dedicação.
Dra. Sônia e Prof. Valdemar, o conhecimento de vocês é
muito valioso. Muito obrigada e um grande abraço florido de Holambra.
RESP.: Quanto a conviver com os meios eletrônicos, o que
é importante é usá-los apenas para coisas essenciais,
e manter uma vida interior espiritual (veja a RESP da avaliação
anterior), e equilibrar seus efeitos negativos com uma rica vida interior
e artística.
- [1] O visual e áudio através de um recurso
eletrônico como smartphones, pela sua superficialidade de realismo
e frieza, não pode substituir a riqueza da experiência
social e de aprendizagem que ocorre no ambiente escolar presencial.
[2] Mesmo no ambiente educacional Waldorf, até quando
conseguiremos manter o distanciamento saudável dos meios eletrônicos?
Especialmente agora durante à pandemia, aumentou minha percepção
de que essa batalha vai ficando cada vez mais nas costas somente do
corpo pedagógico... entra no aspecto da autoeducação
mencionado durante as perguntas. [3] Zoom proporcionou uma boa
experiência e a palestra foi clara e mais uma vez muito interessante.
- [1] Os efeitos nocivos, físicos e psicológicos
das mídias sociais na formação infanto-juvenil.
[2] Se o temor quanto aos danos da radiação são
realmente fundamentados, e como evitá-los eficazmente já
que os dispositivos de comunicação e redes wi-fi estão
em toda parte, tanto em área públicas como privativas.
[3] A palestra é excepcional! O palestrante e sua esposa
são uma sumidade! A transmissão remota, embora não
traga a melhor sensação, se comparada a uma palestra presencial,
criou uma situação mais fácil e confortável
de participação, mesmo sem considerar a atual situação
de pandemia.
- [1] Computador estimula apenas o pensar, a TV estimula
apenas o sentir e o vídeo game apenas a ação, vontade,
o querer. Dessa forma os eletrônicos atuam, cada um, isoladamente
numa atividade anímica. O correto é que essas três
atividades anímicas sejam estimuladas equilibradamente, e a forma
disso acontecer é vivenciar o mundo real através dos sentidos,
sem a mediação de eletrônicos, principalmente no
desenvolvimento de crianças. [2] Sobre o impacto negativo
das ondas eletromagnéticas. Faltam estudos que realmente tragam
evidências dos impactos reais nos âmbitos fisiológico,
anímico e espiritual/mental. Quais são os impactos concretos
na saúde do ser humano? [3] Essa foi a melhor palestra
de todas, principalmente no momento das perguntas e interação
com os participantes. Com certeza seria muito mais rico se a palestra
fosse presencial. Por outro lado melhor assim do que não termos
nada. RESP.: Eu não uso "estimular" para o que
o três meios fazem com os usuários, mas "atingir"
e "afetar principalmente" ou algo semelhante. Além
do equilíbrio mencionado, as atividades do pensar, sentir e do
querer não deviam ser estimuladas de maneiras negativas e parciais,
como fazem os meios eletrônicos. Além disso, pensando em
crianças e adolescentes, a maneira de estimulá-los depende
da idade. Um estímulo adequado para uma idade (por exemplo, pensamentos
abstratos depois dos 14 anos) pode ser muito prejudicial em outra idade
(por exemplo, até os 7 anos). Quanto ao impacto das irradiações
eletromagnéticas, eu citei que a Organização Mundial
da Saúde classifica o uso intenso de celulares como provável
causa de tumores cerebrais (há alguns anos, a classificação
era "possível").
- [1] A diferença de atuação no cérebro
entre o computador e a televisão - um acorda e outro deixa sonolento.
[2] Não fiquei com dúvidas. [3] Achei a
palestra ótima e super produtiva. Adoro a didatica do prof. Valdemar.
A importante mensagem proposta pela palestra foi claramente apresentada,
explicada e debatida. A distância não atrapalhou em nada.
Apenas não permitiu que eu desse um grande abraço em ambos.
RESP.: O efeito semi-hipnótico da TV, de induzir um estado
de sonolência, depende em grande parte do programa: quando ele
atinge fortemente os sentimentos, como em casos de violência,
de erotismo e de suspense, a pessoa não fica sonolenta. Por isso
esse tipo de programa é o preferido pelas emissoras e pelos telespectadores.
O computador tem o efeito de acordar quando se usa a internet, pulando-se
de página em página, ou uma rede social quando se quer
ver o que se recebeu e se as próprias postagens foram respondidas;
além disso, a luz azulada prejudica a emissão de melatonina,
que acompanha a sonolência e o adormecer.
18. 17/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções"
remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos
sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP;
info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte I, "Introdução
e Problemas". Graus de satisfação (de 1 insatisfeito
a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota,
33% de 3, 67% de 4. Avaliações por formulário na
internet.
- [1] O uso nocivo da tecnologia na infância. [3]
Não substitui presencial mas em tempos de pandemia foi muito
bom.
- [1] Aprendi que para que possamos proteger nossas crianças
e adolescentes, proporcionando-lhes um desenvolvimento saudável,
devemos evitar (se possível, nãodar nenhum acesso antes
dos 17 anos de idade) as telas (eletrônicos como televisão,
computador, celular, tablet, video games e afins). Um dos problemas
causados pelas telas/eletrônicos é a dessensibilização
social e a agressividade. Achei muito curiosa a origem dos videogames
violentos (dessensibilizar soldados do exército americano). Além
disso, o perigo das irradiações de celulares, wi-fi's,
estações-base de celulares me chamou a atenção.
Eu já havia lido algo sobre isso no livro "Minha Vida Anticâncer
- Dicas de Alimentação e Hábitos Saudáveis
Para Prevenir e Tratar A Doença". Gostei muito de saber
sobre os prejuízos à criatividade, habilidade essa apontada
por alguns especialistas como uma das mais importantes para o futuro
da humanidade. O quadro mencionando o pensar, o sentir e o querer também
foram muitíssimo interessantes para mim. [2] A palestra
foi muito esclarecedora e não deixou dúvidas sobre o assunto.
[3] É claro que mais calorosa e acolhedora seria uma palestra
presencial, todavia, estamos vivendo um momento de exceção,
passando por uma pandemia mundial que requer cuidados extras, em especial
que evitemos aglomerações de pessoas. No meu caso, que
moro em um Estado da Federação que não possui quase
nada de movimento antroposófico, as transmissões remotas
são profundamente importantes e estão me proporcionando
o acesso a a conteúdos que talvez eu teria que esperar longos
anos para acessar. RESP.: Obrigado pelos comentários!!!
Tenho proposto que palestras na Sociedade Antroposófica, sejam
no futuro sempre transmitidas pela internet, justamente para pessoas
interessadas que moram longe, às vezes tão longe que não
poderiam se deslocar.
- [1] O conceito de dessensibilização social
causado por imagens de violência através de jogos, filmes
e também da mídia jornalística que fica cobrindo
histórias de crimes e perseguições policiais, como
por exemplo o programa do Datena, Brasil urgente, que tem uma grande
audiência das massas populares. [2] Qual sua opinião
sobre a colocação do conhecimento espiritual Antroposófico
na internet ou nos meios de comunicação virtual. Quais
as consequências disso? O que devemos fazer? [3] Apresentação
dos problemas foi positiva por estar fundamentada em dados científicos.
RESP.: A TV, os videos e o cinema transmitem muita violência
e erotismo pois o pensamento está muito abafado, já que
é impossível pensar em cada imagem ou cena, pois logo
aparece uma outra na tela. Como a pessoa está estática,
sobram os sentimentos. E nada melhor do que excitar os sentimentos com
cenas de violência e erotismo. Isto é, isso é o
que os aparelhos transmitem melhor. Isso se reflete também nos
meios impressos. Fatos calmos, bons, agradáveis, não atraem
tanto a atenção quando os violentos e ruins. Marshall
McLuhan, o famoso comunicólogo, disse uma vez que "a mensagem
está mais para o meio do que para o conteúdo." Acho
que é perfeitamente válido usarem-se meios eletrônicos
para difundir a antroposofia, desde que feito com critério. Não
havendo outra possibilidade, é melhor usar esses meios do que
não fazer nada. Por outro lado, a transmissão de palestras
presenciais pela internet permitiria a pessoas que não podem
comparecer pessoalmente seguirem as palestras. Mas quem pode assistir
presencialmente, deveria preferir essa forma. Não se pode ignorar
a existência e eventual benefício de qualquer tecnologia;
se é usada com fins espirituais, ela esta sendo redimida.
17. 17/8/19 na escola Waldorf Aldeia Akatu, para professores, pais
e interessados, Belvedere, Campinas, SP, com o titulo O impacto dos
meios eletrônicos na educação, no lar e na escola,
e a pedagogia Waldorf: uma síntese (apresentação);
info: Solange Costa contato atarrob solangecosta.com.br (por um lapso,
as avaliações 1 a 3 foram inseridas apenas em 3/9/19)
- (Ex-profissionial de T.I.) [1] Em casa somos (meu marido
e eu) viciados em meios eletrônicos, embora não deixemos
nossos filhos utilizar mas damos o exemplo (errado). [2]
Como encontrar um equilíbrio para ensinar a usar corretamente
e de forma produtiva a tecnologia? [3] Obrigada pelas reflexões!
A tecnologia provoca uma indisciplina na rotina e, como dizia uma música
da Legião Urbana: "Disciplina é liberdade."
Fica a tarefa de manter a disciplina na tecnologia. RESP.: Para
usar corretamente a tecnologia, é necessário conhecer
o que ela é, e os problemas e benefícios que causa. Há
uma poema de Goethe que termina assim: "So ist's mit aller Bildung
auch beschaffen:/Vergebens werden ungebundne Geister/Nach der Vollendung
reiner Höhe streben.//Wer Großes will, muß sich zusammenraffen;/In
der Beschränkung zeigt sich erst der Meister,/Und das Gesetz nur
kann uns Freiheit geben." Em tradução livre: "Assim
se obtém também com toda educação/Em vão
irão mentes sem amarras/Almejar a realização de
puras alturas//Quem almeja algo grande, deve fazer-se um esforço;/Antes
de tudo, na limitação revela-se o mestre./E somente a
lei pode nos dar liberdade." A grande arte é exercer liberdade
na limitação, e não no caos (mas sem um pouquinho
de caos não pode haver liberdade).
- [1] Aprendi os malefícios da evolução
tecnológica. Eu não imaginava que fossem tantos, na intensidade
que são! Gratidão por me apavorar! [2] Se eu já
errei com uma filha de 17 anos e um de 11 anos, os malefícios
são reversíveis? [3] Só tenho a agradecer
pelo conhecimento e informação passada. RESP.:
Acho que os malefícios não são reversíveis
pois, como eu disse, o ser humano incorpora todas as suas vivências.
Mas eles podem ser compensados por uma intensa educação
artística e social e o uso muito ilimitado dos meios,
apenas para o que é realmente útil.
- (Profa. de educação infantil) [1] Aprendi
que as telas são extremamente prejudiciais ao desenvolvimento
humano, reverberando no meio ambiente e social grandes coisas fisiológicas
doentias e de demência mental! [2] Gostaria de entender
a reação química cerebral de um cérebro
que está em sonolência no momento do uso das telas, mas
ao mesmo tempo excitado pelas luzes e cenas vistas por minuto. [3]
Adorei a palestra, muito esclarecedora! Parabéns! RESP.:
Não sei quais os efeitos bioquímicos, pois estou interessado
mais em efeitos psicológicos. Mas aprecio considerações
bioquímicas coo comprovações, de modo que se você
achar algo, por favor me comunique. A excitação vem do
impulso para os sentimentos; como eu disse, a mais eficaz maneira de
se conseguir isso é com erotismo e violência, daí
eles serem tão frequentes na TV e nos jogos eletrônicos.
- [1] Que tem coisas que foram feitas para serem imaginadas
e não vistas. Que não tem problemas em ser radical quando
se trata de educação. [2] Tirou a minha dúvida
sobre estar no caminho certo. [3] Agradecer por compartilhar
esse trabalho tão rico e importante. E reforçar de que
não há nada errado em ser diferente e não fazer
o que passou a ser "normal". RESP.: Sim, pois como eu disse,
a educação sempre foi radical: quando se reconhece que
algo é prejudicial às crianças ou adolescentes,
deve ser evitado, e não há meio termo.
- [1] Como somos afetados e como lidar com os meios eletrônicos.
[3] Excelente, continue adorei, muito informativo.
- [1] Aprendi que os malefícios das telas vão
além do que eu sabia e imaginava. Os efeitos sobre os adultos
e as crianças são terríveis. As pessoas precisam
se conscientizar disso. [2] Como fazer para desconstruir a cabeça
dos adultos com relação a isso? Tanto os mais velhos,
como as pessoas de minha geração. [3] Adorei a
palestra e realmente me transformou e me fez pensar e questionar ainda
mais o uso de aparelhos eletrônicos para mim mesma e para meus
filhos. RESP.: Acho que se deve falar com o maior número possível
de adultos sobre os problemas causados pelos meios e recomendações
do que fazer, eventualmente apontando para meus artigos, por exemplo
o que foi a base para a palestra:
www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
ou pelo título
"Os meios eletrônicos e a educação, no lar
e na escola: uma síntese de problemas e recomendações"
- [1] Aprendi a importância de dar o melhor, apresentar
para a criança em cada fase o que realmente é necessário
para seu desenvolvimento. Que os responsáveis por essas crianças
tenham a consciência de seus atos, posturas no dia a dia. [2]
A dúvida que ficou, é na dosagem de qual o momento de
introduzir os eletrônicos. [3] A palestra foi muito válida,
me fez pensar na condução de meus filhos, para fazer eles
terem o momento de crianças/adolescentes/adultos. RESP.:
Sim, é fundamental dar a crianças e adolescentes o que
é mais adequado a cada idade. Para isso as bases da pedagogia
Waldorf são excelentes; não conheço nada tão
adequado, de sucesso e tão abrangente. Sobre o momento de introduzir,
como eu disse, o ideal é adiar o máximo possível;
a partir de mais ou menos 12 anos, pode-se começar a explicar
os problemas causados pelos meios para justificar os limites que necessariamente
são impostos (desde não ter até como usar). É
interessante colecionar artigos de jornais e revistas relatando problemas
causados pelos meios, e conversar sobre eles com os filhos.
- [1] É urgente eu ter contato com algum instrumento
musical. [2] A comunidade Waldorf já tem contato com a
problemática dos meios eletrônicos, mas como universalizar
esse conhecimento e levá-lo nas escolas e outras organizações
públicas? [3] Adorei! Parabéns. RESP.: Não
lembro de ter chamado a atenção para os instrumentos musicais.
Mas gostaria de acrescentar que é muito fácil aprender
o mais simples deles, a flauta doce. Em seguida vem o piano. É
muito importante ter aulas. Para pais Waldorf, aprender a flauta doce
permitirá tocar duetos com os filhos! Quanto a universalizar
esses conceitos, fale com o maior número de pessoas sobre os
problemas e recomendações, fazendo referência a
meus artigos, como o citado acima.
- [1] Aprendi que devo continuar em minhas convicções
antes de conhecer a pedagogia Waldorf, já tinha esse pensamento
em relação aos aparelhos eletrônicos. E estas informações
só vêm reafirmar. [2] Nenhuma. [3] Grata
por me dar força em continuar sendo "radical".
- [1] Achei bastante interessantes os dados sobre queda
da atividade cerebral -> queda de 1/10 a 1/5 quando assistimos televisão.
[2] Professor Setzer, qual sua opinião sobre jogos de
carta/tabuleiro no ambiente escolar/familiar (exemplo: quarteto, uno,
Mensch ärgere dich nicht [ludo real], schwazer Peter [mico preto]
etc.)? RESP.: Jogos de cartas e de tabuleiro são ótimos
para uma atividade familiar e social; as crianças pequenas adoram
o jogo da escada (quando se avança ou se retrocede, conforme
a casa). Mas cuidado para não salientar o aspecto competitivo.
O ideal é jogar jogos cooperativos; há vários deles
na praça.
- [1] Tudo tem seu tempo, os eletrônicos são
muito prejudiciais. [2] Não tive dúvida, mas sim
vontade de aprender mais. [3] Palestra que abriu minha mente,
fazer repensar como estamos vivendo hoje e não ceder à
pressão dos filhos.
- [1] Gratidão! Querido prof. Setzer, consolidou
mais ainda os meus princípios, a certeza do caminho que escolhi
de estar com as crianças do 1° setênio e com os pais.
Vou estudar mais, realizar reunião com os pais sobre esse tema.
Abraço.
- [1] Que ser radical é o caminho! Sim!!! [2]
Na verdade não é dúvida, mas sim a coragem que
se tem que ter juntamente com a força de vontade para seguir
caminho. [3] Há tempos gostaria de ter a oportunidade
de ouvi-lo pessoalmente. Gratidão imensa pela oportunidade, pela
condução da palestra, pela proximidade e alegria.
- [1] Não há meio termo, ou se é
a favor ou contra o uso de aparelhos eletrônicos pelos filhos.
[2] Exatamente a primeira resposta. Para ser 100% radical tenho
que estar 100% convencido de que só existem malefícios
em todos os sentidos. Ou seja, vou ter que estudar mais esse tema. [3]
Muito boas informações e a palestra, deixa uma questão
a ser resolvida.
- [1] Reforçou um sentimento que eu já tenho
da nocividade dos meios eletrônicos para crianças e adolescentes.
Com isso, aumenta a segurança interna para manter a radicalidade
com os filhos. [2] A palestra foi bem esclarecedora e forneceu
mais argumentos e embasamento para conversas com os outros pais da minha
classe e na família. [3] Parabéns pelo seu empenho
e coragem em disseminar os riscos dos meios eletrônicos! Gratidão.
- [1] Aprendi que estou sendo "dominada" pelos
meios eletrônicos e não estava tão consciente disso.
Tudo acaba virando "normose". [2] Sinto que há
uma linha tênue entre os desenhos de uma história em quadrinhos
e dos livros da Luciana Betti (no quesito caricatura) por exemplo. É
claro que nos lindos livros da Lu Betti existe uma aproximação
o que seriam os seres elementares, mas para uma pessoa leiga sobre isso,
como é possível distinguir as imagens e saber quais promovem
um estado contemplativo e de conexão e quais distanciam dos elementos
da natureza? [3] Gostaria que você abordasse o fato de
os pais usarem os meios eletrônicos como medida de recompensa
pelo comportamento. Se a criança se comportar ganha o direito
de uma hora a mais nas mídias. Parabéns pela palestra!
Adorei. RESP.: Já vi em livrarias alguns livros
da L. Betti, como O livro da gentilezae o O livro da coragem.
Os desenhos pareceram-me artísticos, apropriados para crianças
e não serem caricaturas. Quanto a recompensas, sou a favor de
recompensas anímicas, como o carinho e o incentivo, e não
recompensas materiais; um extremo desse último caso é
o costume americano de pagar por serviços dos filhos, como cortar
a grama ou lavar o carro. Agora, dar uma hora a mais no uso das mídias
vai totalmente contra tudo o que falei!
- [1] Que realmente os meios eletrônicos são
absolutamente incompatíveis com a pedagogia Waldorf, e mesmo
com a natureza das crianças e adolescentes. [2] Muito
esclarecedor!!! [3] Excelente palesra!!!
- [1] Aprendi que para o desenvolvimento pleno da criança,
ela não deve de maneira alguma e em nenhuma idade utilizar os
meios eletrônicos, pois esse uso prejudica a percepção
da criança em relação a ela mesma, a percepção
de tudo ao redor dela, a concentração e o tempo dela de
desenvolver tantas habilidades que ela precisa desenvolver. [2]
Realmente, a grande dúvida que fica na verdade, é o grande
desafio para nós, país, saber em qual idade conseguiremos,
ou melhor, poderemos dar um celular para o filho para que ele consiga
usar de maneira equilibrada, o que na verdade é um desafio até
mesmo para nós adultos. RESP.: Dê um celular quando
tiver certeza de que o adolescente vai usar só para coisas boas
(quero ver...). Hoje há relógios que funcionam como telefone
celular, com um número limitado de números que podem ser
chamados ou deles se receber uma chamada, e sem acesso à internet.
A possibilidade de contato com os filhos é positiva.
- [1] Características dos meios eletrônicos,
em particular, os malefícios para as pessoas, principalmente
para as crianças e adolescentes, com influência efetiva
na formação do caráter. [2] O acesso aos
meios eletrônicos é inevitável, ficando ao discernimento
dos pais dosar a introdução. Essa definição
cabe aos pais (quando e como). A palestra colabora para esse discernimento.
[3] As teses expostas possibilitaram conhecer esse universo,
proporcionando ferramentas para conduzir o acesso aos meios com equilíbrio.
Parabéns.
- [1] Palestra muito boa. [2] Acho que deve enfatizar
os malefícios como perda de concentração e da irradiação.
RESP.: Não pude me alongar em tópicos específicos
por falta de tempo. Mas tratei desses dois casos brevemente.
- [1] A importância de ser radical. [2] Nenhuma
no momento. [3] É complicada a desconstrução
de um ritmo digital presente, porém urgente e necessário.
- [1] Nossa imaginação vai até onde
é confortável. Não devemos ver os filmes quando
somos crianças. É preferível ter o conto, ler a
história em um livro. Contar a história. RESP.:
Com crianças pequenas, o ideal é contar histórias
sem lê-las. Mas desde mais ou menos 1 ano de idade é muito
positivo mostrar figuras artísticas em livros, como de animais,
fazer os ruídos deles etc.
- [1] Conheço, admiro e procuro seguir as orientações
do prof. Setzer. Nesta palestra conheci novas referências e expandi
a visão que eu tinha. Foi excepcional. [2] Gostaria que
o professor elaborasse mais o que ele entende por tecnologia na escola,
EAD [ensino a distância] etc., sobretudo nas faculdades. [3]
Muito obrigada! RESP.: O uso de giz já é uso de
uma tecnologia. O problema é o uso dos meios eletrônicos.
EAD tem sua razão de ser nas seguintes circunstâncias:
Impossibilidade de assistir um curso presencial (local, custo, horário
etc.); inexistência de um curso presencial na região; cursos
presenciais péssimos. No entanto, EAD exige uma característica
que não é típica do brasileiro típico: enorme
auto-disciplina. Com isso, a evasão desse tipo de curso é
enorme. A USP tinha uma licenciatura em ciências em EAD, ainda
semipresencial, e descontinuou o curso.
- [1] Sobre bullying de que deve ter uma intervenção
imediata para não agravar o problema. [2] A questão
de qual a idade que se pode permitir ou uso controlado das mídias
eletrônicas, embora entenda que deva ser o mais tarde possível.
RESP.: Como eu disse, o ideal, hoje utópico, é
que o jovem comece a usar aos 17 anos, pois aí já terá
uma boa dose de autoconsciência e autocontrole, e capacidade de
compreender os males que os meios causam e a necessidade de não
cair sob o domínio deles, além de usá-los só
para coisas úteis. Antes dessa idade, o jovem não tem
a maturidade necessária para tudo isso.
- [1] Não um conceito, mas saio com muitas reflexões
sobre como estamos educando nossos filhos; o quanto estamos mantendo
os limites necessários, o quanto estamos conseguindo preservá-los.
[2] Não me ocorre nenhuma dúvida. Agora saio com
muitas perguntas sim; para mim mesma... [3] Gratidão.
- [1] A necessidade de me manter firme quanto à
ausência de eletrônicos na vida do meu filho. [2]
Como conseguir integrar essa realidade em outros ambientes. [3]
Agradeço pelos conhecimentos. RESP.: Não entendi
a pergunta. Se a questão é de como divulgar os problemas
e recomendações, acho que se deve falar sobre eles com
qualquer pessoa. Havendo receptividade, deve-se propor o estudo de livros
e artigos, como os meus.
- [1] É preciso ter coragem de atuar onde eu acredito.
[2] Na verdade, dificuldade de como atuar nas minhas meninas
adolescentes... [3] Gostei muito "agradeço a oportunidade
de aprendizado". RESP.: Talvez elas já estejam maduras
para compreender os problemas. Por que você não lê
o meu artigo, que foi base para a palestra, junto com elas? Colete dúvidas
e me escreva, ou podemos fazer uma seção de Skype ou WhatsApp
junto com elas.
- [1] Minha responsabilidade no cuidado com a infância/formação.
[2] Sobre o tema abordado, sem dúvidas do prejuízo
do uso dos meios eletrônicos. [3] Agradeço a oportunidade
deste encontro e tantas informações APAVORANTES. RESP.:
Sim, eu comecei dizendo que queria apavorá-los. Mas acho que
a situação é tão terrível que eu
não conseguiria isso na medida suficiente...
- [1] Que os aparelhos eletrônicos de uma maneira
geral atrapalham o desenvolvimento e a produtividade humanas. [2]
Fiquei curioso para saber onde a memória nossa é gravada.
[3] Excelente palestra, gostaria de assisti-lo mais vezes pela
quantidade de conteúdo e conhecimento do palestrante. RESP.:
Na minha concepção baseada na teoria antroposófica,
e em muitas evidências é de que a memória não
é física. Duas evidências: o fato de que aparentemente
a memória é ilimitada (como eu disse, ninguém teve
a experiência de querer memorizar algo e sentir que não
há mais "lugar" para isso...), e o fato de esquecermos
de algo e de repente lembrarmos.
- [1] Lenda de Parsifal, idade e abrangência [?]
ideais e cabeças [?]. [2] Como usar bom senso para mim
e meus filhos. [3] Ótima palestra, esclarecimentos e síntese.
Minha tese sobre TV: ter TV para aprender a usar/evitar (tenho TV e
só uso quando quero) claro até 15 anos quem usam [?] são
os pais. RESP.: Se você quer dizer ensinar a usar, acho
que eu mencionei que se isso for feito com crianças, é
tratá-las como adultos, o que é muito ruim. Eu só
tenho TV no meu monitor externo do micro, ligada na antena coletiva
do prédio. Não lembro quando assisti alguma coisa nela
pela última vez. Não sinto nenhuma, absolutamente nenhuma
necessidade de assisti-la. Leio um jornal todos os dias e isso me basta
para ficar ao par dos acontecimentos. Sobre Parsifal, leia o livro de
Sonia Setzer, Parsifal: um precursor do ser humano moderno, da
Ed. Antroposófica. Ela é uma das maiores especialistas
no assunto no mundo (em minha opinião, he he he!).
16. 29/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf
Jardim Primavera, Centro, Ubatuba; info: profa. Elisângela escola.arrobat
jardimprimavera.com.br
- [1] Que a dessensibilização social e fisiológica
são coisas muito sérias; não podemos ignorar se
quisermos sermos saudáveis e alcançarmos a fraternidade.
Me estimulou a pensar, em co-criar algo que desconstrua essa dessensibilização,
promovendo meios de sensibilização através de atividades
artísticas, desportivas e que sejam sociais, para que se formem
redes de apoio mútuo de cooperação e fraternidade.
[2] Como fortalecer as decisões "antieletrônicas"
no meio social para minimizar problemas psicossociais. [3] Existem
estudos de que a TV ligada, mesmo com a pessoa dormindo, deixa memórias
flutuantes que interferem na crença das pessoas (quase hipnose).
E os aparelhos eletrônicos mesmo desligados emitem ondas eletromagnéticas
prejudiciais à saúde. RESP.: O que citei de fisiologia
foi que uma das pesquisas que conheço foi a primeira a usar sintomas
fisiológicos (batimento cardíaco, pressão sanguínea
e condutividade da pele) para verificar que pessoas que tinham acabado
de jogar um video game violento tinham menos reações,
sobressaltos, ao verem filmes de violência na vida real, o que
indica uma dessensibilização social maior. Eu dei uma
sugestão: formar grupos de pais que não permitam o uso
dos aparelhos pelas crianças (o que é perfeitamente possível,
enquanto não se tornarem adolescentes), e os respetivos filhos
poderem visitar-se mutuamente com segurança. Uma outra sugestão
fundamental hoje em dia é a escola em tempo integral. Essa é
a única maneira garantida de salvar crianças e adolescentes
fora de casa, pelo menos nos dias de aula. Sim, rádio e TV ligados
durante o sono acabam produzindo um efeito negativo, fora perturbarem
o sono propriamente dito. Aparelhos desligados que são ligados
pela pressão de um botão, e não pelo posicionamento
de uma chave, podem emitir ondas mas elas são muito fracas. Quando
há uma chave mecânica tipo liga/desliga, tudo fica desligado.
- [1] O mais importante para mim foi alertar aos perigos
reais que os meios eletrônicos podem causar em todas as idades.
[2] Tenho dúvidas de como agir, enquanto professora, em
relação à observações e conhecimentos
de alunos que usam muito a Internet. [3] Foi ótima palestra.
RESP.: A primeira coisa é falar com os outros professores,
e anotar os comportamentos dos alunos, claramente provenientes dos meios,
como agressividade, imitação de personagens etc. Em seguida,
chamar os pais para uma conversa com esses professores. Aqui vem uma
coisa muito cruel: é possível que um aluno seja tão
influenciado pelos meios que acaba por prejudicar a classe. Aí
talvez se deva dar um ultimato aos pais: ou eles retiram os aparelhos
ou a criança deverá sair da escola.
- [1] O mais importante não é minha comodidade
e sim o bem estar e a saúde mental do meu filho. [2] A
maior dúvida é até quando conseguiremos proteger
as crianças deste mal. [3] Relevante e importante pois
é um problema que enfrento no meu lar. Obrigado pelo conhecimento.
RESP.: Será cada vez mais difícil proteger as crianças.
Uma das soluções é a escola em tempo integral.
- [1] O quanto os jogos violentos são capazes de
causar uma dessensibilização nas crianças, jovens
e adultos e suas consequências. [2] Como/por que os órgãos
fiscalizadores liberam o uso de jogos tão violentos? [3]
Participar de suas palestras é um grande estímulo e demonstram
o quanto todas as gerações apresentam problemas com o
avanço das tecnologias. RESP.: O lobby dos fabricantes
é muito poderoso e rico. Além disso, pouca gente conhece
as pesquisas mostrando os efeitos negativos dos meios.
- [1] Dos riscos de expor nossas crianças e adolescentes
e nós mesmos aos aparelhos eletrônicos. Do que isso pode
causar nas nossas vidas. [2] Para mim, não ficou nenhuma
dúvida. [3] Gostaria muito de agradecer por esta palestra,
foi ótima!!
- [1] Exemplo e autoavaliação. [2]
Como lidar com os meios eletrônicos na sociedade? [3] Na
sociedade globalizada e tecnológica, estamos totalmente inseridos
nos meios eletrônicos. Estamos trabalhando, caminhando, para qual
sociedade? O que queremos ser? RESP.: O primeiro passo na sociedade
é conscientizar as pessoas dos terríveis efeitos negativos
de todos os meios, e dar sugestões do que fazer.
- [1] Aprendi o quão prejudicial os meios eletrônicos
são para as crianças. [2] A influência dos
meios eletrônicos para o autismo. RESP.: Há alguns
artigos sobre o uso de meios por autistas - eles têm uma predileção
por esse uso. Para mim, é óbvio que os meios eletrônicos
aumentam a chance de desenvolver ou de piorar o autismo, pois isolam
o usuário, ou o contato é virtual. Além isso, os
meios afetam a mente, e parece-me que os autistas têm um problema
mental.
- [1] Como agir perante os perigos e riscos do uso da
TV, Internet e video game. [2] Como convencer os pais e mães
dos alunos, de forma simples, da necessidade de não usar os meios
eletrônicos, ou pelo menos reduzi-los → dar alternativas.
[3] Nota-se que o Sr. tem muita sabedoria. Foi muito bom experimentar
seu extenso conhecimento. Mas o ser humano completo também é
gentil e humilde. Valores importantes para professores que desejam ser
"imitados" e servir de "inspiração".
Deixo essa sugestão com muita amorosidade, pois valorizo muito
seu ato corajoso e fraterno em nos trazer sua experiência! Gratidão!
RESP.: Acho que uma forma simples de convencer os pais é
mostrar os prejuízos que os aparelhos causam nos filhos. Isso
não deve ser muito difícil numa escola Waldorf. Quanto
à observação de eu não ser gentil e humilde,
isso me surpreende, pois não são parte do meu caráter,
e jamais alguém fez essa observação (veja as centenas
de avalições de várias palestras em meu site).
Por favor, exemplifique com atitudes concretas minhas durante a palestra,
para eu poder melhorar e, quem sabe, não dar mais essa impressão.
- [1] Não devemos deixar as crianças usarem
tecnologia. O desenvolvimento da concentração. Não
usar tecnologia na presença das crianças. [2] Como
trabalhar com tecnologia, ou estudar, sem cair no vício e sem
maiores prejuízos para a saúde? [3] Gostei muito
da palestra. No seu teor pedagógico. RESP.: É absolutamente
necessário desenvolver o autoconhecimento de como se está
usando os aparelhos e a influência deles em si próprio.
Além disso, também é necessário desenvolver
um enorme autocontrole, por exemplo usar os aparelhos apenas em horas
determinadas, não usar a internet fora de casa ou do escritório
compensar com atividades sociais e artísticas etc.
- [1] Não existe meio termo, ou uso moderado. Existe
é luta interna contra o vício. [2] Como trabalhar
com tecnologia, ou utilizá-la profissionalmente sem cair no vício;
ou incentivar as crianças a cair no mesmo vício. [3]
A gravidade da situação é alarmante, pois essa
situação ainda é muito nova e tende a crescer.
RESP.: Existe meio termo, mas apenas com adultos. Crianças
e adolescentes não têm consciência, autoconhecimento
e autodomínio para reconhecer os problemas que os meios estão
causando neles, e controlar seu uso. Quanto à maneira de trabalhar,
veja a resposta à avaliação anterior.
- [1] Atenção total ao uso de tecnologias.
[2] Há um tempo seguro para o uso das tecnologias?
[3] Palestra muito educativa e altamente informativa! RESP.:
Depende. Com crianças e adolescentes, parece-me que não
há um tempo seguro, pois qualquer tempo determinado de uso vai
induzir ânsia por muito mais uso. É fundamental se perceber
que esses aparelhos são feitos para atrair e mesmo prender a
atenção dos usuários
- [1] Importância de limitar acesso da criança
aos meios eletrônicos. [2] Sobre influência de ondas
eletromagnéticas. [3] Muito bons os conteúdos,
mas achei um pouco extensa demais. RESP.: A OrganizaçãoMundial
da Saúde (WHO) passou a classificação dos perigos
das ondas eletromagnéticas dos celulares usados junto ao ouvido,
especialmente de causarem câncer no cérebro, de "possível"
para "provável". Eu sempre desconfiei das ondas eletromagnéticas
emitidas pelos aparelhos, pois essas ondas induzem correntes em circuitos
elétricos (em um simples circuito de um só fio, por exemplo).
O cérebro é uma imensa rede (um trilhão de conexões)
funcionando com correntes elétricas muito tênues, de modo
que a possibilidade de indução de correntes parece-me
muito grande. Obviamente, correntes induzidas artificialmente devem
fazer mal. Na verdade, essa palestra deveria ser um curso de umas 8
horas, mas infelizmente isso é inviável. Note que deixei
de abordar vários outros aspectos.
- [1] Os prejuízos específicos sobre os
perigos dos meios eletrônicos como o fator da dessensibilização
que ocorre na pessoa. [2] Pensava que a educação
Waldorf fosse libertária. Então ela não é?
[3] Gostei da ideia do contrato por escrito para ser feito com
os jovens, pois viabiliza o cumprimento. RESP.: Não, a
educação W não é libertária. Por
exemplo, há limites no que alunos podem fazer, em todos os momentos.
Exemplos: Um aluno pode escolher como vai fazer uma pintura, mas o material
e a técnica são determinados pelo professor, dentro de
uma sequência pedagógica. No ensino médio, não
há disciplinas optativas pois, obviamente, os professores sabem
melhor do que os alunos o que eles precisam aprender.
15. 26/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf
Quintal Mágico, Caborê, Paraty, RJ, info: Cecilia Rinaldi
ceciliacabirinaldi.atarrob gmail.com
- [1] O quanto é prejudicial o uso inconsciente
dos aparelhos eletrônicos. Eu também percebi quanta sorte
eu tive de nascer no momento que eu nasci e quanto disso eu posso passar
para minha filha, percebi ou lembrei que a razão pela qual eu
escolhi morar na roça por vários anos, em lugares sem
sinal, sem Internet e às vezes até sem eletricidade foi
aquela mesma. [2] Não fiquei com dúvidas. [3]
Quero agradecer você por trazer essas lembranças de volta
para mim.
- [1] Aprendi a importância das escolas Waldorf
que estimulam o pensar, o sentir e o querer e nos mostram um caminho
para nos ajudar a orientar nossos filhos. É muito importante
evitar o uso de todos os meios eletrônicos. [2] O sono
(o que é mais adequado aos adolescentes e crianças)? [3]
Assisti algumas entrevistas do Roda Viva e hoje consegui ter mais esclarecimentos
sobre o assunto. Grata. RESP.: É importante saber que
a pedagogia Waldorf estimula o desenvolvimento do querer, do sentir
e do pensar da maneira adequada a cada idade, pois baseia-se numa compreensão
muito profunda do como crianças e adolescentes se desenvolvem.
Essa é uma das principais características da pW, que a
distingue de outras correntes pedagógicas. Por exemplo, as piagetianas/construtivistas
preocupam-se principalmente com os aspectos cognitivos, pois foi o que
Piaget estudou. Mas uma criança (e até um adulto) não
é um ser somente cognitivo. Em lugar de se ensinar os processos,
ensinam-se muitas vezes nomes dos fenômenos, apenas para mente
abstrata. Quanto ao Roda Viva, quando fui entrevistado a Internet, os
jogos eletrônicos, celulares e tablets ainda não
eram o problema que são hoje:
http://www.4shared.com/video/LLXGVdKT/Roda_Viva_Com_Professor_Valdem.html
ou
http://www.youtube.com/watch?v=tNLb4Sw_vkk
- [1] Que preciso me atualizar a respeito de games com
o meu filho. Vou tirar o game! [2] Se a dessensibilidade social
pode ser desenvolvida de formas variadas. E qual a dimensão que
pode ser alcançada? [3] O show business da tecnologia
precisa ser observado com resiliência. Muito obrigado! RESP.:
Se entendi bem a pergunta, sim, o ambiente pode causar dessensibilização
sócia, por exemplo se os pais brigam na frente dos filhos e se
há violência na vizinhança.
- [1] Dessentimentalização. Já imaginava
esse efeito, mas não sabia que era provado que existia. Os efeitos
sociais disso são desastrosos. [2] Onde chegaremos com
tantas previsões desastrosas? Como reverter esse processo no
nível social? [3] Sou grata por ter acesso à informação
e poder oferecer alternativas para minha filha. RESP.: Quem faz
o ambiente social é o ser humano; estamos sujeitos à natureza,
mas o social depende de nós. Acho que a maneira de reverter é
a educação de crianças e adolescentes, e a autoeducação
dos adultos.
- [1] A coisa mais importante foi ter a consciência
da dessensibilização causada pelos computadores. [2]
Com lidar com isso tudo. RESP.: Não existe uma bala de
prata, uma fórmula mágica. Cada caso é um caso.
Uma solução que é escolher uma escola que desincentive
o uso dos meios eletrônicos, como é o caso das escolas
Waldorf, criar um ambiente adequado no lar e escolher os amigos dos
filhos.
- [1] Crianças e adolescentes não podem
estar expostos ao que é viciante, perigoso ou libertário
total. E a Internet é tudo isso. [2] O que fica para mim
como dúvida e angústia é sobre o caminho da humanidade
para sair desse cenário aprisionante e alienante. Até
dentro da escola Waldorf vemos as crianças completamente expostas
às mídias. De onde buscamos força para nadar contra
essa maré, rumo à consciência? RESP.: Como
eu disse, não tenho esperanças na massa da humanidade,
pois não vejo reação coletiva, como por exemplo
no caso da TV, apesar das centenas de trabalhos científicos mostrando
os prejuízos que ela causa em todas as idades. Mas tenho esperança
nos indivíduos. Eles precisam conscientizar-se e ajuntar energias
para nadar contra a maré. Ocorre que quem não nada contra
a maré é peixe morto!
- [1] O perigo da tecnologia para as crianças
e jovens. [2] A criança que começa a diminuir o
uso da TV e jogos aos 8 anos ainda tem tempo? "De ser livre".
Jogos não violentos podem ser jogados por adolescentes de acordo
com a idade estipulada, e por tempo restrito? [3] Poderia ter
tido acesso à pedagogia Waldorf antes de ter filho!! RESP.:
Sim, é necessário começar a usar os aparelhos em
todas as idades. No caso dos adolescentes, se não dá para
evita-los, é preciso colocar limites muito precisos na quantidade
e forma de uso, e impor que esses limites sejam respeitados.
- [1] Além dos riscos, danos, vale a pena, dar
uma pausa, diminuir a frequência do uso, reeducar a nós
mesmos para podermos educar, disciplinar nossos filhos. [2] Acho
que não tenho dúvida. Tenho preocupação
porque acredito que somos minoria. [3] Muito bom, obrigada, vou
fazer diferente. RESP.: Houve uma época em que eu me sentia
uma "voz clamando do deserto" (sem comparação
com a grandeza de quem disse isso). Hoje sinto que sou parte de uma
minoria, bem pequena, mas estou mais sozinho! O interessante é
que cheguei às minhas conclusões antes das pesquisas científicas,
por causa de concepção de mundo da Antroposofia e da pedagogia
Waldorf.
- [1] Como lidar com os limites necessários para
o bem desenvolvimento das crianças. E como dar limites a mim
mesma. [3] Achei muito boa a palestra. Clareou muitos assuntos.
RESP.: Espero ter dado sugestões úteis do que fazer.
Reveja a apresentação, leia meus artigos.
- [1] Aprendi a importância enquanto pai que é
possível procurar reverter essa realidade. [2] A maior
dúvida será sempre em relação ao como fazer.
- [1] Que estamos (eu e esposa) no caminho certo. [3]
Infelizmente, como não querem ouvir a realidade. RESP.:
Ótimo que vocês dois estão de acordo quanto aos
problemas causados pelos meios eletrônicos. Há casais em
que apenas um dos cônjuges tem essa mentalidade e isso causa muitos
problemas, inclusive para os filhos.
- [1] Que o uso deve ser controlado e se puder/conseguir
evitado. [2] Como no séc. XXI com os meios digitais os
jovens e crianças conseguirão "evitar" o contato/acesso?
[3] Obrigada por trazer esse conhecimento para nossa cidade.
Vou pensar meu próprio uso no mundo virtual. Também TV
não assisto. RESP.: Crianças e jovens não
vão evitar por si próprios. Precisam da ajuda de pais
e professores.
- [1] Que existem movimentos que lutam contra os hábitos
da tecnologia. [2] Não tive dúvidas. [3]
É preciso encontrar diálogos sobre esse tema, entre pais
e filhos.
- [1] O trabalho é árduo, mas muito importante
modificador no comportamento humano. [2] Gostaria de saber um
pouco sobre as músicas - criança do 2º setênio
ter MP3. [3] Obrigada. RESP.: Minha recomendação
é que as crianças e jovens ouçam o máximo
possível de música ao vivo, mas desde que seja música
decente, e não agressiva ou barulhenta como os jovens gostam...
Considero uma aberração ouvir música de fundo.
Música decente foi feita para ser apreciada conscientemente,
e não inconscientemente. A pessoa que precisa de música
de fundo simplesmente não consegue criar calma interior, e precisa
de algo que tire de dentro de si próprio, isto é, não
consegue ficar consigo mesma.
- [1] O adulto precisa exercer seu papel e deixar as
crianças serem o que são e os adolescentes serem jovens.
O adulto impõe os limites para respeitar crianças e adolescentes.
[3] Muito bom! Muito rápido!!
- [1] A consciência sobre (os pré) vícios.
[3] Muito bom. Obrigado.
14. 17/10/18, para pais do 4º ano A da Escola Waldorf Rudolf
Steiner, e interessados, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo,
SP; info: Profa. Glaucia Santos cas.glaucia.arrob_at gmail.com
- [1] A dificuldade do adulto controlar o vício
nos meios eletrônicos é enorme. Para criança é
ainda muito mais difícil. As dicas práticas foram muito
úteis. Também os três argumentos irrefutáveis
são muito importantes e gostei muito da abordagem. [2]
Realmente, não fiquei com dúvidas. Mas com vontade de
reler a palestra no site, para reforçar e ver se há algo
que gere novos questionamentos. [3] O capítulo sobre os
meios eletrônicos e a pedagogia Waldorf foi maravilhoso e o aspecto
prático ficou muito claro. Vale assistir o filme "Trust"
(com Clive Owen) sobre o assunto. Obrigada! E um enorme prazer em revê-lo.
- [1] Achei importante saber que os vícios em eletrônicos
liberam dopamina, e são vícios como o álcool, drogas...
[2] Não fiquei com dúvidas. [3] Acredito
e confio total no que foi falado. Obrigada.
- [1] O que mais me chamou a atenção foram
os perigos em relação a vício, predadores sexuais.
[2] Entender melhor sobre a perda de criatividade. [3]
Palestra muito boa, bem didática. RESP.: Infelizmente
não tive tempo de me alongar sobre a questão criatividade
= fantasia + "concretividade". Fantasia tem a ver com imaginação,
e imaginação com imagem interior. Quando se usam telas,
e estas exibem imagens em movimento, não é possível
imaginar mais nada, portanto os aparelhos com tela prejudicam a imaginação
e portanto a fantasia. Por outro lado, tudo que é exibido nas
telas sob forma de imagem é virtual, não tem realidade,
e portanto prejudica a realização concreta de ideias novas.
- [1] O que mais me chamou a atenção é
o fato de que eles relutam por que não têm maturidade e
é nossa responsabilidade impedi-los. RESP.: Não
tive tempo de dizer que qualquer tecnologia, para ser bem usada, exige
quatro capacidades: [1] Muito conhecimento (do que é a
tecnologia e o que ela faz com os usuários); [2] Muito
discernimento (para distinguir o que é bom do que é mau,
o belo do feio, o verdadeiro do falso); 3 Muito autoconhecimento (para
observar a si próprio e ver se se está exagerando no tempo
do uso, perdendo tempo com coisas inúteis etc.); 4. Muito autocontrole
(para parar de usar quando isso for conveniente). Crianças e
adolescentes não têm essas capacidades, estão desenvolvendo-as,
se não forem prejudicados nesse desenvolvimento.
- [1] Somos exemplo e nossos filhos são "esponjas",
precisamos ser mais que falar. [2] Como viver entre as pessoas
na modernidade que não pensam dessa forma? RESP.: Vai
ficar cada vez mais difícil conviver com pessoas viciadas, que
não têm conhecimento ou deixam os filhos usarem os aparelhos
por comodismo. O jeito será formar o próprio grupo de
pessoas que pensam da mesma maneira. Aliás, o futuro das comunidades
é que elas se unam por ideais, e não por consanguinidade.
- [1] Validou o meu sentimento de que não há nada
de bom nesses meios para crianças. Dados chocantes sobre dessensibilização.
[2] Gostaria de ouvir mais também como afeta concentração,
criatividade e desenvolvimento. [3] Muito obrigada! RESP.:
Sobre criatividade, veja acima. A concentração é
prejudicada por que os meios eletrônicos são feitos para
distrair. Se a TV transmitir algo sério, calmo, profundo, os
telespectadores vão achar monótono e mudarão de
canal. Não houve tempo para falar algo que qualquer pessoa pode
constatar: quando estiver com sono, experimente usar o computador ou
o celular. Verá como o sono passa rapidamente. É a distração
que produz esse efeito.
- [1] * Sugestão * desejo *. Que essa palestra seja realizada
em muitas escolas não-Waldorf, pois os pais estão realmente
perdidos. [2] Aqui temos que aparar as arestas, mas estamos no
fluxo de uma educação mais equilibrada.
- [1] Sobre a conscientização do uso da Internet
e as idades apropriadas para isso. [2] Nenhuma dúvida
específica, mas poderia ter entrado mais nos detalhes de como
resolver as questões de hoje. RESP.: Eu dei sugestões
gerais; como cada caso é um caso, cada pessoa tem que achar a
sua solução. Veja na apresentação o capítulo
"O que fazer."
- [1] Perceber o quanto estamos "dentro" do vício,
sem se dar conta. [2] "Como" controlar a "necessidade"
de uso do celular e acesso à internet. [3] Excelente.
Gratidão! RESP.: Para adultos, eu dei a sugestão
de programar horários para usar os aparelhos. Fazer acesso à
internet e a mensagens de redes sociais apenas em horários e
locais predeterminados. Nunca usar à noite, pois eles tiram o
sono, em parte devido à luz azulada, que dá a impressão
de ser dia e impede a produção de melatonina no cérebro.
- [1] Que seu eletrônico é um vício e um
mal, assim como o álcool, droga etc., não se deve dar
para criança de forma alguma, e ponto final. [2] Depois
que o "estrago" foi feito, como resolver? [3] Penso
que a maior dificuldade é realmente no "social", mesmo
numa escola Waldorf, pois "se os amigos têm e usam, por que
não eu?" Muito obrigada! RESP.: Em minha opinião,
os estragos feitos pelos aparelhos em crianças e adolescentes
ultrapassam de muito os problemas psico-sociais de eles se sentirem
diferentes. Para isso uma posição firme e afinada dos
pais é essencial.
13. 19/9/18, para pais e professores da Paineira Escola Waldorf, e
para interessados, São Pedro, Juiz de Fora, MG; info: Fernando
Andrade fernandoandrade2014.arrob gmail.com
- [1] A buscar ser o exemplo para as crianças. Buscar
cada vez mais a auto-educação se quero realmente mostra
outro mundo fora do mundo virtual, já que somos bombardeados
pela tecnologia a todo o momento. [2] Como proteger as crianças
da internet quando elas entram na adolescência. [3] Parabéns
pela palestra. Este tema é maravilhoso e gostaria que todos os
pais pudessem ter acesso a estas informações. Obrigada
por compartilhar o conhecimento! RESP.: Com crianças é
só nunca dar os aparelhos, começando pela TV! Com adolescentes
a coisa complica muito. Uma de minhas sugestões foi de se adiar
o máximo possível o uso por eles. Outra foi de fazer um
contrato por escrito do que pode e o que não pode ser feito com
os aparelhos, horários de uso etc. com penalidades se o contrato
não for cumprido. Ver um exemplo de contrato no livro de Gregory
Smith "Como proteger seus filhos na internet" e a minha resenha
a respeito, em meu site:
www.ime.usp.br/~vwsetzer/como-proteger-resenha.html
- [1] Do prejuízo dos meios eletrônicos e da urgência
em restringi-los na vida da minha filha e também na minha. [2]
Como evitar o acesso aos meios eletrônicos para minha filha através
das amizades? [3] Essa palestra foi uma bênção
em minha vida, e para minha família. RESP.: O problema
das amizades é muito grande. Acho que esqueci de sugerir que
os professores deviam em reuniões de classe perguntar quais pais
não deixam os filhos usarem os aparelhos, e fazer os filhos deles
se visitarem.
- [1] Um vício leva ao outro. O corpo busca sempre a dopamina.
[2] A criança pode jogar jogos tipo "jogo da velha"
no celular? [3] Muitíssimo proveitoso. Muito especial.
Tomei mais consciência sobre as telas. RESP.: O que falei
sobre a dopamina é que ela está ligada ao prazer, e todos
os vícios produzem dopamina, de modo que o vício de usar
celulares e a internet pode ser transferido para outros vícios,
como drogas, álcool etc.
- [1] Capacidade dos aparelhos eletrônicos de hipnose,
devido à presença de imagens prontas e que se alteram
de forma rápida. [2] Visto que a internet e as demais
formas de comunicar-se, tais como redes sociais, são meros meios,
ou seja, ferramentas, não seriam, em diversos casos, as pessoas
"por trás das telas" o princípio dos problemas
e consequências negativas? Assim como uma arma não atira
na ausência de alguém com má intenção
no porte da mesma, como poderia, na ausência de más intenções,
serem a internet e as redes, vistos como algo tão negativo? A
existência de conteúdos negativos é um problema
em si? Não haveria viralização dos mesmos se as
pessoas soubessem como e o que buscar na internet? [3] Além
da dúvida citada, todos os pontos abordados ficaram muito claros
e, portanto, expresso-me grato pelas reflexões apresentadas!
Principalmente acerca da fraternidade... RESP.: Vou interpretar
como pessoas "por detrás" os que produzem os aparelhos
e seu conteúdo. Há dois aspectos nessa questão:
o aparelho em si, e quem o produz e o seu conteúdo. Os aparelhos
em si já apresentam problemas. Por exemplo, na TV comercial,
as imagens têm que necessariamente ser rápidas, pois senão
o estado de desatenção, semi-hipnótico do telespectador
iria leva-lo a adormecer. É um círculo vicioso, pois as
imagens rápidas abafam o pensamento consciente. Mas não
é só a TV. Veja as motocicletas: elas induzem atitudes
de guiar com rapidez e com risco. Quanto à arma, veja como ela
induz uma mentalidade, independente da intenção de quem
a usa: ela induz uma atitude de carinho ou de violência? Em relação
ao conteúdo, todo ele é feito para vender os aparelhos
e a propaganda, e influenciar as pessoas; não há preocupação
com a saúde física e mental delas.
- [1] Os estragos são maiores do que podia imaginar. É
preciso estar atenta e disciplinada. [2] Dúvida é
a angústia: como fazer? Como equilibar? [3] Obrigada pela
palestra, lançou-me um desafio. RESP.: Infelizmente não
há possibilidade de equilibrar, senão restringindo enormemente
o uso. Por exemplo, não dando os aparelhos para crianças
(e nem usá-los na frente delas!) e com adolescentes só
dando se for realmente necessário, e nesse caso restringir enormemente
o horário de uso e o tempo.
- [1] O prejuízo da TV em nossa vida e principalmente
da criança. Internet provoca perda de capacidade de concentração.
- [1] Meios eletrônicos limitam as potencialidades das
crianças, sobretudo os jovens. Reduzir o acesso das crianças
aos meios eletrônicos. [2] Como limitar o acesso e não
isolar as crianças da sociedade? RESP.: O mundo está
cada vez mais agressivo, mau, feio e falso. Assim, é absolutamente
necessário proteger as crianças da porta de entrada a
tudo isso, que são os meios eletrônicos. É preciso
criar um ninho protetor em casa e escolher uma escola que seja um tal
ninho. Mais tarde, o adolescente vai começar a entrar no mundo
e aprenderá tudo o necessário para enfrentá-lo,
não é preciso começar cedo.
- [1] A TV é mais prejudicial que eu imaginava. [2]
Há prejuízo em estudar/ler artigos científicos
em computadores/tablets/kindle quando comparados com estudo no livro
ou artigos impressos? [3] Excelente exposição.
RESP.: Eu, pessoalmente, prefiro ler coisas impressas, pois presto
muito mais atenção, escrevo marcas e observações.
Quando acho um artigo importante na internet, eu o imprimo.
- [1] A relação entre as famílias que estão
se perdendo. A concentração, o gosto pela leitura, está
se perdendo. O aumento da agressividade e depressão. A tecnologia
está minando os sentidos. RESP.: Eu nem cheguei a falar
sobre o prejuízo para os sentidos... Estes devem ser desenvolvidos
em contato com a realidade; os meios eletrônicos são todos
virtuais.
- [1] Percebi que minha intuição e essências
estavam certas para educar e criar minha filha. Esta palestra me deixou
mais confiante. Obrigada. [2] Pessoas dizem que minha filha vai
ficar alienada do mundo, já que sou contra celular, TV e computador.
Não deixo que ela use, nem uso perto dela. Minha filha tem pouco
mais do que 2 anos. Gostaria de saber a orientação correta
para responder a este, que, na verdade, para mim, é quem está
alienado. [3] Só agradecer por este momento. RESP.:
Muitos parabéns, tenho a impressão de que você é
uma maravilhosa realidade! Resposta aos que a chamam de alienada: pergunte
a eles se usaram quando crianças os meios eletrônicos,
como o smartphone (que foi introduzido em 2004), e pergunte se eles
se sentem alienados hoje por não os terem usado naquela época.
Diga também que sua filha está sendo alienada de péssimas
influências.
- [1] O papel da tecnologia das mais variadas formas e seu impacto
social, coletivo, individual e pedagógico. [2] Como usar
a tecnologia de forma produtiva? E como driblar a ausência dos
pais no dia a dia dos filhos, o que eventualmente leva aos eletrônicos?
RESP.: para usar a tecnologia de forma produtiva é necessário
conhece-la muito bem, especialmente com o impacto delas no usuário,
e ter muita consciência e controle no uso. Por exemplo, não
usar para abobrinhas e para ver coisas violentas (pois isso diminui
a sensibilidade social).
- [1] Que temos um grande desafio pela frente, de reverter o
atual estado das coisas na área educacional. [2] Se a
escola deve impedir que crianças já expostas demais às
telas sejam admitidas na seleção. RESP.: Em geral,
uma escola Waldorf não deveria admitir pais que são contra
os princípios da pedagogia, pois isso produz conflitos nas crianças
e pode produzir uma influência negativa nos coleguinhas de classe.
Na seleção, as escolas W deveriam investigar muito bem
qual a atitude dos pais em relação aos meios eletrônicos,
e eventualmente dar um prazo para que eles os retirem das crianças
e restrinjam muito o uso pelos adolescentes. Como mostrei, os meios
eletrônicos vão frontalmente contra a pedagogia Waldor.
O que a escola tenta desenvolver nos alunos é destruído
por aqueles meios.
- [1] Aprendi que todo cuidado é pouco em relação
aos eletrônicos, pois observo em casa que o pouco que permito
à criança somente tem gerado problemas por causa do efeito
de querer mais, o efeito da dependência em potencial. [2]
Qual a possibilidade de resgatar a sanidade/integridade da atual geração?
E as consequências de criar uma criança numa "ilha",
numa redoma? RESP.: Como eu disse, não tenho esperanças
nas massas da humanidade; tenho esperança em indivíduos,
por isso dou palestras e escrevo. Isolar a criança das influências
terrivelmente negativas dos meios eletrônicos não é
cria-la numa ilha, mas sim num ninho protetor. E ele terá que
ser cada vez mais protetor, tanto no lar como na escola. Mais tarde,
na adolescência, o jovem vai poder enfrentar muito melhor os males
da sociedade.
- [1] O que fica de mais importante para mim é o encorajamento
e a renovação de minhas ideias no caminho de educação
de meus filhos e alunos. Fundamental a divulgação dos
artigos científicos como embasamento.
- [1] Aprendido de mais importante: dessocialização,
riscos do uso dos eletrônicos, muitos outros conceitos. [2]
De fato a maior dúvida é um conflito pessoal! O equilíbrio
do uso não é melhor do que a proibição do
uso? [3] Parabéns pela palestra!!! Obrigado por me ter
ensinado algo novo. RESP.: Infelizmente esses aparelhos são
poderosos demais, é impossível equilibrar, especialmente
com crianças. Por exemplo, deixar usar joguinhos educativos e
sem violência. Isso vai levar a criança a querer cada vez
mais, vai experimentar com colegas e vai acabar usando jogos violentos,
vídeos impróprios etc. Por isso eu digo que a TV também
deve ser evitada, pois ela é a porta de entrada para os outros
meios.
- [1] Para mim mais importante foi ter suporte (artigos científicos)
corroborando para extinguir a TV em casa. "O estado hipnótico
gerado." [2] Além dos intervalos, o que fazer quem
trabalha 9 horas por dia com computador? RESP.: Recomento intervalos
a cada 45 min ou 1 hora, andar no intervalo, conversar com pessoas,
observar plantas, fazer exercícios de concentração
mental etc. Um excelente antídoto são as atividades artísticas.
Por exemplo, pintar produz uma calma interior muito grande. Veja meu
artigo
www.ime.usp.br/~vwsetzer/antidoto.html
[1] Estamos vivendo com uma falta de controle, um ritmo acelerado,
grandes perdas psíquicas. Tudo muito obscuro e incerto, a palestra
me deixou de certa forma angustiada. [2] Qual efeito nas crianças
e adolescentes futuramente, como serão esses novos "adultos"?
[3] Gratidão por compartilhar seus conhecimentos. RESP.:
Espero que a palestra tenha servido para conscientizá-la dos
perigos dos meios e levá-la a tomar atitudes a respeito. Não
se deve se deixar paralisar pelo medo. Os novos adultos terão
em geral imensa dificuldade de se concentrar, de se sociabilizar, de
se autocontrolar etc.
- [1] Que os pais estão transmitindo seus vícios
para seus filhos.
- [1] Reafirmei todos os "conceitos" sobre a pedagogia
Waldorf e educação dentro de casa. Além disso meu
trabalho com as gestantes (sou obstetra), já as educando ou orientando
antes do nascer. Cuidar do ser mesmo dentro do ventre. [2] Como
ajudar os pais a se fortalecerem com a pedagogia? Estudarei a pedagogia!
[3] Pense em escrever um livro/artigo direcionado para "pais"
antes de materializarem a função pai/mãe. RESP.:
Comece lendo o livro do Dr. Rudolf Lanz, "A Pedagogia Waldorf:
Caminho para um ensino mais humano." Todos os pais Waldorf deveriam
ler esse livro. Forme grupos de estudo com pais da escola para lerem
esse livro em conjuto. É absolutamente essencial que pais Wadorf
conheçam a pedagogia.
- [1] Duas maneiras de destruir a humanidade: destruir a natureza;
fornecer tecnologias para as crianças e adolescentes. [2]
Não vejo como uma dúvida, mas buscar formas de mostrar
ao aluno as 3 vertentes: o bom, o belo e o verdadeiro nos dias atuais.
RESP.: É só mostrar apenas o que é bom,
belo e verdadeiro! Somente no fim do ensino fundamental dever-se-ia
começar a mostrar o que é mau, feio e falso, e de maneira
adequada para a idade.
- [1] Senão mudarmos hoje em relação à
nossas atitudes sobre a invasão da tecnologia em nossa vida,
seremos, ficaremos reféns deste novo mundo de "escravos
cibernéticos", além da "tragédia",
de inúmeras doenças causadas por esses invasores.
- [1] Despertou minha visão crítica para a dessensibilização
social relacionada ao uso de TV, games, internet etc. [2] Como
"proteger" minha filha de 3 anos desse ambiente tecnológico
do "mundo externo". Por exemplo, quando amigos e familiares
(primos) "são viciados" em internet, smartphone, tablet
etc. [3] Obrigada. RESP.: Não dê nenhum acesso
aos meios eletrônicos à sua filha! Quando amigos e familiares
estiverem junto, parece-me que o único meios é ficar junto
também e promover atividades sem os meios. Infelizmente, às
vezes é necessário restringir o contato. Mais infelizmente
ainda, muitas vezes os avôs e avós não são
compreensivos e põem os meios à disposição
dos netos; aí não há jeito, somente evitar o contato
na casa deles, convide-os a viram à sua casa, e peça para
eles não usarem o celular.
- [1] O quão ingênuos ainda somos no contato da
modernidade em que vivemos. Pseudo-modernidade que conduz à maquinização
do ser humano. [2] Dificuldade prática na educação
de crianças e adolescentes suprimindo os meios eletrônicos
o séc. XXI. [3] Gratidão! Pela reflexão
ampla e profunda, notadamente dos enfoques acerca da sensibilização
e fraternidade universal, meta da humanidade. RESP.: Infelizmente,
minhas previsões são negras: as dificuldades vão
aumentar cada vez mais. Foi muito fácil eu ser pai: foi só
não ter TV em casa. Hoje em dia já está muito mais
difícil.
- [1] A palestra foi de grande importância, pois tenho
um filho de 12 anos que está totalmente envolvido com os meios
eletrônicos: celular, video game, TV, e tem apresentado muitos
dos sintomas do que foi dito aqui hoje - nervosismo, falta de concentração.
Gostaria muito de ter conhecido a pedagogia Waldorf antes, para evitar
essas tecnologias na vida dele. Mas pretendo com muita calma ir tirando
aos poucos dele. Será difícil mas não impossível.
RESP.: Não posso dizer qual a melhor estratégia
em geral, isso depende da criança e dos pais: se se deve tirar
os aparelhos abruptamente ou aos poucos. Tirando de uma vez, isso provoca
grandes conflitos, mas eles passam. Com adolescentes de mais idade,
a situação é terrível pois, como citei na
palestra, eles criaram uma necessidade de se comunicar pela internet,
para combinarem encontros, o que vestir etc. Mas nessa idade já
é possível explicar os males dos aparelhos, e como se
deve usá-los controladamente, e apenas para o que é útil.
Mostrar como quase todas as mensagens recebidas são inúteis.
É preciso acabar com a ânsia de enviar e receber respostas
imediatas. Isso vicia.
12. 19/9/18 para alunos dos 8º e 9º anos, professores, pais
e interessados, na Escola Municipal José Calil Ahouagi, R. das
Marcassitas 231, Marilândia, Juiz de Fora, MG, info: Fernando Andrade
fernandoandrade2014.arrob gmail.com
- [1] Aprendi que temos que ter limites com os nossos aparelhos.
[2] Não tive dúvida. [3] Achei muito interessante
adorei.
- [1] Não usar selular comdo come e dorme [2] O
que acomteseria se usace o selular a noite toda. [3] Eu axei
muto interesante. RESP.: Se você usasse o celular a noite
toda iria dormir nas aulas no dia seguinte...
- [1] Não e para meicher no celular por que falar não
fala os celular não mei ter no celular.
- [1] Não devemos nos distrair com os eletronicos temos
que interagir com as pessoas. [2] Nenhuma. [3] Eu achei
interessante eu no meu caso eu uso o celular uma hora ou duas horas.
RESP.: Use apenas para o que realmente é necessário,
e não para se distrair. A melhor distração mental
é ler!
- [1] Não se deve prender a atenção em celular
e redes sociais. [2] Quais os problemas mentais ocasionados pelas
redes sociais? [3] Essa invenção do celular e a
maior bobeira da terra vou tentar parar de usar esses aparelhos sem
utilidade. RESP.: Esta provado cientificamente que as redes sociais
causam muitos problemas, como depressão (principalmente devido
à inveja do que os outros escrevem sobre si mesmos, exagerando
suas qualidades e posses), ansiedade, problemas de interação
social, excesso de peso (devido a em geral se usar os celulares sentado,
especialmente se digitando mensagens), diminuição da capacidade
de se concentrar etc.
- [1] Aprendi que não devemos jogar jogos violentos. [2]
A minha duvida é porque devemos mecher no celular. [3]
Eu achei interesante quando ele falou do video game. RESP.: Infelizmente
os adolescentes criaram uma necessidade de usar redes sociais para combinarem
encontros, o que fazer, o que vestir etc. Mas isso deveria ser muito
esporádico e não constante.
- [1] Aprendi que nem tudo precisa falar o que você vai
fazer, o celular pode tirar a vida de muitas pessoas. [2] Nenhuma.
[3] Achei muito importantes para mim, muitas coisas importantes.
- [1] Que não devemos nos torna refém de aparelhos
eletrônicos. [2] Não fiquei com nenhuma duvida.
[3] Eu achei bem interesante porque não é todo
dia que alguém fala isso pra gente.
- [1] que o celular prejudica muito as pessoas e que e importante
paramos de ser viciados. [2] Nenhuma. [3] achei muito
importante essa palestra.
- [1] Eu aprendi que não pode usar o celular na hora da
reunião dos familia e nem na hora em que está comendo
na mesa. [2] Eu fiquei em duvida foi na hora que o Adrian e o
Iuri leu os Livros. [3] O meu comentario é que a palesta
foi muito boa e muito interesante. Otimo. RESP.: Eu pedi ao Adrian
e ao Iuri para ler os trechinhos dos livros para vocês perceberem
que, quando se lê, é preciso imaginar interiormente as
cenas descritas. Quando um aparelho com tela exibe imagens em movimento,
não dá para imaginar nada interiormente, as imagens vêm
de fora e é impossível prestar atenção em
cada uma, pois logo em seguida aparece uma outra. Com isso, "desliga-se"
o pensamento consciente.
- [1] Que não pode usar o celular nas ruas etc. [2]
Não fiquei com dúvida. [3] Eu achei a aula interesante
porque encina muitas coisas que o celular causa.
- [1] Que o uso alto de aparelhos eletrônicos pode me afetar
no dia-dia. [2] nenhuma. [3] O uso exessivo de aparelhos
eletronicos e jogos violentos afeta muito a sociedade e a nossa humanidade.
RESP.: Antigamente eu era um dos únicos que falava e escrevia
contra os meios eletrônicos (a primeira palestra que dei contra
o uso da TV comercial foi em 1972). Hoje em dia muita gente está
percebendo os problemas que eles trazem, principalmente o vício
e cada vez mais pessoas querem ouvir meus argumentos e sugestões
do que fazer.
- [1] Eu aprendi que so devemos ficar no celular, quando precisar.
[2] Por que a gente tem que usar o celular. [3] Eu achei
mais interessante o jeito que as pessoas se distrai no celular. RESP.:
De fato, há muito pouca real necessidade de usar um celular.
Mas se isso for importante, não se deve usar em qualquer lugar
e a qualquer momento. Deve-se programar quando e onde usar durante o
dia. Jamais usar de noite, pois perturba o sono. Isso é muito
fácil de perceber. Experimente ficar com bastante sono, e comece
a usar o celular ou o computador: o sono vai desparecer!
- [1] Eu aprendi que o uso dos aparelhos eletronicos vão
nos matando aos poucos deixando nós cada dia mais dependente
dos aparelhos. [2] Como uma pessoa cria uma coisa que pode nos
matar? [3] adorei a palestra. RESP.: Bem, eu não
cheguei ao ponto de dizer que esses aparelhos matam, mas disse que causam
muitos prejuízos se mal usados.
- [1] Eu aprendi que TV e celulares tiram a atenção
das pessoas. [2] O que assistir TV ao dia até a noite.
[3] Eu acho de interesante e que as pessoas estão vendo
o que os celulares estão causando. RESP.: Não há
nenhuma necessidade de assistir TV. Uma hora de ver TV significa um
buraco de uma hora na vida, em geral perdida inutilmente. Se uma pessoa
para de ver TV, ela começa a achar a TV horrivelmente chata e
ridícula.
- [1] Não devemos usar o celular, tv e internete pois
prejudica a nossa vida. Devemos usar somente para coisas importantes.
- [1] Que não deve usar o celular de noite por causa que
atrapalha o sono. [2] Nenhuma. [3] Deveria proibir o uso
do celular nas horas de dormi. RESP.: Não se deve usar
à noite, não só antes de dormir.
- [1] Que os aparelhos eletronicos tirão nossa concentração.
[2] Devemos usar celular. [3] Gostei da palestra. RESP.:
Sim, o prejuízo para a concentração mental é
um dos efeitos mais perversos dos meios eletrônicos. Sem capacidade
de se concentrar não é possível estudar, nem ler
um livro sem interromper a cada duas páginas.
- [1] A não usar o celular em momentos inoportunos e evitar
o máximo os aparelhos eletronicos. [2] nenhuma. [3]
Gostei da palestra.
- [1] O que eu aprendi mais importante é que os jovens
de hoje em dia são distraídos e viciados em aparelhos
eletronicos. [2] A maior duvida que ficou foi quem e Albert Aistem.
[3] Achei que foi muito legal a palestra e interessante. RESP.:
Não lembro de ter citado Albert Einstein. Ele foi um dos maiores
físicos que já existiu, revolucionou a física introduzindo
a Teoria da Relatividade.
- [1] Aprendi que não devemos usar o celular em horário
de convivência com a família, pois destrói muitas
famílias. [2] Nenhuma dúvida. [3] Achei
interessante, não imaginava que causara muitos poblemas.
- [1] Não mecher no celular enquanto esta dravesando a
rua. [2] não tenho duvida. [3] gostei muito da
palestra aprendi muito.
- [1] Aprendi que devemos usar aparelhos eletronicos apenas quando
for nessesario. [2] Não fique com duvidas. [3]
Gostei muito da palestra e aprendi muito.
- [1] Aprendi que a tecnologia estão alienando a sociedade,
e aprendi também que os meios de comunicação estão
fazendo nos deixaros imaginar. [2] Eu não fiquei com nenhuma
duvida. [3] Gostei muito da palestra muito bem falado. RESP.:
Sim, os meios eletrônicos prejudicam a imaginação
pois todos empregam uma tela, e quando as imagens se movimentam na tela
não é possível pensar conscientemente e criar interiormente
uma imaginação. Fica-se preso às imagens que vêm
de fora.
- [1] Eu aprendi que não devemos usar aparelhos eletrônicos
na reunião de família na rua porque pode causar acidentes,
causar insônia. [2] Porque devemos usar celular. [3]
Achei legal você vim aqui e nos mostrar como o celular traz problemas.
- [1] Aprendi que o uso de aparelhos eletronicos regularmentes
tira a nossa sensibilidade e fraternida com as outras pessoas e que
isso se torna desrespeitoso com as outras pessoas e principalmente com
nós mesmo. RESP.: Interessante que o que lhe chamou a
atenção foi a fraternidade. De fato, é o que a
humanidade deveria desenvolver no futuro, e sublimar o egoísmo,
que é altamente destrutivo.
11. 10/9/18 para pais do 6º ano B da Escola Waldorf Rudolf Steiner
de São Paulo, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, SP;
info: Profa. Barbara Margelli bitmargelli.atarro gmail.com
- [1] Reforçou a minha atitude de ainda não liberar
Internet e eletrônicos para meus filhos. [3] Facilita muito
o fato de os amigos das crianças também não terem
tanto acesso.
- [1] O que mais aprendi é que se a mudança não
for viva e verdadeira em mim, não tenho como passar algo para
minhas filhas. [3] Como educadora e diretora de teatro, sinto
no começo das épocas, os alunos mais anestesiados e impulsionados
a fazerem do teatro um musical, algo famoso; eles me trazem isso. Penso
que essa palestra tem que ser dada no 3º ano, infelizmente tudo
está mais antecipado, tenho uma filha de 10 anos e vejo o movimento
destas crianças, bem agressivas. Grata, Valdemar. RESP.:
Estou à disposição para dar palestras sobre este
e outros assuntos em escolas, instituições e mesmo em
lares. É só ter pelo menos umas 10 pessoas, para valer
o esforço.
- [1] Foi muito esclarecedor compreender melhor sobre os efeitos
que a TV provoca e tudo que compreende os meios eletrônicos. [2]
São muito claros os prejuízos, portanto não há
dúvidas.
- [1] O que aprendi de mais importante é a relação
com o suicídio, depressão e pânico. [2] Qual
o efeito de permitir o uso apenas em fins de semana? RESP.: Em
minha opinião, se as crianças e adolescentes usarem durante
o fim de semana, fora o prejuízo de verem e lerem coisas inapropriadas
e os riscos de predadores, acostumarem-se à distração
etc., eles ficarão com vontade de usar durante a semana também;
talvez procurem mais usar os aparelhos dos amigos. Além disso,
como se vai justificar que os aparelhos são prejudiciais em si
se nos fins de semana eles podem ser usados?
- [1] O vídeo game, TV, PC, smartphone, tablet dessensibilizam
as pessoas socialmente, viciam, criam dependência. O adulto deve
ser o exemplo para a criança.
- [1] Somos o exemplo. E por conta do exemplo é necessário
reflexão das atitudes. [2] Para onde vamos "caminhar"
com essa realidade? Isso infelizmente é verdadeiro... RESP.:
Infelizmente tenho uma má notícia: vai piorar. Se automaticamente
melhorasse, poderíamos cruzar os braços e esperar a melhora.
Como a piora é crescente, somos chamados cada vez mais à
consciência e à ação.
- [1] O que fazer -> ações diretas e providências
simples. [2] Providencias em grupo de classe. [3] Excelente
conteúdo!
- [1] Eu sabia com as "telas" eram maléficas
mas não sabia conscientemente sobre diversos pontos como a diminuição
da frequência cerebral, a falta de consciência, a quantidade
de imagens, a rapidez da troca de imagens. RESP.: Sim, essa rapidez
faz com que não se consiga pensar em cada imagem, de modo que
sobra apenas o pensamento intuitivo, não consciente. Isso prejudica
a capacidade de pensar.
- [1] Não posso me deixar dominar pelos eletrônicos
e, menos ainda, permitir que isso aconteça com meu filho. [2]
Como enfrentar o problema de forma positiva depois que "a casa
já caiu". RESP.: Usei essa expressão para
me referir ao fato de que, se se tirar os aparelhos de um adolescente,
ele vai ter ataques de raiva. Em uma experiência na minha família,
depois de alguns dias isso passa, e no nosso caso o adolescente reconheceu
que estava usando o smartphone demais. Com adolescentes, a partir de
14 anos, deve-se aos poucos começar a explicar os problemas conceitualmente.
Antes disso o melhor é citar exemplos de consequências
ruins e trágicas do uso dos aparelhos, que saem nos jornais e
revistas.
- [1] Palestra incrível, sempre um banho de consciência.
Nós vamos nos acostumando e dia a dia perdendo o discernimento.
Muito obrigada! RESP.: Não tive tempo de abordar isso
(veja na apresentação em meu site), mas toda a tecnologia,
e muito em especial as que têm tela, exige muito conhecimento
(inclusive dos efeitos nos usuários), muito discernimento (para
distinguir o que é bom do que é mau, o belo do feio, o
verdadeiro do falso), muita autoconsciência (para se reconhecer
o que está se passando consigo próprio) e muito autocontrole
(para controlar o uso dos aparelhos). Acontece que crianças e
adolescentes não os têm estão desenvolvendo-os.
- [1] O "não" é a melhor solução
ainda. [2] Quando o cônjuge tem dificuldade em "desligar-se"
dos aparatos eletrônicos... Fica cansativo. RESP.: Essa
questão do cônjuge ser de opinião diferente é
um enorme problema para os casais uma situação
velha conhecida da pedagogia Waldorf. Tente ler em conjunto com ele/a
meus e outros artigos e debater os argumentos. Estou à disposição
para conversar com vocês. Tente mostrar o que está ocorrendo,
pode ser uma questão de falta de consciência. Infelizmente,
às vezes nada disso ajuda, e isso significa pelo menos o sacrifício
de um dos cônjuges, como você disse, "é cansativo"
ficar tentando mudar uma mentalidade inutilmente.
10. 5/6/18, palestra de apenas 2 horas no Espaço Cultural Rudolf
Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, coordenação
e info: Derblai Sebben drderblai.arro.ba gmail.com
- [1] A interferência da tecnologia no desenvolvimento
de toda a trimembração do ser humano. O perigo dos riscos
que a tecnologia traz, a dependência que gera e com isso está
comprometendo a sociabilização, a empatia entre nós,
nosso impulso para desenvolver a fraternidade. [2] O que vai
acontecer com nossas crianças, com a sociedade futura, com essa
exposição inconsciente às máquinas e telas?
[3] Ótima palestra! Leve e enriquecedora, com muito conteúdo!
RESP.: Atenção, só abordei um aspecto da
trimembração do ser humano, a do pensar, do sentir e do
querer. Há outros aspectos, como cabeça, tronco e membros
e, algo característico da Antroposofia, sistemas neurosensorial,
circulatório-respiratório e metabólico-motor, bem
como corpo, alma e espírito. Como eu relatei na palestra, a geração
que nasceu depois do ano 2.000. e que cresceu com smartphones (popularizados
em 2004) e tablets (2010), que permitem o acesso à internet e
o uso de jogos eletrônicos em quaisquer momento, lugar e idade,
essa geração ainda não se tornou adulta. Minhas
previsões são as piores possíveis: falta de concentração,
agressividade e falta de sensibilidades sociais, depressão, suicídios,
obsessão pela distração, dependência da internet
levando a outras dependências etc.
- [1] O atual cenário global condiciona que crianças
e adolescentes pertençam ao mundo digital, de forma que acabam
viciando-se e tornando-se dependentes "quimicamente" da tecnologia
e da Internet. [2] Como desacelerar este processo de imersão
no mundo digital das crianças e adolescentes, onde um bebê
com 2 anos já consegue ver vídeos no youtube, como reverter
isso. [3] Foram passadas uma vasta gama de informações
de maneira clara e objetiva, palestra de um assunto importantíssimo
no cenário atual, clareado de ideias. RESP.: Não
é verdade que crianças pertencem ao mundo digital. Isso
depende de os pais, professores e responsáveis deixarem ou não
elas usarem os meios eletrônicos. Atenção: algo
que esqueci de dizer na palestra: a TV é a porta aberta para
os outros meios. Se uma criança tem acesso aos meios, minha recomendação,
como falei, é tirar totalmente esse acesso, adiá-lo o
máximo possível. Com adolescentes a coisa é muito
mais difícil. Além das sugestões da palestra, recomendo
discutir muito essa questão, ler junto com eles notícias
de jornal e de revistas mostrando os problemas que eles causam.
- [1] Relembrei dos perigos da TV, que havia deixado de lado
diante da Internet e vídeo games. Obrigada! [3] Foi fundamental
ver as estatísticas e os argumentos contra o uso de aparelhos
digitais na infância. Reforçarei na escola de meu filho!
RESP.: Sugira à escola para me convidar para dar palestra
para pais e professores. Infelizmente, na minha experiência os
professores e pais que mais precisam em geral não vêm à
palestra - não querem sair de seu padrão e do comodismo
que os meios dão em relação a crianças e
adolescentes.
- [1] O controle do vício, da dependência começa
com a nossa autoeducação! [2] Como conscientizar
familiares de forma eficaz dos danos que a mídia traz, quando
não acreditam num ensino Waldorf? (Pois os avôs cuidam
dos filhos e oferecem mídias e eletrônicos.) RESP.:
Infelizmente, professores e pais de escolas Waldorf não assumem
a posição que deviam em relação aos meios
eletrônicos que, como mostrei, são absolutamente anti-Waldorf.
Pais que reconhecem os problemas dos meios eletrônicos deviam
ajuntar-se e formar grupos de famílias em que se pode ter certeza
de que o filho, indo visitar uma coleguinha, não estará
sujeito aos meios na casa dela. Os professores deveriam promover a formação
desses grupos, mas se eles não se mexerem, os próprios
pais deveriam tomar a iniciativa. Além disso, é importante
que os filhos sejam colocados em escols que não usam os meios
eletrônicos, pelo menos até o fim do ensino médio,
e não incentivem o uso em qualquer nível, como nas boas
escolas que seguem a pegadogia Waldorf. O caso dos avôs é
recorrente. É preciso tentar mostrar a eles como os meios prejudicam
as crianças e adolescentes. Discuta com eles, mostre artigos
e entrevistas, convide-os para minhas palestras.
- [1] Algumas dicas de autoajuda que podem ser exercitadas no
dia a dia. Passear sobre as plantas como uma pausa. [2] Como
dosar e controlar o acesso de uso de tablets com filhos quando estão
com os amigos. [3] Gostaria de mais tempo para especificar alguns
ponto abordados nesta palestra. RESP.: Em sua casa, é
possível controlar, desde que o adulto que cuida das crianças
não use os meios e não permita o seu uso pelas crianças.
Fora de casa há um enorme problema. Como sugeri na resposta anterior,
acho que a única maneira é a sociabilização
com coleguinhas de famílias com a mesma preocupação.
De qualquer modo, o uso fora de casa é mínimo em comparação
com uso dentro dela ou com o próprio aparelho. Na verdade, essa
palestra deveria ser um curso, mas pela falta de tempo tive que encurtar
muitas coisas.
- [1] |Alerta para os reais perigos das mídias eletrônicas.
[2] O que fazer? [3] Excelente alerta! RESP.: Dei
várias sugestões do que fazer, infelizmente o tempo não
permitiu abordar todas. Se não está convencida dos malefícios
dos meios eletrônicos, comece estudando artigos (como os dois
citados na introdução acima) e livros. Estou à
disposição para tirar dúvidas.
- [1] Aprenderei com a geração. Ela me auxilia
a crescer em todos os sentidos. Veja o que essa geração
passa e meu dever nesse mundo e compreender e agir. RESP.: Cuidado,
há forças querendo destruir a natureza e a humanidade.
Uma das maneiras mais eficazes de destruir a humanidade é destruir
as crianças e adolescentes, tanto física como psiquicamente,
pois serão adultos desajustados socialmente, depressivos, sem
criatividade etc. etc.
- [1] Quando crianças devemos tirar os aparelhos e Internet
e colocar as tarefas de casa. [2] Não tenho.
- [1] Sou mãe de duas crianças do primeiro setênio,
portanto eu leio muito sobre o assunto. Todo assunto foi muito esclarecedor,
mas a questão da dependência química me chamou a
atenção. [2] Não ficaram dúvidas.
Irei acessar o site do senhor e com certeza elas aparecerão!
[3] Excelente! Gratidão por compartilhar seu conhecimento.
- [1]Caro Valdemar, gratidão pela excelente palestra.
O + importante - dessensibilização social, impedindo a
fraternidade. [2] Existe a possibilidade de receber os power
points por e-mail? RESP.: Todas as palestras que tenho dado estão
com apresentações em ppt em meu site, é só
fazer acesso a elas. Em particular, essa que usei está em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-riscos%20criancas%20adolescentes.pps
- [1] A idade para uso de aparelhos eletrônicos. [2]
Foi tudo bem esclarecido. [3] Minha filha de 13 anos usa o Wat
no meu celular. RESP.: Ótimo, essa solução
foi uma de minhas recomendadas. Assim ela pode comunicar-se com os amigos
(mas seria importante apenas responder o que é essencial (como
marcar reuniões etc.), e imediatamente eliminar as abobrinhas,
que são em geral a quase totalidade. Além disso, esse
uso deveria ser feito em horários pré-determinados.
- [1] Hoje em dia estamos cada vez mais dependentes dos aparelhos
eletrônicos e isso afeta muito as relações socias
e a saúde. [2] Como desviar as crianças disso com
o mundo cada vez mais digital? RESP.: Ainda não chegamos
na situação do 1984 do Orwell (que deveria ser
lido, e também o Admirável Mundo Novo, do Huxley
que, aliás, foi o que se cumpriu, a sociedade dominada pelo prazer
e pelo horror ao sofrimento), isto é, você ainda pode fazer
dentro de casa o que quiser, desde que não maltrate ninguém.
Já dei acima sugestões de como desviar.
- [1] Não usar o celular, internet na frente dos filhos.
[2] Como lidar com os meios eletrônicos com os adultos,
na família: pai, avôs, empregada. [3] Excelente
palestra. RESP.: Essa questão de pai, avós e empregada
é um grande problema, especialmente os dois primeiro. Parece-me
que no caso das empregadas e babás é viável dar
uma ordem de não ligar os aparelhos, e por exemplo usar o smartphone
longe das crianças. Já com pais e avôs, é
preciso conscientizá-los dos problemas. Estou à disposição
para fazer um bate-papo na casa de qualquer pessoa, idealmente para
pelo menos 10 pessoas.
- [1] A evitar atividades "impensantes".
- [1] O processo de dessensibilização ocorre na
exposição de violência...
- [1] O quanto prejudica a fantasia e concretividade e prejudica
a leitura. [2] Como lidar com crianças e famílias
que liberam os meios eletrônicos mesmo em escolas Waldorf. [3]
Excelente palestra. RESP.: sobre escolas Waldorf., veja minhas
observações anteriores, especialmente na avalição
4.
- [1] Cada vez mais estamos dependentes de aparelhos eletrônicos.
Isso muitas vezes está sendo mais importante em nossas vidas
do que as pessoas, a família. [2] Como substituir os aparelhos
eletrônicos por outros meios menos nocivos à saúde.
RESP.: Comece por si própria/o, desenvolva a capacidade
de controlar o uso dos meios eletrônicos, por exemplo, como citei,
não usar a internet e nem redes sociais fora de casa, e mesmo
nela, em horários pré-determinados. Por exemplo, não
use os aparelhos (começando pela TV) à noite, pois prejudicam
o sono. Falta de sono produz depressão, como já está
provado cientificamente.
- [1] Os meio eletrônicos causam danos irreparáveis
ao desenvolvimento sadio de crianças e adolescentes. [2]
Como atuar nas demandas externas dos meios eletrônicos. [3]
Palestra excelente! RESP.: Como atuar? Como eu disse, usando-os
com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole.
Usá-los só para o que é realmente útil.
- [1] A dependência que os meios eletrônicos causam
e seus danos. [2] Como conscientizar outras pessoas. Parece-me
que é necessária uma disposição pessoal.
[3] Gratidão! Satisfação enorme escutar
o senhor que tanto já li! RESP.: Discuta os problemas
com outras pessoas, organize minhas palestras, mostre artigos que chamam
a atenção para os problemas que os meios causam. Sim,
disposição pessoal é absolutamente essencial, inclusive
como exemplo para crianças e adolescentes.
- [1] Que os meios eletrônicos prejudicam a tríplice:
sentir - querer - pensar. [2] O quanto a conversa dos adultos
com as crianças como igual causa este tipo de problema (dependência).
[3] Com o senhor consegue trabalhar com a eletrônica/computação
sabendo dos efeitos colaterais nas pessoas? Ou como podemos minimizar
estes dois "lados". RESP.: Jamais adultos deveriam
conversar com crianças de igual para igual. Não adiante
explicar conscientemente, o exemplo e imagens são as maneiras
adequadas.
- [1] Orai e vigiai, várias x. [2] Como lidar com
o futuro. [3] Obrigado. RESP.: A oração
sempre foi uma forma de concentração mental, cujo desenvolvimento
é essencial hoje em dia para contrabalançar o efeito "distrativo"
dos meios eletrônicos. Veja as avaliações de minha
palestra sobre o assunto (estou à disposição para
dá-la em qualquer ambiente, para pelo menos 10 pessoas):
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/concentr-medit-avaliacoes.html
- [1] Aprendi sobre o grau de dependência que os eletrônicos
causam e impactam na vida. [2] Dúvida sobre a questão
do autismo. Como pode a mídia influenciar. [3] Excelente
palestra, agradeço a oportunidade de aprendizado. Eu identifiquei
dependência na minha família e em mim mesma, mesmo sendo
contrária a essas mídias. RESP.: Eu encontrei apenas
um artigo científico ligando autismo a ver TV (veja em meu artigo
"Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças
e adolescentes", em meu site). Há vários artigos
sobre autistas usarem os aparelhos. Parece-me óbvio que os aparelhos
aumentam a chance de dewenvolver autismo, pois isolam socialmente os
usuários e também do mundo exterior. Muitos autistas têm
inteligência lógica acentuada; os meios eletrônicos
desenvolvem esse tipo de inteligência (com prejuízo das
outras, como a inteligência social, a inteligência intrapessoal
etc.).
- [1] As consequências sobre o uso desses meios, e também
as sugestões do que fazer sobre evitar exposição
da criança e adolescente. [2] Sobre o que será
da geração, é realmente algo a ser pensado, observado
e estudado. [3] Foi muito esclarecedor, e tirou muitas dúvidas
sobe o porquê não utilizar/ou ceder às crianças
e adolescentes.
9. 11/5/18 19h00, para pais e professores do Jardim Waldorf Flauta
Mágica, Embaré, Santos, SP, (13) 3233-3814; info: Hildebrando
Ribeiro hribeiro2000.at.arr.oba gmail.com (poucos preencheram a avaliação)
- [1] Que estou viciada em internet no celular o que pode estar
intimamente relacionado a meu estado depressivo e falta de foco no trabalho.
[2] Como vou manter minha vida social sem usar What's
Up?! [3] Foi a melhor palestra de minha vida! Uma fonte de inspiração!
RESP.: Como você mantinha sua vida social antes do what's app?
Quem sabe esforçando-se para manter contatos pessoais e não
virtuais resolva a questão. Marque encontros pelo telefone ou
por e-mail usando apenas em horários pré-determinados;
deixe de consultar os aparelhos a qualquer instante para ver se chegou
alguma mensagem ou coisa interessante - e nem mesmo abra o que não
for essencial.
- [1] Que a TV é a porta para outros vícios. [2]
Como cuidar desses indivíduos que usam os meios eletrônicos.
RESP.: É preciso conscientizá-los dos perigos que os meios
representam. É isso que tento fazer em minhas palestras. O resto
depende da consciência e da força de vontade de cada um
que, aliás, são altamente prejudicadas pelo uso deles!
- [1] Aprendi várias coisas importantes, mas o que chamou
muito a atenção foram os dados que demonstram a dependência
da criança, adolescente e adulto da internet. [2] Não
sei dizer qual a maior dúvida que ficou mas fiquei muito curiosa
e interessada em saber com o Sr. iniciou nessa pesquisa sobre os impactos
dos meios eletrônicos nos seres humanos e sociedade. Vou pesquisar
seu site. [3] Muito importante sua pesquisa e palestra.
Gostei muito. Peço desculpas por ter que ir embora... RESP.:
A motivação veio do estudo da Antroposofia, que comecei
aos 21 anos, e verificar como os meios eletrônicos (por meio do
conhecimento de seu funcionamento e do impacto em seus usuários)
prejudicam justamente o que a humanidade deveria estar mais desenvolvendo:
o livre arbítrio e o amor altruísta.
- [1] O mecanismo de funcionamento da TV e computador, que debilitam
de forma definitiva o desenvolvimento das crianças, as incapacitando
cognitivamente, animicamente e socialmente para a vida futura. [2]
Quanto ao futuro. A forma de ser/manter-se equilibrada em um mundo cada
vez mais tecnológico. [3] Gratidão pelo conhecimento
compartilhado. RESP.: É necessário conhecer bem o funcionamento
dos aparelhos e como eles influenciam seus usuários, e usá-los
apenas para o que é necessário e benéfico.
- [1] Não usar o celular/internet ao volante jamais! Nem
mesmo nos semáforos. A total falta de necessidade de responder
a mensagens imediatamente. RESP.: Essa ânsia de responder imediatamente
(o que em quase sempre não é uma necessidade) é
uma amostra de como esses meios agarram os usuários e viiciam.
Deixar de enviar respostas imediatamente é uma das autoeducações
que pode ser feita para se começar a usar os aparelhos apenas
para o que é útil e benéfico.
- [1] A Internet e a TV são altamente prejudiciais ao
ser humano, principalmente para crianças e adolescentes. [2]
Como reverter com adolescentes que já estão muito envolvidos
com essas tecnologias. (Video Game). [3] Parabéns pela
palestra. Obs.: Excelente ideia a do contrato. (Gostaria de um modelo).
RESP.: Elimine os vídeo games dos aparelhos! Proíba o
uso dos aparelhos no dormitório, crianças a adolescentes
não conseguem controlar-se. Para um modelo de contrato, veja
o livro de Gregory Smith, Como proteger seus filhos na Internet
e minha resenha sobre ele.
- [1] Dessensibilizaçao social dos jogos e filmes violentos,
quão viciados estamos com os celulares... E o mais importante
que foi retirar meu ceticismo de ser engenheiro da filosofia Waldorf.
[2] Como preparar meu filho para os "ninhos" ou bloqueá-lo
desse meio dos mundos eletrônicos. [3] Fiquei impressionado
com o conhecimento e entusiasmo do palestrante. Um exemplo de como agregar
valor ao "Bach Groups" [?] pré uso [?] de engenheiro.
RESP.: Como eu disse, é absolutamente essencial criar-se para
os filhos crianças e adolescentes um ninho cada vez mais protetor,
pois a sociedade está cada vez mais agressiva e passando influências
negativas. Não se deve ter medo de isolar os filhos; o contato
deles com essas influências é muito pior. Como recomendei,
pais com a mesma visão de mundo deveriam juntar-se e promover
encontros sociais entre os filhos, sabendo que em outra casa eles não
ficarão sujeitos, por exemplo, aos meios eletrônicos.
- [1] Conteúdo muito rico. [2] Apresentação
extremamente longa. Principalmente para pais com filhos na educação
infantil. Queríamos ficar até o fim mas não foi
possível. RESP.: Sim, a apresentação foi longa
pois tenho muita coisa a transmitir, e conto várias coisas colaterais
no meio para não tornar a palestra monótona.
8. 10/5/18, para pais, professores e público em geral no Colégio
Stella Maris, Santos, SP; info: profa. Angelica Rodrigues marodriguesdesousa.at.arroba
gmail.com
(Infelizmente houve muito poucos participantes e não foi dada
a palestra formal, com apresentação de slides; foi mais
um bate-papo.)
- [1] O vício, o perigo. [2] Como dosar? [3]
Gostei muito dos inputs da palestra. Herzlichen Dank! RESP.:
Com crianças, não se trata de dosar, e sim de não
dar a elas acesso aos meios eletrônicos, começando pela
TV, e manter isso pelo maior tempo possível. Quanto mais tarde
os adolescente usarem os aparelhos, melhor. No caso de celulares e computador,
não se deve dar as senhas. Com adolescentes o problema é
muito grave; se der para impedir, melhor; se não der, deve-se
procurar ficar junto deles ao usarem os aparelhos; se não der,
deve-se restringir o uso, especialmente em casa, e fazer um contrato
do que pode ou não pode ser feito com eles, como indiquei e como
sugere Gregory Smith em seu livro "Como proteger seus filhos na
Internet". Infelizmente é dificílimo dosar; permitindo-se
o uso dos aparelhos, crianças a adolescentes vão usá-los
em demasia e para coisas impróprias, prejudicando o desenvolvimento
sadio e harmônico.
- [1] Que devemos dosar o uso da Internet. [2] Devemos
simplesmente proibir? Como ? A escola convidou para a palestra, mas
ela permite e pior estimula o uso da Internet, uma vez que mandam os
alunos usarem para determinadas matérias, permitindo o uso de
celular, algumas vezes. Até o 5º ano não fazia falta.
E particularmente para mim até o hoje não faz. [3]
Eu gostei da palestra, acho que sempre devemos estar abertos para opiniões
diferentes. RESP.: No caso de crianças, não se
trata de proibir, e sim de não dar acesso aos aparelhos - que
obviamente não devem ser usados pelos pais na frente dos filhos,
se isso for possível (às vezes, por motivos profissionais,
isso é impossível no caso dos computadores). Escolas não
devem incentivar ou requerer o uso da Internet pois como mostrei, ela
é extremamente viciante, é perigosa e dá liberdade
exagerada, além de muitos outros efeitos negativos que citei,
como a perda de concentração, a dessensibilização
social, a depressão etc. Pense-se: como antigamente o ensino
podia ser interessante sem os meios digitais? Eles não são
necessários, mas podem ser usados apenas para ilustração
em sala de aula, a partir da 8ª série e por brevíssimos
períodos, como sugeri.
- [1] Adiar o + tempo possível o contato com as tecnologias
e acompanhar mais de perto o uso pelos filhos. [2] Os resultados
futuros [?] da geração atual em uso precoce das tecnologias
nos espaços institucionalizados. [3] Sugestões.
Ampliar os debates às famílias, trazendo novas alternativas
de uso consciente e adequado das tecnologias dentro dos lares e nas
escolas. RESP.: Como citei na palestra, a geração
do milênio (nascida depois do ano 2.000, e que cresceu com smartphones
e tablets, ainda não se tornou adulta, de modo que não
sabemos como ela vai se comportar na idade adulta. Minhas previsões
são as piores possíveis, incluindo falta de sensibilidade
social, agressividade, falta de capacidade de se concentrar etc. Estou
à disposição para dar mais palestras, mas um dos
problemas é que em geral poucos pais participam, e os que comparecem
já tinham as preocupações; a palestra lhes dá
argumentos.
- [1] Aprendi que é sempre importante "parar"
e "rever" conceitos. [2] Minha maior dúvida
é como conseguir tirar o filho do excesso de tecnologia. [3]
Gostei muito da palestra pois me fez pensar "mais uma vez"
no poder da mídia e da massa em nossas vidas e nossas atitudes.
RESP.: Deveria ter sido prevenção, isto é,
não deixar crianças e adolescentes usarem os aparelhos,
ou pelo menos adiar o início de seu uso o máximo possível.
Mas a cura é possível no caso de crianças: é
só não permitir o uso dos aparelhos, nem mesmo um pouco.
No caso de adolescentes, a situação é muito difícil,
veja a avaliação (1) acima. A educação sempre
foi radical: o que é prejudicial para crianças e adolescentes
eles devem usar e ponto final. É preciso reconhecer os males
que os meios eletrônicos produzem e evita-los na medida do possível.
Crianças e adolescentes não têm maturidade para
usá-los apenas no que são positivos.
- [1] Aprendi o quanto a Internet é perigosa e os riscos
que tanto nos preocupa. Que devemos tomar todo cuidado se quisermos
educar verdadeiramente os nossos filhos. Sou professora e percebo o
quanto tais vícios têm prejudicado as crianças.
7. 24/3/18 para pais e professores da Escola Waldorf Municipal Araucária,
Bom Jardim, Camanducaia, MG; info: Prof. Karin Sanches Vieira karinsvieira.at.arroba
uol.com.br
- [1] Aprendi que o celular faz muito mal ao desenvolvimento
da criança e adolescente, eu propriamente achava que era normal,
mas não é. [2] Usar ou não usar. [3]
Ótima palestra, muito proveitosa.
- [1] Mudar a maneira de viver em família. [2]
O que fazer para viver no mundo de tecnologia sem a mesma. Como usar
de maneira saudável o meio de comunicação. RESP.:
Restringir ao máximo o uso dos meios eletrônicos, somente
para coisas realmente essenciais. Reconhecer o uso inútil ou
prejudicial, e evitá-lo.
- [1] Que o celular é mal da humanidade, está acumulando
muitos problemas, inclusive dependência, chegando até no
suicídio. [2] Não ficou uma dúvida, deveria
ter mais tempo para aprender mais e como resolver ou tentar resolver.
[3] Essa palestra deveria ser ministrada para toda a sociedade,
já é um problema sério social. Obrigada pela palestra,
Deus o abençoe. RESP.: Estou à disposição
para dar palestras, é só convidar.
- [1] Aprendi que o professor que passa atividades para alunos
usarem o computador, está cometendo um crime. [2] Como
fazer para mudar essa realidade? [3] Precisamos de ferramenta
para trabalhar diferente. RESP.: Essa realidade pode ser mudada.
Por exemplo, não há problema em proibir o uso dos meios
eletrônicos por crianças. Já com adolescentes a
situação é séria, por isso recomendo que
se adie o máximo possível o uso dos aparelhos.
- [1] Que concordo em não dar celulares ou qualquer
outro meio de comunicação que venha a prejudicar a minha
família, principalmente crianças. [3] Ótima
palestra (parabéns professor!).
- [1] Que a tecnologia trouxe mais malefícios do que benefícios
em nossas vidas. [2] Como trabalhar de forma diferente com os
poucos recursos que temos e com tantas cobranças que recebemos.
[3] Gostei muito da palestra, e me identifiquei com fatores citados
que fazem parte de nossa rotina. RESP.: A tecnologia trouxe mais
malefícios do que benefícios porque está sendo
mal usada. Veja meu artigo, escrito quando a internet ainda não
tinha atingido as proporções e os malefícios atuais:
www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
- [1] O mal que a tecnologia pode trazer. [2] Como resolver
esse problema nos tempos atuais, já que utilizamos a internet
para tudo. [3] A palestra foi proveitosa. RESP.: Usar
a internet somente para coisas realmente úteis e essenciais.
- [1] Aprendi que não se deve ter TV na sala. [2]
Como fazer para tirar o computador ou os eletrônicos das crianças.
[3] Foi uma palestra esclarecedora pois os meios de comunicação
são uma grande preocupação para os professores.
RESP.: Com crianças, é só tirar! Vai haver
choradeira, mas depois de alguns dias ela passa. Teria sido muito mais
fácil não ter dado o acesso dos meios eletrônicos
para as crianças, pois isso não é necessário.
Lembre-se do que eu falei na palestra: a TV é a porta aberta
para todos os outros meios eletrônicos. É muito importante
os pais não deram o exemplo de uso dos aparelhos na frente das
crianças, pois elas vão quere imitar.
- [1] Que hoje em dia o mundo está praticamente voltado
para as redes sociais e brincadeiras não educativas na educação
infantil. [2] Se nós temos a consciência do uso
errado por que continuamos a fazer? [3] Hoje aprendi que muitas
coisas que fazem parte da nossa vida às vezes tem conserto fundamental.
RESP.: Os meios eletrônicos são feitos para atrair.
Como eu disse, é preciso ter muito conhecimento, discernimento,
autoconsciência e autocontrole para usar bem qualquer tecnologia,
especialmente os meios eletrônicos (as crianças a adolescentes
ainda não os têm!).
- [1] Não existem desenhos educativos. [2] Como
avançar com a tecnologia sem internet?
- [1] Não deixar crianças usar celular e vídeo
violentos. [2] Como ficar fora disso se tudo incentiva a internet.
[3] Como o problema vem dos adultos. RESP.: Use a internet
exclusivamente para o que é realmente útil e necessário.
- [1] Ficar longe de celular e TV. [2] Não ficou
dúvida. [3] Foi proveitosa.
6. 10/1/18, 2ª parte, no I Curso de Formação de
Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores
da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão,
Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com
a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com
- [1] Aprendi a dimensionar um pouco melhor as consequências
do uso indiscriminado dos meios eletrônicos-telas na possibilidade
de os jovens/crianças se tornarem seres humanos. [3] Valorizo
seu ideal e preocupação em nos trazer a mensagem para
despertarmos para esse perigo insidioso e oculto aos olhos acomodados.
Agradeço imensamente pelo trabalho de ideal e altruísmo!
- [1] Ficou muito claro o mal que o excesso de tecnologia na
vida de crianças e adolescentes faz. Entendi e concordo que é
um vício que deve ser evitado. [2] Minha maior dúvida,
e que acho que deve ser mais abordado, ou melhor, se fosse mais abordado
na palestra ajudaria muito é como preencher o tempo dessas crianças
e adolescentes. Os pais hoje em dia trabalham fora a maior parte do
tempo, existe muito filho único (o meu é um). Nós
compramos gibi, material para desenhos, e sempre que possível
levamos amiguinhos em casa para brincar, mas SEMPRE sobre tempo para
o tablete. Eu pra lavar louça, recolher cocô dos cachorros,
distribuir papel higiênico nos banheiros da casa... Mas às
vezes (e muitas vezes) não tem como evitar o tablete ou a TV;
ele é filho único e neto único dos dois lados (meu
e do meu esposo) e não moramos em condomínio. [3]
Quando vamos para a casa de meus pais ou dos meus sogros que é
uma cidade pequena, fica um pouco mais fácil, pois ele pode passear
nas ruas sozinho, a pé ou de bicicleta. RESP.: Esse é
um caso típico de pais conscientizando-se muito tarde dos problemas
causados pelos meios eletrônicos. O garoto não devia ter
tido acesso aos meios em casa (começando com a TV!), de modo
que não haveria agora o enorme problema de substituí-los.
Recomendo que eles sejam eliminados da vida da criança (na adolescência
isso será dificílimo), mas para isso é preciso
substituí-los por outras atividades. Seria importante achar outros
pais com a mesma preocupação e os filhos se visitarem,
brincando sem os meios eletrônicos. Talvez ajuntando pais suficientes,
seja possível contratar alguém para organizar brincadeiras,
desde que sejam sadias, como as de antigamente. (Cuidado com os cuidadores
moderninhos de crianças!)
- [1] O ser humano tem capacidade de captar, espelhar ideias
do plano espiritual. Pelo pouco que entendo, há muita informação
(podemos dizer assim??) que podemos acessar. Me faz lembrar da Internet.
Para usá-la, precisamos ter consciência, para que seu uso seja adequado.
Não seria esse um grande desafio para todos nós? Talvez,
se conseguirmos vencê-lo, demos algum bom passo? As imagens impedem
que desenvolvamos o "sexto sentido" como o senso comum conhece.
O "isso não me cheira bem", "isso não soa
bem", etc. não é mesmo? Além disso, não
temos na experiência virtual as possibilidades de reações
humanas que, num relacionamento vão de 8 a 80! Gratidão!
RESP.: As imagens mostradas em telas e em movimento impedem que
se formem imagens próprias, interiores, pois nas telas elas se
sucedem muito rapidamente. De fato, os meios eletrônicos prejudicam
o pensar intuitivo.
- [3] Uma das consequências mais nocivas, e que mostra
a atuação das forças contrárias ao bem,
é a indução ao suicídio que alguns "jogos"
estão possibilitando. RESP.: Alguns dele estão
induzindo o suicídio, e as crianças não têm
possibilidade de julgar o que estão sendo induzidas a fazer.
Fora isso, todos os meios eletrônicos produzem depressão.
- [1] O tanto que a TV leva a gente a usar outros meios eletrônicos
e o quanto essas mídias têm atrapalhado no pensar, sentir
e querer da humanidade. A massa está cada vez mais robotizada
enquanto deveríamos procurar sermos almas humanas. [3]
Amei todas as suas palestras. Você é muito inteligente
e tem facilidade de passar o conteúdo de forma informativa e
envolvente. Fiquei chocada com os casos relatados pelos colegas devido
ao uso dos jogos. RESP: Três das presentes relataram jovens da
família que estavam presos 24 horas por dia aos jogos eletrônicos,
comendo no quarto e recusando-se a sair. Foi relatada a ameaça
de matar os pais ou se suicidar se os jogos fossem retirados ou o jovem
fosse internado. Esse é o 5º. caso que me foi relatado.
Durante esses três relatos, havia umas 30 pessoas na sala, portanto
10% conheciam pessoalmente esse trágico problema. A amostra total
é pequena, mas o número impressiona. Esses jovens precisam
de tratamento psiquiátrico, talvez começando em seu próprio
quarto. É absolutamente fundamental que não se deixe as
coisas chegarem a esses pontos relatados. Qualquer amostra de pequena
dependência, seja da TV (quem a vê todos os dias é
dependente dela!), da internet ou de vídeo games, deveria levar
imediatamente a se tomar medidas para corrigir o problema.
- [1] O que mais aprendi, foi ter um cuidado mais criterioso
quanto à educação das crianças. Estou tendo
contato agora com a pedagogia Waldorf e estou adorando, estou fascinada
com todos os detalhes na educação das crianças.
Sou aluna do curso de pedagogia pela faculdade Claretiana e com certeza
farei a diferença incluindo a pedagogia Waldorf quando eu estiver
atuando e trabalhando com crianças. Agradeço muito. RESP.:
Fale com seus professores para me convidarem a dar palestras!
- [1] Os efeitos deletérios dos meios eletrônicos
para o desenvolvimento da criança e para a formação
do indivíduo. [3] Eterna gratidão pelos conhecimentos
compartilhados conosco.
- [1] Sobra a agressividade que traz. [2] Como podemos
fazer para ajudar esses jovens e crianças, quais atitudes devemos
tomar? Como podemos ponderar perante o dia a dia, no qual os pais trabalham
e muitas vezes os filhos ficam com outras pessoas, e também pelos
pais trabalharem com meios eletrônicos? A Televisão traz
o mesmo risco que o computador? RESP.: Os aparelhos eletrônicos
não devem ser dados para as crianças, para que elas não
se acostumem a usá-los. Os pais não devem usá-los
perto das crianças, pois elas quererão imitá-los.
Veja resposta acima sobre pais se juntarem para que suas crianças
fiquem brincando sem os aparelhos. A TV traz riscos em parte iguais,
e parte diferentes dos computadores. A TV atinge principalmente os sentimentos,
como mostrei na palestra, e abafa o pensamento, impedindo a criação
interior de imagens. O computador atinge principalmente os pensamentos,
forçando-os a serem lógicos, algorítmicos, e abafa
os sentimentos. Os vídeo games são muito piores do que
a TV pois atingem a vontade, mecanizando-a e a automatizando, o que
prejudica o desenvolvimento da liberdade e da individualidade. Além
disso, o perigo de descambar para os jogos violentos é muito
grande, pois são os mais jogados, o que vai prejudicar a sensibilidade
social e aumentar a agressividade. É isso, tudo isso que se quer
para as crianças?
- [1] O perigo de passar de uma dependência para outra.
[2] Como convencer uma criança de 10 anos a se libertar
do celular se toooodos! na sua escola usam em excesso. Inclusive convites
de aniversário são enviados por mensagens. Como fazer
a criança se sentir incluída ao meio? RESP.: Em
minha opinião o problema psico-social de não ter algo
que os outros têm é quase zero perto dos problemas provocados
pelo aparelho quando a criança o tem. Quanto aos convites, eles
deveriam ser enviados aos pais e não às crianças.
- [1] Sobre estar muito
atenta sobre a questão da importância da proteção
às crianças sobre os perigos que as telas representam.
- [1] Como os meios eletrônicos atuam no pensar, no sentir
e no querer. Como o cérebro fica sem atividade vendo TV. Chocante!
Como é realmente perigoso o uso de eletrônicos em exagero
e fora de hora. [2] Não tenho dúvidas. [3]
Muito esclarecedor e mostra dados que realmente nos provam o perigo
dos eletrônicos. RESP.: Infelizmente tenho que corrigir
algo de sua avaliação: o uso dos meios eletrônicos
é perigoso mesmo se pouco usados e em qualquer hora.
- [1] A atuação dos meios eletrônicos em
crianças e suas implicações. [2] Como conscientizar
pais sobre os riscos dos eletrônicos em uma sociedade cada vez
mais mecanizada. RESP.: Diga para eles lerem meus artigos em
meu site, ouvirem as entrevistas, e assistirem minhas palestras! Oraganize
essas últimas você mesma!
5. 9/1/18, 1ª parte, no I Curso de Formação de
Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores
da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão,
Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com
a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com
- [1] Que eu sou dependente eletrônica! [2] Não
tenho! [3] Eu tenho percebido o quanto a minha vontade é
fraca e muitas vezes faço de conta que está tudo bem e
assim perco o que poderia ser bem feito por mim de forma consciente.
RESP.: Você pode mudar! Depende de sua autoeducação.
- [1] Na realidade, para mim foi uma reafirmação
sobre o uso de eletrônicos para crianças. [2] Não
fiquei com dúvidas.
- [1] Já sabia do mal da internet, mas escutar os números
sobre o aumento da violência me assustou. Tive uma infância
ótima e mesmo assim fico hoje muito tempo no celular. Preciso
mudar hábitos e vou mudar. Perdemos muito tempo com coisas inúteis.
[3] Mais uma vez agradeço pelas reflexões e por
expor um tema tão importante com humor, objetividade e eficiência
para mostrar os malefícios da internet. RESP.: Você
é um caso que mostra que a educação não
é suficiente para salvar os futuros adultos dos aparelhos. No
ensino médio, dever-se-ia mostrar os perigos e incentivar os
alunos a usarem os meios o mínimo possível, apenas para
coisas úteis. Não se trata apenas de perder tempo: durante
esse tempo, a pessoa está sendo prejudicada física e psicologicamente.
- [3] Sobre a violência nos jogos eletrônicos, hoje
existe um jogo chamado GTA, dois ladrões que saem aprontando
na cidade, roubando carros... Este jogo está fazendo muito sucesso
entre crianças e adolescentes. De tanto ouvir falar, meu filho
de 10 anos, convenceu um primo de 25 anos a instalar no notebook
do pai, um "pirata", pois o primo é engenheiro de computação
e sabe. No primeiro dia que jogou ficou tão chocado com a violência
que veio nos pedir desculpa pela insistência. RESP.: Excelente
exemplo... Você contou-me ainda uma coisa estarrecedora: nesse
jogo, o jogador é obrigado a identificar-se com os ladrões
e não pode se identificar com a polícia. Provavelmente
é um desses jogos vilentos, muito comuns, em que a violência
não gera castigo.
- [1] Dependência-prazer-excitação e relaxamento
e as chances de seguir para outros vícios. [2] Com limitar,
controlar para as crianças? [3] Gratidão. Relacionar
o tema com a Antroposofia! RESP.: Fiz isso de maneira implícita,
e na 2ª. parte diretamente com a pedagogia Waldorf. É importante
saber que, devido à Antroposofia, eu já tinha grandes
restrições a esses aparelhos bem antes de aparecerem pesquisas
mostrando que eu tinha razão. Para mim era uma questão
de conhecer os aparelhos por dentro, saber da influência deles
nos usuários e, do ponto de vista educacional, a concepção
antroposófica do desenvolvimento da criança e do jovem,
para saber o que é adequado a cada idade.
- [1] Que devemos fazer de tudo para mudarmos como adultos, digo
precisamos nos autoeducar e se reeducar para sermos exemplos para nossas
crianças. [2] O motivo "espiritual" por que
tudo isso vem acontecendo. [3] Esperava ver o lado espiritual
de tudo isso, digo quais forças estão atuando o que mais
podemos fazer. RESP.: Tudo isso está acontecendo para
que nós desenvolvamos cada vez mais a consciência, a autoconsciência
e o autocontrole. Se isso não for feito, a humanidade está
condenada.
- [1] Que mudança em minha casa deve ser buscada com urgência.
[2] Como eu vou enfrentar minha acomodação para
mudar. [3] Muito importante sua palestra! Venho lendo "Sociedade
Excitada" (Türcke) e "Frieza Burguesa e Educação"
(Gruschka) que analisam a mídia e o vício. Abraços
e obrigada.
- [1] A criança não precisa de internet. [2]
O que podemos fazer para melhorar esse impacto? [3] Foi uma das
melhores palestras. RESP.: O que deve ser feito é o que
eu recomendei: adiar o máximo possível o contato com os
aparelhos, e os pais não os devem usar na frente das crianças;
se as crianças já os usam, eles devem ser retirados (isso
é possível com crianças, muito difícil com
adolescentes) e para isso será necessário um enorme esforço
para substituir seu uso por atividades sadias.
- [1] Não há um meio termo. RESP.: Sim,
esse é o caso com crianças. Elas não conseguem
usar os meios eletrônicos com consciência e autocontrole.
- [1] O uso de internet causa dependência, é perigoso
e dessensibilização.
- [1] A confirmação da nocividade do uso dos eletrônicos
para todos nós. Os dados reais e atualizados e artigos que me
ajudará a colocar minha vontade frente a esse problema que luto
para não contaminar meus filhos. [2] Nenhuma. [3]
Gratidão por compartilhar suas pesquisas e estudos, nos fortalecendo
nas decisões tomadas frente a esse mal.
- [1] Que o ser humano se adapta, se acostuma às coisas,
sendo elas boas ou ruins. [2] Nenhuma até o momento. [3]
Tema de grande importância para atentarmos à desumanização
causada pelos meios eletrônicos. RESP.: Nesse caso, promova
minhas palestras!
- [1] Que os meios eletrônicos causam dependência,
geram perigos e muitos problemas sociais. Crianças não
devem ter liberdade total pois são ingênuas. Até
os adultos são. Devemos ter cuidado com essa exposição
excessiva. [2] Nenhuma. [3] Tema muito importante. Certo
receio sobre os meios eletrônicos causarem o autismo pois isso
pode prejudicar familiares responsáveis que são acusados
de serem frios. (Caso antigo da mãe geladeira). Tenho um irmão
autista e sou co-fundadora de uma ONG que trabalha com autistas. Sei
que esses meios causam isolamento, demora na fala entre outras coisas
porém tenho receio dessas pesquisas. RESP.: Cuidado, a
exposição excessiva é péssima, mas qualquer
exposição é ruim! Por exemplo, uma pequena exposição
pode disparar o desejo por usar muito mais. Esses aparelhos são
diabolicamente atrativos.
- [1] Que preciso constantemente policiar-me pois percebi que
muitas vezes me encaixo no caso de adultos inocentes, já que,
apesar de pensar os meios eletrônicos muitas vezes danoso, saio
desta palestra em alerta já que é ainda pior do que supunha.
[3] Obrigada pela oportunidade de ser alertada e prevenida.
- [1] O que aprendi de mais importante foram as comprovações
científicas correlacionando a violência presente nos vídeo
games e meios eletrônicos com a dessensibilização
social. [2] A maior dúvida é qual seria uma solução
para poder atuar de forma influente sobre a importância do tema.
[3] A presença de comprovações científicas
é uma ferramenta bastante eficaz de convencimento sobre a importância
deste assunto, principalmente para pessoas que desconhecem a Antroposofia.
RESP.: Em primeiro lugar, mudar as próprias atitudes.
Usar os aparelhos exclusivamente para o que é verdadeiramente
útil (isso exclui totalmente os vídeo games violentos).
A partir da Antroposofia chega-se à conclusão de que esses
aparelhos têm influências extremamente negativas em crianças,
adolescentes e adultos. Eu não precisei de artigos científicos
para chegar a essa conclusão. A primeira palestra que dei contra
a TV foi em 1972, antes de conhecer artigos científicos que corroboraram
minhas ideias.
- [1] Da incrível expansão da internet como viciadora.
[3] Acho que a questão do autismo está aumentando
muito. RESP.: Conheço um artigo científico que
mostrou uma correlação de ver TV em idade infantil e o
aumento do risco de autismo. Mas a relação é óbvia:
os meios eletrônicos isolam socialmente. Qualquer contato social
nas redes sociais é virtual e não real.
- [1] Aprendi que errei ao deixar meus filhos terem acesso à
TV, vídeo games etc. E também o que posso fazer para recuperar:
bom, belo e bonito. [2] Como fazer para que não tenham
esse acesso no mundo de hoje e sem que haja prejuízo social.
[3] Pela sua relevância para a melhoria da humanidade,
palestras como estas deveriam estar (desculpe, talvez estejam) no youtube
para acesso geral. RESP.: "Bom, belo e verdadeiro."
Em minha impressão, qualquer prejuízo psicossocial por
ser diferente dos amiguinhos é infinitamente menor do que os
prejuízos causados pelos aparelhos.
- [3] A palestra foi ótima, e só veio acrescentar
o que acredito e prego em minhas reuniões e grupos. Tudo depende
de uma postura determinada do adulto diante da criança. A questão
é que os adultos não têm coragem de se colocar de
dizer não, inseguros e o papel que lhes é atribuído,
delegado. A única maneira que vejo é ainda a autoeducação
do adulto. Sou terapeuta biográfica e percebo essa dificuldade.
Um grande abraço e muito obrigada. RESP.: Não é
só uma questão de falta de coragem e insegurança
dos adultos frente às suas crianças e alunos: é
também uma questão de comodismo.
- [1] Que o caminho não é TV, internet, celular,
jogos etc., além de tudo sempre dar o exemplo para as crianças,
exemplo digno. [2] Nenhuma. [3] Gratidão por compartilhar
conosco.
- [1] Confesso que a primeira coisa que faço ao acordar
é olhar mensagens e redes sociais. Aprendi que tenho que rever
os valores em meu lar e buscar a mudança. [2] Enquanto
educadora, como introduzir a filosofia Waldorf na prática docente
de uma rede comum. Não imitar copiar, mas agir através
de um novo olhar. [3] Obrigada por compartilhar sua experiência
e vasto conhecimento. RESP.: Introduza atividades artísticas
em toda a sua prática de ensino, bem como organize as aulas com
ritmos de as crianças e adolescentes receberem algo depois fazer
algo, pondo para fora. Fundamental é que o ensino deve ser menos
intelectual do que está sendo dado normalmente. Finalmente, motivar
e entusiasmar as crianças pela atividades do ensino.
- [1] Foi tudo muito interessante, em especial a citação
aos artigos científicos. [2] Gostaria que se falasse do
uso de celulares e tablets pela crianças pequenas, mesmo sem
internet. O fato de ficarem na tela desde muito pequenos. RESP.:
Crianças não devem usar celulares e tablets. Elas não
ficarão em coisas que podem parecer inocentes (mas que prejudicam
enormemente o desenvolvimento).
- [1] Relembrei, e voltei a me assustar, talvez até mais
do que quando ouvi sua palestra deste tema pela primeira vez. [3]
Encontramos dificuldade em mostrar aos avôs de nossa filha o grande
perigo dos meios eletrônicos!! Isto tem exercido influência
na nossa relação com eles. Gostaria de ouvi-lo sobre o
uso dos meios no trabalho. Algumas atividades profissionais usam celular,
computador etc. diariamente, por longo tempo! Gratidão! RESP.:
Quanto aos avôs, se possível faça-os lerem meus
artigos e ouvirem minhas entrevistas que estão em meu site.
Colecione recortes de jornais e revistas relatando casos que mostram
o efeito negativo dos meios. Se nada disso der certo, infelizmente terá
que deixar que seu filho fique com eles sozinho. Quanto ao trabalho,
é essencial fazer interrupções periódicas
e parar o uso dos aparelhos, idealmente a cada 45 minutos. No intervalo,
passear entre folhagens e plantas, exercitar concentração
mental (por exemplo, decorando e falando interiormente poesias), conversar
com outras pessoas etc. Fora do trabalho, é essencial praticar
alguma atividade artística.
- [1] A crescente mudança na consciência humana
através da internet. [2] Será que a própria
tecnologia não deixa as pessoas mais insensíveis indiferentes
ao conteúdo? RESP.: O que a internet e os meios eletrônicos
estão fazendo é diminuir a consciência. Ainda é
pior do que a insensibilidade, eles deixam as pessoas mais indiferentes
socialmente, e até com problemas de se relacionar.
- [1] Que todos os meios eletrônicos diminuem a consciência
e prejudicam a força de vontade. [2] Será que existiria
uma maneira de se criar uma animação que pudesse surtir
o mesmo, ou similar, efeito que contos de fadas e obras artísticas
(madonas, por exemplo) produzem animicamente em nós? [3]
A palestra pôde reforçar muito do que eu já entendia
como verdade. RESP.: Não há maneira de usar animações
com o mesmo efeito dos contos de fadas contados e a visualização
calma e concentrada de grandes obras de arte. Eu disse na palestra que
todos desenho animados ou histórias em quadrinhos são
caricaturas da natureza. Além disso, uma pesquisa analisando
todos os desenhos animados desde que surgiram na década de 1930
até a de 1970 mostrou que absolutamente todos tinham cenas de
violência.
- [1] Que existe vida fora da internet. [2] Será
que conseguimos viver sem tecnologia? [3] É possível,
com limites. RESP.: Não devemos viver sem tecnologia,
pois ela nos liberta das forças físicas interiores e exteriores.
Leia meu artigo "A missão da tecnologia", em meu site.
O que devemos é usar a tecnologia para o bem, e não para
o mal. Isso pode significar não usar certas tecnologias, como
os vídeo games e filmes violentos.
4. 28/10/17, para pais professores da Escola Waldorf Bertha e Emil
Molt, R. Rodrigues batista 127, Jardim da Glória, São Paulo,
SP; info: Cynthia cynthianana73 atarroba gmail.com
- [1] O tamanho do problema (extensão) do uso da internet/computadores/eletrônicos.
Consequências (obesidade, depressão, angústia, raciocínio
lento...). Formas de abordar a situação (rigidez, controle).
[2] Como viver em uma sociedade em que a massa não se
preocupa com isso? Se isolar na comunidade ou buscar mudanças
(dar orientações) na sociedade? [3] Ótima
palestra, pouca esperança de que a situação vai
melhorar. RESP: Acho que é preciso criar comunidades onde
as pessoas adotem outro modo de vida. Como sugeri, os pais da escola
poderiam formar comunidades onde as crianças poderiam visitar
amiguinhos sem o perigo de ficarem expostas aos meios eletrônicos.
- [1] O poder de controle e influência das TELAS na consciência
das pessoas. [2] Como desintoxicar? [3] Eu não
tenho TV em casa, há mais de um ano, não aguento assistir
TV em nenhum local pela forma como bombardeiam o espectador com propagandas.
Eu sou viciado em youtube, pois em certa forma eu consigo controlar
o que eu assisto. A minha observação é que eu me
tornei mais crítico com tudo a ver com marketing/propaganda.
Assim como eu, várias pessoas fogem da TV e vão para a
Internet, pois não aguentam ser expostas, querem controlar o
que assistem. Já há várias formas de introduzir
o marketing na Internet, e como são mais diretas, acabam com
aquele disfarce/subjetividade. Prefiro um anúncio direto de um
produto. Para exemplificar, eu gosto de marcenaria, assisto vídeos
do woodworking, e os produtores de máquinas e ferramentas
sempre patrocinam esses vídeos. É direto, muito mais aceitável
para mim. RESP: Se a dependência não é grave,
no adulto por autoeducação, e nas crianças não
dar acesso aos meios, talvez retirando-os aos poucos; provavelmente
dará bastante trabalho para ir substituindo por atividades sadias.
Se a dependência é grava, com sintomas de siindrome de
abstinência ao se retirar os aparelhos, é necessário
terapia psiquiátrica. Esqueci de mencionar na palestra que todos
os vícios têm algo em comum: soltam no cérebro substâncias
que dão prazer e com isso há um grande perigo de o jovem
ou o adulto passar do vício de jogar video games ou de
Internet para outros como álcool, drogas etc.
- [1] O autoconhecimento e a importância da observação/correto
entendimento e aplicação na vida em geral (adultos e crianças).
[2] O desafio de ajudar nossos filhos da melhor forma possível.
[3] Foi um incentivo à prática de fraternidade.
- [1] Que é importante ser radical, que os malefícios
superam todos os possíveis danos psicológicos causados
pela ausência de contato com os meios eletrônicos. [2]
Ficaram dúvidas procedimentais em relação ao que
fazer em cada caso bem específico, no sentido de transformar
conscientemente as realidades ao nosso redor. [3] Gratidão
enorme por trazer a luz para um tema tão necessário. RESP:
Cada caso é um outro caso; é necessário desenvolver
o melhor meio para evitar os meios eletrônicos com crianças
e adolescentes.
- [1] Que a "minha" sensação de ser atropelada
pela comunicação virtual não é só
minha! Assim como a diminuição de concentração
profunda ao trabalhar com Internet e Whatsapp. [3] Essas minhas
questões, até então consideradas pessoais, colocadas
como uma "questão social" que atinge muitos me inspira
a continuar tentando controlar esses meios e a atentar a isso no desenvolvimento
de meus filhos. Muito grata pela palestra!
- [1] Conseguimos perceber a dimensão que os meios eletrônicos,
televisão e os celulares podem ser drasticamente perigosos, para
o desenvolvimento saudável de uma criança, adolescente.
E como o adulto precisa desenvolver uma autoconsciência, de equilíbrio
dos meios, desses aparelhos. Pois como pais somos exemplos, e é
desde pequeno que eles nos imitam e quanto nossos exemplos e atitudes
reverberam neles. [2] A maior dúvida que ficou, foi em
relação a filtrar o tempo e o conteúdo que uma
criança possa assistir, a determinado conteúdo, que o
pai ou a mãe acreditem ser idôneo. Essa é a minha
maior dúvida. Proibir totalmente ou filtrar determinados conteúdos
o quanto estamos protegendo e o quanto estamos pondo numa redoma, fora
do mundo real, da realidade. RESP: O mundo está cada vez
mais agressivo, e com os meios eletrônicos essa agressividade
penetrou os lares. Essa é uma das tristes realidades, de modo
que é preciso criar um ninho amoroso e cada vez mais protetor
para as crianças. Quando elas estiverem maduras, poderão
aos poucos enfrentar essas misérias.
- [1] Os perigos do acesso a meios eletrônicos sem controles
e fora de uma idade que permita tal entendimento ou mesmo de uma idade
que permita o uso construtivo [?], que permita uma utilização
consciente dos riscos e benefícios. [2] Como e quando
colocar em questionamento a utilização de algumas ferramentas
para benefício de questões humanas, que tragam uma melhoria
para a humanidade. [3] Agradecimento por uma visão, muitas
vezes não alcançada. RESP: Não há
nada 100% bom ou mau neste mundo. É preciso conhecer os benefícios
e os malefícios, e colocar cada tecnologia em seu devido lugar.
- [1] Aprendi que devo continuar os meus esforços de banir
meios eletrônicos de meu dia a dia e que essas estatísticas
todas são muito alarmantes. [2] Não ficou nenhuma
dúvida. [3] Gratidão imensa por ter nos dado essa
palestra. Venho de uma iniciativa de São Carlos, SP, que tem
muitas pessoas interessadas neste assunto. Seria fantástico se
pudesse levar esses conhecimentos para lá.
- [1] Com educação não existe meio termo,
ou seja, desestimular totalmente o uso da Internet para adolescentes,
que ainda estão em desenvolvimento. A atuação negativa:
TV no sentir, computador no pensar, jogos no querer, destruindo a alma
humana. [2] Não é nenhuma dúvida, mas a
reflexão de como superar, por um lado, o próprio vício
do adulto com a autoeducação e, por outro lado, desenvolver
maior interesse e compaixão (fraternidade) pelo próximo.
[3] Eu adorei, obrigada!! RESP: Eu dei indicações
de como desenvolver os pontos da dúvida.
- [2] Se a fraternidade é um desafio das próximas
décadas, como torná-la uma realidade sem antes rediscutir
o sistema capitalista e todas as suas consequências? As "muletas"
do afeto aos filhos tais como a TV ou os aparelhos eletrônicos
dados quando os pais não têm a disposição
para acalentarem os filhos são utilizadas muitas vezes quando
os pais têm que vender seu tempo (vida) em troca de dinheiro,
principalmente em uma sociedade com tanta desigualdade. Como então
dar a atenção devida aos filhos ao invés das "muletas",
se os pais têm que obter dinheiro para, por exemplo, pagar uma
mensalidade cara (em comparação com outras escolas não-Waldorf)?
RESP: Um dos grandes males do sistema capitalista é que
ele é essencialmente baseado no egoísmo e no incentivo
à ambição, que vão frontalmente contra a
fraternidade, a solidariedade. Isso só vai mudar se houver educação
e autoeducação para a cooperação, e não
para a competição, e para sensibilidade e não para
a insensibilidade sociais. É também preciso desenvolver
coragem para enfrentar os males e ter confiança de que pelo menos
localmente (no lar, numa comunidade de vida ou de trabalho) pode-se
adotar outras atitudes mais saudáveis.
- [1] Com a palestra aprendi os fundamentos básicos dos
efeitos dos eletrônicos, o que ficará mais forte para mudar
algumas condutas. [2] O que fazer com os adolescentes? [3]
Parabéns, foi valiosa contribuição. RESP:
Os adolescentes são um grande problema. Como eu disse na palestra,
uma coisa que pode ser feita é ficar lendo e discutindo casos
extremos. Outra possibilidade, triste, é deixar cair fundo (por
exemplo, ir mal na escola, não fazer os deveres), e aí
mostrar que o jovem sozinho não consegue se controlar.
- [1] Aprendi que posso multiplicar os conhecimentos tão
valiosos para mães de bebês e de crianças pequenas,
assim como ainda posso agir como minha filha de 11 anos. [3]
Gratidão por compartilhar seu conhecimento de forma tão
generosa e fraterna.
- [1] Difícil, pois tudo foi muito importante. Mas acredito
que o fundamental foi a necessidade de ser radical e proibir o uso de
meios eletrônicos para crianças. [2] Tudo foi muito
bem explicado e não deixou dúvidas quanto ao perigo desses
meios eletrônicos. A maior dúvida, creio que seja em um
âmbito maior, a nível mundial, comoimpedir que esses crimes
continuem acontecendo. Mas, no âmbito de casa, pelo menos é
possível controlar. [3] Eu me livrei da TV da minha casa
nesta semana, e esta palestra veio de maneira fantástica mostrar
que agi bem, mas que esse foi apenas o meu primeiro passo.
- [1] Que devemos interditar o uso de eletrônicos para
crianças e adolescentes. [2] Dúvida é como
implementar a proposta em casa, na sociedade moderna. Como lidar com
a família que considera a TV sagrada? [3] Obrigada pela
presença e pela palestra tão esclarecedora. É realmente
muito preocupante. Agradeço mesmo este presente à nossa
escola! RESP: O casal deve estar de acordo quanto aos malefícios
dos meios eletrônicos, caso contrário um dos dois vai ter
que se sacrificar - por exemplo, aguentar o sofrimento de ver os filhos
usando os meios eletrônicos. Quando um dos membros do casal não
reconhece os malefícios desses meios, tentar esclarecer por meio
de leituras, preferivelmente conjuntas. Podem começar pelos meus
artigos e entrevistas em meu site.
- [1] Respeitar a idade das crianças. Reforçou
o quanto os meios eletrônicos são prejudiciais à
saúde, não importa a idade. [3] Excelente palestra
que nos faz pensar todo dia como evitarmos os excessos e conviver com
os meio externo que nos influencia.
3. 16/9/17, palestra informal (sem apresentação em ppt),
com o título "O que os meios eletrônicos estão
fazendo com as crianças? Que atitudes tomar?" para pais do
Jardim de Infância Waldorf Maria Eugênia, R. Ossian Terceiro
Teles 95, Jd. Prudência, São Paulo; info: Maria Eugenia Ponce
jdmariaeugenia arroba+at gmail.com
- [1] Vício provoca a produção de dopamina
isto e isso produz um risco de passar de um vício para outro.
Maior problema da TV é induzir o estado de sonolência e
desatenção. Uma pessoa deitada sem dormir gasta mais energia
que uma pessoa assistindo TV. [2] Como conseguir praticar tudo
estando dentro de uma família que pensa diferente, inclusive
enteado que foi criado de forma totalmente diferente, esta com celular
100% do tempo e por ser irmão interfere diretamente nas coisas
que meu filho imita. Hoje com 2 anos ainda não afeta muito porque
não deixo ele usar mas meu receio é que ele venha a imitá-lo
mais tarde. RESP: Você tem que proteger seu filho de 2
anos. Talvez a única maneira seja proibir que o enteado faça
com ele algo com que você não concorda.
- [1] Percebi o quanto os meios eletrônicos influenciam
na concentração e principalmente no sentir da criança.
[2] Como equilibrar as influências externas de forma a
não excluir totalmente a criança do convívio com
outras crianças (as que estão expostas à tecnologia).
[3] Fui muito exposta à televisão e percebo o quanto
isso me prejudica hoje. Não consigo terminar um texto, ler um
livro completo. Perco o interesse, compreensão e busco sempre
novos assuntos, novos estímulos. RESP: Eu sugeri que os
pais Waldorf formem comunidades para as crianças visitarem umas
às outras sem o perigo de ficar usando os meios eletrônicos.
Talvez não seja possível evitar totalmente, mas pelo menos
diminuir a exposição.
- [1] Já sabia que as telas faziam mal, mas agora vejo
muito mais claro. E fico muito mais preocupada. [2] O que fazer
com as coisas que hoje são por telas, por exemplos fotos e cartas.
[3] Adorei a palestra, gostaria que toda minha família
tivesse ouvido. Com certeza vou ler alguns de seus artigos. RESP:
O uso dos meios eletrônicos deve ser feito por adultos com extrema
cautela e apenas para coisas realmente úteis.
- [1] A palestra de hoje sustentou melhor o que eu acreditava.
Trouxe mais informação e tornou ainda mais forte a minha
opinião e crença de que as crianças não
devem ser expostas às telas. [2] Fico pensando o que é
importante desenvolver nas crianças para que, quando for a época
de utilizar as telas, elas não fiquem sujeitas à dependência
e ao vício, ou seja, por que alguns adultos são muito
mais viciáveis do que outros? [3] Adorei a palestra e
agradeço pela oportunidade! RESP: Uma boa educação
ajudará posteriormente as crianças, mas é preciso
considerar que os meios eletrônicos são extremamente atraentes.
Na puberdade, será importante falar bastante sobre os prejuízos
que eles causam e citar exemplos de exageros que são noticiados,
mostrando os perigos de qualquer um cair neles.
- [1] A importância e o impacto do uso e exemplo a ser
dado aos seus filhos. [2] Como usar a tecnologia a favor da educação.
[3] Sou pessoalmente favorável ao equilíbrio entre
o "viver neste mundo" e os conceitos Waldorf de visão
de mundo. RESP: Eu dei o exemplo de um bom uso: ilustrações
com telas, como por exemplo da vida das baleias, mas em períodos
muito curtos, de 3-4 minutos, seguidos de discussões sobre o
que foi visto. Mas isso talvez só depois da 7ª série
Waldorf.
- [1] Aprendi que não podemos desanimar e continuar a
remar contra a maré (haja o que houver). [2] Não
ficou dúvida. [3] Observei que nós adultos precisamos
nos policiar, pois nós somos o exemplo deles.
- [1] Aprendi sobre os vícios e os predadores. [2]
Queria saber mais sobre as redes sociais. [3] Que a escola coloque
a bibliografia citada durante a palestra. RESP: Os prejuízos
causados pelas redes sociais ultrapassam enormemente os benefícios,
como aliás se passa com os meios eletrônicos em geral.
Use redes sociais apenas para o que é útil e essencial,
por exemplo um grupo de sua família. Veja bibliografia na apresentação
em ppt e no resumo.
- [1] A tecnologia pensada para controlar sentimentos e a dessensibilização
causada por jogos e filmes. [2] Como evitar ou restringir o acesso?
Alternativa: mostrar algo mais belo e interessante e não apenas
proibir. [3] Agradecida pela palestra. RESP: Como crianças
é possível evitar totalmente o acesso, a não ser
que ele seja feito com amiguinhos fora das vistas dos responsáveis.
Você proíbe seu filho de brincar na rua? O importante é
reconhecer o que é prejudicial e perigoso, e aí proibir.
Em educação não há meio termo, não
há equilíbrio quando algo é prejudicial.
- [1] A importância de proteger a infância limitando
o uso da tecnologia das mídias: TV, games, computador, pelas
crianças e adolescentes para no futuro possibilitar um desenvolvimento
da sua liberdade genuína. [2] A necessidade de compor
comunidades que preservam a infância. [3] Excelente palestra!
- [1] Que o uso dos eletrônicos não é necessário
e traz muitas dificuldades para a humanidade e principalmente a infância.
[2] Por que ainda as pessoas continuam criando e vendendo sabendo
que faz mal? Pode ser por dinheiro, mas por que não fazem algo
melhor? [3] Sei lá... Achei legal e interessante. RESP:
Aquele uso não é necessário para crianças
e adolescentes, se bem que estes últimos criaram uma dependência
das redes sociais pois combinam encontros e outras coisas com os outros
participantes. Citei o caso dos pais da Escola Waldorf Moara de Barasília:
a filha de 13 anos usava o Whatsapp no celular da mãe.
- [1] Os malefícios da Internet e o impacto no desenvolvimento
infantil: influência no raciocínio, concentração
e ausência de consciência. [2] Muitas dúvidas
em como utilizar todas as informações, que foram muito
relevantes e importantes. [3] Como fazer para tirar os eletrônicos
é sem dúvida o mais desafio pois as crianças estão
muito expostas em contato com outras famílias. RESP: Felizmente
você pode dar a educação que quiser dentro de sua
casa, desde que não maltrate as crianças...
- [1] Mudar o grupo em que "andamos", para evitar o
uso de telas. [2] Redes sociais. Como usar da melhor forma
por nós adultos? [3] Mais palestras a respeito. RESP:
Os adultos devem usar com extrema cautela e consciência. Quanto
a palestras, é só me convidar.
- [1] O reforço dos danos causados pelas tecnologias foi
o mais importante. [2] A tecnologia é uma audiência
para a solidão? RESP: As tecnologias digitais causam solidão,
e daí vários problemas, como depressão.
- [1] Não deixar a criança acessar TV ou Internet
até depois da adolescência. [2] Como conseguir segurar
as suas crianças para tirar esse acesso às redes sociais?
[3] Palestra extremamente importante para os pais que se preocupam
com seus filhos e com o mundo de amanhã. RESP: Veja respostas
acima.
- [1] Para evitar é preciso não "apresentar"
o comportamento. [2] Como "bloquear" o comportamento
dos outros para evitar a influência. RESP: Idem.
- [1] Internet/televisão são totalmente desprezíveis
para o desenvolvimento/criação das crianças. [2]
No longo prazo o que serão dessas crianças que são
expostas diariamente à Internet, televisão. RESP:
Os efeitos negativos serão muito grandes, como por exemplo dificuldades
de concentração (e com isso dificuldade de estudar) de
relacionamento social, excesso de peso, falta de ritmo, falta de criatividade
etc. etc.
- [1] Sobre o congelar o pensamento, a prática
do malefício, do nomear o porquê dos mecanismos da tecnologia;
mudança de imagem. Dopamina para todos os tipos de vício.
[2] Eu não tenho com meu filho em relação
a estar pontualmente permeando famílias com tecnologia inclusive
dentro da família! Por que há essa preocupação
por parte dos demais pais do Jardim, esse medo, uma vez que dentro de
casa e de modo rotineiro não há acesso a esses meios?
Pergunto porque meu filho vai no restaurante conosco e nunca vi a necessidade
de mantê-lo preso, pois passeia após a refeição
dentro do restaurante e quer conhecer o ambiente e pessoas. Será
que a questão está em entender o que se espera do comportamento
de uma criança em um ambiente externo, aqui no caso o restaurante!
[3] Adorei toda a excelência de referências mencionadas
na palestra. RESP: Com adultos, a questão principal é
eles conhecerem os efeitos negativos dos meios eletrônicos e não
se entregarem ao comodismo de deixar os filhos usarem-nos.
- [1] Fraternidade é o grande destino atual da humanidade
e o seu desenvolvimento enfrenta obstáculos de formas contrárias.
A violência nas mídias promovem a dessensibilização
social (referências científicas). [2] Perigos da
caracterização prematura no desenvolvimento/aprendizagem.
RESP: Há idade para tudo. Como mostrei, os meios eletrônicos
não são para crianças e adolescentes.
- [1] Danos causados pela telas digitais. [2] Dificuldade
de convívio com outros grupos que utilizam as tecnologias, discriminando
quem está fora delas. RESP: O que é pior, a dificuldade
de convívio ou os efeitos negativos dos meios?
- [1] Aprendi que quanto mais puder tardar o uso de aparelhos
com tela melhor para o desenvolvimento. Digo tardar pois a menos que
exista uma comunidade que seja totalmente adepta dessa cultura, será
muito difícil evitar o uso até o final da adolescência.
[2] A maior dúvida é realmente o que será
daqui alguns anos com todo esse ataque da cultura das telas. RESP:
A geração Z ou iGen que nasceu depois de 2.000 ainda não
se tornou adulta, não se sabe o que vai acontecer. Como eu disse,
as minhas previsões são as mais terríveis.
- [1] Que o problema do uso de aparelhos tecnológicos
não é somente dos assuntos, dos temas, do que é
veiculado, mas da forma pela qual é transmitido, de um conteúdo
que sempre motiva pensar (ou não pensar) de uma determinada forma.
[2] Formas de "lutar" contra isso, como "conviver"
com esse novo mundo. Jeitos Waldorf de trabalhar e ensinar - antídoto
da cultura digital. [3] Adorei a palestra, o tema abordado e
a forma, divertida, interativa. Obrigada pela aula. RESP: Conviva
com muito autocontrole, apenas para o que é realmente útil
e essencial.
- [1] Diferença entre fantasia em cima de algo concreto
vs. abstração. [2] Sendo esse um caminho "sem
volta", além da meditação pode-se adaptar
a programação tecnológica para um efeito positivo?
[3] fraternidade, uma expansão que faz muito sentido
no campo da alimentação, pois hoje pouco se pensa em fraternidade
multi-espécie. RESP: Não há nada 100% bom
ou ruim. É preciso evitar o que é mau e concentrar-se
no que é bom.
- [1] A reação da atividade cerebral pela utilização
dos meios digitais. [2] Como achar o equilíbrio? A maior
parte dos exemplos são para quebrar com o mundo não Waldorf.
[3] Não conseguiremos nos isolar em uma comunidade Waldorf.
O importante é o equilíbrio entre os mundos e pensamentos.
RESP: Por que equilíbrio? Você deixar seu filho
brincar na rua dia sim, dia não, para equilibrar? O que é
mau educacionalmente tem que ser evitado, não há equilíbrio.
O problema é reconhecer o mal.
- [1] Que é preciso chegar às últimas consequências
para evitar o uso dos aparelhos. [2] Como exemplificar e buscar
fazer a criança entender que foi preciso chegar às últimas
consequências, que foi preciso romper o acesso aos eletrônicos.
[3] Isso pois no meu caso de duas filhas pequenas foram criadas
com acesso e agora percebi que é preciso restringir o acesso
e já estão acostumadas a usar. RESP: Criança
não entende. Se você tentar explicar conceitualmente, vai
tratá-la como adulto. Invente uma história onde os males
dos meios apareça de forma imagética. Mostre casos reais,
por exemplo em um restaurante uma criança usando um aparelho
em lugar de conversar com os pais. Uma criança usando um aparelho
em lugar de brincar.
- [1] Que as escolhas devem ser levadas às últimas
consequências. [2] Como criar os filhos dentro desses parâmetros
sem tirá-los da atualidade? [3] Gostei muito da palestra,
fiquei interessada no tema de concentração e meditação.
Todo tema muito bem sustentado. RESP: Há várias
atualidades: para as crianças é uma, para adultos é
outra. Ou você vai deixar seus filhos pequenos guiarem automóveis,
pois eles fazer parte da atualidade? Fumar? Beber? Tomar drogas? Além
disso, há atualidades boas e más. Quanto à concentração
mental e meditação, é só a escola me convidar
para um workshop sobre esses assuntos, muito importantes hoje em dia.
- [1] Os efeitos causados pelos meios, principalmente a internet.
[2] Como mesclar os benefícios desses meios, se houverem.
Como, por exemplo, as facilidades que trazem e/ou o que nos vendem como
benefício. [3] Adorei, tenho vontade de ouvir mais. Há
atualidades boas e más. RESP: Infelizmente os benefícios
são ultrapassados enormemente pelos prejuízos. Só
os adultos podem usar os aparelhos de modo benéfico, evitando
os malefícios. Se um adulto acha que se estiver ao lado de uma
criança usando os aparelhos estará evitando os males,
deveria pensar que está incentivando o uso e isso pode ser perigoso.
Quanto a ouvir mais, é só me convidar. Eu poderia dar
a palestra formal, com Power Point. Serviria de recordação
e de muito mais detalhes. É só a escola organizar.
- [1] O que aprendi, ou entendi, como mais importante é
a abrangência dos malefícios. A restrição
é realmente importante e um caminho a ser percorrido. [2]
Como pais, é angustiante estar inserido neste momento onde o
entorno é totalmente contaminado. Como devemos agir para equilibrar
a influência em nossas crianças? [3] Ajudarei disseminar
o que aprendi hoje, é fundamental para termos um futuro adequado.
RESP: Sobre o desejado equilíbrio, veja respostas acima
- [1] Ratificou o que tinha de receio sobre a televisão
e a Internet. [2] Com tanta evolução tecnológica,
qual seria o ponto de equilíbrio para ter o benefício
pretendido por tanta evolução. RESP: Idem
- [1] A aceleração do pensamento lógico.
[2] Minha maior dúvida é como conseguir equilibrar
o mundo que vivemos com o ideal. [3] O palestrante é muito
simpático. RESP: Sobre equilíbrio, veja respostas
acima.
- [1] Prejuízos do excesso de tecnologias especialmente
para crianças. [2] Desenvolvimento/estímulo lógico
com auxílio de tecnologias não violentas, sob supervisão
de adultos e por tempo determinado e de maneira lúdica e sem
artifícios de figuras comerciais. Qual o mal? [3] Concordo
com muita coisa dita, mas acredito que o acesso à tecnologia
é inevitável, talvez o maior segredo é apenas descobrir
a melhor fase para apresentá-las para as crianças. RESP:
Cuidado, o uso com adultos incentivará a criança a usar
sozinha.
- [1] Qualquer tipo de tecnologia não faz bem antes dos
12 anos e deve ser terminantemente proibida até os 12 anos. [2]
Como manter a criança em um ambiente saudável em um mundo
tecnológico. RESP: Criar ninhos amorosos e protetores.
- [1] Momento de desenvolvimento da fraternidade e como as tecnologias
afetam esse processo. [2] Qual é esse processo que ocorre
na criança que absorve e reproduz com facilidade conteúdos
e representações dos desenhos e a relação
disso com o estado de sonolência. [3] Gratidão.
RESP: A criança é naturalmente aberta e tem enorme
capacidade de imitação, por isso aprende a andar, falar
e pensar. Por causa dessa abertura, e o fato de que tudo fica gravado
muito profundamente (por isso os analistas gostam de fazer as pessoas
recordarem de sua infância...), deve-se ter um cuidado extremo
com o que é apresentado às ciranças. Idealmente,
só se deveria apresentar o que é bom, belo e verdadeiro.
- [1] Sobre a real gravidade dos aparelhos digitais na primeira
infância. [2] Como formaria a cognição de
uma criança que teve toda a infância contato com aparelhos
digitais com tela? RESP: Ela terá muitos problemas, como
de concentração e de imaginação. Equilibre
com muitas atividades artísticas e sociais.
- [1] Que os aparelhos digitais, as mídias são
prejudiciais às crianças. Limitam a capacidade criativa
e comprometem o aprendizado de forma geral. [2] Como ter um equilíbrio
sobre o uso desses aparelhos, para assim não influenciar diretamente
a criança que está em casa. RESP: Veja a questão
de equilíbrio em respostas acima.
2. 5/10/17, para professores e diretores de escolas, na Secretaria
Municipal da Educação de São José do Rio Preto,
SP; info: profa. Moema mcsaes2 at.arroba gmail.com
(Várias avaliações não seguiram as 3 questões
formuladas; foi tentado classificar as várias partes nas referidas
questões.)
- [3] Sr. Valdemar: sou professora particular de várias
disciplinas e 99% dos casos de alunos com dificuldades no desempenho
escolar é justamente causado por pais que não dão
limites quanto ao uso de tecnologia. Concordo plenamente com o senhor,
espero que o senhor continue assim disseminando bons conselhos. Cresci
em um lar onde meus pais tinham cursado até a 4ª série,
mas me incentivaram a ler, a sonhar e brincar. Brinquei de "casinha"
até 15 anos , hoje tenho 50 e sou uma adulta feliz e sei lidar
com os problemas. Deus o abençoe por ser um palestrante de bons
conselhos. Abraços. P.S.: Quem dera todos pudessem ouvi-lo. RESP.:
Parabéns aos seus pais que preservaram sua infância e juventude!
Brincar é absoultamente essencial para as crianças; quando
elas usam meios eletrônicos elas não brincam, quando há
imagens em movimento não há nada a ser imaginado!
- [3] Parabéns pela palestra altamente reflexiva e crítica.
Realmente, devemos pensar no uso dos recursos tecnológico por
crianças e adolescentes, principalmente, na contemporaneidade,
quando isso se torna totalmente fora de controle. O único meio
de conter o uso abusivo desses recursos é mesmo o lar. Vejo sua
palestra como um ótimo recurso para a reunião de pais
na escola, e nós adultos também devemos refletir sobre
o autocontrole sobre os aparelhos para que não se tornem um vício,
que rouba o nosso tempo tão escasso nos dias de hoje. Não
sou tão radical, quanto a proibição, mas achei
totalmente válido ouvir sobre o assunto. Muito obrigada! RESP.:
Eu chamei a atenção na palestra para o fato de que a educação
sempre foi radical. Dei como exemplo que naquela rua da Secretaria
da Educação e em outras não havia crianças
brincando, o que era o caso algumas dezenas de anos atrás. Também
não se deixa crianças brincarem com combustíveis
ou verem revistas eróticas. Tudo isso é radicalismo. O
problema é que eu conheço os males e perigos dos meios
eletrônicos em crianças e adolescentes, e poucas pessoas
conhecem isso.
- [1] Reprogramar a vida, desde crianças até adultos.
Usar o essencialmente necessário. Controlar e estabelecer regras
para o uso.
- [1] Destaco dois aspectos abordados: a TV como um veículo
de condicionamento e não de informação e educação;
e a dessensibilização causada por jogos e filmes violentos.
[3] Palestra excelente para a reflexão acerca do uso dos
meios eletrônicos.
- [1] As telas são nocivas para a aprendizagem e condicionam
o cérebro. [2] Há meios de reverter tudo isso?
[3] Palestra excelente. RESP.: Sim, no caso de adultos
que se desenvolveram sadiamente, e isso se deve dar por autoeducação,
usando os aparelhos comeditamente e apenas para o que é útil
a si e à sociedade. Mas chamei a atenção para o
fato de que crianças e jovens que não chegaram a desenvolver
a concentração mental talvez jamais consigam reverter
o processo de incapacidade de se concentrar, pois ele não existiu.
- [1] A palestra apontou vários fatores que evidenciam
que o impacto dos meios eletrônicos não são benéficos
em crianças, adolescentes e até mesmo em adultos. O desafio
será disseminar o conteúdo apresentado e transformar a
sociedade atual. O uso dos meios eletrônicos em sala de aula deve
ser feito de forma a complementar e ilustrar fatos, conceitos e ideias,
sendo que não há necessidade (e nem deve) de ter um equipamento
eletrônico por aluno. RESP.: Esse uso depende da maturidade,
da idade dos alunos, e coloquei a 8ª série com a mínima
para se usar telas, e apenas para ilustrações breves,
de 3 a 4 min, com discussão e repetição.
- [1] A frase que levo hoje para a vida pessoal e profissional
é: "As crianças devem ter contato apenas com o que
é bom, belo e verdadeiro, para depois terem condições
de reconhecerem o que é mal, ruim e feio." [3] Essa
frase e os vários exemplos citados me fez refletir sobre ações
desenvolvidas em sala de aula, como momentos de vídeos e aula
de informática para crianças pequenas. A palestra foi
impactante, principalmente por esclarecer todos os efeitos negativos
do uso dos meios eletrônicos. RESP.: Minha frase foi: "...
para depois terem condições de reconhecerem o que é
mau, feio e falso."
- [3] A palestra sobre este assunto me fez refletir sobre os
meios eletrônicos de uma forma que nunca havia pensado: adiar
o uso para as crianças e adolescentes; estamos tratando nossas
crianças e adolescentes como adultos como antigamente. [2]
A humanidade está perdida? Preciso refletir mais sobre isso!!!
RESP.: Eu disse que achava que a massa da humanidade estava
perdida, mas que tinha esperança em indivíduos, e por
isso estava dando a palestra.
- [3] A palestra foi excelente. Nos fez refletir como estamos
utilizando os meios eletrônicos e como isso está sendo
utilizado pelos nossos alunos.
- [1] A palestra fez com que refletíssemos sobre os malefícios
do uso da tecnologia, em especial o uso do celular. Chamou-me atenção
a questão da dessensibilização associada à
exposição do ser humano a imagens violentas em video games,
filmes, etc.
- [3] Minha avaliação é muito positiva porque
acredito na necessidade de pensarmos melhor e conhecermos melhor os
efeitos do uso da tecnologia.
- [1] O estado de sonolência causado pela TV. Eu imaginava
o contrário. [2] O que fazer quando o jovem (de 20 anos)
já está viciado. A criança é mais fácil
de dominar. RESP.: Conheço um outro caso de amiga muito
chegada, que mora na Suíça, cujo filho era viciado a ponto
de não sair do seu quarto, onde tinha os aparelhos. Esse jovem
que você citou precisa urgentemente de tratamento psiquiátrico
por um médico que tenha experiência em desentoxicação
dos meios eletrônicos (no caso, provavelmente video games e Internet),
pois há um grande risco de ficar depressivo e poderá cometer
suicídio ou mesmo um crime. Se ele se recusar a ser tratado aconselho
que o responsável pelo jovem consulte ele próprio um psiquiatra
com experiência, para obter orientação.
- [3] Boa palestra e palestrante. Mas as perspectivas futuras
parecem devastadoras, se não existir outras alternativas. RESP.:
Nós temos que criar as alternativas, elas não virão
sozinhas.
- [2] A minha grande dúvida é: como desestimular
o uso de smartphones/whatsapp/etc. em alunos, se os mesmos não
conseguem desligar os seus celulares, apesar das regras da escola não
permitir o seu uso, sobretudo em sala de aula? RESP.: Acho que
a escola tem que ser absolutamente rigorosa. É um problema educacional:
ela tem que ensinar os alunos a se controlarem, e que podem viver sem
usar o celular ou o computador a todo momento. Além disso, a
escola deveria orientar os pais, pois não adianta nada a escola
coibir o uso e em casa ou fora dela a criança ou adolescente
usarem os aparelhos com frequência.
- [1] O palestrante foi bastante enfático e, por meio
de dados estatísticos conseguiu informar sobre os aspectos negativos
ocasionados pelo eletrônicos e Internet. [3] Muito bom
para nos alertar e procurar amenizar o uso em nossas famílias
e, até mesmo, nas famílias de nossos alunos.
- [3] Concordo com o que foi exposto, acredito ser um desafio
para pais e educadores, pois há uma pressão midiática,
social para a utilização dos equipamentos eletrônicos
cada vez mais. Gostaria que o material da palestra bem como a bibliografia
sugerida pudesse ser compartilhada com as escolas para discussões
e reflexões. RESP.: A apresentação está
em meu site. Veja o resumo
da palestra
- [3] Achei a palestra importante e significativa. Seria necessário
que todos os profissionais da educação e os pais participassem
desses encontros. RESP.: Estou à disposição,
é só convidar e organizar as palestras.
- [1] Aspecto mais relevante: consistência teórica
e indicações bibliográficas. [2] As anotações
da palestra serão repassadas à equipe escolar em HTPC
[?]. Espero que tenhamos outras oportunidades como esta. [3]
Assunto muito bem abordado, ideias claras, dados relevantes. Proporcionou
reflexão e desejo de mudança nas práticas escolares.
- [1] O que aprendi e concordo: a criança precisa do que
é belo, justo e verdadeiro. RESP.: Eu disse "bom,
belo e verdadeiro."
- [1] Os pais proibirem o uso do celular e televisão até
um certo ponto, e quando deixar usar ficar em cima controlando o que
vem na Internet. [3] Muito importante esse assunto, podemos trabalhar
sim a tecnologia na escola mas sem prejudicar o empenho do aluno. RESP.:
Cuidado. Os prejuízos causados pelos meios ultrapassam enormemente
os benefícios. Além disso, qualquer incentivo no uso vai
levar a uso impróprio, o altíssimo risco de provocar dependência,
de colocar o aluno em perigo, de ele ver ou ler coisas impróprias
para a idade etc. etc.
- [3] Que bom que tem gente que é contra o uso da Internet
e tem coragem de falar e apontar os perigos. Pode ser radical, mas só
assim a gente se mexe. RESP.: Não sou contra o uso, sou
contra o mau uso. Crianças e jovens adolesntes usarem os aparelhos
é um mau uso.
- [1] Incentivo à tecnologia sem consciência nos
levam à "morte." [2] Nenhuma. [3] Que
o senhor continue a levar o bem, será poucos que entenderão
suas palavras, mas tenha a certeza que está fazendo o que é
preciso.
- [3] Excelente momento de reflexão. O professor apresentou
argumentos que podem contribuir para as ações da escola
na prevenção a vários males que permeiam a rotina
das crianças. Divirjo apenas em parte. Acredito no uso da tecnologia
na escola como um recurso a mais, com objetivos claros, com o acompanhamento
adequado e desde que se garanta o espaço para o diálogo
a respeito do que se vê nas TICs [Tecnologias da Informação
e da Comunicação]. Creio que dessa forma a educação
pode inclusive contribuir para o melhor uso das TICs na vida das pessoas.
P.S.: Desculpo-me por me ausentar antes do encerramento, mas foi por
motivo de força maior. Certamente lerei seus artigos. RESP.:
Veja meu comentário na antepenúltima avaliação.
- [3] A palestra foi um grande momento de reflexão para
mim: primeiro em perceber meu próprio condicionamento quanto
ao uso do aparelhos celular, e em segundo lugar a responsabilidade que
temos como educadores a remar contra a maré e usar pedagogicamente
os meios eletrônicos com discernimento, criticidade a fim de não
colaborar com consequências graves nas gerações
futuras. RESP.: Sim. Nem toda maré é sadia!
- [3] Excelente. Que tenhamos essa força para colocar
em prática.
[1] 5/12/15 para pais e professores do Centro Educacional Waldorf
Alecrim Dourado (uma escola de berçário ao 5o. Ano Waldorf),
R. Lord Cockrane 448, Ipiranga, São Paulo, SP; info: Sonia Ruella
soniaruella arrbat terra.com.br)
- [1] O embasamento científico, as citações,
a teoria contra meios eletrônicos. [2] Mais uma curiosidade
divagando sobre o futuro: se não seria possível surgir
um meio eletrônico seguro, não passivo, estimulante, sociável,
não determinístico etc. [Ele será desumano por
natureza.] [3] Como ex-aluno seu no IME [há 10 anos] e
atual pai Waldorf, foi muito bom rever o Sr.
- [1] Aprendi que os pais são o exemplo No. 1 para as
crianças e que por termos esse vício com os aparelhos
eletrônicos, estamos passando para elas um uso indevido e não
útil da tecnologia. [2] Dúvidas na sociabilização
com outras crianças que têm acesso contínuo à
tecnologia. [3] Por ter 24 anos e entrar na pesquisa de pessoas
que dirigem e usam o smartphone [tratou-se de relato de pesquisa com
jovens adultos de 18 a 24 anos], estou consciente de que faço
uso na direção, sei que está errado, e não
faço nada para mudar. Saio de sua palestra com a intenção
de mudar.
- [1] Os meios eletrônicos afetam nossa família
e os meios para mudar. [3] Obrigada pelos novos caminhos de estudo
sobre educação.
- [1] Sobre a dependência dos meios eletrônicos
que afeta adultos e crianças. [2] Se a exposição
aos meios também acarreta perdas orgânicas, como impacto
aos nervos ópticos. [Sim, e também ao sistema auditivo.]
[3] Parabéns pelo belo trabalho de conscientização.
Um brinde aos interessados em co-criar o bem.
- [1] Como os meios eletrônicos atrapalham a criatividade.
[2] Conceitos antroposóficos ligados ao assunto. [3]
A palestra foi excelente. Minha recomendação seria incluir
alguns conceitos antroposóficos.
- [1] Com as reflexões pude aprender e recordar os perigos
que ocorrem ou que nossos filhos estão inseridos e expostos,
bem como os impactos dos meios eletrônicos. [3] Parabéns
Valdemar e a Escola Alecrim, por oportunizar algumas reflexões
sobre os meios eletrônicos no nosso dia a dia. Gostei e muito
obrigada.
- [1] Aprendi o real perigo do uso inadequado das telas. O que
ouvi serve para a educação de meus filhos e para mim mesma.
[3] Parabéns!!! O Sr. é uma lição
de vida! Homem e professor dignos de muita admiração!!
Saio daqui com muitas reflexões!!!
- [1] Como os meios eletrônicos influenciam no desenvolvimento
dos nossos filhos e como agir em relação aos mesmos. [2]
Como combater a influência da massa? [3] As principais
universidades do país possuem um modelo de seleção
no qual o conhecimento não é ou não precisa ser
verdadeiro, e sim momentâneo, e hoje todos queremos os filhos
em uma boa universidade. Como prepará-los.
- [1] O mais importante foi sugerir meios como os pais e escolas
podem se organizar para que as crianças se visitem e nesses momentos
a famílila visitada abdique de usar meios eletrônicos para
que as crianças realmente convivam entre si. Adorei a sugestão
de que a escola pode ajudar, e muito, nessa organização.
[2] Copmo convencer as crianças que elas estão
proibidas de usar a TV sem medo de que elas fiquem demasiadamente frustradas
quando o cônjuge não aceita que a casa não tenha
TV. [3] Palestra maravilhosa. Jamais poderei agradecê-lo
mas Deus certamente o recompensará.
- [1] Já tinha noção dos aspectos negativos
da Internet, entretanto, percebi e aprendi que o pouco uso que faço
atualmente da Internet na minha casa está fazendo efeito negativo
para meu filho. [2] Como produzir um mundo melhor se o que predomina
são as atividades condicionantes, artificiais e que mudam (sentido
de modismo) a todo momento? [3] Palestra que me fez refletir
sobre vários aspectos da vida pessoal e na relação
com meus filhos. Muito obrigada.
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