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Propósito desta página | Topo |
Esta página foi elaborada inicialmente com o intuito de ajudar pessoas com dúvidas sobre LaTeX, prestando o serviço de tirar dúvidas, sejam quais forem. LaTeX não é apenas a linguagem. Dúvidas sobre LaTeX têm diversas formas, desde a linguagem até configuração e se existem pacotes para fazer determinada coisa.
Se voce vai usar LaTeX com freqüência, recomendo fortemente que ingresse na lista de discussão do TeX-BR usuários brasileiros de (La)TeX. Lá voce realmente encontra de tudo e aprende bastante. Todas as suas dúvidas são bem vindas. Eles também são uma boa fonte de material sobre LaTeX.
Se você quer apenas tirar uma dúvida e não quer ingressar na lista de discussão, pode me escrever. O autor visa apenas compartilhar seus conhecimentos sobre um assunto que gosta de falar a respeito. Portanto não se acanhe em escrever. Além disso, o autor tem suas limitações, visto que é um simples usuário de LaTeX mais curioso que a maioria.
Envie tambám sugestões para que possamos cada vez mais melhorar nosso site.
Se alguém estiver interessado em ajudar a manter o site, enviar pacotes que
gostaria de adicionar ou dar uma segunda opinião sobre alguma questão, sua ajuda
também é bem-vinda.
Mande dúvida, sugestões ou críticas para mvsfrasson@bol.cm.br
O que é LaTeX | Topo |
De modo
simplificado, LaTeX é um editor de textos para matemática ou áreas afins. Na
verdade, LaTeX é um sistema para confeccionarmos textos de alta qualidade,
especialmente os com conteúdo matemático. Tecnicamente, consiste de um
compilador (um programa que processa um arquivo texto escrito seguindo regras de
uma linguagem específica, gerando um "arquivo-resultado"), que processa um
arquivo .TEX contendo seu documento escrito em linguagem LaTeX, e gera um
arquivo .DVI, contendo seu documento pronto para ser visualisado na tela do
computador ou impresso. Obviamente você necessita um editor de texto para
escrever esse arquivo TEX. Os mais usados são TexShell, Winedt e PCTeX. LaTeX é
derivado do sistema TeX, do qual herdou estas características.
Documentos LaTeX são escritos em uma linguagem (a linguagem LaTeX) de estilo
lógico, enquanto outros programas como o Word da Microsoft são de estilo visual.
Vou explicar com exemplos. Se você define um comando LaTeX para o produto
interno de forma que \prodint{a}{b}
gerará <a,b>, se
durante a confecção do texto mudar de idéia e quiser (a|b) ou a.b,
basta alterar a definição do comando \prodint
e todas as
ocorrências desta comando serão altomaticamente alteradas. No word, por exemplo,
seria necessário alterar manualmente todas as ocorrências de um produto interno.
Outro exemplo: usa-se um comando para dizer onde começa um capítulo ou seção. Se desejar alterar algo no cabeçalho do capítulo, como o estilo de numeração por exemplo, todas as ocorrências de um começo de capítulo ou seção serão alteradas da mesma forma. O Word também faz isso se você aprender a usá-lo da forma correta, mas o Word insita a um comodismo por permitir que as coisas sejam feitas manualmente. Além disso, os contadores do Word são confusos. Para concordar comigo, basta testar uma lista numerada no Word e tentar inserir elementos de uma forma não seqüencial. No intuito de fazer tudo automaticamente por você, muitas vezes é necessário ficar brigando com o Word para ele fazer o que se deseja. O LaTeX não tem esse problema.
O LaTeX é independente de sistema operacional. Existem versões para todos os SO's e os arquivos .TEX funcionam em todos eles. Se você usa Windows e quer compartilhar um documento LaTeX com um colega que usa outro sistema operacional, como Unix, Linux ou Mac, sem problemas. Os arquivos .DVI também são independentes de versão. Por isso, LaTeX é o editor padrão para cientistas do mundo todo.
O LaTeX tem instalação flexível, ou seja, pode ser adicionado a ele pacotes ou acessórios. Os arquivos de instalação funcionam para todos os sistemas operacionais.
Sua desvantagem para o Word é que ele exige um certo esforço para aprender a usar. Mas podemos tirar um bem maior disso: como o Word é de uso imediato, todo mundo faz as coisa do modo errado, ou seja, fazem manualmente (por que é mais fácil) quando podem fazer com comandos específicos (através dos menus). Em qualquer texto mais extenso, como uma dissertação, as pessoas se perdem. Com LaTeX, fazer coisas do modo errado é que é dificil, e isso resulta de uma melhor qualidade no final. Além disso, a qualidade do texto impresso com LaTeX em relação ao Word é outra. Compare as equações feitas no LaTeX com o Equation do Word, por exemplo.
Existem vários tabus sobre LaTeX que não são verdadeiros, como só ter uma fonte, é difícil funcionar (ou só roda em Unix), é ruim para textos com figuras, a acentuação é inconveniente, é gratuito e portanto não tem suporte, só tem saída em formato DVI, etc. Veja a relação mais completa de mitos e uma discussão a respeito de cada um aqui.
Hoje, a maioria dos editores de texto para LaTeX executam o LaTeX (compilação), a visualização do DVI, a conversão para PS e PDF, etc, em apenas um clique nos botões das barras de ferramentas, tornando muito mais agradável hoje trabalhar com o LaTeX.
O que é TeX (e suas diferenças ao LaTeX) | Topo |
Justiça seja feita: não se pode
sonhar em LaTeX sem TeX. O professor D. Knuth dedicou sua
carreira na arte da tipografia de livros. Há mais de vinte anos atrás começou a
escrever um livro, mas seu perfeccionismo estava desgostoso com o desempenho das
maquinas de impressão da época. Surgiram as primerias impressoras controladas
por computadores depois de 1970. Em 1977 surgiram as primeiras impressoras
proficionais, com mais de 1000 pontos por polegada (dpi). Era resolução mais que
suficiente. Foi então que teve a idéia de criar seu livro com tais impressoras.
Tinha dois problemas: precisava desenhar as letras e posicioná-las na pagina.
Queria um programa que permitisse que com o tempo novos caracteres fossem
adicionados de forma que não entrassem em conflito com os já existentes. Surge
então a idéia de TeX (abreviação de Tecnologia em grego, daí a
pronúncia "téqui", e o X representa a letra grega \chi), um programa que
posiciona caracteres numa pagina, e MetaFont, um programa para
desenhar caracteres. Knuth queria trazer a sabedoria de séculos da arte da
tipografia para seus programas. MetaFont deveria ser capaz de desenhar qualquer
caracter com uma linguagem descritiva (matemática) e de modo que para obter
outros estilos da mesma fonte bastasse uma alteracao de parâmetros. Graças à
visão de Knuth, milhares de usuários ao redor do mundo podem com qualidade gerar
seus próprios impressos, independente inclusive de que tipo de alfabeto se use
-- chineses, japoneses, arábicos, persas, gregos, russos, indianos, etc --
graças à flexibilidade de TeX em configurar-se para lidar com qualquer estilo de
tipografia e MetaFont em desenhar todos esses caracteres. TeX sempre foi "open
source" para que outras pessoas que também tivessem boas idéias pudessem
colaborar com o projeto, que mostrou-se maior que o imaginado.
A funcionalidade de TeX chegou ao ponto de permitir a flexão da linguagem de entrada do programa. Apesar de seu potencial, era preciso decidir sobre a formatação da página durante a digitação, e isso poderia ser "pouco geral". Foi então que um dos usuários, Leslie Lamport, no começo dos anos 80, teve a idéia de criar macros para as mais diversas finalidades. Don Knuth, nessa época estava fazendo alterações em TeX, e Lamport se ofereceu para escrever a linguagem macro standard para TeX. Surge LaTeX. Em vez de dizer "nova página, fonte grande e em negrito, 'nome do capítulo', pula um espaço, fonte normal", dizia "novo capitulo 'nome do capítulo'" e tudo era feito automaticamente. Em vez de "fonte em itálico" onde queria apenas enfatizar, dizia "texto enfatizado". Em vez de "fonte tamanho 14", dizia "fonte grande", e se depois o tamanho normal fosse alterado, tudos se incaixaria perfeitamente sem alterações no código do seu documento. Surge o conceito de tipografia lógica em lugar da antiga tipografia visual. Ponto para o TeX, cuja flexibilidade permitiu até mesmo que o código pudesse ter outra cara, com o formato LaTeX. TeX permitiu a manipulação de estruturas convenientes, como contadores e comprimentos. LaTeX soube aproveitar muito bem essas qualidades, criando um poderoso ambiente para a edição de textos. Foi elaborado de forma que não era necessário à maioria dos usuários que soubessem a linguagem de entrada de TeX, mas aceitaria também comandos TeX, se o usuário preferisse. LaTeX tinha sua própria linguagem, ou seja, seu formato de entrada num arquivo com extensão .TEX.
A primeira versão de LaTeX publicada foi a 2.09, e esta já podia fazer
virtualmente tudo que TeX faria. Surgem conceitos que não estavam previstos para
LaTeX na época, como a confecção de transparências. Então criou-se um
"LaTeX-like" chamado SLITeX. O fato de ter que se criar formatos análogos
para fazer coisas semelhantes chamou a atenção para o fato de haver a
necessidade de um grau a mais de generalização. Para usuários comuns, estava
perfeito, mas faltavam ferramentas e estabilidade para aqueles que desenvolviam
pacotes. Alguns anos depois, surge a versão 2e (2 epsilon), satisfazendo
essas necessidades. Surge o conceito de classe de documento, invocada pelo novo
comando \documentclass
, que determina o tipo primordial de
documento que se está digitando, substituindo os antigos estilos, que se
tornariam pacotes adicionais que disponibilizariam novas funcionalidades. SLITeX
torna-se obsoleto, substituído pela classe slides
.
Dai para cá foram aparecendo várias necessidades diferentes, e pessoas foram resolvendo seus problemas e as soluções estão disponíveis na CTAN (Comprehensive TeX Archive Network). Por exemplo, eh possível: fazer exames, receitas, textos em braile (sem precisar saber), codigo de barras, diagramas gerais, aquelas letras de varias linhas no comeco de um capítulo, brincar com o estilo de tudo, desde capítulos e seções, sumário (toc), tabelas, captions, fazer aqueles "folders" dobrados em três, citações e referêcias, formatação simples de página, cabeçalhos e rodapés de páginas, posicionamento de "floats", suporte para hyperlinks em PDF, apresentações em PDF com riqueza de efeitos (como Power Point), fax, cartões, sublinhar e quebrar linha, suporte para vários (todos) alfabetos não romanos,mala direta, maple, suporte para notações (como Galois, permutações, etc), enorme quantidade de fontes, numeração livre de equações (1) (2) (3a)..., partes do texto em 2,3..n colunas,extensão da maneira de criar teoremas e afins e provas com o quadradiho no final na posição adequada (independente se a prova termina com texto ou "displaymath"), textos com duas páginas ou duas colunas com texto paralelo (como textos em duas línguas), abreviações, e muito mais (nao terminei de ler minhas fontes 8^) ). Foi criado um catálogo, com a descrição suscinta ou extensa da funcionalidades dos pacotes. Acesse o TeX catálogo aqui.
Concluindo, LaTeX permite uma grande automação como vantagem sobre teX sozinho (chamado "plain TeX"), como índice, índice remissivo, numerações em geral (páginas, seções, capítulos, teoremas, equações, notas de rodapé, etc) e que se preocupasse com a estética de um documento por você.
O compilaror TeX é muito mais rápido que o LaTeX, por não se preocupar com todas essas coisas, mas não chega a ser uma grande vantagem, com a velocidade dos computadores de hoje.
Pequena história de como LaTeX veio parar no Brasil. | Topo |
Essa é uma história de ficção. Qualquer semelhança com nomes, personagens, datas ou programas é mera coincidência!
Num passado não muito longínquo (até por volta de 1982), todos os textos matemáticos no Brasil eram arduamente datilografados. Dê uma olhada nas revistas dos colóquios. Eram máquinas maravilhosas que possibilitavam os mais diversos símbolos, ou no mínimo sua "fabricação" compondo caracteres das mais mirabolantes maneiras. Foi então que estudantes de pós-graduação brasileiros foram fazer seus doutorados nos EUA, e lá chegando, maravilharam-se das maravílhas tecnológicas possíveis graças ao advento do computador, como o e-mail (ainda apenas entre universidades, na época). Apresentaram-lhes um tal de TeX, que era duro de usar, mas que maravilha era ver seus trabalhos tão bem impressos, como "melhor não poderia ficar", em impressoras matriciais. Quando tais estudantes regressaram para suas instituições de origem, trouxeram essas novidades (e seu costume de uso) para o Brasil. Era assim: no DOS, abriam o EDIT, e digitavam seu texto, sempre acompanhados por sua cópia do "TeX Book". Salvavam e saiam do EDIT. Digitavam: TEX *nome-do-arquivo*.TEX. Os erros passavam voando pela tela. Anotavam o erro e a linha ou abriam com o EDIT o *nome-do-arquivo*.LOG, anotavam os erros e as linhas e abriam novamente no EDIT o bendito *nome-do-arquivo*.TEX, procuravam o erro e voltavam a compilar o TeX. Note que o EDIT não abria dois arquivos ao mesmo tempo. Quando a compilação dava certo, era a vez de abrir o *nome-do-arquivo*.DVI com o ??? para visualizar na tela (imagine a resolução) dos monitores nessa época, chegando ao extremo da "telinha verde". Retirados todos os erros de tipografia, imprimia-se seu documento.
Um dia, disseram para eles que tinham feito um tal de LaTeX, que fazia um monte de coisas sozinho, como numerar as equações e seções. Esperimentaram, mas não gostaram, por que demorava um absurdo para rodar. Passou-se o tempo, e a comodidade for tomando conta da versatilidade; os computadores ficaram mais rápidos e a diferença de tempo de execução já não era tanta assim.
Daí para frente, descambou para o que temos hoje mas, como diria o esquartejador, "por partes":
Daí para frente a história é conhecida...
Dessa história, tiramos uma lição: quando você reclamar que é super complicado rodar esse tal de LaTeX, e sentir saudades do Word, lembre-se do quanto sofreram nossos heróicos antecessores para você hoje clicar um botãozinho e ver o texto todo coloridinho. E se achar que o Word é que é bom, faça o favor de usar bastante. E chore amargamente no final da sua dissertação, com calos no cérebro tentando fazer a numeração das listas funcionarem, quando a Microsoft te empurrar outra versão, e você notar que as equações do MS Equation não abrem, ou não mais podem ser editadas nesta nova versão.
Distribuições para (La)TeX | Topo |
Existem versões na CTAN, diferentes destas. No entanto essas são as mais aceitáveis.
Instalação do LaTeX para Windows | Topo |
Nesta seção, dedicarei-me apenas à instalação no sistema operacional Windows. Os motivos são que o autor só conhece a instalação nesse sistema (apesar de usar apenas Linux agora ;^) , a maioria dos usuários que realmente necessitam de ajuda usam Windows, pois estão mais acostumados a instalações prontas do que usuários de outros sistemas operacionais.
Leia os comentários a respeito das distribuições antes de decidir, na seção Distribuições para (La)TeX.
Distribuição com fpTeX | Topo |
c:\temp\fptex
, abra um Prompt do
DOS e entre neste diretório (com o comando cd c:\temp\fptex
) getfptex
e
ENTER). O wget começá a puxar o fpTeX. Esse processo é demorado um bocado,
afinal são 100 Mb. (mas não esqueça que isso inclui TODOS os programas
necessários para uma LaTeX) Distribuição com MikTeX | Topo |
Para instrções passo-a-passo oficiais do Miktex, com ilustrações, mas em inglês, de uma olhada aqui.
Puxe os arquivos:
miktex-2.0-lvl-1.zip
(12.4 Mb)
miktex-2.0-lvl-2.zip
(8.4 Mb)
miktex-2.0-lvl-3.zip
(5.7 Mb)
miktex-2.0-lvl-4.zip
(3.9 Mb)
total: 30.4 Mb!
Coloque-os numa pasta temporaria e descompacte-os.
Execute o programa
SetupWiz.exe (ícone cara de leão).
Aceite os diretorios default. Se não
quiser bagunça, não precisa usar uma árvore local. Quando o programa perguntar
se você quer tal árvore local, selecione a opção "No local texmf tree".
Puxe o Update 1 do Miktex:
mt20up1.exe (220 kb)
Execute o arquivo para a atualização de alguns arquivos com bugs.
Para o GSView (visualizador e gerenciador de impressão PostScript), puxe
gsv36w32.exe
(1.5 Mb)
Rode o programa para descompactar os arquivos. Escolha uma
pasta com um nome adequado (como C:\Arquivos de Programas\GSView). Feito isso,
rode o programa GSview36.exe (ícone de um fantasma de óculos) para um breve
setup.
Onde buscar informações adicionais sobre LaTeX | Topo |
Formatos exportados pelo LaTeX. | Topo |
DVI (DeVice Independent file) | Topo |
É o arquivo gerado pelo TeX e o LaTeX, ideal para muitas funções quando se está editando um texto. Pode ser aberto em toda uma gama de programas, como
Esse formato é independente de sistema operacional, é muito mais agradável
trabalhar com ele do que com o .PS e é padrão, mas PODE não ser aberto em outra
sistema se para a confecção do documento foram usados pacotes (recentes) que
necessitam ser instalados. Esse não é o caso dos arquivos PS. Você não correrá
este risco editando documentos usando quaisquer comandos aprendidos nas
apostilas que estão por aí, por exemplo.
PS (PostScript) | Topo |
Este formato foi inventado pela Adobe há muitos anos, pela necessidade de se
usar um formato para a criação de textos com qualidade em geral (cartazes,
folhetos, livros, etc) que independesse da resolução da impressora e do sistema
operacional. Surge então uma LINGUAGEM para a confecção de tais documentos. Um
arquivo PS é portanto a descrição precisa do que este documento (ou figura ou o
que quer que seja) é. Como uma linguagem de estilo descritivo preciso, é
classificada como um formato vetorial. Se você tem instalado algum PS
viewer como GSView, faça a seguinte esperiência: abra um editor de textos comum,
como o NotePad, e digite
%!
%% Draws a one square inch box and inch in from the bottom left
/inch {72 mul} def % Convert inches->points (1/72 inch)
newpath % Start a new path
1 inch 1 inch moveto % an inch in
from the lower left
2 inch 1 inch lineto % bottom side
2 inch 2 inch
lineto % right side
1 inch 2 inch lineto % top side
closepath %
Automatically add left side to close path
stroke % Draw the box
on the paper
showpage
Salve este arquivo com o nome box.ps (certifique-se que o NotePad não porá o .txt no final) e abra esse arquivo com o GSView. Se estiver curioso sobre a linguagem PostScript, dê uma olhada no guia básico de PostScript.
Esse formato é gerado a partir do .DVI através do programa DVIPS, acessório
de qualquer distribuiçao (La)TeX. Ele imita exatamente o resultado do .DVI, com
a vantagem de poder ser aberto sem restrições em qualquer computador e a
desvantagem da pobreza em questões como visualização na tela e buscas. Esse
formato é ideal para impressão: use-o para impressões quando usar pacotes com
cores ou texto escalado, por exemplo.
EPS (Encapsulated PostScript) | Topo |
Falando em PostScript, não posso deixar de comentar sobre EPS. É um arquivo
contendo um fragmento de um arquivo PostScript, geralmente usado para armazenar
figuras. Como é PostScript, contém a descrição EXATA da sua figura. Pode ser
livremente ampliado ou redizido, já que a descriçã não se altera. Este não é o
caso de arquivos .BMP, .JPG, .GIF, etc, que armazenam a figura em forma de
pixels, e quando ampliados, perdem resolução. Gráficos, nestes formatos, ficam
perdem muito o aspecto de "suavidade das curvas" quando impressos. Gráficos em
EPS são gerados por vários programas, como o Corel Draw e XFig. Na seção Seleção de links, encontram-se os programas Mayura
(Windows) e jFig (versão Java do xFig, independente de sistema operacional).
Maple V também exporta suas figuras como EPS.
PDF (Portable Document Format) | Topo |
Este formato é também marca registrada da Adobe. Entretanto, não é uma linguagem, como PostScript. A tática da Adobe deu certo: distribui gratuitamente o leitor de PDF, o famoso Acrobat Reader, e vende o "PDF writer". Este formato já é bastante popular, por ter bons métodos para sua manupulação na tela do computador, poder se converter em "slides" para uma apresentação (coisas que PostScript não faz) e ter as mesmas qualidades de impressão que PostScript. Ele não é demais? :-)
Assim como o arquivo .PS, seu documento LaTeX pode ser convertido em .PDF
através do porgrama pdflatex, também incluso nas melhores distribuições do
LaTeX. É um formato ideal para compartilhar seus documentos. Já existem pacotes
LaTeX para fazer uma apresentação PDF de primeira no DataShow (cores e efeitos
de tela) e links.
HTML (HyperText Markup Language) | Topo |
É possível converter LaTeX para HTML? Sim. Um exemplo é a apostila de LaTeX que coloquei em minha página. Existem até pacotes LaTeX para trabalhar com links. Existem alguns programas que fazem uma versão HTML de um documento LaTeX.
Este compilador gera um texto HTML com barra de navegação, e todos os itens matemáticos são convertidos em GIFs. Veja uma apostila de Cálculo convertida em HTML por esse editor: Apostila de Cálculo por Plácido Zoega Táboas.
Prós:
Contras:
Há versões para todos os sistemas operacionais, por ser um programa em C. Manual e executáveis: http://www.eeng.dcu.ie/~csg/latex/tth.html. Ele manipula o texto e fórmulas como elementos da linguagem HTML, evitando conversões para arquivos de imagem. Um exemplo de página feita com ele é a Apostila LaTeX desta página (ver nossa seleção de links). Logicamente não é perfeito. Se encontrou problemas ao rodar, consulte a página da TtH (link acima) para diagnosticar possíveis problemas.
Prós:
Contras:
Outros conversores | Topo |
Veja http://www.w3.org/Tools/Word_proc_filters.html,
seção "LaTeX, TeX" para outros conversores entre LaTeX e formatos mais
específicos.
Conversões para LaTeX | Topo |
RTF (Rich Text Format) para LaTeX | Topo |
rtf2LaTeX é o candidatos a essa conversão. Para encontrá-lo, busque na CTAN.
Outra opção é rtf2LaTeX2e
Word para LaTeX | Topo |
Pode haver uma luz no final do tunel, mas ainda está obscura. Veja woed2x. Não sei nada sobre esse programa: se este programa funciona, se converte as equações do MS Equation, etc. Dando uma olhada na página, verá que ele pode rodar em Windows, Unix ou Linux.
Sei da existência de projetos, mas sempre com grandes desvantagens. Ou são pagos (e caros), acho que nenhum lida com as equações do "brochante" MS Equation, sei lá. Outro caminho é converter de .DOC para .RTF (o próprio word faz isso) e então para LaTeX.
Para lista de programas que fazem isso, veja http://www.w3.org/Tools/Word_proc_filters.html
seções "Multiple word processor formats" e "MS Word / RTF". Veja também http://www.loria.fr/services/tex/outils/word2tex.
Outras conversões | Topo |
Dê uma olhada em http://www.w3.org/Tools/Filters.html (no link para Word processor filters).
Seleção de links | Topo |
Uma avançada seleção de links.
(Sadao Massago. e-mail: sadao@dm.ufscar.br)
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\label
's), bookmarks, melhor
"syntax highlight" que TeXShell, ferramenta para localizaçã de erros
(leitura do .log
) e suporta busca inversa TeX <-> DVI.
Estão prometendo suporte para corretor ortográfico (iSpell) e macros de
teclado para breve.
Autor: Miguel Vinícius Santini Frasson | DEUS SEJA LOUVADO |