Caros Redistas,
Para os que n�o t�m interesse ME DESCULPEM pela mensagem longa e
podem deletar de imediato. Caso contr�rio, prossigam. Em rela��o ao email
do Prof. Bas�lio Pereira na rede, onde ele enfatiza que alguns professores foram
para o exterior pela UFRJ e depois sa�ram de l�, gostaria de anelar que eu estou
inclu�do entre esses docentes. Infelizmente, minha ida em 1979 para o
Imperial College, Londres, (sugest�o �amigo da on�a� do Prof. Bas�lio)
foi a PIOR COISA QUE ACONTECEU NA MINHA VIDA e, at� hoje,
pago um pre�o muito alto por isto.
Vendi tudo que tinha no Rio e at� repassei meu apartamento de Botafogo
para me mandar para o Imperial, onde N�O APRENDI NADA e s� convivi
com elementos delet�rios que me atacaram covardemente como McCullagh,
Cox, Atkinson, Mithchell (a mulher mais venenosa que convivi na minha
vida), Ripley, Azzalini (mafioso italiano na express�o mais ampla do termo
de fazer inveja a Al Capone), Newland e Welsh.
Esses pesquisadores, alguns t�o renomados, para mim como seres humanos
t�m valor nulo. Prefiro conviver com o cachorro da minha filha do que com eles.
Fiz minha tese de doutorado em 14 meses e todas essas pessoas s� me
atrapalharam e jogaram sujo comigo o tempo todo. Maurice Bartlett foi
meu examinador externo!
Carta do Prof. Bas�lio para mim em 14 de outubro de 1981: �Gauss, as coisas
na Inglaterra para mim tamb�m n�o foram f�ceis, minha mulher quase que
morre e eu n�o fiz amizade com nenhum ingl�s, se eu puder pedir
alguma coisa a voc�? � o segundo brasileiro que n�o � bem recebido no
Imperial. Vou deixar de mandar gente pra l�. O primeiro brasileiro (a que
ele se referia era o Bartman) que ag�entou o Cox por somente algumas semanas e
se mandou para Princeton.
Voltei de Londres, em 5 de janeiro de 1983, devendo cerca de 21000 US$
a meu pai e com 3 (tr�s) filhos pequenos para criar. Fui morar num sala e
quarto em Petr�polis, pois n�o tinha dinheiro para viver COM DEC�NCIA
no Rio, at� conseguir minha transfer�ncia para Recife onde residi na casa do
meu sogro por quase 20 meses. Se n�o tivesse ido � Londres, certamente estaria
ainda hoje trabalhando na COPPE e na UFRJ (tinha cargos nos dois lugares),
pois vivia num excelente ambiente cient�fico e tinha grandes amigos (� exce��o
do Prof. Bas�lio).
Gauss Cordeiro