Caros Redistas, Com a boa vontade de quem não faz parte do meio acadêmico, gostaria de contribuir respondendo uma das perguntas: o "quem". A ABE é uma associação que representa os estatísticos no Brasil e, como tal, poderia defender nossos anseios junto ao CNPq e outras entidades. É (também) para isso que servem as associações, não é verdade ?! Creio que o CNPq gostaria de negociar com uma Instituição desse porte e nada mais organizado que ver a ABE entregar um documento e abrir formalmente uma negociação. Se isso já foi tentado, paciência. Temos que tentar novamente, de novo e outra vez; até conseguirmos o que achamos justo, principalmente para o meio acadêmico. Um ambiente de pesquisa saudável é fundamental. É daí que tiramos nossas "ferramentas" para o dia-a-dia nas empresas. Se essa área minguar, nossas análises minguarão. Abraço a todos Luiz -----Mensagem original----- De: Alexandra M. Schmidt [mailto:alex@im.ufrj.br] Enviada em: sexta-feira, 25 de abril de 2008 12:50 Para: cribari@de.ufpe.br; gausscordeiro Cc: abe-l Assunto: Re: [ABE-L]: Três pontos Caros, Particularmente, gostei muito dessa mensagem objetiva do Cribari. Na minha opiniao, nao da' para propor a criacao de um novo comite sem (a comunidade) discutir pontos tao fundamentais como estes. Por exemplo, na minha cabeca, nao ha como dissociar a estatistica da probabilidade. Por outro lado, tambem acho importante que se discuta o que significa fazer pesquisa em Estatistica, assim, acredito que, saberemos avaliar nossas producoes cientificas. Abracos Alexandra > Caro Gauss e colegas, > > Permitam-me fazer o papel de advogado do diabo. (Afinal dado que alguém > "provou" usando inferência bayesiana que Deus existe, o diabo deve existir > também... :-) > > Certamente há pessoas na nossa comunidade que apresentam > produtividade suficiente para ter bolsa de produtividade em pesquisa > do CNPq e não têm. E certamente há estatísticos que deveriam ter > classificacão 1A e não têm > (ainda). Acho que há consenso sobre esses pontos. > > As perguntas relevantes, contudo, parecem-me ser: O que fazer? Que > caminhos tomar? Os caminhos alternativos são melhores que o statu > quo? Que riscos eles embutem? São factíveis, viáveis, realistas? > Cabe algum papel à ABE nesse cenário? Os caminhos da estatística > devem estar atrelados aos da probabilidade? Devemos nos esforcar > para que essas duas áreas não se dissociem? Como, especificamente, > deveria ser feita a avaliacao da producão científica em nossa área? > Publicacões em periódicos de outras áreas devem receber a mesma > valoracão de publicacões em periódicos de nossa área no que tange à > concessão de bolsas de pesquisa pelo CNPq e avaliacão de programas > de pós-graduacão pela CAPES? > > Uma pergunta adicional: Que argumentos podem ser usados junto ao > CNPq com vistas ao aumento do número de bolsas em nossa área? Há argumentos > quantitativos capazes de ter desdobramentos junto ao CNPq? Quais seriam? > > No que tange a essa última pergunta, temo que argumentos do tipo (i) > "temos menos bolsas do que as áreas X e Y" e (ii) "a demanda é baixa > na nossa área porque as expectativas de sucesso são pequenas" embora > verdadeiros tenham pouco impacto junto ao CNPq. > > Haverá uma mesa redonda no SINAPE sobre o tema. Seria útil se chegássemos > lá com a discussão adiantada aqui na rede. Neste sentido, seria bom > se outras pessoas se pronunciassem. > > Saudacões a todos. > > FC -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-* Alexandra Mello Schmidt, PhD Professora Adjunta Instituto de Matemática - UFRJ Caixa Postal 68530 Rio de Janeiro - RJ CEP:21.945-970 Brasil Tel: 0055 21 2562 7505 Ramal (Extension) 204 Fax: 0055 21 2562 7374 http://www.dme.ufrj.br/~alex -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-* Cash your dreams before they slip away. Lose your dreams and you lose your mind (From the "God of Small things"). Gentileza gera gentileza (Profeta Gentileza)
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