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Sobre a produtividade acadÃmica



Caros Redistas,

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Um artigo interessante do Celso Lafer intitulado âSobre a FAPESPâ foi publicado hoje

(18-01-2009) no O Estado de S. Paulo, enfatizando a importÃncia da FAPESP para a produÃÃo

cientÃfica paulista. Ele destaca que no perÃodo 2002-2006 , o Brasil contribuiu com

1,72% para a produÃÃo cientÃfica mundial, sendo que 0,88% teve origem em SÃo Paulo.

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Estas proporÃÃes indicam que esse estado detÃm mais da metade da produÃÃo cientÃfica nacional.

Claro que a FAPESP tem uma importÃncia fundamental para a posiÃÃo privilegiada de

SÃo Paulo (pano de fundo do artigo), atà porque as demais FAPs sÃo insignificantes em

termos de recursos.

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Como o nÃmero de acadÃmicos de SÃo Paulo à inferior à metade do nÃmero total de acadÃmicos

do Brasil, conclui-se que a produtividade mÃdia paulista està muito acima da mÃdia

correspondente ao restante do PaÃs.

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Um dos fatores que contribui para esse disparate, no meu entender, Ã que no sistema gestor

das universidades federais e das demais universidades pÃblicas do resto do PaÃs, existe uma

permissividade crÃnica que nÃo possibilita distinguir acadÃmicos produtivos daqueles que apenas

hibernam. Leia-se acadÃmicos produtivos como aqueles que publicam artigos em periÃdicos

internacionais e outros meios cientÃficos de bom nÃvel.

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Para tentar reduzir a discrepÃncia de SÃo Paulo para o resto do PaÃs, urge que as FAPs

aumentem exponencialmente seus recursos destinando-os aos milhares de cientistas que

desenvolvem seus trabalhos com muita dificuldade fora de SÃo Paulo.

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Bom domingo para todos,

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Gauss Cordeiro

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"Amar à encontrar na felicidade de
outrem a prÃpria felicidade."
(Gottfried Leibniz)