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Re: [ABE-L]: Um quarto de século!



Embora nossas ações tenham sido ainda tímidas, o CONRE-3 tem trabalhado para divulgar a nossa carreira para estudantes do Ensino Médio. Digo que nossa atuação é tímida por questões logísticas (eu sou apenas uma única voluntária à frente do CONRE-3 e poucos são os que se animam a nos ajudar sem remuneração) e as regiões que abrangemos (SP-PR-MT-MS) são enormes.
 
Sequer sabemos quantos alunos do Ensino Médio temos na nossa região, muito menos como alcançá-los. Há alguns anos temos participado da FEVEST (Feira do Vestibular) entregando flyers sobre a nossa profissão (flyer preparado pelo CONRE-3 com a ajuda de alguns professores, sobretudo a Profa. Lisbeth). Acredito que já tenhamos entregado mais de 30 mil destes flyers. Mas só atingimos estudantes que participam desta feira. Temos feito algumas parcerias com escolas de Ensino Médio e participado de Feira das Profissão -- mas eu só posso comparecer a uma ou outra escola. Temos enviado material de divulgação a todas as escolas que nos procuram.
 
Infelizmente precisamos de dinheiro para produzir mais material e custear despesas decorrentes das distribuições... Precisamos dar uma ajuda de custo aos alunos da estatística que nos dão apoio nas distribuição dos flyers. Se quisermos preparar um material mais atraente, mais eficiente e em maior quantidade (de preferência de abrangência nacional), precisamos de mais verba ainda...
 
Muitos (bacharéis e sobretudo não-bacharéis) nos hostilizam por considerar o sistema CONFE-CONRE uma inutilidade. Embora concorde que poderíamos fazer muito mais em prol da boa estatística no Brasil, pelo menos temos tentado olhar para o lado mais otimista da instituição e concentrado esforços para aumentar a nossa visibilidade, não somente divulgando a estatística entre estudantes de Ensimo Médio, mas também entre empregadores enviando flyers explicativos sobre a nossa profissão aos Deptos de RH de corporações (grandes ou não) e empresas especializadas em recrutamento. E nessa batalha, cada estatístico registrado representa uma verba a mais para ajudar no nosso marketing institucional (entenda-se "área da estatística").
 
O CONRE-3 tem buscado parceria com a ABE -- ultimamente com bastante sucesso, eu diria -- e está sempre aberto às ações em conjunto para divulgar e fortalecer a nossa área. Também acreditamos que esforços conjuntos podem ser bem mais eficientes.
 
Se Hal Varian acha que Estatístico será uma profissão realmente sexy em 2010, os alunos do Ensino Médio deveriam saber disso, claro.
 
Abraços,
Doris
 
 
 
 

 
2009/6/1 Silvia Emiko Shimakura <silvia.shimakura@ufpr.br>
Caros redistas,

como todos nós sabemos atrair bons alunos para a graduação em Estatística
não é exatamente uma missão fácil. Penso que muito dessa dificuldade pode
ser explicada pela falta de informação da sociedade em geral sobre quais
são as competências deste profissional. Ninguém tem dúvida do que pode
fazer um médico, um advogado, um engenheiro, mas quantos sabem o que faz
um Estatístico?

Minha sugestão é que a ABE lidere juntamente com o CONRE um movimento
AMPLO de divulgação das áreas de atuação de um profissional de
Estatística. Porque não torná-la uma profissão "sexy" já que é isso mesmo
que ela é? Se até o Lula tem seu marketeiro por quê não a Estatística?

Silvia

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Profa. Silvia Shimakura, PhD
Laboratório de Estatística e Geoinformação
Universidade Federal do Paraná






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Doris Satie M Fontes
Estatístico CONRE nº 7386-A


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