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Re: [ABE-L]: regulamentar ou desregulamentar ? Eis a questão.




Caros Redistas,

Eu concordo plenamente com a assertiva da Silvia. A matemática,
computação e estatística são áreas de natureza interdisciplinar,
diferentemente da engenharia civil e medicina, onde são exigidos
registros em órgãos de classe, por conta do produto final.

Se somente matemáticos pudessem usar o teorema de Pitágoras,
as ciências exatas estariam atrasadas de muitos séculos!
Por exemplo, em mensagem colocada na rede, mostrei o papel
importante de vários engenheiros agrônomos no desenvolvimento dos
primórdios da estatística brasileira.

O que devemos exigir é competência técnica em todas as áreas
do conhecimento e, mais fundamentalmente, na academia.
Nessa última, pelo menos nas ciências exatas, a métrica está
bem definida e é (por demais) conhecida de todos:
"publicações em periódicos de prestígio internacional".

Infelizmente, o que ocorre com certa frequencia na área de
estatística do País, é que doutores (muitos formados em outras
áreas) e que não conhecem bem a estatística, medida pela métrica
acima, ministram cursos de estatística e até posam de orientadores na
área. A consequência natural: os trabalhos oriundos são de péssima
qualidade.

Em relação a esse fato, os matemáticos e físicos são muito
mais seletivos!

Cordiais Saudações,

Gauss



"O maior antro de corrupção no País é o Senado Federal".
(G. M. Cordeiro)





Quoting Silvia Emiko Shimakura <silvia.shimakura@ufpr.br>:

Caros,

não acho que o fato de uma profissão ser regulamentada seja prova de
COMPETÊNCIA TÉCNICA e ÉTICA profissional. Penso que melhor seria discutir
profundamente a importância de se avaliar de forma eficiente a competência
para o exercício da profissão.

O ENADE ou algo similar pode bem ser o caminho certo.

Um bom dia a todos,

Silvia

--
Profa. Silvia Shimakura, PhD
Laboratório de Estatística e Geoinformação
Universidade Federal do Paraná