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Re: [ABE-L]: produção científica brasileira




Caros Redistas,

Esta notícia é boa e como falou o Basílio muito desse
crescimento deve-se ao sistema de bolsas do CNPq
incluindo é claro produtividade. Entretanto, ela
esconde como pano de fundo uma má notícia: a
concentração da pesquisa no Brasil é muito grande. Temos cursos
de pós-graduação em ue a produção científica é fortemente
concentrada em no máximo 20 a 30% de docentes.

Baíslio: aproveito o email para lhe encaminhar em anexo
o que v. me solicitou: o artigo Cribari e Cordeiro (1996)
sobre uma revisão das correções de Bartlett e tipo-Bartlett e
que oxalá seja útil a quem deseja ingressar no tema.

Cordiais Saudações,

Gauss






Quoting Basilio de Bragança Pereira <basilio@hucff.ufrj.br>:

Isso graças em parte as bolsas do CNPQ.
O pessoal da extenção e das consultorias estatisticas poderiam nos dar o mesmo prazer em termos de patentes!!!!! e economia como fizeram na Engenharia os Profs Lobo Carneiro, Jose Carlos Pinto etc , so para falar nos da COPPE.
Basilio Cribari Escreveu:
Fonte:
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/01/27/producao-cientifica-do-brasil-ultrapassa-a-da-russia-indica-levantamento.jhtm 27/01/2010 - 09h18Produção científica do Brasil ultrapassa a da Rússia,
indica levantamento
<http://noticias.uol.com.br/bbc/>
A produção científica brasileira ultrapassou a da Rússia, antiga potência na
área, caminha para superar também a da Índia e se consolidar como a 2ª maior
entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), segundo levantamento feito
pela Thomson Reuters. O levantamento acompanhou a produção científica nos quatro países com base na análise das 10.500 principais revistas científicas do mundo. Segundo a pesquisa, a produção brasileira avançou de 3.665 para 30.021
artigos científicos publicados entre 1990 e 2008. No mesmo período, a
produção russa manteve-se estável - o número de 1990, de 27.603 artigos, é
praticamente o mesmo que o de 2008 - 27.605 artigos. A produção científica da Índia, que em 1990 contabilizava 13.984 artigos publicados, chegou a 38.366 artigos em 2008. Se o índice de aumento da produção científica dos países se mantiver, o Brasil deverá ultrapassar a Índia nos próximos anos. O levantamento indica ainda que a produção científica chinesa, que em 1990
ainda estava atrás da russa e da indiana, com 8.581 artigos, chegou a 2008
com 112.318 artigos, numa expansão que, se mantida, verá a China ultrapassar
os Estados Unidos e se tornar líder mundial em produção científica até 2020. Dados revisados Segundo Jonathan Adams, diretor de avaliação de pesquisas da
Thomson Reuters, os dados dos levantamentos foram revisados após 2007, para
evitar que a base de revistas científicas analisadas refletisse um viés
pró-países desenvolvidos. "A revisão dos dados levou a uma considerável elevação do número de artigos
científicos de China, Brasil e Índia. Porém essas elevações refletiram
tendências já evidentes nos dados, em vez de mudar a trajetória geral",
explicou Adams à BBC Brasil. Segundo ele, os dados dos últimos anos já indicavam que a produção
brasileira superaria a russa, o que ficou expresso nos números de 2008, mas
ele observa que, se a base de análise já tivesse sido revista antes, isso já
teria acontecido há vários anos. De acordo com os últimos dados compilados, de 2008, a produção científica
brasileira naquele ano representou 2,6% do total de 1.136.676 artigos
publicados em todas as 10.500 revistas analisadas. Em 1990, o Brasil tinha
apenas 0,6% da produção mundial. A produção científica americana - 332.916 artigos em 2008 - ainda representa
29% de todos os artigos publicados no mundo, enquanto a chinesa é de 9,9%.
Em 1990, porém, os Estados Unidos tinham 38% de toda a produção científica
mundial, enquanto a China respondia por apenas 1,4% do total. No mesmo período, a produção russa, que já foi considerada uma das mais
avançadas do mundo, passou de 4,7% do total em 1990 para apenas 2,4% em
2008. A produção indiana, por sua vez, teve sua participação no total mundial
elevada de 2,3% para 3,4% no período, numa elevação proporcionalmente menor
que as da China e do Brasil. Gastos Em sua análise da produção científica do Brasil, a Thomson Reuters
observa que os gastos com pesquisa e desenvolvimento no Brasil chegaram em
2007 a quase 1% do PIB, proporção inferior aos cerca de 2% gastos nos
Estados Unidos e na média dos países de desenvolvidos, mas ainda bem acima
de outros países latino-americanos. Segundo o levantamento, o Brasil tem 0,92 pesquisador para cada mil
trabalhadores - bem abaixo da média de 6 a 8 pesquisadores por mil
trabalhadores dos países do G7, o grupo das nações mais industrializadas do
planeta. Apesar disso, o documento afirma que a proporção brasileira é semelhante à
de outros países em desenvolvimento, como a própria China, e que a base de
pesquisadores vem crescendo. Segundo a Thomson Reuters, o Brasil formou cerca de 10 mil novos
pesquisadores doutores no último ano analisado, num crescimento de dez vezes
em 20 anos. O levantamento indica ainda que a produção científica do país é mais forte em áreas como pesquisas agrícolas e ciências naturais. -- Francisco Cribari-Neto, cribari@gmail.com,
http://sites.google.com/site/cribari



Basilio de Bragança Pereira
*Titular Professor of  Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-School of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.
*UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Tel: (55 21) 2562-2594 or /2558/7045
www.po.ufrj.br/basilio/ *MailAddress:
COPPE/UFRJ
Caixa Postal 68507
CEP 21941-972 Rio de Janeiro,RJ
Brasil


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