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Re: [ABE-L]: Folha de SP



Caros Redistas,

Sem acentos, a matÃria e os comentÃrios do PedrÃo e do BasÃlio sÃo bons e pertinentes.

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Fico pouco constrangido em saber da matÃria

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âSÃ o Estado de SÃo Paulo tem metade da produÃÃo de artigos cientÃficosâ.

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A ciÃncia no Estado de SÃo Paulo à muito boa e, em algumas Ãreas, nÃo deve nada aos PaÃses do

primeiro mundo.

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Mas, e o restante (maior parte) do PaÃs? Ou està trabalhando pouco ou indo, pelo menos,

a passos de tartaruga, ou entÃo, se dedicando mais Ão, se dedicando, de tartaruga. polÃtica universitÃria.

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Cordiais SaudaÃÃes,

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Gauss

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"Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.


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Em 03/12/2010 16:21, Basilio de BraganÃa Pereira < basilio@hucff.ufrj.br > escreveu:
Isso tudo à muito bom , muito bonito , mas segundo o relatorio das necessidades dos departamentos de estatistica para o curto e medio prazo preparado por um Pesquisador da UFSCAR, temos ainda muito a dedicar a pesquisa teorica e algumas aplicaÃÃes. Exemplo disso sao os concursosde estatistica em que aparecem poucos candidatos (nos departamentos melhores ) e nos demais aparecem profissionais mal preparados em Estatistica de outras areas com engenheiros de ProduÃao, Medicos Dentistas etc..
A Estatistica da UFRJ so foi para frente quando transferiram a maioria de professores de formaÃao nao estatistica para outros departamentos
à bom lembrar que quem fez posgraduaÃao nos anos 70 e desemvolveram ( e atà criaram) as atuais pos graduaÃoes eram pessoas que tinham sonhos e utopias . Porque largar empregos de forte demanda e Ãtimos salarios na epoc a como Petrobras, BNH, IBGE etc e fazer um mestrado (um negocio que ninguem sabia o que era e para que servia )?
Hoje qualquer um acha que consegue fazer posgraduaÃao.e ate entram na justiÃa quando nao sao aceitos por nao estarem habilitados
Acho que temos muito caminho a andar para ter bons estatisticos nao so em departamentos de estatistica mas nas outras areas.
Basilio

Em 3 de dezembro de 2010 15:47, Pedro Luis Nascimento Silva <pedronsilva@gmail.com> escreveu:
Colegas,
Com referÃncia à matÃria veiculada pelo Gauss, um registro sobre o sistema inglÃs de fomento à pesquisa: là qualquer projeto de pesquisa, para ser financiado com recursos pÃblicos, precisa apresentar um 'plano de impacto', que à uma manifestaÃÃo dos pesquisadores de como pretendem assegurar que os resultados do seu trabalho produzirÃo impacto na sociedade. Exemplos de atividades incentivadas sÃo, alÃm da produÃÃo de artigos, produÃÃo de patentes de produtos e processos, oferta de cursos, veiculaÃÃo em congressos, demonstraÃÃes de cunho prÃtico e de como os resultados afetarÃo a vida das pessoas ou o funcionamento de organizaÃÃes, etc.
Confesso queÂÃ desafiadorÂpreparar para submissÃo um destes planos, pois em geral nÃo estamos acostumados a pensar nestes termos.
Creio que o tempo virà em que vamos ser cobrados questÃes similares por aqui tambÃm.
Acredito tambÃm que a melhor ciÃncia à aquela inspirada pela resoluÃÃo de problemas reais e cujos resultadosÂconseguemÂde fato chegar Ãs pessoas, na forma de produtos, serviÃos, mÃtodos, polÃticas pÃblicas, etc.
SaudaÃÃes,
Pedro.

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Pedro Luis do Nascimento Silva
IBGE - Escola Nacional de CiÃncias EstatÃsticas
Phone: +55 21 21424957, 35216066



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Basilio de BraganÃa Pereira ,DIC and PhD(Imperial College), DL(COPPE)
*UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Titular Professor of Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-School of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.

*Tel: 55 21 2562-7045/7047/2618/2558
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