Caro ZÃ e demais redistas,
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Sem querer fazer juÃzo de valor, parece que existem alguns doutorados sem cursos no PaÃs e, portanto,
sem a necessidade de cumprir crÃditos, como na Inglaterra. Talvez seja uma quantidade infinitesimal
no universo da CAPES mas nÃo sei se esse à o caso da Economia da UNICAMP.
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Muito boa a sua escolha (ou do Carlinhos?) do Restaurante da Lagoa de ConceiÃÃo em Floripa.
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Cordiais SaudaÃÃes,
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Gauss
"Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.
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Isto à somente uma piada - :-))))
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Jà sabemos que hà vÃrios tÃtulos de doutor, com graus distintos. Desde o doutor em ciÃncias da Academia de CiÃncias da ex-URSS, ao PhD (Philosophiae Doctor), ao docteur d'Etat francÃs e por aà vai. Baixando o nÃvel, tÃnhamos o Docteur de TroisiÃme Cycle, algo que nÃo valia tanto quanto um MSc (mestrado, magister scientiae). O Instituto de Economia da Unicamp, em minha modesta opiniÃo, deve ter criado o doctor inter femoris.
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SÃ uma pergunta: crÃditos em 12 anos nÃo caducam?!!!!
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Abs
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ZÃ Carvalho
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On Monday 20 December 2010 17:36:39 Luiz Sergio Vaz wrote:
> Caros Redistas,
> Em dois segundos, respondam: quem à o atual ministro da CiÃncia e
> Tecnologia ?
>
> -----Mensagem original-----
> De: gausscordeiro [mailto:gausscordeiro@uol.com.br]
> Enviada em: sÃbado, 18 de dezembro de 2010 16:24
> Para: abe-l@ime.usp.br
> Assunto: [ABE-L]: Deu no Uol 18/123
>
>
>
> Mercadante conclui doutorado com tese sobre governo Lula
>
>
> Publicidade
>
>
>
> BERNARDO MELLO FRANCO
> SABINE RIGHETTI
> ENVIADOS A CAMPINAS
>
> A duas semanas de assumir o MinistÃrio da CiÃncia e Tecnologia, o senador
> Aloizio Mercadante (PT-SP) levou ontem a retÃrica do palanque para a
> academia.
>
> Ele voltou à Unicamp apÃs 12 anos para concluir o doutorado em economia com
> uma tese sobre o governo Lula. Saiu com o tÃtulo, mas foi repreendido
> pelos examinadores por exagerar nos elogios ao presidente.
>
> Mercadante
>
> -ciencia-e-tecnologia.shtml> Ã convidado e aceita CiÃncia e Tecnologia
>
> Em tom de campanha, o petista anunciou o nascimento do "novo
> desenvolvimentismo" --um modelo baseado em crescimento e distribuiÃÃo de
> renda.
>
> Com cinco livros de sua autoria sobre a mesa, ele resumiu a tese, de 519
> pÃginas, em frases quase sempre na primeira pessoa do plural.
>
> "Superamos a visÃo do Estado mÃnimo"; "NÃo nos rendemos à tradiÃÃo
> populista"; "Retiramos 28 milhÃes da pobreza"; "Melhoramos muito o
> atendimento na saÃde", pontificou, em momentos diferentes da apresentaÃÃo.
>
> Empolgado, o senador ignorou o limite de meia hora e usou o microfone por
> 50 minutos. Dedicou boa parte do tempo ao repertÃrio da Era FHC, com
> ataques ao neoliberalismo e ao Fundo MonetÃrio Internacional.
>
> Num flashback do horÃrio eleitoral, chegou a criticar o preÃo dos pedÃgios
> em SÃo Paulo, bandeira que nÃo foi capaz de evitar sua segunda derrota
> seguida na disputa pelo governo do Estado.
>
> Coube ao ex-ministro Delfim Netto, professor titular da USP, a tarefa de
> dar o primeiro freio à pregaÃÃo petista.
>
> "Esse negÃcio de que o Fernando Henrique usou o Consenso de Washington...
> nÃo usou coisa nenhuma!, disse, arrancando gargalhadas. "Ele sabia era que
> 30% dos problemas sÃo insolÃveis, e 70% o tempo resolve."
>
> IrÃnico, Delfim evocou o cenÃrio internacional favorÃvel para sustentar que
> o bolo lulista nÃo cresceu apenas por vontade do presidente.
>
> "Com o Lula vocà exagera um pouco, mas à a sua funÃÃo", disse. "O nÃvel do
> mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi
> ele quem elevou o nÃvel do mar..."
>
> "O Lula teve uma sorte danada. Ele sabe, e isso nÃo tira os seus mÃritos",
> concordou JoÃo Manuel Cardoso de Mello (Unicamp), que reclamou de
> "barbeiragens no cÃmbio" e definiu o Fome Zero como "um desastre".
>
> Ã medida que o doutorando rebatia as crÃticas, a discussÃo se afastava mais
> da metodologia da pesquisa, tornando-se um julgamento de prÃs e contras do
> governo.
>
> Sà Luiz Carlos Bresser Pereira (USP) arriscou um reparo à falta de
> academicismo da tese: "Aloizio, vocà resolveu nÃo discutir teoria...".
>
> Ricardo Abramovay (USP) observou que o autor "exagera muito" ao comparar
> Lula aos antecessores.
>
> "NÃo vejo problema em ser um trabalho de combate", disse. "Mas vocÃ
> acredita que o paÃs estaria melhor se as telecomunicaÃÃes nÃo tivessem
> sido privatizadas?"
>
> A deixa serviu para que Mercadante retomasse o tema do pedÃgio.
>
> A tese pareceu agradar a maior parte das 300 espectadores, que se dividiram
> entre o auditÃrio lotado e um telÃo do lado de fora. Mas tambÃm despertou
> algumas crÃticas.
>
> "Achei bom, mas ele à muito militante, nÃ? Parece que a campanha nÃo
> acabou...", comentou o vestibulando Mateus Guzzo, 18, que disse votar no
> PSOL.
>
> "Essa ideia de que o pesquisador tem que dissociar a paixÃo da
> racionalidade à uma visÃo superada pela neurociÃncia", defendeu-se
> Mercadante, na saÃda.
>
> Reverenciada pelo senador, a economista Maria da ConceiÃÃo Tavares (UFRJ e
> Unicamp) nÃo pÃde ir, mas enviou bilhete elogioso.
>
> Nascida em Portugal, ela poderia ter corrigido o "discÃpulo e aluno dileto"
> quando ele, ao exaltar a polÃtica externa de Lula, disse que "nÃo houve
> indicaÃÃo de embaixador polÃtico neste governo".
>
> Em 2003, o presidente entregou a representaÃÃo em Lisboa ao ex-deputado
> Paes de Andrade (PMDB-CE), que estava sem mandato. O ex-presidente Itamar
> Franco tambÃm chefiou diplomatas em Roma, antes de romper relaÃÃes com o
> PT.
>
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>
> "Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas
> nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.
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