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Re: RES: [ABE-L]: Deu no Uol 18/123



Caro ZÃ e demais redistas,

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Sem querer fazer juÃzo de valor, parece que existem alguns doutorados sem cursos no PaÃs e, portanto,

sem a necessidade de cumprir crÃditos, como na Inglaterra. Talvez seja uma quantidade infinitesimal

no universo da CAPES mas nÃo sei se esse à o caso da Economia da UNICAMP.

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Muito boa a sua escolha (ou do Carlinhos?) do Restaurante da Lagoa de ConceiÃÃo em Floripa.

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Cordiais SaudaÃÃes,

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Gauss





"Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.


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Em 20/12/2010 21:24, Jose Carvalho < carvalho@statistika.com.br > escreveu:
p, li { white-space: pre-wrap; }

Isto à somente uma piada - :-))))

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Jà sabemos que hà vÃrios tÃtulos de doutor, com graus distintos. Desde o doutor em ciÃncias da Academia de CiÃncias da ex-URSS, ao PhD (Philosophiae Doctor), ao docteur d'Etat francÃs e por aà vai. Baixando o nÃvel, tÃnhamos o Docteur de TroisiÃme Cycle, algo que nÃo valia tanto quanto um MSc (mestrado, magister scientiae). O Instituto de Economia da Unicamp, em minha modesta opiniÃo, deve ter criado o doctor inter femoris.

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SÃ uma pergunta: crÃditos em 12 anos nÃo caducam?!!!!

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Abs

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ZÃ Carvalho

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On Monday 20 December 2010 17:36:39 Luiz Sergio Vaz wrote:

> Caros Redistas,

> Em dois segundos, respondam: quem à o atual ministro da CiÃncia e

> Tecnologia ?

>

> -----Mensagem original-----

> De: gausscordeiro [mailto:gausscordeiro@uol.com.br]

> Enviada em: sÃbado, 18 de dezembro de 2010 16:24

> Para: abe-l@ime.usp.br

> Assunto: [ABE-L]: Deu no Uol 18/123

>

>

>

> Mercadante conclui doutorado com tese sobre governo Lula

>

>

> Publicidade

>

>

>

> BERNARDO MELLO FRANCO

> SABINE RIGHETTI

> ENVIADOS A CAMPINAS

>

> A duas semanas de assumir o MinistÃrio da CiÃncia e Tecnologia, o senador

> Aloizio Mercadante (PT-SP) levou ontem a retÃrica do palanque para a

> academia.

>

> Ele voltou à Unicamp apÃs 12 anos para concluir o doutorado em economia com

> uma tese sobre o governo Lula. Saiu com o tÃtulo, mas foi repreendido

> pelos examinadores por exagerar nos elogios ao presidente.

>

> Mercadante

>

> -ciencia-e-tecnologia.shtml> Ã convidado e aceita CiÃncia e Tecnologia

>

> Em tom de campanha, o petista anunciou o nascimento do "novo

> desenvolvimentismo" --um modelo baseado em crescimento e distribuiÃÃo de

> renda.

>

> Com cinco livros de sua autoria sobre a mesa, ele resumiu a tese, de 519

> pÃginas, em frases quase sempre na primeira pessoa do plural.

>

> "Superamos a visÃo do Estado mÃnimo"; "NÃo nos rendemos à tradiÃÃo

> populista"; "Retiramos 28 milhÃes da pobreza"; "Melhoramos muito o

> atendimento na saÃde", pontificou, em momentos diferentes da apresentaÃÃo.

>

> Empolgado, o senador ignorou o limite de meia hora e usou o microfone por

> 50 minutos. Dedicou boa parte do tempo ao repertÃrio da Era FHC, com

> ataques ao neoliberalismo e ao Fundo MonetÃrio Internacional.

>

> Num flashback do horÃrio eleitoral, chegou a criticar o preÃo dos pedÃgios

> em SÃo Paulo, bandeira que nÃo foi capaz de evitar sua segunda derrota

> seguida na disputa pelo governo do Estado.

>

> Coube ao ex-ministro Delfim Netto, professor titular da USP, a tarefa de

> dar o primeiro freio à pregaÃÃo petista.

>

> "Esse negÃcio de que o Fernando Henrique usou o Consenso de Washington...

> nÃo usou coisa nenhuma!, disse, arrancando gargalhadas. "Ele sabia era que

> 30% dos problemas sÃo insolÃveis, e 70% o tempo resolve."

>

> IrÃnico, Delfim evocou o cenÃrio internacional favorÃvel para sustentar que

> o bolo lulista nÃo cresceu apenas por vontade do presidente.

>

> "Com o Lula vocà exagera um pouco, mas à a sua funÃÃo", disse. "O nÃvel do

> mar subiu e o navio subiu junto. De vez em quando, o governo pensa que foi

> ele quem elevou o nÃvel do mar..."

>

> "O Lula teve uma sorte danada. Ele sabe, e isso nÃo tira os seus mÃritos",

> concordou JoÃo Manuel Cardoso de Mello (Unicamp), que reclamou de

> "barbeiragens no cÃmbio" e definiu o Fome Zero como "um desastre".

>

> Ã medida que o doutorando rebatia as crÃticas, a discussÃo se afastava mais

> da metodologia da pesquisa, tornando-se um julgamento de prÃs e contras do

> governo.

>

> Sà Luiz Carlos Bresser Pereira (USP) arriscou um reparo à falta de

> academicismo da tese: "Aloizio, vocà resolveu nÃo discutir teoria...".

>

> Ricardo Abramovay (USP) observou que o autor "exagera muito" ao comparar

> Lula aos antecessores.

>

> "NÃo vejo problema em ser um trabalho de combate", disse. "Mas vocÃ

> acredita que o paÃs estaria melhor se as telecomunicaÃÃes nÃo tivessem

> sido privatizadas?"

>

> A deixa serviu para que Mercadante retomasse o tema do pedÃgio.

>

> A tese pareceu agradar a maior parte das 300 espectadores, que se dividiram

> entre o auditÃrio lotado e um telÃo do lado de fora. Mas tambÃm despertou

> algumas crÃticas.

>

> "Achei bom, mas ele à muito militante, nÃ? Parece que a campanha nÃo

> acabou...", comentou o vestibulando Mateus Guzzo, 18, que disse votar no

> PSOL.

>

> "Essa ideia de que o pesquisador tem que dissociar a paixÃo da

> racionalidade à uma visÃo superada pela neurociÃncia", defendeu-se

> Mercadante, na saÃda.

>

> Reverenciada pelo senador, a economista Maria da ConceiÃÃo Tavares (UFRJ e

> Unicamp) nÃo pÃde ir, mas enviou bilhete elogioso.

>

> Nascida em Portugal, ela poderia ter corrigido o "discÃpulo e aluno dileto"

> quando ele, ao exaltar a polÃtica externa de Lula, disse que "nÃo houve

> indicaÃÃo de embaixador polÃtico neste governo".

>

> Em 2003, o presidente entregou a representaÃÃo em Lisboa ao ex-deputado

> Paes de Andrade (PMDB-CE), que estava sem mandato. O ex-presidente Itamar

> Franco tambÃm chefiou diplomatas em Roma, antes de romper relaÃÃes com o

> PT.

>

>

>

>

> "Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas

> nÃo se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.

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