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Lembrem-se de que o sujeito é
deputado, cargo em que, diferentemente dos senadores, prefeitos,
governadores e presidente (eleitos por votação majoritária), os eleitos são
estabelecidos por critérios que envolvem coeficientes partidários (votação
proporcional).
Talvez venha daí, portanto, sua
estranheza para com alguns resultados eleitorais. Aqui em São Paulo, por
exemplo, já houve dois casos famosos de candidatos "nanicos" eleitos
deputados federais no vácuo dos puxadores de votos para seus partidos (Enéas em
2002 e Tiririca em 2010), mas com MUITO menos votos nominais que vários
candidatos não-eleitos dos partidos mais fortes.
E não é qualquer um que consegue
entender o porquê de o Nanico Anônimo do PRONA ser eleito com 200
votos, enquanto o Político Famoso do PMDB fica de fora com 20.000
votos...
É isso,
Marcelo
----- Original Message -----
Sent: Monday, April 18, 2011 11:10
AM
Subject: Re: [ABE-L]: Onde está a fórmula
para uma amostragem perfeita?!?!?!??!
A justificativa do projeto é uma "pérola"!!!!
Abs,
Em 18 de abril de 2011 10:07, Vermelho <vermelho2@gmail.com>
escreveu:
Realmente acho que o Paulo tem razão sobre levantar a bola
para uma discussão séria.
Mas temo que a motivação do deputado seja
apenas sua ignorância sobre o tema. Veja que não quero, de modo algum, usar
o termo como ofensa ao deputado. Todos nós somos ignorantes sobre uma
infinidade de temas, que são tratados por outras pessoas/profissionais. Ele,
como profissional da política deveria procurar se assessorar melhor, antes
de propor uma medida dessas. Mas vale a levantada de bola, como leu o
Paulo.
Uma histórinha: há anos passados um funcionário do TCU procurou o
IBGE porque queria fazer um levantamento por amostragem sobre as contas do
FGTS na CEF. Duas pessoas foram designadas para participar de uma reunião
com ele. Pelos relatos, parece que era um sujeito meio arrogante e foi logo
tentando impor autoridade e dizendo que era um projeto sumamente importante
e que, portanto, a estimativa amostral não poderia ter nenhum erro!
Não
sei no que deu o projeto!
Abraços,
PS. parece que uma das pessoas
do IBGE nesse caso foi o Fernando Moura, hoje professor da UFRJ.
Em 18 de abril de 2011 09:22, Paulo Justiniano
Ribeiro Jr <paulojus@c3sl.ufpr.br> escreveu:
Cara Doris
Usando a famos "há males que vem para
bem" talvez a apresetanção
desta proposta não seja um fato
necessariamente ruim.
Explico: isto pode oferecer uma oprtunidade para
um debate qualificado e tecnico sobre as pesquisas, de preferencia longe
do periodo eleitoral (se é que isto é possível com esta maluquice de
eleições a cada 2 anos)
Também vale refletir sobre o por que
chega-se a propostas como estas.
O PR teve problemas e controvérsias
sérias com pesquisas na última eleição
e acredito não ser um fato
isolado
Evidentemente que o cerne da proposta é absurdo, mas
tem
o potencial de levantar um debate que bem direcionado pode ser
positivo.
Não conheço as razões do Deputado, mas talvez seja uma forma
de provocação
(assim como aquele projeto do Crist. Buarque discutido
aqui anteriormente)
boa semana a todos
Paulo
Justiniano Ribeiro Jr
LEG (Laboratorio de Estatistica e
Geoinformacao)
Universidade Federal do Parana
Caixa Postal
19.081
CEP 81.531-990
Curitiba, PR - Brasil
Tel:
(+55) 41 3361 3573
VOIP: (+55) (41) (3361 3600) 1053 1066
Fax: (+55)
41 3361 3141
e-mail: paulojus AT ufpr br
http://www.leg.ufpr.br/~paulojus
On Mon, 18 Apr 2011, Doris Fontes wrote:
Mais um absurdo na câmara: o deputado Rubens Bueno
(PPS/PR) está propondo
que seja considerada FRAUDULENTA qualquer
pesquisa eleitoral cujo IC não
contenha o resultado do pleito -
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=491042
Ou
seja, se um estatístico for considerado responsável por essa
"fraude",
poderá ser solidário numa multa de R$ 500 mil a R$ 1
milhão, além de correr
o risco de amargar de 6 meses a 1 ano na
cadeia.
Pena que o Dep. Bueno não esteja ensinando uma fórmula
para que o
estatístico consiga fazer uma amostragem
perfeita!
--
Vermelho
F.: (21) 2501 2332 -
casa
2142 0473 -
IBGE
--
Vermelho
F.:
(21) 2501 2332 - casa
2142 0473 -
IBGE
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