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RES: [ABE-L]: Fw: MORRE TEU PROFESSOR



    Agradeço as informações. Mesmo que o discurso da professora tenha um possível vínculo com o sindicato, retrata a dura realidade do professor. Ou alguém discorda disso ? 
 
    É evidente que me refiro a lutas políticas sem vínculo com os objetivos da educação. Durante os meus 4 anos de faculdade, não fiquei um semestre sequer sem greve. Isso não era um estímulo... e depois tínhamos que perder as nossas férias para repor aulas. E o que ganhamos com a maioria delas ? Não houve a compra de novos computadores, mudança de currículos, contratação de novos professores... Portanto, de nada nos adiantou. É desse tipo de greve que me refiro.
 
    A nossa ABE e os nossos seminários têm compromisso com a formação dos atuais e futuros estatísticos, portanto têm vínculo com a educação. Porém, as mais recentes manifestações da UNE e as greves na USP, não as vejo dessa forma.
 
 -----Mensagem original-----
De: Vermelho [mailto:vermelho2@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 26 de maio de 2011 11:30
Para: Luiz Sergio Vaz
Cc: Marcelo L. Arruda; abe-l@ime.usp.br
Assunto: Re: [ABE-L]: Fw: MORRE TEU PROFESSOR

Mas não devemos nos esquecer (ou omitir) que a doce professora potiguar é uma combatente lider sindical e que os sindicatos podem e devem ser importantes na discussão das condições de ensino e de vida dos professores. O discurso da professora foi na Assembléia Legislativa do RN num momento em que se discutia a greve, em curso, dos professores, e ela deixou isso muito claro, também, quando deu entrevista ao Faustão.
Quando lutamos por nossas associações (ABE, por exemplo) científicas ou de classe, quando organizamos nossos seminários e simpósios, estamos, sim, em lutas políticas importantes. O que devemos ter claro é que luta política não deve ser sinônimo de luta suja. Luta política não precisa ser, necessariamente, luta partidária.
Abraços,

Em 26 de maio de 2011 11:11, Luiz Sergio Vaz <luizvaz@sarah.br> escreveu:
    A escola está deixando de ser um lugar exclusivo de alunos e educadores. Virou um campo de batalha política e social, haja visto a quantidade de manifestações sindicais, com efeito unicamente político, sem qualquer vínculo com a melhoria da educação, e de grupos sociais, que a utilizam para manifestarem suas causas. Ou então lugar para se fazer propaganda anti-isso, anti-aquilo e distribuição disso e daquilo.
 
    A fala da doce professora potiguar (link vinculado recentemente na Lista ABE) resume a angústia da classe, mas também da sociedade, que quer ver uma escola voltada aos interesses da educação. Hoje, a escola é lugar de tensão constante (greves da USP, morte do professor mineiro, morte das crianças de realengo, etc). Deixou de ser um lugar meramente ocupado por educadores e alunos. E isso me preocupa.
 
     Até.
 
 -----Mensagem original-----
De: Vermelho [mailto:vermelho2@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 26 de maio de 2011 10:21
Para: Marcelo L. Arruda
Cc: abe-l@ime.usp.br
Assunto: Re: [ABE-L]: Fw: MORRE TEU PROFESSOR

Achei que o manifesto está um pouco confuso.
Me parece que mistura alguns ganhos sociais importantes com equívocos  que devem se corrigidos, sem dúvida.
A morte do professor e outros tipos de violência contra os mesmos são abomináveis. Assim como também o são, as violências praticadas contra alunos, às vezes físicas ou às vezes pela prepotência ou incompetência de alguns professores. Não podemos esquecer que o uso da palmatória deixou de ser legal na Inglaterra a menos de 10 anos!
Abs,

Em 25 de maio de 2011 18:49, Marcelo L. Arruda <mlarruda@ime.usp.br> escreveu:

    Esse é um manifesto que eu faço questão de que tenha a maior difusão e propagação possível!
    Já passou da hora de algo ser feito para mudar essa situação!
 
Marcelo
 
----- Original Message -----
From: To: Sent: Wednesday, May 25, 2011 3:15 PM
Subject: Fw: MORRE TEU PROFESSOR

 
----- Original Message -----
From:
To:
Sent: Wednesday, May 25, 2011 12:03 PM
Subject: MORRE TEU PROFESSOR



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Vermelho
F.: (21) 2501 2332 - casa
           2142 0473 - IBGE



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