Caros,
Levando-se em consideracao que no Brasil existem mais ou menos 29% de familias nas classes A e B (mais em algumas regioes e menos em outras, obviamente), so' a UFFS e a UFRB (na reportagem) tem numeros proximos as taxas nacionais. Entre "Dos filhos deste solo; És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!" e "esse e' um pais que vai pra frente", geracoes com milhoes de mentes brilhantes vai ralo abaixo.....mas nao sem antes pagar por toda a educacao superior dos mais abastados e depois por seus servicos.
Bom domingo,
Hedibert
On Thu, 18 Aug 2011 15:10:35 -0300, Vermelho wrote
> OK!
>
Viva Anísio Teixeira!
> Abs,
>
> Em 18 de agosto de 2011
14:33, Luiz Sergio Vaz <luizvaz@sarah.br> escreveu:
>
>
> Não sei
o que está por detrás da abertura de novas universidades federais. Para mim
seria mais barato abrir um campus de uma federal existente. Isso abriria opções
de
escolha
para o jovem que está no interior ou numa praça onde não há uma federal. A
cidade de Santos, por exemplo, não tem uma
federal...
>
> Mas,
respondendo à pergunta, signifca que deveríamos seguir a recomendação da
especialista "
(...)
reforçar a qualidade da educação oferecida no ensino médio das redes
estaduais e municipais é fundamental para aumentar o acesso de jovens de classes
populares à universidade
pública. "
>
>
> -----Mensagem
original-----
>
De: Vermelho [mailto:vermelho2@gmail.com]
>
Enviada em: quinta-feira, 18 de agosto de 2011 13:27
>
Para: Francisco Cribari
>
Cc: ABE Lista; MARIA DA CONCEICAO SAMPAIO DE SOUSA; manoel lemos; Alfredo
M. Simas
>
Assunto: Re: [ABE-L]: Deu no Estadão
>
>
O que isso significa mesmo?
>
Abs,
>
> Em 18 de agosto de 2011 13:07, Francisco Cribari
<cribari@gmail.com> escreveu:
>
O Estado de São Paulo, 18 de agosto de
2011
>
>
Universidades federais criadas na gestão Lula mantêm
desigualdades
>
18 de agosto de 2011 | 0h
00
>
>
>
Rafael Moraes Moura - O Estado de
S.Paulo
>
>
A política de expansão das universidades federais do governo Lula (2003-2010)
não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e econômicas que sempre
predominaram nas instituições públicas de ensino superior do País. Em 5 das 14
novas universidades há mais
ricos
que pobres, em 8 a porcentagem de alunos brancos é maior que a média nacional,
enquanto que a de alunos que se declararam pretos é menor que a média em 9
delas.
>
>
>
Neco
Varella/AE
>
Elite. A Universidade Federal de Ciências da Saúde, em Porto Alegre, é a
instituição que apresenta o maior número de alunos de classes sociais A e
B
>
>
É o que mostra levantamento do Estado nas
14 universidades criadas pelo ex-presidente com base em cruzamento de dados da
Associação Nacional dos
Dirigentes
das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que em 2010 entrevistou
19.691 alunos de 56 universidades federais do País. Anteontem, a presidente
Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro
federais.
>
O governo Lula criou várias medidas para aumentar o acesso das camadas mais
pobres à universidade pública. O sistema de cotas sociais e raciais, por
exemplo, foi adotado por 20 universidades federais de 14 Estados. A criação, em
2009, do Sistema de
Seleção
Unificada (Sisu) - que seleciona estudantes para vagas em universidades
federais por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - deu chance
para que um estudante de um Estado possa cursar uma federal de outro. Neste ano,
o Sisu registrou 2
milhões
de
inscrições.
>
Os recortes feitos pelo Estado, porém, indicam que o avanço na inclusão ainda é
lento. Em cinco das novas universidades da era Lula, por exemplo, a proporção de
alunos ricos varia de 68% a 84% - bem maior que a média das 56 federais
existentes
(56%).
>
A Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)lidera a lista das
instituições com maior proporção de alunos ricos, ou seja, das classes A e B
(mais informações nesta página). Lá, além de 84,85% dos estudantes que pertencem
a essas classes,
91,67%
são brancos e 75,76%, mulheres. "O perfil do nosso aluno é similar ao dos
estudantes da Região Sul, com as peculiaridades da área da saúde", diz o
pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Luís Henrique Telles da
Rosa.
>
Entre as diversas explicações para os porcentuais estão o fato de ser uma
instituição pequena e voltada especificamente para uma área, na qual é tida como
uma das melhores do País, o que a faz ser bastante concorrida. Assim, acaba
selecionando os alunos
que
tiveram chances de se preparar nas melhores
escolas.
>
A mesma desigualdade é verificada quando se trata da divisão por raça, cor e
etnia. Os estudantes brancos são maioria em oito das novas universidades, com
índices que variam de 71,14% da Universidade Federal do ABC a 91% da UFCSPA. A
média das federais
brasileiras
é de
53,59%.
>
Nível básico. Segundo a especialista em ensino superior e professora da USP
Elizabeth Balbachevsky, reforçar a qualidade da educação oferecida no ensino
médio das redes estaduais e municipais é fundamental para aumentar o acesso de
jovens de classes
populares
à universidade pública. "O gargalo está nessa etapa de ensino porque, nos
últimos anos, bem ou mal, o ensino fundamental vem recebendo políticas públicas
voltadas para ele", explica. "A atratividade do ensino médio precisa
melhorar - o currículo é
essencialmente
"bacharelesco" e
"livresco"."
>
Para Elizabeth, o ingresso desse jovem na instituição federal deve ser
acompanhado de uma política consistente de assistência social. "A
permanência desse aluno de renda mais baixa normalmente é um desafio, porque ele
precisa trabalhar para ajudar a
família",
afirma. "Além disso, não adianta colocá-lo na universidade pública se ele
não tem a qualificação necessária para acompanhar o
curso."
>
Ela considera que o acesso ao ensino superior público não deve ser
massificado.
>
"Qualquer sistema de ensino precisa ter os dois tipos de instituição: a de
massa, que dá uma formação profissional que atende ao mercado, e a acadêmica,
voltada para formar a elite intelectual", explica. / COM MARIANA MANDELLI E
ELDER
OGLIARI
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--
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Vermelho
>
F.: (21) 2501 2332 - casa
>
2142 0473 - IBGE
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> Vermelho
> F.:
(21) 2501 2332 - casa
> 2142 0473 - IBGE
Hedibert
Freitas Lopes, Ph.D.
Associate Professor
Department of Statistical Methods
Institute of Mathematics
Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ)
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