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o protesto na USP (o Min da Saude adverte: e' uma piada)



Da Piaui Herald:

REITORIA - Atordoados com a notícia de que os conflitos na USP seriam
narrados por Galvão Bueno, estudantes perderam o controle e prometeram
enviar energias tântricas em direção ao espaço para forçar o asteroide
2005 YU55 a cair sobre um batalhão da PM. "Vocês sabem, nos últimos
anos o movimento estudantil se tornou governista. Não bastasse
estarmos tensos diante do desafio de reaprender a protestar, ainda
anunciam que o Galvão passará a narrar o UFC. Mesmo assim não dissemos
nada. Em seguida, vieram aquelas entrevistas dele com jogadores de
futebol espalhados pelos lugares chiques da Europa, e também ficamos
calados. Mas há um limite para tudo. A Globo já estragou o futebol, o
Roberto Carlos e o PT. Que ao menos preservem as passeatas ", explicou
o líder estudantil José Palmeira, filiado ao PCdoB e ao ministério do
Turismo.

Em gesto considerado extremo, Palmeira convocou os colegas a queimarem
camisas sociais da Diesel. Não foi atendido.

Como precaução, foram presos todos os jovens que olhavam fixamente
para o céu. Em represália, um grupo ligado ao departamento de Letras
da universidade jogou pelo menos sete poemas concretos sobre a brigada
policial. Dois tenentes e um soldado foram levados para o Hospital das
Clínicas. Constatou-se uma fratura cerebral causada pelo choque com
uma redondilha de Haroldo de Campos, um fêmur fraturado por um soneto
de Décio Pignatari e uma lesão no cóccix produzida pelo impacto de um
verso cortante de Arnaldo Antunes.

Os suspeitos foram levados para a delegacia e responderão por atentado
poético. Imediatamente, do gabinete de sua ONG de inclusão social, o
presidente da UNE enviou ao Congresso um pedido para que os estudantes
paguem meia fiança. "Será uma vitória da democracia", publicou no
twitter.