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aos agressores




O que eu falo nessa rede, falo em outras. Portanto, não é dirigido a ninguém em especial, salvo menção explícita. Se alguém não concorda, discorde ou ignore. Mas se pensa que me intimida, morra tentando.

Dou importância relativa ao Lattes, que aliás está em vias de reformulação, minha última atualização data de abril do ano passado,  não incluí a maior parte das atividades nas fases COPPE e Instituto Militar de Engenharia. Foram 13 teses de mestrado, 1 de doutorado e 11 projetos finais de graduação orientados. São dezenas de artigos publicados em congressos nacionais e internacionais com revisores, dentre eles SIBGRAPI, GEOINFO e Congresso Internacional de Geoestatística. Um dos meus agressores na lista da ABE participou de uma das minhas bancas de progressão no nível de associado, a minha pontuação foi de 93 pontos em 100. Os demais membros dessa e de outras bancas foram compostas por titulares de renome, nenhum dos quais poderia ser considerado simpático à minha pessoa, em alguns casos até o contrário. Tendo minha progressão sempre sido aprovada. De toda a forma nunca persegui o perfil de pesquisador, preferindo distribuir as minhas atividades entre ensino, extensão e gestão, o que é perfeitamente compatível com a carreira de professor. Publiquei três livros didáticos, atuei em EAD no CECIERJ, coordenei um dos SINAPES, coordenei o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE, chefiei o Departamento de Métodos Estatísticos, dirigi o Instituto de Matemática e assessorei a Pró-Reitoria de Extensão. Fui secretário regional da SBC, duas vezes membro da CPPD,  e uma vez membro da diretoria da ADUFRJ. Trabalhei em diversos Projetos de Consultoria via COPPETEC e FUJB. De que fala o outro agressor? Será que ele tem noção, está lúcido?

Aposentado não deveria ter a conotação negativa empregada pelo recém empossado dirigente da UFPE, pelo menos por amor próprio, já que partilha dessa condição. Mas se os caminhos que trilhamos foram diferentes, é partir desse momento que eles são separados por um abismo. Em dezembro de 2011, após deliberações em colegiado de departamento, congregação de instituto, conselho de centro e colegiado superior foi aprovada a minha nomeação como professor colaborador voluntário, com todos as prerrogativas acadêmicas. Esse semestre já estou engajado em duas disciplinas de Mestrado, um estudo orientado para alunos de graduação, além de um projeto de pesquisa em análise multivariada.

A  minha pauta política continua aqui e no meu projeto na internet, que no ano passado teve mais de 100.000 acessos, que pode se resumir no seguinte: contra todas as formas explícitas e sutis de precarização do trabalho docente.



Prof. Luis Paulo
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