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Re: [ABE-L]: Nas universidades federais não existe isonomia salarial



Caro Gauss e demais redistas,

 
na UnB, todos os professores recebem a URP (referente ao Plano Bresser). Ela incide,
inclusive, sobre as novas gratificações (GEMAS e RT) e, se não me engano, corresponde
a 26% do salário.
 
A manutenção do pagamento da URP está sendo questionada pelo MPOG e o processo
está aguardando decisão da ministra Carmen Lúcia, do STF. 
 
Antonio Eduardo Gomes


Citando Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br>:

Caros Redistas,

 

Existe um ponto que acho bom ressaltar, mas que poucos percebem. Nas universidades federais não existe 

isonomia salarial. 

 

Vários grupos de professores conseguiram (como um direito legítimo) na justiça incorporações aos seus 

vencimentos de percentuais referentes às perdas de planos do tipo verão, Collor, Bresser, entre outros.

 

Na UFPE, por incompetência do setor jurídico da associação docente, ninguém recebeu, com exceção dos 

professores da Faculdade de Direito que entraram na justiça com um processo em separado. 

 

Desconfio que na UFRJ e na UnB (dúvida?), os professores recebem de direito um percentual (quiçá algo em torno 

de 20%?). Na UFRPE, um pequeno grupo de professores (com argumentos mais sólidos?) conseguiu aplicar mais de 40% 

sobre seus salários nominais. 

 

Na UFPB, os professores há alguns anos tinham conseguido um percentual muito maior do que essa proporção, 

mas que teve vida curta sendo posteriormente cassado na justiça.

 

Cordiais Saudações,

 

Gauss