[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico]
[Índice de assunto]
Re: [ABE-L]: Dados de educação inspiram novos sites
- Subject: Re: [ABE-L]: Dados de educação inspiram novos sites
- From: Elias Teixeira Krainski <eliaskrainski@yahoo.com.br>
- Date: Tue, 05 Feb 2013 12:04:25 +0100
Acho importante expor os alunos dos cursos de graduaÃÃo a trabalhar com
esse tipo de dados. No material de algumas disciplinas disponibilizo
scripts para anÃlise dese tipo de dados. Coisas bastante simples, por
exemplo, em GLM ( http://www.leg.ufpr.br/~elias/ensino/ce225/ ), a
partir dos microdados do ENEM, analisamos a nota de matemÃtica em funÃÃo
de covariÃveis, testamos diferentes famÃlias (Gaussian ou Gamma), ou a
resposta a uma questÃo especÃfica da prova (resposta binÃria, teste de
diferentes links). E com outros dados tambÃm, como por exemplo, no site
do DATASUS hà muitos microdados. Com microdados de nascidos vivos, por
exemplo, podemos analisar a probabilidade de um bebà ter nota baixa na
respiraÃÃo ao nascer (APGAR<7) em funÃÃo de covariÃveis.
FaÃo isso porque, a meu ver, bachareis em estatÃsticas deveriam estar no
mÃnimo compondo essas equipes que fazem o tipo de trabalho abordado na
reportagem.
Att.
Elias.
On Tue, 2013-02-05 at 08:42 -0200, Vermelho wrote:
> Parece que todos os dados foram obtidso de fontes pÃblicas e estavam
> disponÃveis.
>
> ParabÃns pelo trabalho de organizÃ-los es tornÃ-los mais digerÃveis
> para mais pessoas.
>
>
>
> Em 4 de fevereiro de 2013 21:34, Luis Paulo Braga
> <lpbraga@geologia.ufrj.br> escreveu:
> Dados de educaÃÃo inspiram novos sites
>
> Iniciativas suprem lacuna do poder pÃblico, que nÃo facilita
> acesso Ãs informaÃÃes
>
> Paulo SaldaÃa
>
> Alexandre queria dados pÃbliÂcos educacionais mais acessÃÂ
> veis. Felipe percebeu que os resultados do Enem pouco serviam
> Ãs escolas. Sergio ajudava o sÃcio a procurar uma escola para
> o filho dele. Em todos, a mesma certeza: mesÂmo no mundo da
> web e da transparÃncia, sÃo escassas as ferramentas
> informativas claras quando o assunto à educaÃÃo. A saÃda foi
> colocar a mÃo na massa e fazer o que nÃo existia.
>
> Sergio Andrade tem 31 anos e à administrador. Desde meados do
> ano passado, dedica-se a reuÂnir informaÃÃes sobre as escolas
> do PaÃs. "Meu sÃcio estava procuÂrando uma escola para o filho
> e foi para a internet. NÃo tinha nada, nenhuma ferramenta que
> mostrasse opÃÃes." Daà surgiu a ideia do melhorescola.net,
> site que centraliza informaÃÃes da esÂtrutura das escolas,
> como exisÂtÃncia de laboratÃrios e interÂnet, e tambÃm de
> avaliaÃÃes.
>
> O portal jà teve 40 mil visualiÂzaÃÃes. A busca à feita por
> cidaÂde, bairro ou nome da escola. TambÃm à possÃvel reunir
> coÂmentÃrios de pais e internautas sobre as instituiÃÃes,
> ideia inspiÂrada em um site americano.
>
> Antes de lanÃar o portal, em dezembro, o trabalho para decupar
> os dados levou seis meses, "Trabalhamos com quatro bases de
> dados e o difÃcil foi unificÃ-las. O Inep (Instituto Nacional
> de Estudos e Pesquisas EducacioÂnais) tem as informaÃÃes, mas
> nÃo as divulga de um jeito fÃcil." A iniciativa surge como uma
> forma de preencher a lacuna deiÂxada pelo poder pÃblico.
> Apesar de produzirem muitos dados, o MinistÃrio da EducaÃÃo
> (MEC) e ÃrgÃos como o Inep nem semÂpre transformam isso em
> conheÂcimento. Muitas informaÃÃes sÃo de acesso praticamente
> resÂtrito a estudiosos, como os microdados do Exame Nacional
> do Ensino MÃdio (Enem). A base contÃm, por exemplo, recortes
> socioeconÃmicos de todos os inscritos na prova.
>
> Enem. O economista Felipe Cucco, de 24 anos, debruÃou-se sobre
> esses dados para oferecer um diagnÃstico inÃdito: o mapa de
> acerto de cada questÃo do Enem entre os alunos. O site
> dadosdoenem.org traz a quantidaÂde de alunos que escolheu cada
> uma das alternativas. "Ã incrÃvel que o Enem tenha essa
> importÃnÂcia, com gastos enormes, e a esÂcola nÃo tenha nada
> que possa identificar falhas pedagÃgicas", diz. O site tambÃm
> permite comÂparar o desempenho na questÃo com outras escolas.
> A ideia à que, com o retrato das escolhas, a escola trabalhe
> mais focada em possÃveis falhas.
>
> Cucco mora hà 12 anos nos EsÂtados Unidos, para onde foi com a
> famÃlia. Formou-se em 2011 na Universidade de Chicago e esteÂ
> ve ao longo do ano passado em SÃo Paulo, onde fez uma consulÂ
> toria para uma escola particular.
>
> O trabalho inspirou o site, mas a ideia de um projeto aberto
> na internet surgiu apÃs ele ler uma reportagem do Estado sobre
> a falta de ferramentas para as escoÂlas trabalharem com os
> resultaÂdos do Enem. "A esperanÃa à que isso possa ajudar
> escolas a tiraÂrem mais utilidade do Enem".
>
> Aproveitamento. Foi com base na prÃtica em sala de aula, com
> ferramentas de estatÃstica, que o professor Alexandre
> Oliveira, de 42 anos, de Santa Catarina, deciÂdiu criar um
> portal que transforÂmasse dados em conhecimento. "Como
> professor de geografia, comecei a registrar numa planiÂlha a
> alternativa que eles colocaÂvam na prova. Vi enorme potenÂcial
> no ensino e passei a corrigir a prova de cada turma de modo
> diÂferente", conta Oliveira.
>
> Em parceria com o prograÂmador Ricardo Fritsche, de 25 anos,
> ele criou a Meritt InforÂmaÃÃo Educacional. O primeiÂro
> projeto foi o portalideb.com, com uma leitura fÃcil e
> intuitiva dos dados do Ãndice de Desenvolvimento da EducaÃÃo
> BÃsica (Ideb).
>
> "A dificuldade era trabaÂlhar com uma massa enorme de dados e
> em duas dimenÂsÃes, com os Ãndices em si e a prÃpria
> complexidade do indiÂcador, formado pelo fluxo e reÂsultados
> da Prova Brasil", exÂplica Oliveira.
>
> AlÃm disso, a Meritt conseÂguiu apoio da FundaÃÃo Lemann para
> um novo projeto: qedu.org.br. Com base nos microdados da Prova
> Brasil, o siÂte oferece dados sobre o aprendizado para cada
> EstaÂdo, municÃpio e escola. "O prÃÂximo passo serà dar
> informaÂÃÃes socioeconÃmicas das esÂcolas", revela Oliveira.
>
> fonte: Estado de SÃo Paulo via RadiobrÃs Clipping
>
>
>
> --
> Vermelho
> F.: (21) 2501 2332 - casa
> 2142 0473 - IBGE