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Ciência sem Frinteiras



Caros,

convidei o Secretário de Relações Internacionais da UFRN para uma apresentação sobre o programa Ciência sem Fronteiras, para a turma de Tutoria I que é lecionada por mim e tem o objetivo de trazer informações úteis aos ingressantes e, confesso, fiquei impressionado com a gradiosidade do programa e com a oportunidade que se abre para os nossos alunos de graduação.

No ano passado foram 150 alunos da UFRN que participaram deste programa e, este ano, devem ser quase 300(1 deles da Estatística). Como este programa tem como uma de suas prioridades a área de exatas, não podemos deixar de aproveitar esta oportunidade. São vários os países que estão inscritos para receber os alunos de graduação e gostaria de destacar que:

1. Os alunos de graduação, além de todas as taxas pagas, passagens e seguro saúde, recebem um a bolsa de 800 euros para estudar em universidades de países europeus e 800 dólares para universidade americanas. Também há a possibilidade de estudar na Coréia do Sul, no Japão e na China(tivemos um aluno da Estatística da UFRN lá em 2012);

2. A duração da graduação sanduíche é de 1 ano e o aluno, para se candidatar, precisa ter entre 20% e 90% de sua graduação concluída quando da saída para a universidade do exterior, pois caso contrário não estará apto a participar do programa. 

3. Como tudo de bom também tem suas complicações, a candidatura deve ser iniciado no ano anterior a saída, que em geral ocorre no mês de agosto, pois o processo como um todo é um pouco brocrático, visto que o aluno se inscreve no programa, passa por um filtro na universidade, depois a CAPES ou CNPq aprovam ou não o aluno, e por fim depende do aceite da universidade de destino. Também é necessária a concordância do Coordenador e também que um professor da universidade de origem faça um contato com a universidade de destino;

4. O aluno precisa ser aprovado em um exame de proficência e, dependendo da universidade para a qual o aluno pretende ir, a pontuação exigida é maior ou menor. Isto é ótimo pois faz com que os alunos façam um curso de línguas;

5. O aluno também precisa apresentar um bom rendimento acadêmico,
no caso da UFRN, apresentar um MCN(indicador do desempenho do aluno) maior que 400 pontos. Este para mim é o ponto mais positivo da candidatura, pois motiva nossos alunos a estudarem e tirarem boas notas nas disciplinas. O que traz um reflexo positivo para o curso como um todo;

Desconsiderando os problemas e desvantages que possam existir no programa, entendo que se trata de uma oportunidade espetacular que passou a existir desde o ano passado e que pretende levar 100mil alunos brasileiros a passar um ano de sua graduação no exterior e, principalmente, tem as Ciências Exatas como prioridade.

Aconselho fortemente os Coordenadores de graduação em Estatística a procurarem os Secretários de Relações Internacionais ou equivalente de suas universidades para que os mesmos possam fazer uma apresentação sobre o Ciências sem Fronteiras aos alunos de seu curso pois, pelo que estou constatando na UFRN desde o ano passado, quando convidei pela primeira vez o secretário para uma palestra, a possibilidade de participar deste programa leva a uma motivação muito grande dos alunos.

Para informações inciais aconselho uma visita ao site   www.cienciasemfronteiras.gov.br/

Aproveitemos então este programa para motivar mais nossos alunos de graduação e fazer com que os mesmos se dediquem mais ao curso e tenham um melhor desempenho e, consequentemente, tenhamos uma melhor taxa de sucesso em nossas graduações.

Atenciosamente,

Prof. Pledson Guedes de Medeiros
Professor Associado
Coordenador da Graduação em Estatística da UFRN
Sala 80 - Departamento de Estatística(DEST) - CCET - UFRN
Fone: (84) 3215-3786