Caros Redistas, Há alguns dias, postei aqui na REDE algumas preocupações sobre o cálculo amostral (vide abaixo). Ainda continuo com a mesmas preocupações, mas, como “carro de boi apertado é que grita” , fui em busca de informações sobre o tema, até me deparar com a tese de doutorado que segue anexo. A fórmula proposta pela tese está baseada em informações não-paramétricas, como por exemplo o nº categorias das perguntas do questionário. Portanto não necessitaríamos conhecer , a priori, os parâmetros populacionais. Isso é uma mão-na-roda para quem trabalha da área de saúde e necessita calcular amostras para questionários estruturados. Gostaria de contar com alguns Redistas para discutirmos o conteúdo deste, que me pareceu um belíssimo e utilíssimo trabalho. Parabéns ao autor. Abraço, Luiz Curiosidades. A tese de doutorado foi desenvolvida na Faculdade de Medicina da USP e teve a participação do Prof. Clóvis e ajuda de Sir Cox. Pena que não computamos essa para a Estatística... De: Luiz Sergio Vaz Caros Redistas, Tenho uma dúvida recorrente: como calcular o tamanho de amostra para trabalhos que envolvam objetivos diversos? Tenho adotado a seguinte metodologia: (1) Identifico quais testes, estimações, correlações e técnicas de análise multivariada que usarei no trabalho, (2) calculo a amostra para cada uma dessas técnicas e (3) escolho o maior tamanho de amostra para o estudo, dentre os “n” encontrados. Esse método, além dos riscos metodológicos, é muito trabalhoso e difícil, porque não é fácil encontrar a fórmula de “n” para todas as técnicas e casos especiais (baixa prevalência da doença, dificuldade para manter o poder do teste elevado diante de grupos desiguais , e por aí vai). Sendo assim, peço recomendações e orientações aos mais sábios sobre como calcular a amostra para trabalhos com múltiplos objetivos e múltiplas técnicas de análise. Obrigado, Luiz |
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