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Que dias...



 

E pensar que, há um mês atrás, a Dilma ainda venceria a eleição no 1º turno, manifestação popular no Brasil era coisa do tempo do Collor, a seleção da Espanha era imbatível, o Felipão era ultrapassado, o Neymar era o pipoqueiro-mor da República, o reajuste da passagem de ônibus era irrevogável, a cura gay era a vedete de deputado atuante, ninguém sabia quem era Edward Snowden, o Eike Batista era o futuro homem mais rico do mundo, a reforma política era só tópico das aulas de Política II, o vinagre não era arsenal de guerra, pneus Pirelli não explodiam, Le Lek Lek tocava mais que “sou brasileiro com muito orgulho”, hino nacional era aquela música que tocava antes dos jogos do Brasil, ninguém sabia que uma bomba de gás lacrimogênio custava 800 reais e ninguém mais se lembrava do Arnaldo Jabor…

Que dias, amigos, que dias…. 
(recebi
do de Archimedes Faria, com pequenas adições de Paulo Marconi)

 

Faça as suas adições.

Luiz