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oito pontos



Caros Redistas,

 

Gostaria de ressaltar alguns pontos do meu texto enviado à rede da ABE:

 

No Brasil há quatro coisas impossíveis de acabar: o jogo, o carnaval, o futebol e a corrupção.”


A frase acima é verdadeira e somente os inaptos e ineptos não a entendem.

1.     Primeiro, meu texto não teve qualquer viés político-partidário, pois apenas retrato como vejo o Brasil ao longo dos meus 62 anos com quatro grandes mazelas: jogo, futebol, carnaval e corrupção, tudo combinado conduzindo à alienação e aos problemas graves na saúde e educação. Esses dois últimos tópicos me preocupam. Não costumo trazer minhas convicções políticas para grupos amplos, mas apenas para meus amigos pessoais do FB. 

2.     Segundo, sempre respeitei a pluralidade na universidade. O único ponto do meu texto que fui contrário ao Governo Federal anterior foi no patrocínio da copa no Brasil, e não estou sozinho: um verdadeiro desatino!  Foi uma péssima jogada de um homem viciado em futebol: o Sr. Lula.

3.     Terceiro, esclareço que persisto muito distante da elite brasileira, pois sou um cidadão classe média com um único carro, um único apto e uma única casa no interior de Pernambuco, conforme os bens declarados no meu último IR. A elite perversa do País persiste no governo atual com Sarney, Calheiros, Lobão, Jucá, Cabral, Collor, Dirceu, João Paulo Cunha, Maluf, entre outros, e todos os mensaleiros do PT e do PSDB (aqueles que estão presos e os outros que ainda não estão), que roubaram dinheiro público e privado, mas nunca em Gauss Cordeiro. A lista acima claramente não é exaustiva.

4.     Quarto, para melhorar a educação superior temos que melhorar as universidades federais, pois a USP e a UNICAMP têm pouco espaço para proporcionar uma melhoria substancial no País. Esta é uma condição “sine qua non”. A ANDIFES deve pressionar o Governo Federal para aumentar substancialmente os orçamentos das IFES e o congresso deve aprovar de imediato o projeto em tramitação que dará uma autonomia financeira ampla e irrestrita às universidades federais. Os recursos atuais das IFES são devolvidos ao Tesouro Nacional pela falta de autonomia financeira.

5.     Quinto, acho que é verdadeiro que há mais recursos nas universidades federais hoje do que na época de FHC, mas elas estão engessadas por editas complexos que não possibilitam fazer pequenas e grandes reformas. Fui diretor do CCEN da UFPE por 15 meses e não conseguia comprar um chicote de WC para evitar desperdícios de água, pela simples falta de recursos. Comprei inúmeros do meu bolso. Com a autonomia financeira, acredito que os gestores terão muito mais facilidade para realizar essas despesas de pronto pagamento e obras mais caras.

6.     Sexto, muito diferentemente do que alguns possam imaginar, nunca votei no PSDB para Presidente do Brasil. Aliás, não gosto do FHC e de sua turma e meus amigos mais próximos sabem disso. O único que tinha alguma simpatia era o Covas que, infelizmente, morreu há muito tempo. Em tempo: votei no Sr. Lula em todas as ocasiões em que ele disputou a presidência, excetuando a última, pois me decepcionei com o PT tanto quanto estava decepcionado com o PSDB (e para sempre).

7.     Sétimo, o Governo Lula (sobretudo o primeiro) tinha bons quadros, mas diferentemente, o de Dilma, não. Como cortar gastos públicos com 39 ministérios para aglutinar os políticos do toma lá dá cá? A Suiça tem apenas sete. O Governo Federal ignora os portos brasileiros e a transposição do Rio São Francisco e financia o terceiro maior porto da América Latina do fascista Castro. Os portos existentes em Cuba dão de sobra para exportar a sua inexpressiva economia.

8.     Oitavo, e último, o programa mais médicos patrocinado pelo PT é uma desonra aos próprios trabalhadores, pois paga-se 10% aos médicos cubanos e repassa-se 90% a ditadura Castro. Sou totalmente contra essa exploração. Ademais, mais médicos sem hospitais estruturados não representam nada. Um simples estetoscópio não é suficiente para diagnosticar um paciente. Qualquer pessoa com QI acima de 60 sabe disso. 

Eu estava ausente da lista da ABE há algum tempo e irei permanecer fora dela por um tempo muito maior, pois considero o Estatística Brasil (no momento) bem mais interessante para mim.


Abs,


Gauss