CONCENTRAÇÃO MENTAL E MEDITAÇÃO:
UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL
Uma oficina de Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer
– esta versão: 20/9/23
AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES
Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, todas avaliações
de participantes desta oficina, respondendo: [1] Coisa mais importante
aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários.
Minhas observações/dúvidas sobre os textos originais
estão entre colchetes: [...]. As transcrições são literais,
apenas com pequenas correções ortográficas; as partes
ilegíveis das avaliações presenciais são anotadas
com [?]. Os originais estão à disposição para exame. A ordem segue a dos
papéis entregues. Ver o resumo
da palestra e sua apresentação
em ppt. RESP.: respostas a algumas dúvidas ou comentários.
24. 18/9/23, oficina aberta remota, e presencial no Espaço
Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, R.
da Fraternidade 156, Alto da Boa Vista, Santo Amaro, São Paulo.
Info: André comunitudojuntocacao no sab pt org pt br e Isabela
Soares euritmtudojuntoisa no gmail dot com>. Título: "Concentração
mental e meditação. Parte II: meditação, um
caminho para o autodesenvolvimento espiritual". Questões
adicionais, apenas nas avaliações pelo formulário
remoto. 4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita
a 5 - muito satisfeita; 4 - 16,7%, 5 - 83,3%. 5. Pratica
a meditaçãol? Sim, esporadicamente 33,3%; Sim, regularmente
66,7%. 6. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: Sim 100%.
7. Se não pratica: pretende começar a praticar: 100%.
Avaliações de pessoas que assistiram remotamente e
preencheram o formulário remoto.
- [1] Meditar frases espirituais. [2] Como compreender
o mundo espiritual! E como construí-lo. [3] Pouco tempo.
RESP.: Para compreender conceitualmente o mundo espiritual, eu
conheço apenas um caminho: estudar a antroposofia. Quanto ao
tempo, eu ficaria na sessão enquanto houver pessoas querendo
fazer perguntas ou conversar. Mas infelizmente o pessoal de apoio do
Espaço Cultural sai às 22h00.
- [1] Condições ideais para meditar. [2]
Dedicar-se a essa atividade. Não é dúvida, é
uma necessidade. [3] {vazio}. RESP.: Sim, é uma
necessidade pessoal e da humanidade. Estamos na época de termos
que voltar para o mundo espiritual, agora preservando nossa liberdade
e consciência. O mundo espiritual está esperando que façamos
esse caminho. Mas ele não pode interferir, pois isso iria contra
nossa liberdade. Nós temos que, por iniciativa própria,
seguir esse caminho. Se isso não for feito, a humanidade vai
continuar caindo na matéria e adotando atitudes cada vez mais
absolutamente desumanas e destrutivas, tanto para com os seres humanos
como para com a natureza. Somente uma concepção espiritual
pode reconhecer o livre arbítrio e desenvolver respeito. A matéria
só pode ser respeitada na medida em que ela é necessária
para a nossa sobrevivência. Alguém ter dó de desligar
um computador é uma aberração psicológica,
que está chegando.
- [1] O verdadeiro significado da meditação antroposófica.
[2] Qual o melhor caminho a seguir quando conseguimos acessar
o mundo espiritual? [3] Muito esclarecedor com muito conhecimento.
RESP.: O melhor caminho é o da meditação
antroposófica.
- [1] Descobri que eu tinha achado, até hoje que sabia
o que era meditar, mas na verdade não! Achei lindo conhecer que
os chacras são órgãos de percepção
espiritual e que podem ser desenvolvidos via meditação
(nesta encarnação ou preparando para a próxima).
E que não há um lugar para se chegar, mas meditar como
forma de desenvolver nossos órgãos de percepção
espiritual, desapegado de um objetivo final. Versos e frases com conteúdo
espiritual, espiral e figuras geométricas podem ser usados na
meditação. Precisamos nós mesmos fazer nosso esforço,
sem muletas, para sermos pessoas mais desenvolvidas e contribuir com
o crescimento de outras pessoas. [2] Qual atividade para o organismo
que seria mais indicada para as pessoas atualmente, já que o
Sr comentou sobre yoga serviu para nós há muitos anos,
mas que para este nosso tempo já não mais. Como é
o mundo espiritual, se não como descrito em Nosso Lar? Entendi
sua colocação sobre ter coisas físicas descritas
ali, mas sempre entendi esta obra como uma descrição de
uma região, "intermediária", entre o plano terreno
e o mais elevado. A atuação das forças adversas
é no organismo humano. E como se dá a atuação
das hierarquias? Pode detalhar porque pensar nos triângulos é
um tema espiritual? Eu posso desenhar ou construir tridimensionalmente
um triângulo. Ainda assim ele não é material? Ou
a meditação tem mais a ver com a dinâmica entre
as formas geométricas, como no exercício do círculo
ou com o movimento da forma, como no exercício da espiral? Certa
vez ouvi algo sobre as formas geométricas encerrarem em si muito
mais do que se mostra nas escolas tradicionais. O que pode nos dizer
sobre elas? [3] Adorei saber sobre diferentes formas que podemos
usar na meditação, especialmente as imagens e aquele exercício
do Eu Superior, que já conhecia. Me percebo num caminho muito
fluido com essas imagens todas. A cada palestra, mais perguntas se abrem
para mim. Fiquei com vontade de conhecer o seu livro sobre o Bem e o
Mal. Gratidão! RESP.: Muito obrigado por ter escrito uma
avaliação longa! Compare com as outras... Sim, o esforço
deve ser totalmente individual, sem ajuda de qualquer "muleta"
(no bom sentido figurado) externa, como local, incenso, música,
postura, vestuário etc. Tudo isso nos prende ao mundo físico,
do qual devemos nos libertar nos estados meditativos. Sobre a ioga,
eu disse duas coisas: ela era adequada à humanidade milhares
de anos atrás, mas não o é hoje, pois o ser humano
mudou drasticamente. Naquela época não havia a autoconsciência,
o livre arbítrio e a capacidade de conceituar como existe hoje.
Mas eu também repeti que, se é para não fazer nada,
a ioga é preferível pois tem efeitos benéficos,
como por exemplo desenvolver a calma interior. Note que ela se tornou
apenas exercícios físicos e mentais sem visar o desenvolvimento
espiritual; ela materializou-se. Citei o livro do Steiner O Baghavad
Gita e as epístolas de Paulo, GA 142, trad. Sonia Setzer: São
Paulo, Antroposófica 2021, onde ele discorre sobre a ioga e outras
correntes hinduístas. O mundo espiritual não tem nada
em comum com o mundo físico, pois lá não há
espaço. No livro Nosso lar, o Chico Xavier transpõe o
mundo físico para o mundo dos mortos, isto é, para o mundo
espiritual. A tal "região intermediária" ou
é física, ou é espiritual. No mundo espiritual,
há vários níveis, como aqui na terra temos vários
estados da matéria. O espiritismo fica nos níveis mais
baixos do mundo espiritual, e o kardecista não é claro.
Tente entender o que é o perespírito - se compreender,
por favor me esclareça, pois eu não consegui entender
o que é nas obras de kardec. Nas hierarquias celestes há
seres que querem o desenvolvimento correto do ser humano, e há
seres que querem impedir esse desenvolvimento, denominados na antroposofia
de "forças adversas" (que, se colocadas em seu devido
lugar, podem ter efeitos muito positivos). Veja, por exemplo, meu artigo
(escrito para espiritualistas não antropósofos):
https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/bem-mal.html
Quanto aos triângulos, deve-se imaginá-los como na geometria,
por exemplo sem espessura, o que já os torna imateriais. Um desenho
de um triângulo não é um triângulo ideal,
mas pode ajudar a se chegar nesse conceito. Tome o conceito de ponto
ideal: nunca jamais alguém viu um tal ponto, no entanto podemos
trabalhar com ele na geometria (por exemplo, a intersecção
de duas retas, ou os vértices de um triângulo), ele é
uma realidade espiritual. Dei os exemplos das espirais, das circunferências
e dos triângulos que se sobrepõem pois eles são,
como você disse, dinâmicos, exigem um pensamento flexível
e não estático, criando as metamorfoses das figuras. Sobre
as formas geométricas, elas são formas matemáticas,
mas ao contrário da álgebra contêm estética,
isto é, envolvem sentimentos além do pensamento. Aliás,
animais não têm senso estético! Ao imaginar os dois
triângulos, imagine cores bem vivas, e sinta a sensação
que elas produzem. É interessante que antigamente havia ensino
de geometria desde o 1º ano do antigo ginásio (onde se entrava
com no mínimo 11 anos a serem completados até 30 de junho
- havia uma noção da maturidade necessária, conforma
a idade, o que se perdeu, mas é conservado na Pedagogia Waldorf)
até o último ano do ensino médio. Infelizmente
o reconhecimento da importância da geometria para o desenvolvimento
intelectual (com estética!) perdeu-se, principalmente devido
ao movimento francês Bourbaki, que quis reduzir toda a matemática
à álgebra. Não tenho um livro sobre o bem e o mal,
tenho um artigo, citado acima.
- [1] O encaminhamento da palestra foi muito interessante no
sentido de iniciar com o processo e técnicas de concentração
como passos iniciais para o objetivo maior da meditação.
No fundo são processos similares um baseado mais nos sentidos
e o contato com elementos do mundo físico e outro baseado em
conteúdos essencialmente espirituais, buscando o desenvolvimento
espiritual, aperfeiçoamento moral e desenvolvimento altruísta
e fraterno para contribuição ao desenvolvimento da humanidade.
Sua sugestão do "gongo" para pausar os trabalhos sentados
no computador foi muito interessante, pois não nos damos conta
do tempo quando estamos na frente do mesmo. [2] Na realidade
não ficaram dúvidas, mas sim que todo esse processo requer
um enorme esforço de vontade, face aos problemas que nos afligem
todos os dias. Assim sua sugestão de realizar as práticas
de forma "homeopática" também foi de grande
valia. [3] Cumprimento pelo seu esforço na divulgação
desses conteúdos como de outros que faz com regularidade. Admiro
sua capacidade de administração do tempo que para muitos
nunca é suficiente para realizar os compromissos usuais. Abs.
RESP:. Ótimo, você captou direitinho o que eu pretendia,
lembrando que a primeira parte serve para um público geral, e
a segunda é dirigida para antropósofos ou interessados
na antroposofia. Sim, quando usamos os meios eletrônicos a tendência
é esquecer do tempo (e da vida!). Isso também acontece
em todo trabalho artístico ou artesanal, especialmente com artes
plásticas, mas de modo bem diferente do uso dos meios. Nestes,
o trabalho é em geral puramente intelectual, e na atividade artística
os pensamentos estão ativos, mas não intelectual e abstratamente.
Sim, a concentração mental exige um enorme esforço
de vontade, e por isso produz o seu desenvolvimento. Isso significa,
por exemplo, maior autocontrole (essencial para interromper o uso dos
meios eletrônicos...) e um fortalecimento do Eu superior. Quanto
à minha administração do tempo, as duas palestras
eram dadas como uma só, com uma pequena pausa hidráulica,
mas como eu não dava conta do tempo, dividi em duas e aí,
contando 2 horas para cada, dá direitinho. Inclusive é
interessante que na 2ª eu começo recordando a 1ª. Quanto
às minhas palestras, fico aguardando convites, pois não
gosto de me promover (nesse caso, tive que oferecer as oficinas...).
Então, convidem-me (enquanto eu ainda estiver por aqui...)!
- [1] Na primeira palestra, sem dúvida, aprendi como responder
aos acadêmicos ou neurocientistas (ainda que de uma maneira muito
mais simples da explicação tão detalhada, objetiva
e esclarecedora que você deu) a respeito de sentimentos e sensações.
Na segunda palestra, sobre diferentes perspectivas em relação
a meditação e, também, como dissociá-la
da atmosfera de calma interior, geralmente confundida por quem busca
um meio para verdadeiramente meditar. [2] As dúvidas sempre
são muitas diante de um conteúdo tão profundo e
vasto. Uma delas foi sobre algumas formas sugeridas de meditar. Provavelmente
colocando-as em prática e experimentando vou te procurar e compartilhar
com você a vivência e dúvidas. Como por exemplo,
uma sugestão que você assistiu em uma palestra, sobre construir
um caminho, trilhar, a escada, a porta, etc. Vou experimentar. [3]
Das práticas que você citou que fogem do conceito de meditação,
experimentei o Falun Dafa algumas vezes. Realmente tem a conexão
com a prática física, para esvaziar o pensamento depois.
E tem um líder, ou guru, vivo, que você precisa segui-lo
e venerá-lo como um grande sábio da humanidade. Penso
como você, muitas muletas para se trilhar um caminho de autoconsciência.
Experimentei kriya yoga, do Paramahansa Yogananda. Essa prática,
especificamente, não se resume a prática física
e a respiração. Que, aliás, são só
uma introdução, matinal e noturna, bem diferente do que
se tem contato com o que chamam de prática de yoga geralmente
no mundo. Tem também os estudos longos e várias lições
por meio de desenvolvimento cognitivo, com técnicas consideradas
por eles como científicas, para a meditação. Existe
um guru que o discípulo segue, o praticante escolhe um dos quatro,
nenhum vivo. Além do próprio Yogananda, dois de seus mestres
e o outro Jesus Cristo. Como lembrado por você, em relação
a yoga, Steiner nos comunica no "O Bhagavad Gita e as Epístolas
de Paulo", as correntes espirituais do passado, seu processo de
transformação pelo cristianismo e o novo caminho que se
constitui, buscando conectar-se com o mundo espiritual por intermédio
do desenvolvimento do autoconhecimento e da autoeducação,
que a Antroposofia nos brinda como possibilidade para tal. Muito importante
o alerta da meditação para crianças! Maravilhoso
e necessário! Excelentes palestras! Muito obrigado por, tão
generosamente, compartilhar seus estudos e conhecimento com todos. É
de um valor incomensurável quem tem esse tipo e profundidade
e de conhecimento, e o semeia com um sentimento tão nobre, de
Verdade, Bondade e Amor. RESP.: Muito obrigado pela extensa avaliação,
caso bem raro hoje em dia, especialmente quando o formulário
eletrônico é usado. Sim, é necessário esclarecer
as pessoas e de que o paradigma da ciência natural é ter
objetividade e universalidade, e sensações e sentimentos
são puramente subjetivos e individuais. Pode-se detectar que
tipo de impulsos nervosos ocorre no cérebro quando se sente o
gosto de algo que comemos, ou medo, ou alegria etc. É impossível
uma pessoa sentir o que uma outra pessoa sente. Nenhuma máquina
vai ter sensações ou sentimentos. (Podem ter uma espécie
de percepção, no sentido de reagir a estímulo externo.
Tanto a concentração mental como a meditação
(no sentido que dei a elas) exigem absoluta calma interior, por isso
eu dei exercícios de como produzi-la (por exemplo, o de pensar
na respiração e nada mais), mas apenas por pouco tempo,
como preparação para os exercícios propriamente
ditos do pensamento. O exercícios de criar um caminho de luz
é muito bom, experimente! Você poderia contar-me sobre
a Falun Dada, gostaria de conhecer algo mais sobre ela, principalmente
de alguém a praticou! Muito interessante que eles denominam mestres
já falecidos como gurus. O Cristo foi uma surpresa. Somente Rudolf
Steiner conceituou o que essa divindade foi e é, e sua importância
na evolução da humanidade. Quanto à minha recomendação
de que crianças e adolescentes não devem praticar meditação,
abordei isso pois me foi uma vez perguntado numa avaliação.
Obrigado pelas gentis palavras.
Pertuntas recebidas pelo chat durante a palestra.
- E com relação ao Santo Daime? RESP.: O chá
do Santo Daime constitui o que chamei de "muleta" (sem conotação
pejorativa). Usa-se um meio artificial para se conseguir o que deveria
ser fruto do desenvolvimento da própria pessoa. Como todo psicotrópico,
o chá produz visões, mas elas não são controladas.
Imagino que durante o efeito do chá a pessoa é até
mesmo forçada a ter as visões, e não pode escolher
qual visão está tendo. Um outro problema é que
a pessoa não sabe se as visões provêm dela própria
ou do mundo espiritual (se forem com elementos do mundo físico,
não são do mundo espiritual). Finalmente, mas um problema
é que, como toda droga, imagino que o chá pode produzir
dependência.
- Gostaria de saber o que o livro Que bobagem! fala sobre a ciência
espiritual. RESP.: Por favor, leia minha extensa resenha (o capítulo
do livro tem 15 páginas, fora as referências, e minha resenha
tem 50):
www.ime.usp.br/~vwsetzer/resenha-do-Que-bobagem.pdf
Agora, eu gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre a expressão
"ciência espiritual". Em primeiro lugar, ela deveria
de fato ser traduzida como "ciência do espírito",
pois o original Geisteswissenschaft está no genitivo como, aliás,
já está há muito tempo no Glossário Alemão-Português
de Termos Antroposóficos:
https://bit.ly/3rzFb1m
Em segundo lugar, há um grande problema com essa expressão,
muito usada pelo Steiner, pois confunde com a ciência natural.
Na citada resenha eu cito uma frase do Steiner: "A ciência
do oculto é a antítese da ciência natural."
Em terceiro lugar, esse problema não existe apenas com a "ciência
do espírito", ela existe também com as denominadas
"ciências sociais". O método científico
aplica-se à física e à química, que são
erradamente chamadas de "ciências exatas". Na verdade,
a única ciência exata é a matemática, as
outras são aproximadas. O método da física não
é rigorosamente seguido nas "ciências humanas"
(preciso acrescentar isso na resenha). Por exemplo, o ser humano não
é reprodutível publicamente, o que é um aspecto
essencial do paradigma do método científico atual. Para
evitar confusões, e a necessidade de caracterizar o que se deve
entender por "ciência do espírito", recomendo
que se use sempre "antroposofia".
- Gostaria que você fizesse uma palestra sobre compreensão
do mundo espiritual. RESP.: Não sei se teria como organizar uma
tal palestra. Recomendo que se leia os livros Teosofia e A
ciência oculta (devia ser "A ciência do oculto".
- Pessoas ainda materialistas, que vivem no benefício próprio
ou no ter e poder em excessos são pessoas a quem falta o quê?
RESP.: Uma visão espiritualista, conhecimento do que é
o ser humano e sua missão.
- O que o senhor estava falando sobre o ioga? É bom praticar,
pois traz calma interior, mas? RESP.: Veja a resposta à
avaliação 4 da seção de avaliações
pelo formulário remoto.
Avaliações presenciais (sem os itens 4 a 7):
- [1] Meditação é concentração
mental sobre uma tema de conteúdo puramente espiritual. Usar
o puro pensar e sentimentos. Meditação antroposófica,
pensamento ativo. "Se almas conscientes do espírito conduzirem
sua mente para o reino espiritual." Não exagerar no tempo
de meditação, 5 min. [2] "Sentido" da
liberdade, como desenvolver? Aspectos profundos da fraternidade, quais
são. [3] Acho desnecessário tanta ênfase
em criticar o kardecismo (demostra certo desconhecimento - o Livro
dos espíritos é complexo e amplo). Fui kardecista
por décadas. É bom o sistema híbrido presencial
e remoto. Foi bom ter perguntas remotas. RESP.: Cuidado com o
5 min. Eu disse que o Steiner recomendava pelo menos 5 min por
dia. Pessoalmente, acho 5 min muito pouco. As pessoas com certa cultura
ocidental já têm o sentido da liberdade, por exemplo no
fato de abominarem a escravatura. A fraternidade deve se basear em satisfazer
as necessidades da/o outra/o. Não só as necessidades físicas,
mas também as anímicas (por exemplo, dar carinho) e as
espirituais (por exemplo, mostrar-lhe a verdade). Não houve ênfase
em criticar o kardecismo. Mas quem sabe eu deveria ter elogiado o Kardec,
por exemplo ele ter sido um contraponto ao materialismo de Darwin, seu
contemporâneo, ter tentado dar um aspecto de objetividade às
comunicações dos médiuns (registrando apenas quando
as revelações eram coincidentes), falando abertamente
sobre reencarnação. Infelizmente, as revelações
de Kardec deixam muitas dúvidas sobre, por exemplo, a constituição
humana (veja observação na avaliação 4 da
seção de avaliação pelo formulário
remoto).
- [1] Não podemos almejar resultados durante as práticas
de meditação, com os exercícios recebemos dádivas.
Tudo isso deve ser feito para melhorar nossa condição
de vida. O espiritualismo leva à liberdade individual. [2,
3] {Vazios}.
- [1] Não esperar um resultado imediato daqui que se medita,
mas dar o temo suficiente para o conteúdo amadurecer em nós.
[2] As explicações referentes aos problemas que
surgem são claras: egoísmo e problemas psíquicos.
Porém estou me perguntando como enfrentar, em mim, algum problema
por conta de fazer uma meditação de forma errada. Terei
que aguardar alguém perceber em me encaminhar a um psicólogo
ou psiquiatra? [3] Mais uma vez temas muito interessantes abordados
de fora simples e que leva ao entendimento de forma clara. Muito bom!
RESP.: O 6 exercícios colaterais ajudam justamente a ficar no
caminho correto. Não os mencionei diretamente pois é o
que muita gente faz quando fala de meditação. O aperfeiçoamente
anímico moral, como está no livro O conhecimento dos
mundos superiores (está para sair nova edição
com o título correto Como se adquirem conhecimentos dos mundos
superiores que pode ser lido seguindo-se a minha resenha
www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.pdf
- [1] Cindo minutos por dia. Meditação como concentração
mental sobre um conteúdo espiritual. Usa o puro pensar
e sentimentos. Pensamento ativo. Consciência no sonho, panorama
(visão): primeiros resultados. [2] Relação
dos exercícios colaterais com a meditação. Há
diferenças entre os exercícios de meditação,
por exemplo em um determinado exercício é mais fácil
concentrar do que outro. [3] Não se deve esperar alguma
"visão" ou "percepção" com
a meditação. Usar a imaginação sempre, não
guiado. Muletas: música, posição especial, espaço
especial, vestimentas, chás, guru, meditar por longos períodos,
ir com calma. Auxilia: Estar confortável, palmas para cima (não
usa o tato), manhã cedo e antes de dormir. Crianças não
devem meditar (só após 21 anos). Egoísmo é
destrutivo e altruísmo é construtivo. Nós precisamos
fazer o esforço, esforço consciente. RESP.: Os
5 min foi o mínimo recomendado por Steiner. Os exercícios
colaterais não são necessariamente meditações
(em alguns, depende do tema), são concentrações
mentais e atitudes anímicas. Quanto à facilidade de realizar
os exercícios, isso depende de cada pessoa. O seu item [3] parece
encaixar-se melhor no item [1]. Atenção, o egoísmo
pode ser benéfico em certas situações, por exemplo
em uma criança ou jovem que precisa desenvolver seu Eu. Trata-se
mais de desenvolver a egoidade, a individualidade, e pode ser que um
pouco de egoísmo ajude nesse processo.
23. 11/9/23 oficina aberta ao público, remota e presencial
no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica
no Brasil, R. da Fraternidade 156, Alto da Boa Vista, Santo Amaro, São
Paulo (a 100 m da estação Alto da Boa Vista do metrô,
saída Adolfo Pinheiro); info: Isabela Soares euritmtudojuntoisa
no gmail dot com. apenas com a 1ª parte, concentração
mental. Questões adicionais, apenas nas avaliações
pelo formulário remoto. 4. Satisfação com a palestra:
1 - muito insatisfeita a 5 - muito satisfeita; 4 - 20%, 5 - 80%.
5. Pratica a meditaçãol? Sim, esporadicamente 66,7%;
Sim, regularmente 13,6%; não: 20%. 6. Se pratica, a palestra
deu novos impulsos: Sim 100%. 7. Se não pratica (5 respostas):
pretende começar a praticar - 100%.
Avaliações de pessoas que assistiram remotamente e
preencheram o formulário remoto
- [1]A diferença do pensamento focado e aquilo a que vulgarmente
é chamado de meditação. A possibilidade de fazer
exercícios simples para me ajudar na concentração
mental. [2] Mais do que dúvidas, a dificuldade de criar
rotinas de forma a executar estes exercícios. Mas isso só
depende de mim... [3] O agradecimento pela forma clara e objetiva
como todo o conhecimento foi passado. RESP.: Cuidado, os exercícios
são simples, mas é preciso muita disciplina e força
de vontade para executá-los, pois não são uma necessidade
fisiológica ou psíquica. Tento ser claro em todas as minhas
palestras. Venha assistir outras, fique de olho na minha página
de palestras dadas e programadas (sobre muitos assuntos):
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
- [1] Aprendi que a concentração mental pode ser
orientada e condicionada. [2] Qual o objetivo da concentração
mental? [3] Gostei da palestra, mas, algumas vezes o Valdemar
repetiu a pergunta e algumas não e não entendia o que
ele estava respondendo. RESP.: Eu não diria "pode",
e sim "é necessariamente". Eu dei vários objetivos,
vou colocar alguns: 1. Desenvolver a força de vontade. 2. Desenvolver
a disciplina. 3. Desenvolver o livre arbítrio (fazer-se o que
se quer e não o que o mundo exterior, bem como os sentimentos
e impulsos inconscientes de vontade impelem a fazer). 4. Desenvolver
uma calma interior, muito necessária hoje em dia, para contrabalançar
a agitação do dia a dia. 5. Desenvolver a autoconsciência.
- [1] A busca da calma anterior. [2] A exposição
foi bem clara. Sem dúvidas! [3] Excelente a apresentação.
- [1] Os exercícios apresentados foram importantes. Treinar
o pensar ativo é algo difícil e muito importante. [2]
{Vazio} [3] Foi muito bom! RESP.: Vou repetir o que eu
disse: Devemos desenvolver a capacidade de pensar, pois o pensar foi
o que a humanidade mais desenvolveu. Para isso, é necessário
exercitar o pensar, ativamente, e não esvaziar o pensamento.
Esse esvaziamento é um exercício da vontade, e não
de pensar (o que não deixa de ser útil!)
- [1] Concentração como preparação
para meditação [2] Diferença entre o pensar
ativo e pensar passivo? Diferença entre o pensar intuitivo e
racional? Como colocar em pratica a meditação no dia a
dia quando ela nos força a distrair com atividades rotineiras?
[3] {vazio}. RESP.: Eu não considero a concentração
mental como preparação para a meditação.
Esta última é um caso particular de concentração
mental, quando o tema é puramente espiritual e não, por
exemplo, elaborar um tema físico como uma fruta. Atenção
para o fato de essa diferença ser algo que elaborei. O que eu
chamo de pensar intuitivo é um pensar que não é
racional, isto é, fruto do raciocínio. Pode ser considerado
como um pensamento que vem de uma inspiração, por exemplo
quanto á solução de um problema, depois de se ter
pensado profundamente em todos os aspectos do problema, sem tentar resolvê-lo,
sem raciocinar sobre as possíveis soluções. É
preciso disciplina. Mas praticando a concentração mental,
vai se notar melhorias, por exemplo na calma interior durante o dia
e o não envolvimento emocional naquilo que não merece
isso.
- [1] Diferença entre sentir, querer. Calma interior e
pensamento ativo. [2, 3] {Vazios} RESP.: Sim, é fundamental
se entender essas três atividades da alma, como elas são
diferentes e como estão normalmente ligadas durante o dia, por
exemplo ao pensar em uma fruta gostosa a ente lembra do gosto dela (uma
sensação), e talvez tenha vontade de comê-la (um
impulso de vontade).
- [1] Exercitar o pensamento ativo. [2] Como fortalecer
a concentração mental? [3] Conteúdo extremamente
necessário no mundo atual. RESP.: Para fortalecer a concentração
mental, é necessário praticá-la. Isso pode ser
feito em qualquer momento em que você tenha que esperar algo.
- [1] A diferença e características do pensar racional
e o pensar intuitivo. E o conceito de meditação. [2]
{Vazio} [3] Muito interessante esta forma de ir dando os exercícios
para experimentarmos os conceitos. RESP.: Sim, algumas pessoas
fica falando teoricamente sobre a meditação, eu acho que
o mais importante é praticá-la, por isso dou pouca teoria
e muitos exercícios. Algo importante na minha palestra é
que não oriento as concentrações mentais, descrevo
o exercícios e deixo as pessoas praticarem cada uma de sua maneira
e velocidade.
- [1] Exercícios do pensar [2] Existe ordem correta
a seguir nestes exercícios do pensar? [3] Muito boa. Só
não conseguimos ouvir as perguntas ou comentários do presemcial.
RESP.: Eu dei vários exercícios. Acho que cada
pessoa tem que achar os exercícios que mais agradam ou mais fáceis
de serem executados. Mas eu recomendei que se começasse com o
esvaziamento do pensamento (nesse caso, o mais fácil é
concentrar-se sobre a respiração), para depois começar
um dos exercícios puramente mentais. Acho que eu repeti as perguntas,
mas talvez não todas, mil desculpas.
- [1] Há várias maneiras de meditar [2]
Dificuldade da retrospectiva ao contrário [3] {Vazio}.
RESP.: A retrospectiva reversa é importante para que se
vá contra o fluxo do tempo, que nos é imposto desde que
acordamos (para nós, passado, presente e futuro são muito
claros - o que não acontece na física teórica).
Um dos resultados é se prestar mais atenção ao
que acontece conosco e ao nosso redor, e adquirir uma certa objetividade
em relação a si mesmo.
- [1] Que desenvolver o pensamento ativo, criativo, é
o que há de mais atualizado e necessário atualmente. É
o nosso serviço, enquanto seres humanos, para com o mundo espiritual.
[2] Como manter o pensamento ativo por maior parte do tempo no
dia a dia. [3] A palestra foi excelente. Foi muito precisa. Prática
e interesante. Observei que Valdemar tem bastante experiência
em colocar no "ponto correto" as ideias com tendências
aos extremos com muita naturalidade e sabedoria. RESP.: Quando
concentramos o pensamento em algo, como um objeto, e elaboramos o pensamento
sempre tendo o objeto como foco principal, estamos desenvolvendo a fantasia,
e portanto a criatividade (que é a fantasia, ter ideias novas,
mais a "concretividade", fazer algo útil com as novas
ideias).
- [1] Usar a meditação para auto conhecimento [2]
Como usar a vontade para praticar a meditaçãoeconcentração(
dificuldade pessoal) [3] A grande dificuldade é vencer
a ansiedade... RESP.: Sempre que se concentra o pensamento em
algo, desviando o pensamento de outros temas, está-se praticando
a concentração mental). Quem sabe você poderia começar
com aquele meu teste, de imaginar um mostrador e nele o número
100, falar interiormente "cem", depois o 99 etc. Tente fazer
esse exercícios quando tiver que esperar algo (uma fila, no metrô,
em um carro em que não está guiando etc.).
- [1] Que esvaziar a mente é apenas uma etapa na meditação
[2] Falar um pouco mais dos benefícios da retrospectiva
reversa. [3] {Vazio} RESP. Eu sugeri usar o esvaziamento
do pensar como uma preparação, para produzir a calma interior.
Sobre a retrospectiva reversa, veja a resposta à avalição
10 acima.
- [1] A melhor parte foram as experiências de meditação.
Desenvolver o pensamento objetivo, intuitivo e pensar dirigido. [2]
Gostaria de rever o vídeo para anotar todos os exercícios.
[3] Fiz a experiência das meditações e gostei
de reforçar algumas práticas e aprender outras. Gostaria
de ter acesso a gravação para tomar nota de algumas delas.
RESP.: Veja a apresentação em power point - o link
está no começo desta página.
- [1] O pensamento ativo. Querer pensar algo, direcionar o pensamento.
O vínculo que posso criar/expandir quando observo detalhes de
uma pessoa e tento rememorar como ela estava vestida (p.ex.). O pensar
intuitivo (abstrato). A solução de um problema que chega
não pela racionalização analítica, e sim
pela intuição. Gostei de saber que isso é valorizado
como uma capacidade humana. Que coisas como "de onde vem o querer"
não consegue ser explicado pela ciência materialista. Que
Sentir e Querer podem, mesmo sendo mais inconscientes, ser educados.
Olhos abertos nos deixam presas no mundo externo. É necessário
fechar os olhos para ver o mundo interno. [2] Quando realizamos
um trabalho manual (tricô e crochê), trabalhamos com a concentração,
com foco e também com o querer. Como explicar o "eu não
consigo chegar no resultado que idealizei inicialmente?", se somos
capazes de educar o querer? Seria pq estamos tratando também
de processos (um passo de cada vez)? De onde vem a enxurrada de pensamentos
que podemos observar durante os exercícios de concentração?
Aqueles que parecem indomáveis e "pulam" na nossa tela
mental? [3] Gosto muito de suas palestras, sempre! Aprendo muito,
e mesmo já tendo ouvido sobre este tema explanado pelo Sr há
alguns anos, hoje percebi outras nuances. RESP.: Obrigado por
ter escrito bastante - compare-se com todas as outras avalições
remotas, e com as presenciais que se seguem. Você deve estar dominando
o computador ou celular, em lugar de estar sendo dominada/o por eles!
Justamente o pensar intuitivo não é abstrato. Abstrato
é raciocinar-se sobre algum problema. Cuidado, pois depois de
ter um inspiração intuitiva, é necessário
verificar se ela faz sentido e está de acordo com sua consciência,
por exemplo sua sensibilidade social. A ciência convencional,
materialista, não consegu explicar a origem do pensar, do sentir
e do querer. Sim, podemos determinar o próximo pensamento (senão
não seria possível efetuar à mão uma soma
armada, com vários algarismo - pensando-se em outra coisa a conta
será errada), mas não podemos determinar a próxima
sensação ou sentimento, e muito menos os impulsos de vontade
inconscientes. No entanto, podemos educar ambos, mas leva algum tempo
para educar o sentimento (por exemplo, alguém que não
gosta de uma verdura ou fruta, passar a tolerá-la ou até
gostar dela. Sim, qualquer atividade artística ou artesanal nos
faz concentrar (e esquecer do mundo, o que é extremamente benéfico
por algum tempo). Aí não ficamos presos ao mundo exterior
e às nossas preocupações. Quanto a chegar ao resultado
da concentração mental, não se deve ficar ansiosa/o
por consegui-lo. É preciso ter paciência e tenacidade.
A enxurrada de pensamentos vem do fato de que estamos presos ao mundo
exterior e às nossas preocupações. É preciso
afastá-los para sermos o que nossa essência é, e
não o que nos é imposto, mesmo a imposição
venha da mente. Quando praticamos a concentração mental,
somos o que decidimos ser, e não o que nos é imposto.
Vai levar algum tempo para você não ser dominada/o pelas
imagens que pulam na "ela" mental. Quanto a minhas palestras,
fique de olho na minha página de palestras dadas e programadas,
cujo link está na introdução no topo desta
página.
- [1] A diferença entre concentração e meditação.
[2] {Vazio} [3] Ajudou bastante na minha prática
cotidiana. A pergunta 7 ser obrigatória é complicado para
quem responde sim na 5. Minha sugestão é, poderia haver
um item: "pretende continuar praticando". RESP.: Obrigado
por chamar a atenção. Eu tinha tornado obrigatória
depois de receber as 15 primeiras respostas. Coloquei uma oção
"Não se aplica (já pratica)".
Avaliações presenciais (sem os itens 4 a 7):
- [1] Fazer a vontade conduzir o pensamento. Ao abrir os olhos
de manhã já imergir no mundo físico e os pensamentos
começam a analisar tudo. [2] Livre arbítrio - quem
ou o que comanda? O Eu superior? Por que o inconsciente é mais
"correto" que o consciente. Pensamento intuitivo de onde vem/surge?
O Eu - anjo guardião/seres espirituais? [3] Houve grande
aperfeiçoamento desta palestra! Assisti nesta semana algumas
palestras suas anteriores no youtube. Ficou mais fluida. Está
menos "dogmática". Mas, há certas afirmação
que nós assistentes/ouvintes precisamos/"devemos" aceitar
com "caroço" e tudo. RESP:. Normalmente, em
estado de vigília, logo ao acordar começamos a associar
conceitos ao que observamos. Quando se observa um fenômeno e não
se consegue associar um conceito a ele, não se compreende o fenômeno
e se fica curioso, até mesmo irrequieto. Sim, quando há
uma decisão em livre arbítrio é o Eu que comanda
a decisão. Eu disse que o inconsciente muitas vezes é
mais "sábio" que o consciente, e não "mais
correto". O pensamento intuitivo provém de um contato do
Eu com o mundo espiritual. Dei essa palestra sem me preocupar com o
tempo, e com isso eu e minha voz ficamos mais calmos... Quanto a aceitar,
algo, isso não é correto, deve-se verificar se faz sentido,
se parece justo, e nesse caso adotar como hipótese de trabalho,
procurando verificar o assunto.
- [1] Que o que eu acreditava ser meditação, na
verdade o que eu pratico é a concentração mental.
[2] Não dúvida, mas curiosidade sobre a próxima
aula voltada para a meditação. [3] As práticas
durante a vivência são bem importantes para a compreensão
dos pontos expostos. Obrigada. RESP: Atenção, essa
distinção entre concentração mental e meditação
é uma caracterização minha. Acho que ajuda a compreender
os processos, como veremos na próxima palestra. Sim, meu método
nessas palestras é me focar principalmente em exercícios,
e muito pouca teoria. Há pessoas que preferem ficar falando da
teoria da meditação. Cada um de seu jeito...
- [1] Todo o programa foi muito interessante, todos os assuntos
abordados foram interessantes! [2] Não me ficaram dúvidas,
as que tive perguntei e tive as respostas que precisava, que me satisfizeram.
[3] Falou com simplicidade sobre assuntos complexos e esse fato
que me levou a me interessar por tudo aquilo que foi falado. Não
senti o tempo passar! RESP.: Ótimo, mas a palestra falhou
se não deixou dúvidas!
- [1] Aprendi a importância do pensar/concentração
ativa. [2] Fiquei em dúvida sobre os instintos, pois vejo
que a maioria das pessoas parecem não estar conscientes de suas
ações, agindo no modo "automático". Como
encontrar o equilíbrio entre instintos (ações que
parecem não ser ponderadas) e a autoconsciência? [3]
Gostei do enfoque antroposófico do tema, animado para aprender
mais no próximo encontro. RESP.: Para estar consciente
das próprias ações deve-se pensar no que se está
fazendo e, dependendo do caso, nas consequências das ações.
Quanto ao instinto, vamos exemplificar com a fome. Sentindo-se fome,
deve-se pensar se é hora de comer, se o que se vai comer está
de acordo com a dieta escolhida e adequada. Deve-se reconhecer se a
fome é devida a falta de alimento ou a hipoglicemia. Nesse último
caso, o recomendável é comer algumas frutas secas, pois
o açúcar delas tem que ser digerido lentamente, ao contrário
de um cafezinho com açúcar refinado, que provoca uma produção
imediata de insulina que, depois de queimar o açucar, vai provocar
hipoglicemia novamente. Daí o cafezinho a cada 2 horas...
- [1] O pensar ativo é fundamental. [2] No momento
não tenho dúvidas. [3] Satisfação
em ter participado na oficina. RESP.: Fique de olho em minhas
palestras, na minha página com o link na avaliação
(1) acima.
22. 6/4/22, palestra remota pelo Zoom para a série Momentos
de Antroposofia, organizada pela Sociedade Antroposófica em Portugal,
apenas com a 2ª parte Meditação. Questões adicionais.
4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5
- muito satisfeita; 3 25%, 4 - 25%, 5 - 50%. 5. Transmissão
remota: 1 - muito satisfatória; 5 - muito insatisfatória;
3 - 25%, 5 - 75%. 6. Pratica a meditaçãol?
SE - sim, esporadicamente 50%; SR - sim, regularmente 50%.
7. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: S - sim 100%; N -
não. 8. Se não pratica: S - pretendo começar a praticar
; N - não pretende praticar; NR - não respondeu 100%.
- [1] Achei interessante algumas propostas de meditação.
[2] Foi muita informação. Não consegui assimilar
tanta coisa. Fiquei um bocado confundida com tanta ideia. [3]
Talvez tratar menos assuntos. [4] 3. [5] 3. [6] SR. [7] S. [8] NR. RESP.:
A palestra tinha a intenção de introduzir exercícios
e várias considerações. Se você rever a apresentação,
poderá pensar calmamente em cada tópico.
- [1] A relação entre meditação e
fazer artístico no fazer e contemplar. O caminho de meditação
como prática individual e somente individual. [2] Os exercícios
de imaginação no ensino de geometria e algumas indicações
da pedagogia Waldorf estão no caminho de preparação
para a concentração mental ou servem para a educação
do pensamento? [3] Agradeço muito sua contribuição.
Espero continuar a ouvi-lo em várias palestras. [4] 5. [5] 5.
[6] SR. [7] S. [8] NR. RESP.: O desenho e as atividades artísiticas
na Pedagogia Waldorf têm a intenção de desenvolver
a sensibilidade dos jovens, dar-lhes habilidades artísticas e
manuais, e também para treinar a concentração.
- [1] Ficou mais claro o conceito de meditação.
[2] Vazio. [3] Importante diferenciar os vários
tipos de meditação e as questões da ética
e da moral. [4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] NR.
- [1] Aprendi a respeito de enviar ondas de amor para o coracao
do outro. [2] Nao diria duvidas. Gostaria de assistir a gravacao
de novo, para rever e escutar de novo. [3] A respeito do comentario
a respeito do Santo Daime: Ha pessoas que nao tem acesso a Antroposofia,
Rudolf Steiner, Waldorf Education, etc....mas tem a oportunidade de
explorar a espiritualidade em centros espiritas e outros ambitos. Nem
todos tem as mesmas oportunidades. A respeito do comentario "fui
para Israel e nao encontrei um Palestino que quisesse se mudar de la":
Como estou querendo aprender Antroposofia e concentracao mental... vou
me abster de tocar no assunto da Palestina. [4] 4. [5] 5. [6] SE. [7]
S. [8] NR. RESP.: Reveja também a apresentação.
Há muitas traduções dos livros e palestras do Steiner
em inglês. Hoje em dia, qualquer pessoa pode aprender a antroposofia
lendo. Além disso, há muitos grupos de estudo e palestras
remotas. O problema do chá Santo Daime é provocar visões
espirituais sem um preparo para controlá-las e sem compreender
o que será observado. Você é que tocou no assunto
Palestina. E, atenção, quando eu disse que na minha experiência
gerlamente um palestino israelense não quer se mudar, era para
um país árabe ou muçulmano, como especifiquei depois.
21. 23/3/22, palestra remota pelo Zoom para a série Momentos
de Antroposofia, organizada pela Sociedade Antroposófica em Portugal,
apenas com a 1ª parte, Concetração Mental. Info: Arq
Fritz fritzjuntoarq attt sapo ponto pt. Questões adicionais. 4.
Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5 -
muito satisfeita; 4 - 10%, 5 - 90%. 5. Transmissão
remota: 1 - muito satisfatória; 5 - muito insatisfatória;
4 - 20%, 5 - 80%. 6. Pratica a concentração
mental? N - não 20%; SE - sim, esporadicamente 40%;
SR - sim, regularmente 40%. 7. Se pratica, a palestra deu novos
impulsos: S - sim 100%; N - não. 8. Se não pratica:
S - pretendo começar a praticar 100%; N -não pretende
praticar. (Houve um problema: até o preenchimento 7 a questão
8 era obrigatória.)
- [1] Treino do pensamento ativo e resultante de um ato de vontade.
[2] Só necessidade de aprofundar os exercícios.
[3] [4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] S.
- [1] Como o pensamento é dinâmico e fugidio, enquanto
vígil. [2, 3] vazios . [4] 5. [5] 5. [6] SR. [7] S. [8] S.
- [1] O livre arbitro está no querer consciente. [2]
Dentro da retrospetiva reversa, o que você entende como massagem
anímica. [3] Estarei muito interessada em ouvir uma palestra
sobre a questão da necessidade de utilização do
pensamento inativo no mundo espiritual. [4] 4. [5] 5. [6] N. [7] . [8]
S. RESP.: As atividades de nossa alma, pensar, sentir e querer,
geralmente estão ligadas às nossas percepções
sensoriais e às nossas lembranças, que também provêm
geralmente do mundo sensorial. Quando treinamos retrospectiva reversa,
nós usamos as lembranças das impressões sensoriais
de uma maneira totalmente nova. Forçamos nosso pensar a criar
situações que não existiram, por exemplo observando
a nós mesmos como se fosse de fora; invertemos o fluxo do tempo,
que é sempre vivenciado no mesmo sentido, e ainda com a vivência
do momento presente. Tudo isso é modificado na retrospectiva
reversa, e como forçamos a nossa alma a fazer isso, repeti o
que ouvi de um antropósofo, que seria como que uma "massagem
anímica". Quanto a esvaziar o pensamento quando se observa
o mundo espiritual, como eu falei, nesse mundo tudo se passa diferente
do que o mundo físico, e muitas vezes ao contrário. Por
exemplo, que vivenciamos aqui no mundo físico como coisas externas,
no mundo espiritual passam a ser coisas externas a nós. Aqui,
agimos atuando fisicamente, movimentando-nos; no mundo espiritual, é
o contrário. Temos que produzir um silencio interior absoluto
e deixar as impressões chegarem. Na 3ª. parte da Pedra Fundamental,
isso aparece duas vezes na terceira parte: "Na cabeça em
repouso" e "Contempla o espírito no silêncio
dos pensamentos." (Minha tradução livre.)
- [1] O tema já era comum a mim, mas gostei muito de
como foram feitos os exercícios e acho que você conseguiu
conduzir muito bem. Nas palestras online geralmente quando há
exercícios são muito sem sentido e logo me deixam com
vontade de sair da ligação, mas você contextualizou
e nos programou para o que ia acontecer (acho que principalmente no
modo online é importante saber quais serão as etapas da
palestra), então durante a palestra eu entendi que todos os exercícios
faziam parte de um processo e que seria bom fazer todos para realmente
acompanhar o conteúdo que você iria passar. Para mim o
mais importante foi fazer os exercícios. [2] . [3]
Como era um evento de momentos antroposóficos, esperava ver os
"conceitos" com um pouco mais de profundidade e achei interessante
que no início da palestra você explicou isso, que explicaria
de uma forma mais abrangente, apesar do público já estar
mais familiarizado com a antroposofia. Acho que a forma que a palestra
foi conduzida foi muito positiva e reforçou em mim a necessidade
de voltar a fazer os exercícios meditativos que Steiner recomenda..
[4] 5. [5] 4. [6] SE. [7] S. [8] .RESP.: Sim, ao contrário
de outras pessoas que falam da meditação de um ponto de
vista teórico, minha palestra é para dar impulsos para
as pessoas meditarem - mas estabeleci certas bases teóricas que
podem ser vivenciadas por qualquer pessoa. Tenho encontrado várias
pessoas que estudam antroposofia e que não sabem bem distinguir
pensar, de sentir e de querer; espero ter esclarecido isso. Dividi a
palestra em duas pois a primeira parte, concentração mental,
dou para um público geral, que não está especialmente
interessado em questões espirituais. Obrigado pelo retorno quanto
à validade da palestra quando dada remotamente. Era uma grande
dúvida minha.
- [1] pensar o pensamento. [2] O processo de como pensar
o pensamento. [3] Faço prática de mindfulness com
regularidade, aqui observo o pensamento e não me agarro a ele,
tento deixá-lo ir como uma nuvem . ...e isso é como pensar
o pensamento? ou é acolher o pensamento sem fazer juizo de valor?
Gostei muito da palestra, sincera gratidão pelas partilhas e
pela disponibilidade. [4] 5. [5] 5. [6] SR. [7] S. [8] S. RESP.:
Acho que o método mindfulness é muito positivo, principalmente
no treino de se prestar mais atenção às próprias
ações e ao ambiente. Mas na próxima palestra veremos
um problema que ele apresenta. Deixar o pensamento fluir como uma nuvem
significa não controlar o pensamento, apenas observá-lo
- o que já é positivo. Simplesmente observar o pensamento
não o treina para ser ativo. É preciso pensar o que se
decide pensar.
- [1] As historias contadas de como voce tem inspiracao enquanto
nao faz nada.....e a respeito de recapitular o nosso dia....em sentido
inverso....antes de dormir. [2] costumo contar de 30 ate zero.
da pra ser menos de 100? [3] Amei a palestra. A calma, a clareza,
o entusiasmo com o tema. E que voce incluiu historias de sua companheira.....
[4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] S. RESP.: Eu apenas citei que
tinha inspirações quando nadava, e aí estava fazendo
algo. Mas também as tenho, e muitas, durante minhas meditações
- aí não faço nada exteriormente, mas muito interiormente,
com o pensar. Quanto ao 30, tudo bem, cada pessoa deve adaptar os exercícios
ao que prefere. Mas se conseguir várias vezes chegar ao zero,
experimente da próxima vez começar do 50 e assim por diante.
A história da Sonia foi de como ela treinava o pensar intuitivo
na prática médica. Acho um exemplo muito interessante.
- [1] Adorei a contagem decrescente do 100 para o 1. [2]
Para mim é sempre polémico a questão da percepção,
sensação e sentimento. [3] Adoro sempre as palestras
do Waldemar, pela sua clareza e pelos conteúdos.[4] 5. [5] 5.
[6] N. [7] . [8] S. RESP.: A percepção é
feita por meio de órgãos sensoriais (visão, tato,
paladar, audição, calor, equilíbrio etc.) A sensação
usa a percepção ou a lembrança de percepções,
e é algo que não depende do exterior, passa-se na alma.
Acho que o gosto que se sente ao comer algo é um exemplo bem
típico de sensação, a sensação do
gosto. O sentimento é uma reação puramente interior
pois se passa também na alma; de certo modo, a sensação
ainda tem um pouco de caráter universal. Por exemplo, todos reconhecem
um gosto doce ao comer açúcar. Ao gostarmos ou não
da sensação, somos mais ativos individualmente, ligamo-nos
mais fortemente com o que a sensação produziu. Além
disso, o sentimento nos faz reagir com mais profundidade do que a sensação.
- [1] Pensamento activo (junto com a vontade). [2] a partir
de que idade crianças/jovens podem praticar estes exercícios.
[3] apesar de não ser um tema novo, muito interessante
a forma de apresentação. RESP.: Idealmente, a idade
mínima deveria ser de 21 anos, mas se o jovem tem um impulso
de praticar esses exercícios, acho que poderia começar
depois dos 18 anos. Eles são muito importantes depois que o jovem
ingressa num curso superior, pois sem concentração mental
é impossível estudar. Além disso, é fundamental
que os jovens desenvolvam sua força de vontade para dominarem
os meios eletrônicos, e não serem dominados por eles.
- [1] Que devo criar um espaço interior para realizar
este exercícios meditativos. [2] Se todos os exercícios
propostos foram dados por Steiner ou se são já alguns
fruto dos estudos e vivências do Valdemar. [3] O teu entusiasmo
e entrega são contagiastes. RESP.: Sim, quando você
estiver em seu espaço interior, você será você
mesma/o, e não o que o mundo faz você ser.
- [1] Gostei dos pontos referidos, desencadear a ação
e o meu maior desafio. [2] Foi muito claro e didático
grata. [3] Gostei muito. RESP.: Os exercícios 3,
10 e 11 são do Steiner. Quase todos os outros são meus.
Sim, eu procuro colocar meu entusiasmo genuíno pelo assunto em
minhas palestras. Isso move os ouvintes (mas me cansa um bocado, principalmente
nas palestras presenciais...).
20. 28/11/19 (2ª parte, meditação, com breve recordação
da 1ª parte), no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade
Antroposófica no Brasil; info: Derblai Sebben drderblai_at-arro.ba
gmail.com
- [1] Os conceitos e exercícios de concentração
e meditação, a distinção entre elas, e o
impulso/incentivo para praticar a meditação. [3]
A exposição dos conceitos foi muito clara, rica e didática,
e os exercícios propostos foram muito adequados para a prática.
Muito obrigada!
- [1] Ter a consciência de que a meditação
tem que ter objetivo espiritual e de modo a poder ajudar os outros.
[2] Como não conheço a antroposofia, muito do que
foi falado é muito novo. No entanto, vale como motivação
para buscar literatura e estudo! RESP.: Para começar o
estudo de antroposofia, use o livro Noções básicas
de antroposofia, do Dr. Rudolf Lanz, da Editora Antroposófica,
também disponível em
www.sab.org.br/portal/images/arquivos/livros/nocoes_basicas_de_antroposofia.pdf
- [1] Diferença entre "concentração
mental" (pensar sobe um conteúdo físico, ou esvasiar
o pensamento) e "meditação" (conteúdo
espiritual). Meditação individual x meditação
em grupo. [2] Não ficaram dúvidas. Ficou o impulso
de saber mais sobre meditação. [3] Excelente apresentação,
com a sistematização de conteúdo tão espiritual!
RESP.: Atenção, a diferenciação entre
concentração mental e meditação é
minha.
- [1] A importância do pensar ativo na meditação.
E rever exercícios importantes para a meditação.
[2] Sigo com a dúvida da importância ou relevância
de outras linhas de meditação, por exemplo ioga, vipássana,
mindfulness, para os primeiros passos de uma pessoa na meditação.
[3] Muito obrigado! RESP.: Eu disse que é melhor
fazer ioga do que não fazer nada, pois com ela desenvolve-se
calma interior. Mas hoje em dia deixou em geral de ter um conteúdo
espiritual. Como citei, Steiner afirmou que praticando ioga concentrando-se
na respiração ou em um processo metabólico, jamais
se deixa o corpo. Vipássana é uma técnica budista
que começa com a concentração sobre a respiração
e depois sobre as sensações do próprio corpo. O
budismo tem 3 princípios básicos: eliminação
do sofrimento desligando-se do mundo físico, o não-eu
(eliminação da identidade pessoal, o Eu) e a impermanência
(tudo desaparece; não reconhece a eternidade do Eu Superior).
Nada disso é adequado ao mundo de hoje. Mas, quem sabe, praticar
vipássana levemente também é melhor do que nada.
Esqueci de falar algo sobre Mindfulness durante a palestra. Ela tem
uma característica muito positiva: prestar-se atenção
a tudo o que nos rodeia. Por exemplo, ao abrir-se uma torneira, prestar
atenção conscientemente no movimento da mão, no
frio do metal, no ruído da água etc. Isso é muito
bom pois em geral não se acompanha o que se faz e o derredor
com a consciência. Mas não é um movimento espiritualista
e se concentra essencialmente nas percepções e sensações
provindas do mundo físico.
- [1] Meditar é uma vivência livre. [2] Concentração
mental, meditação e pensar ativo são processos
que acontecem juntos? Todos são fenômenos espirituais,
porém o que os diferem entre si? [3] Foi minha primeira
experiência na Sociedade Antroposófica e achei muito interessante.
A cada experiência com o meio antroposófico aparecem mais
dúvidas que iluminam a "vontade" de continuar descobrindo
novos espaços como essa oficina. RESP.: Como eu citei,
concentração mental faz o pensamento focar em um tema
do mundo físico, e não se ai dele; na meditação,
o tema deve ser espiritual, entrando-se em contato com realidades espirituais.
O pensar ativo, e não passivo ou eliminado, é a técnica
antroposófica. Se você é principiante na antroposofia,
veja a recomendação de litura na avaliação
N° 2.
- [1] Sobre a meditação ser de conteúdo
espiritual. [2] Como não racionalizar o pensar. [3]
Aula com conteúdo fantástico e esclarecedora. RESP.:
Racionaliza-se o pensar quando se pensa em causas e efeitos físicos
ou matemáticos. O pensar racional é absolutamente essencial,
pois é nele que se pode ter clareza no pensamento. No entanto,
ele deveria ser complementado com o pensar intuitivo, sem se pensar
em causas e efeitos. Mas tendo uma intuição, ela deveria
ser verificada com o pensar racional.
- [1] Meditação para alcançar o Eu Superior.
Lindo! Meditação (espiritual) é liberdade. De manhã
e/ou antes de dormir. De ajudar a melhorar a si mesmo para ajudar outros.
Aperfeiçoamento moral. [2] O "Eu Superior" aguarda
o Eu "diário" se desenvolver "livre" ou ele
atua para que o Eu tenha "oportunidades", onde a vontade livre
decidirá o que fazer (sim, estou confuso). [3] Muito material
e pouco tempo para expor (aumentar o tempo da palestra?) RESP.:
Quando meditamos, nosso Eu Superior se conscientiza do Eu Inferior (nossas
memórias, nosso temperamento, nossos desejos, nosso corpo etc.)
e o controla. A meditação leva a um fortalecimento do
Eu Superior.
- [1] Aprendi que a meditação antes de me ajudar
é para ajudar o próximo, ser uma pessoa melhor. [2]
É um tema muito profundo que espero ir adquirindo conhecimento
aos poucos.
- [1] Diferenciação da questão concentração
mental diferente de meditação, e a grandeza espiritual
de meditar. [2] Por onde devo começar os estudos sobre
antroposofia? [3] Adorei a oportunidade do conhecimento. Agora
devo/preciso colocar em prática! RESP.: Sobre começar
estudos de antroposofia, veja a avaliação N° 2. Para
a prática, use a recomendação de Steiner de não
dar passos muito grandes. Comece com um exercício simples, que
você consegue realizar.
19. 7/11/19 1ª parte (somente concentração mental),
no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica
no Brasil; info: Derblai Sebben drderblai_at-arro.ba gmail.com
- [1] Importância de trazer o "eu" através
da concentração. [2] Sentimento/sensação.
[3] Gostei muito. RESP.: Quando se faz uma concentração
mental, o Eu está dominando todo o resto da individualidade.
Segundo Rudolf Steiner, é a única atividade que se faz
realmente em liberdade.
- [1] Conhecer vocês e ouvir sobre intuição.
[3] Muito objetivo e direcionado! Adorei!
- [1] A irradiação como amor como onda. [2]
Como esvaziar o pensamento na prática. [3] Como eu já
estudo a abtrioisofia há um certo tempo não houve para
mim uma real novidade. RESP.: Eu denominei de "fluxo"
e não "onda", pois essa última tem uma conotação
fortemente física, e na concentração estamos em
um nível mental.
- [1] Que a concentração é fundamental para
um despertar da consciência. Numa percepção maior
do meu eu e do que me rodeia. [2] A maior dúvida é
como limpar o pensamento não pensando em nada. [3]
Adorei a palestra. Muito esclarecedora e, mais, conscientizadora. RESP.:
E recomendei o esvaziamento do pensamento brevemente, como preparação
para a concentração mental ativa; com o esvaziamento do
pensamento garante-se que se está em calma interior.
- [1] Milagrosamente no momento (últimas semanas) minha
atenção está focada no Midfulness. Li o livro O
milagre do momento presente, de This, monge vientnamita. Aprendi
que somos levados a vivenciar estados de consciência. Diariamente
tento "estar presente" o máximo de momentos possíveis.
Ajuda na recordação do dia ter vividos os momentos e com
imagem. [2] Com dar "vez e voz" ao Eu interior à
"impor" vontade legítima e conviver pacificamente com
os pensamentos próprios ou ... [3] Adorei a capacidade
do mestre em aceitar e trabalhar intervenções durante
a palestra. RESP.: Infelizmente não tive tempo de abordar
o Mindfulness. Trata-se essencialmente de prestar atenção
a tudo os que nos rodeia, começando pelos próprios gestos.
Por exemplo, ao abrir uma torneira, acompanhar o movimento da mão,
sentir o frio da manopla, prestar atenção no ruído
da água. Isso é muito positivo, pois em geral as nossas
ações e o exterior passam batidos, sem consciência
plena, mas é totalmente diferente de se concentrar o pensamento
ativamente em um tema, pois nesse caso não se depende de nada
exterior, ou mesmo interior que não seja o que se decide pensar.
- [1] Reflexão sobre o pensar, o sentir e o querer e suas
características/especificidades. O conceito do livre arbítrio
associado ao querer e a uma escolha consciente e mais ligada ao
"Eu"/superior. [2] Como atingir a disciplina para desenvolver
a autoeducação e atingir esse distanciamento/discernimento/consciência/atenção
do que nos "puxa" para a reação/piloto automático?
[3] Obrigada pela aula, pela riqueza de referências e de
experiência e pela sua evidente alegria e satisfação
em compartilhar seu conhecimento! RESP.: Como desenvolver: praticando!
- [1] Aprendi a me concentrar (sensações/sentir).
[2] Qual a diferença com a meditação? [3]
Agradecer por nos proporcionar esse dia, essa aprendizagem. Obrigada
por tudo. A diferença para a meditação virá
na próxima palestra no dia 28/11.
- [1] Que é possível determinar o que pensar, desenvolvendo
uma concentração ativa. [2] Todo ser humano consegue
se concentrar? [3] Palestra de muito fácil percepção,
pois não fica presa a detalhes e palavras técnicas. O
palestrante consegue prender a atenção de forma dinâmica.
Adorei! RESP.: Sim, acho que todo ser humano adulto consegue
se concentrar, desde que faça um esforço para isso e treine
essa ação.
- [1] Separar concentração mental de meditação.
[2] Para mim as dúvidas não vêm imediatamente.
Leva um tempo, vem com o exercício. [3] Apresentação
muito didática, e viva. Foi muito agradável fazer os exercícios
com liberdade.
- [1] A forma de se concentrar. [3] Grandes esclarecimentos
e a forma de explicar muito boa. Muito obrigada.
- [1] Concentração não é meditação.
[2] Esvaziar pensamentos. [3] Excelente palestra, lamento
perder a sequência. Gratidão. RESP.: Veja a resposta
à avaliação 7.
- [1] As técnicas e a diferenciação dos
temas. [3] Excelente exposição.
- [1] Como sempre, muito bom, muito para pensar, lembrar e tentar
realizar. [3] Em tempos de tanta dor e angústia nas famílias,
trabalho, não seria importante falar sobre o pensar através
da alma e ligar os dois? E mostrar como estes exercícios todos
conseguem eliminar dor e angústia. Na prática: dor de
dente, uma operação, um tratamento. RESP.: O pensar
já é uma atividade da alma, e não é físico.
- [1] Que é preciso desenvolver o pensamento e não
eliminá-lo numa concentração. [2] Não
consigo pensar em nenhuma dúvida. [3] Sempre muito bom
ouvi-lo, professor. É a segunda vez que venho a essa palestra
e o senhor está sempre atualizado, parabéns!
- [1] Aprendi que existe diferença entre concentração
mental e meditação. Estou curioso para saber sobre meditação,
porque pelo meu conhecimento o que foi apresentado hoje é meditação.
Então agora quero saber a diferença. [3] Excelente
didática, parabéns! RESP.: Note que a diferença
entre concentração mental e meditação fui
eu que introduzi.
- [1] Livre arbítrio é no querer. [2] De
onde vêm os pensamentos? [3] Muito bom! Parabéns!
Obrigada, que haja outras palestras! RESP.: Na verdade, temos
liberdade no querer somente no seu 7º aspecto, mas elevado, a decisão.
Nos outros, como instinto, cobiça etc. não somos livres.
- [1] A diferença entre concentração e meditação.
[2] Sobre sentir e querer. RESP.: Se não me falha
a memórica, Rudolf Steine introduziu a trimembração
pensar-sentir-querer em seu livro "Von Seelenrätseln",
GA 21. Acho que há uma tradução em apostila com
o nome "Os enigmas da alma".
- [1] Aprendi, "acho", a fazer concentração
mental ativa. [2] Ainda não sei! Levarei para "digerir"
em casa. [3] Quero me aprofundar!
- [1] A variedade das possibilidades de exercícios para
concentração. [2] Dúvida? Como manter-me
desperta para o exercício. R: fazê-lo mais cedo.
- [1] Me perceber. [2] Nenhuma. [3] Pensar sobre
o assunto que é novo, de memória vivenciada.
- [1] Como é importante o treino para ter concentração
mental. Não é fácil esvaziar a mente quando
estamos amplamente submetidos a estímulos externos. [2]
A dúvida que ficou é resolver os problemas através
da intuição e não através da racionalidade.
E como desenvolver a intuição? [3] Gostei muito
da palestra. RESP.: Sim, para se concentrar, inicialmente é
preciso ter um ambiente calmo. Quanto à intuição,
procure desenvolvê-la e prestar atenção a ela, em
lugar de usar sempre o pensamento analítico, que é o comum.
Como recomendei, tente pensar profundamente sobre um problema, sem tentar
resolvê-lo. É possível que durante essa atividade,
ou sem querer, a solução se apresente à sua mente.
- [1] Os diferentes exercícios para desenvolver a concentração
mental. [2] Não ficou dúvida mas curiosidade sobre
a diferença entre conc. mental e meditação. [3]
Amei a aula toda. RESP. Veja a avaliação 7.
- [1] Diferenciar melhor pensamentos e sentimentos. [2]
Se as meditações que estou fazendo somente uma vez por
semana são suficientes... [3] Gostei muito da palestra.
Parabéns. RESP.: O ideal é fazer todos os dias,
sem deixar nenhum falhar - afinal, trata-se de um treino da vontade.
Se conseguir 5 min, já é bom; na minha opinião,
o ótimo é de pelo menos ½ hora.
- [1] Que vale muito a pena vir a esses encontros para recarregar
as baterias. [2] Diferenças de concetração
e meditação. [3] Sobre esvaziar o pensar. Talvez
eja importante o esvaziamento para que novas ações com
novas conquistas surgem. Só acho. RESP.: Veja a avaliação
7.
18. 15/8/19 no Instituto de Matemática e Estatística da
USP, Cidade Universitária, São Paulo; info: Stela do Nascimento
Madruga stela.madruga.arrob usp.br
- [1] O que eu aprendi de mais importante foi entender que os
processos de concentração mental e meditação
perfazem essencialmente um autoconhecimento. Me pareceu que conhecer
a si próprio é um resultado interessante. [2] A
maior dúvida que ficou foi porque crianças e adolescentes
não podem realizar exercícios de concentração
mental e meditações. Se considerarmos que as crianças
e jovens têm suas particularidades e capacidades de desenvolvimento
enquanto seres sociais e atores na sociedade, mesmo que não tenham
total autonomia. Gostaria de saber mais. [3] Gostei muito
da palesra, me fez pensar sobre a consciência e elementos inconscientes
de mim mesmo. RESP.: A base fundamental dos exercícios
de concentração mental é a autoconsciência:
é preciso observar a si próprio por meio do pensamento
e reconhecer os próprios sentimentos e impulsos de vontade. Além
disso, eles exigem um autocontrole muito grande. Crianças e adolescentes
não têm ainda essas capacidades, estão desenvolvendo-as
lentamente. Fazê-los exercitar a concentração mental
seria adiantar o seu desenvolvimento, o que é muito ruim. Além
disso, esses exercícios significam, como eu citei, um exercício
do livre arbítrio, no sentido de se decidir o tema da concentração
mental e de manter o foco nela. Crianças e adolescentes ainda
não têm o livro arbítrio plenamente desenvolvido;
novamente, seria forçar um desenvolvimento precoce de algo que
deve vir aos poucos. Na educação, qualquer adiantamento
indevido acaba sendo prejudicial. Veja os males que os meios eletrônicos
estão fazendo nesse sentido.
- [1] Já tentei meditar outras vezes mas sem "sucesso";
com o caminho e exercícios seguidos consegui trabalhar e conhecer
melhor sobre a concentração. Preciso melhorar minha concentração
não só nos estudos mas no convívio social, nas
conversas. Palestras do tipo são fundamentais no ambiente acadêmico,
onde o ambiente eletrônico por ironia deixa as coisas mais mecanizadas.
[2] Quanto a evolução está vinculada com
o conteúdo da palestra? Há alguma ligação?
RESP.: Agradeço a menção ao convívio
social. Eu não mencionava na palestra, mas passarei a fazer uma
observação de que o desenvolvimento da calma interior
pode ser exercitado e levar a escutar calmamente a fala das pessoas,
sem interrompê-las e sem ter uma ânsia de retrucar. Devemos
absorver as ideias de quem está falando conosco sem pré-julgamentos,
para só depois emitir nossas opiniões. Quanto à
evolução da humanidade, na pré-história
todas as pessoas tinham percepção do mundo espiritual,
inclusive dando mais realidade a ele do que ao mundo físico,
daí a expressão da Índia antiga 'maia", a
ilusão. Para eles, o mundo físico era uma ilusão
- como não deixa de ser, pois nossa constituição
atual separa a percepção sensorial do conceito que existe
por detrás de qualquer objeto. Aos poucos, a humanidade foi perdendo
essa capacidade, o que foi uma necessidade para desenvolvermos o livre
arbítrio e a capacidade de pensar autonomamente. Foi se começando
a dar única importância aos aspectos físicos das
coisas. Agora precisamos voltar às percepções suprassensoriais,
sem perdermos nossa liberdade e consciência.
- [1] Diferenciar técnicas de concentração
de meditação e diferentes exercícios. [2]
Existem mensurações de benefícios ou relatos destas
práticas explicitados? [3] Excelente explanação!
RESP.: Esqueci de chegar às últimas telas, onde
eu tinha extensa bibliografia. Por favor, baixe a apresentação
pois está lá. Quanto a medidas, sim, existem estatísticas
dos benefícios que traz a concentração mental.
- [1] Quanto mais simples parece que é um exercício
de concentração mental mais difícil foi de manter
o pensamento focado. [2] O que você chama de consciência
do Eu que só se desenvolve após os 21 anos? [3]
O senhor é agitado. RESP.: Eu teria que explicar o que
entendo por Eu. Mas posso indicar algo em que ele se manifesta. Fisicamente,
nossa postura ereta (devido à coluna em duplo S, que nenhum animal
tem) e os órgãos fonadores (também inexistentes
nos animais - por exemplo, os macacos não têm palato curvo).
Além disso, ficamos em pé somente quando estamos acordados
- devido à presença e atuação de nosso Eu;
ao dormirmos, ele se desliga do corpo físico e das funções
vitais. Quanto à minha agitação, talvez sua impressão
foi devida ao fato de eu estar preocupado com o horário e com
isso ter falado com uma certa rapidez. Eu ando durante as palestras
para não criar varizes e para despertar os presentes, além
de gostar de me aproximar das pessoas.
- [1] Distinguir concentração mental e meditação
do ponto de vista da Antroposofia. [2] O professor Valdemar palestrou
detalhadamente de modo que não ficou dúvida [3]
Conforme mencionado, o professor Valdemar teve contato inicial aos 21
anos pela leitura do texto de Rudolf Steiner. A minha experiência
e conhecimento sobre meditação é mais recente,
de dois anos atrás, porém em uma abordagem mais atual
baseada em neurociência (+ física). RESP.: Atenção,
a distinção entre concentração mental e
meditação é minha, não é da Antroposofia.
Muitas vezes Rudolf Steiner, o introdutor dela, usa a expressão
"concentração mental e meditação"
para se referir à mesma atividade. Cuidado com abordagens baseadas
na neurociência: esta última pode apenas ser usada como
justificativa, ou realmente ser a base do processo de concentração.
Nesse último caso, o enfoque é físico; o meu é
suprassensorial. Quando a base é exclusivamente física,
jamais se chega ao mundo espiritual.
- [1] A meditação leva as pessoas para pensarem
no seu melhor caminho a seguir. [2] Por que é tão
difícil as pessoas aceitarem esse lado espiritual? [3]
Foi uma palestra que me abriu a mente: sermos pessoas melhores. RESP.:
Sim, os exercícios de concentração mental fazem
a pessoa entrar em contato consigo própria, e com isso podem
tomar decisões melhores, sem serem levadas pelos impulsos exteriores,
seus próprios impulsos de vontade e pelos sentimentos. Os exercícios
ajudam a agir com mais consciência.
- [1] Eu aprendi muita coisa sobre concentração.,
sobre querer e sobre sentimentos. Muita coisa sobre o "espiritual".
Gostei bastante. [2] Mais algum animal consegue pensar em pensar?
[3] Gostei bastante da oficina. Acho que no final, sobre a igualdade
de gênero deveria ser levado para mais áreas, não
apenas na arte e intelecto. Sucesso! RESP.: Animais não
pensam! Já imaginou como um cavalo ficaria louco se pensasse
que está preso numa baia por um tempo muito grande? Além
disso, pensar sobre o pensar exige autoconsciência, que só
os seres humanos têm. Os animais, como nós, têm consciência,
por exemplo, sentem dor. Mas os seres humanos têm autoconsciência.
Qualquer manifestação de autoconsciência nos animais
é simplesmente instintiva. Sim, fui suscinto nos exemplos de
igualdade de gêneros. Por exemplo, em ações sociais
não há diferença (se bem que, em geral, acho que
as mulheres têm mais sensibilidade para isso).
- [1] O que considero mais importante sobre o que vimos aqui,
é eu descobrir que é possível desenvolver o nosso
controle sobre o nosso corpo, principalmente sobre nossa concentração
mental. Com alguns exercícios que realizamos aqui consegui me
conectar com meu pensamento, algo que jamais fiz antes. [2] Minha
maior dúvida é como podemos desenvolver nossa capacidade
de concentração em ambiente que não seja preparado
para tal. Dentre as dificuldades da vida acadêmica acho que cada
vez mais é mais difícil conseguir desvincular as ações
de trabalho e estudo acadêmico nas horas que não são
voltadas para tal. Outra questão é se podemos promover
a concentração mental de forma conjunta, em grupos, com
pessoas que estamos conectados de alguma forma. [3] Acho que
se alguém ao longo da palestra se sentir à vontade, poderia
compartilhar o que sentiu ao fazer as atividades propostas. Poderia
ser sugerido isso. Foi a primeira vez que realizeis esses tipos de atividades...
Foi difícil, mas incrível. Obrigada! RESP.: No
início dos exercícios, é importante que o ambiente
seja calmo e sem ruídos. Com o progresso deles, consegue-se abstrair
das influências externas. Mas vale a pena tentar concentrar-se
por 5 minutos que seja, em vários períodos durante o trabalho.
Fora dele, seria interessante procurar um ambiente calmo. Existem várias
correntes que praticam concentração mental em conjunto.
Eu não acho isso adequado, pois interfere na liberdade de cada
um. Por isso eu descrevi os exercícios e depois deixei cada um
livre para praticá-los de sua própria forma e em seu ritmo.
Eu disse que é muito bom posteriormente trocar experiências.
Infelizmente não havia tempo para que alguns descrevessem as
suas experiências, o que teria sido maravilhoso. Eu teria que
dar essa oficina talvez em 6 horas... Com um pouco mais do que isso,
talvez eu entrasse na descrição da constituição
humana suprassensorial, para se compreender o que se passa durante a
concentração mental. Eu usei o pensar, sentir e o querer,
o que já sai do padrão de oficinas dessa natureza, e são
conhecidos de todos, mas não entrei mais a fundo na constituição
humana.
- [1] Gostei de aprender exercícios de concentração
mental. Penso que irão me ajudar muito nos meus estudos, visto
que tenho tido muita dificuldade de ter foco devido ao excesso de informações
e atividades. [2] Fiquei com dúvida sobre a questão
dos exercícios de concentração na adolescência.
Trabalho com adolescentes e sinto que são muito ansiosos, perdem
facilmente o foco etc. Esses exercícios de concentração
não poderiam ser benéficos na adolescência? [3]
Normalmente, me considero uma pessoa muito cética, mas participar
dessa atividade fez com que eu sentisse algo diferente e especial. A
atividade de sentir o amor saindo e passando por todos foi muito gostosa
e agradável. Espero conseguir aplicar mais isso na minha vida.
Obrigada pela palestra! RESP.: Procure criar momentos de calma
interior e de interiorização com o pensamento. Não
acho que os exercícios que dei são saudáveis para
adolescentes. Mas pode-se fazer outros com eles para desenvolver a concentração.
Por exemplo, faz-se uma roda, um conta em poucas frases algo imaginado,
em seguida o seguinte deve continuar com algo de sua imaginação
etc. Assim força-se cada um a prestar atenção na
história. Um exercício muito bom é propor cálculos
mentais, por exemplo 5x3; -4; +8, ;-1, /3 e perguntar o resultado. Isso
pode ser feito com crianças pequenas que já aprenderam
a fazer contas. Outra coisa muito importante é criar o gosto
pela leitura; qualquer leitura exige concentração. Outra
ainda é usar os meios eletrônicos somente para o que é
absolutamente essencial; eles produzem distração, que
é o contrário da concentração. Quanto ao
seu ceticismo, provavelmente o que você quis dizer é materialismo.
O materialismo é fruto de uma concepção muito estreita
e simplista do mundo e do ser humano, e não corresponde à
nossa vivência e conhecimento. Leia meus artigos sobre espiritualidade
em meu site; qualquer crítica é bem vinda.
- [1] O maior aprendizado foi em relação aos exercícios
de concentração mental e meditação apresentados.
[2] De acordo com a noção de "pensar"
exposta, bebês pensam? [3] Apesar de entender que tem uma
visão própria sobre a forma correta de como desenvolver
o lado espiritual, achei que o tom para se referir a algumas das muletas
foi um pouco desrespeitosa com as religiões e linhas de pensamento
que utilizam desses recursos. RERSP.: Não, bebês não
pensam. Reagem instintivamente. Aos poucos vão desenvolvendo
a capacidade de pensar, mas isso leva muito tempo. Quanto às
muletas, obrigado pela observação. Preciso começar
a dizer que não é nada pejorativo, é simplesmente
uma imagem de um apoio desnecessário quando se é sadio.
E reconheço que muitas pessoas precisam delas para se concentrarem,
como por exemplo um templo. Aliás, eu esqueci de dizer que a
oração é uma concentração mental.
Tenho muita admiração por todas as religiões; as
tradicionais, em sua origem, revelavam em forma de imagens fatos do
mundo espiritual. Um exemplo de imagem, e não de realidade física,
são os dias da Criação, pois só no quarto
"dia" é criado o Sol (Gen. 1:14-19)...
- [1] Abstração e concentração mental.
[2] Sobre o uso de chás e substâncias psicotrópicas
não poderem dirigir experiências interiores. As substâncias
não podem intensificar sentimentos e o sentir? [3] Consegui
refletir sobre vários aspectos da vida e de percepções.
E questionar decisões ou posicionamentos como verdades, moral
e/ou atitudes egoístas. RESP.: Sim, elas podem intensificar,
mas isso deveria ser conseguido por esforço próprio, o
que significaria ter feito um autodesenvolvimento. Com substâncias
que provocam imagens, sentimentos, percepções etc. há
um perigo muito grande de criar uma dependência fora não
se poder determinar o efeito que elas terão.
- [1] A reflexão sobre os sentir e os sentimentos foi
muito interessante. Aprendi muitos exercícios que pretendo praticar.
- [1] Foi muito importante questionar coisas que tinha como certas
em minha cabeça e buscar compreender as outras formas de pensar
essas mesmas coisas. Acredito que mais importante para mim foi ter aprendido
, para além dos exercícios e percepção sobre
concentração mental e meditação, a não
ter explicação científica e física como
única. [2] Até que ponto podemos chegar na meditação
sem nos identificarmos em nenhum tipo de doutrina espiritual ou religiosa?
[3] Obrigado pelos ensinamentos, certamente levarei alguns deles
para o resto da vida. RESP.: O seu questionamento não
se deu na sua cabeça, e sim na sua mente. Atenção:
não há explicação científica para
o pensar, o sentir e o querer! E também para o sonho e o sono.
E a morte... Todas essas atividades são 'ocultas'! Nesse sentido,
todos os seres humanos são ocultistas...
- [1] É importante termos disciplina para fazermos o que
realmente queremos fazer. [2] Qual o limite entre e, essencialmente,
a diferença entre aquilo que é material e aquilo que é
físico? [3] Caso não conheça, creio que
algumas referências agregariam muito ao estudo do assunto abordado:
"Emptiness: A Practical Guide for Meditators." De Guy Armstrong.
"Guided Meditation on Anatta (no-self) with Joseph Goldstein (video
youtube). "Meditações guiadas acerca de Metta, Anatta,
Impermanência" do monge Ajham Achalo. Eu uso 'mundo material'
e 'mundo físico' no mesmo sentido. Um sinônimo de materialismo
é fisicalismo. No entanto, pode-se fazer uma distinção:
a energia física não é matéria, pelo menos
a que vivenciamos. Agradeço as indicações, tenho
interesse em todas as correntes. Mas os títulos são sugestivos:
esvaziar o pensamento (que não é a minha técnica,
uso isso apenas como preparo para a meditação e para sair
dela); 'no-self' e impermanência lembram o budismo. Não
acho correto eliminar a identidade pessoal; há impermanência
do nosso corpo físico, de nossos sentimentos, de nossa memória.
Mas nosso Eu superior é permanente! Uma pessoa que diz que tinha
outro Eu aos 25, 20 ou 15 anos tem provavelmente um desajuste psicológico.
Veja as referências bibliográficas no fim da apresentação,
que esqueci de mencionar.
- [1] O que aprendi de mais importante é que pensar, sentir
e querer são ações intimamente relacionadas e que
uma não existe sem a outra. Os exercícios de canalizar
os pensamentos tendo como foco algum tema, ou mesmo para "esvaziar"
a mente sob esta perspectiva, foram muito significativos. [2]
Uma dúvida: há algum horário/momento do dia/da
rotina que promova maiores benefícios para a concentração
da mente a longo prazo? [3] Agradeço pelos conhecimentos
compartilhados. Fiquei muito interessada em pesquisar mais conteúdo
no site do professor posteriormente. RESP.: É muito importante
fazer pequenos intervalos periódicos nas atividades normais do
dia a dia. Mas para uma concentração mental mais profunda
e longa (15 min, ½ hora), o ideal é antes de dormir e
logo depois de acordar; mas 5 min por dia já produzem um efeito
saudável.
- [1] Foco. Concentração. Exercícios de
meditação. [2] Você diz que o tempo não
pode ser controlado por nós quando fez a relação
entre tempo e espaço. Qual o real sentido de tempo utilizado
nesse momento? [3] Agradeço muito pelos ensinamentos.
Parabéns pelo trabalho. RESP.: Eu não disse que
o tempo não pode ser controlado (mas realmente não pode...).
Eu disse que ele não podia ser observado diretamente, como acontece
com o espaço. Percebemos a passagem do tempo quando há
alguma modificação no espaço, um movimento, ou
quando prestamos atenção à nossa pulsação,
que é um movimento. O tempo tem que ser vivenciado.
- [1] Aprendi técnicas para exercitar o pensamento.
17. 13/6/19, na disciplina de pós-graduação FLG 5008-3 "Agroecologia
e Desenvolvimento Humano", no Departamento de Geografia da FFCLH
da USP, Cidade Universitária, São Paulo, apenas 6 participantes (info:
Prof. Attila Miklós awmiklos at-arroba usp.br)
- [1] O conceito essencial de pensar, sentir e querer foi muito
interessante pois mudou minha forma de "ver". Mas o mais importante
foi aprender que é possível incorporar a meditação
ao nosso dia-a-dia sem nada excepcional. Sendo assim, percebi que posso
começar já! Sem usar as referidas "muletas"
isso foi enriquecedor para mim! [2] Gostaria de ter ouvido mais
sobre solução intuitiva de problemas. RESP.: Sim,
temos que criar alguns momentos durante o dia em que somos nós
mesmos, sem sermos forçados a sermos o que o mundo e nossas lembranças
nos impõem. O mais importante da resolução intuitiva
de problemas é reconhecer que nossa mente racional está
presa em uma gaiola de causas e efeitos, mas que no mundo nem tudo pode
ser reduzido a isso; nem tudo tem explicação. Por exemplo,
suponha que você encontre um marciano recém-chegado à
Terra e que milagrosamente fala português. Tente descrever a ele
como é o gosto de um caqui maduro. Isso tem que ser vivenciado,
é impossível de ser descrito racionalmente. Nosso inconsciente
também trabalha, e pode resolver problemas é assim
que às vezes acordamos com a certeza de termos a solução
de um deles (o problema é lem brá-la...). Finalmente,
essa capacidade pode ser treinada; como eu disse, pensando-se profundamente
sobre um problema, sem procurar a sua solução, esperando
calmamente que ela surja em nossa mente.
- [1] Hoje recebi mais uma contribuição para a
"suavização" da minha visão materialista
do mundo. O fato de o mundo não material ser possível
de ser compreendido por meio do pensamento livre, e livre de dogma e
necessidade de aceitar preceitos sem questionamento, faz com que a ideia
(ideia para mim) da existência do não-material seja mais
do que palatável. [2] O "insight" de que estamos
--> vivemos rodeados de pensamentos é uma ideia até
um pouco perturbadora que me fez pensar até que ponto ou em que
momento somos livres, inclusive ao pensarmos. [3] Eu já
conhecia o Sr. de uma aula de MAC-0115 há vários anos
atrás, no Instituto de Física da USP. Foi uma grata surpresa
ver o Sr. compartilhando conosco esse outro conhecimento. RESP.:
O materialismo é uma doença. Ele foi fundamental para
a humanidade desenvolver o livre arbítrio, mas agora deve ser
suplantado, pois da matéria não pode advir livre arbítrio
e, portanto, responsabilidade e dignidade. A quase totalidade dos cientistas
é materialista, isto é, tem a concepção
de mundo de que só existe matéria, energia e processos
físicos no ser humano e no universo. Isso é um monismo
da matéria. Rudolf Steiner introduziu em seu livro A Filosofia
da Liberdade um monismo do pensamento. A essência de qualquer
coisa é um pensamento, por isso podemos entrar em contato, com
nosso pensar, com essa essência, que não é física,
está no mundo platônico das ideias. Não é
possível provar que temos livre arbítrio, isso deve ser
vivenciado, como por exemplo na capacidade de concentrar o pensamento
em um tema de livre escolha. A palestra na disciplina MAC-0115, "Introdução
à Computação" talvez foi a de 14/9/17, "A
Máquina de Turing e o que os computadores podem e não
podem fazer" (resumo,
apresentação)
ou a de 12/5/09 sobre o mesmo assunto, com outro título.
- [1] Que a meditação pode ser uma prática
do pensamento ativo, que não precisa estar atrelado a condições
religiosas ou de "separação" com a própria
vida e retiro do mundo. [2] Fiquei com a dúvida sobre
como essa perspectiva antroposófica aborda, se ela acha que existe
ou não pensamentos inconscientes. [3] Palestra extremamente
didática! RESP.: Sim, temos um inconsciente, que nos guia
levando-nos a certas situações na vida; o que fazemos
em cada situação, se agimos conscientemente, depende de
nossa liberdade. Assim funciona o destino (carma). Durante o sono profundo
continuamos a pensar, mas a falta de conexão com o cérebro
faz com que não tenhamos consciência ou controle sobre
esse pensamento.
- [1] Eu achava que meditar era um exercício para desenvolver
a conscientização do Eu e do mundo ao meu redor, hoje
aprendi que isto é concentração mental. [2]
Sobre a idade para começar a praticar concentração
mental - 21 anos, sendo que é justamente isso que a juventude
de hoje não tem. Então não seria recomendado? [3]
Nada a declarar. RESP.: O desenvolvimento do Eu superior (em
contraposição ao Eu inferior, ou Ego, que contém
nossas lembranças, nosso temperamento, nossos gostos, desejos
etc.) é moral. A juventude de hoje em geral não está
desenvolvendo a capacidade de se concentrar, pelo contrário,
está desenvolvendo uma profunda ânsia de se distrair, e
os adultos estão perdendo a concentração que desenvolveram
antes. Mas com crianças e adolescentes o desenvolvimento da concentração
não deve ser feita por exercícios de concentração
mental como os que apresentei, e sim por meio de exercícios que
exijam a concentração, como decorar uma poesia ou uma
música, fazer uma arte plástica etc. Em outras palavras,
é um desenvolvimento indireto, não consciente com o é
o caso dos exercícios que fizemos..
- [1] A diferença entre meditação e exercícios
de concentração, o vínculo entre meditação
e espírito. [2] Como a noção de espírito
apresentada dialoga com a cristã. [3] [Desenho das espirais
se encaixando perto do foco. RESP.: Se você se refere às
confissões religiosas cristãs, elas não têm
uma conceituação do que é o espírito. No
Concílio de Constantinopla, de 869, a Igreja adotou um dogma
de que o ser humano é composto apenas de corpo e de alma, tendo-se
eliminado o espírito, sendo que a alma tem algumas características
do espírito. Desde aquela época em muitas confissões
que se dizem cristãs existe uma confusão entre alma e
espírito, se é que o último é mencionado.
A Igreja Ortodoxa conservou uma noção de espírito.
Para uma abordagem antroposófica de corpo, alma e espírito,
e muito mais, veja meu texto Uma
introdução antroposófica à constituição
humana .
16. 25/6/18, apenas a introdução sobre pensar, sentir
e querer, por meia hora, na Círculo Esotérico da Comunhão
do Pensamento, R. Rodrigo Silva 58/60, Centro, São Paulo, SP; info:
Suely Fernandes yleusfernandes arro.ba.at.hotmail.com. Havia 39 participantes,
infelizmente apenas 3 preencheram a avaliação.
- [3] A palestra de hoje foi uma aula que nos ensinou como pensar.
Parabéns ao Círculo.
- [1] Sobre a experiância que temos sobre as várias
formas de pensasmento. [3] Gratidão por essa oportunidade
de estar presente a essa palestra esclarecedora.
- [1] Descobri que eu havia pensabo sobre a definição
de pensamento. Irei fazer o exercício de pensar em um problema
sob vários ângulos e esperar que a resposta venha mentalmente.
[2] Nenhuma dúvida. [3] Adorei a palestra e gostaria
de me aprofundar sobre o tema. RESP.: O exercício que
sugeri era de se pensar profundamente sobre um problema, de todos os
ângulos possíveis, em uma concentração mental,
durante várias dias, mas sem procurar a solução,
pois nessa procura usa-se o pensamento abstrato, racional, de causa
e efeito. Sugeri que se esperasse calmamente ter a intuição
da resposta, que poderia vir por si. Dessa maneira treina-se o pensamento
intuitivo, não racional. Depois de se ter a inspiração
da resposta, deve-se obviamente pensar racionalmente se ela é
razoável. Uma grande parte dos problemas humanos não pode
ser resolvida racionalmente, pois envolvem sentimentos e impulsos de
vontade, que em grande parte não são conscientes.
15. 23/6/18 para membros da AURORA Associação
Brasileira de Terapia Artística Antroposófica e interessados,
São Paulo, SP; info: Vera Orgonili veraorgolini.arr.oba.at terra.com.br
(houve apenas 5 participantes)
- [1] O que eu levo é a importância da concentração
ligada ao tempo. Diminuir a aceleração do fluxo externo
e aumentar a pausa mantendo o foco. Gostei muito de como Valdemar trouxe
a diferença entre conceito e característica. [2]
Eu não fiquei com dúvida, mas levo várias perguntas
e reflexões. [3] Gostei muito deste encontro, muita clareza
na explanação, conteúdo abrangente e esclarecedor.
Motiva o autocontrole e o autodesenvolvimento.
- [1] O maior ato de liberdade é a meditação.
[2] Não ficou uma dúvida e sim a certeza de fazer,
refazer até me apropriar do que busco com consciência.
[3] Agradeço em receber o alimento da sua sabedoria.
- [1] Precisamos exercitar sempre a vontade, a direção
do pensamento. Perseverar! Calma interior, exercitar. [2] Como
posso me aperfeiçoar para ajudar os outros? Cada vez mais fazer
a reforma íntima... [3] Muito bom! Muita gratidão!
Vou estudar os seus artigos.
- [1] Primeiro agradecer ao senhor Doutor Valdemar. Que a meditação
que depende necessariamente do nosso "Eu" e não do
"Eu" dos outros e não criar "muletas". [2]
A maior é como meditar. Ainda em procura. [3] Muito obrigado!
- [1] A meditação deve enriquecer a vida e não
nos afastar dela. [2] Nenhuma. [3] Gostei muito. Excelente
trabalho. Parabens!!
14. 22/5/18 para alunos de mestrado e doutorado de várias unidades
da USP, da Etapa Preparatória do Programa
de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) da USP, no Instituto de
Matemática e Estatística (IME) da USP, Cidade Universitária,
São Paulo. Atenção: esta palestra teve o título
"Como desenvolver a concentração mental" e abordou
apenas a parte de concentração mental da palestra completa,
isto é, sem a parte de meditação e das condições
favoráveis e prejudiciais. Houve 96 participantes.
Em 27/5/18 foi aqui inserida a última parte das avaliações
restantes recebidas, a partir da 44.
- [1] Aplico técnicas de mindfulness e meditação
com meus alunos, e adorei os exercícios de concentração.
Com certeza irei aplicá-los. Consegui fazer links interessantes
com as teorias da percepção que utilizo bastante, por
trabalhar com imagem. [2] Quando é a próxima palestra?
Como continuar esses estudos? Gostei muito e quero continua-los. [3]
Parabéns pelo excelente tema, conteúdo e abordagem. Foi
um prazer assistir essa palestra. Muito bom ver esse assunto abordado
no PAE; queria mais! Muita obrigada por partilhar esses conhecimentos
e experiências! RESP.: Sobre as minhas próximas
palestras, fique olhando de vez em quando em meu site, seção
"Palestras dadas e programadas" em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
- [1] Que a concentração mental só depende
de mim mesma. E que sou absolutamente capaz de exercê-la. [2]
Acho que não consigo pensar em dúvidas sobre isso agora.
[3] A experiência dessa palestra foi extremamente gratificante,
pois me senti mais conectada comigo mesma e com o mundo ao meu redor.
Acho que eu já fazia exercícios de concentração
mental sem perceber, e agora tenho mais consciência do que estou
fazendo e de quando preciso fazê-lo. RESP.: Tente interromper
de vez em quando suas atividades que exigem muito o intelecto, como
estudar e usar o computador, e fazer algum exercício de concentração
por pelo menos 5 min. Fazer esses exercícios logo ao acordar
e antes de dormir também é muito benéfico.
- [1] Refletir com calma e amor antes de agir; e ler para melhorar
a concentração. [2] Não tenho dúvidas
no momento. [3] Gostei muito da palestra. Também concordo
que ciência e espiritualidade devem andar juntos. RESP.:
Para andarem juntos, a ciência deveria mudar seu paradigma, que
atualmente é totalmente materialista. Mas as religiões
também deveriam mudar. Leia meu artigo "Ciência, religião
e espiritualidade", em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/ciencia-religiao-espiritualidade.html
- [1] Na minha opinião, o que eu aprendi de mais importante
foram os exercícios de desenvolvimento da concentração
e as reflexões sobre o pensar, o sentir e o querer. [2]
A leitura em meios eletrônicos contribui para a concentração
da mesma forma que os meios físicos? [3] A palestra me
ajudou a refletir sobre temas nos quais ainda não havia pensado
e reforçou a importância de se ter consciência e
algum controle sobre o que se pensa. RESP.: Se se tratar de apenas
texto, a diferença não é muito grande de uma tela
para um livro. A grande diferença aparece quando a tela mostra
imagens em movimento - aí em geral não se consegue imaginar
mais nada; por exemplo, ao ver TV tente imaginar algo diferente do que
está na tela, sem parar de olhar para ela. A mente tende a relaxar
e ficar passiva. Isso significa um enorme prejuízo para a capacidade
de concentração, que exige uma grande atividade interior.
- [1] Eu aprendi sobre a concentração mental, a
meditação, o pensamento sobre o pensar, o sentir. [2]
A maior dúvida que ficou é sobre como conseguir frequentemente
manter a sua concentração mental no maior nível
que desejamos. [3] Eu não esperava pelo que aprendi mas
acabei gostando e queria talvez aprofundar nos conhecimentos sobre o
tema. RESP.: Se você treinar alguns dos exercícios
- atenção, é necessário escolher uns poucos
e insistir neles durante muito tempo, semanas ou meses -, verá
como sua capacidade de se concentrar vai aumentar. Pode usar o teste
do mostrador para verificar isso. Atenção: no começo,
se estiver com grande agitação interior a concentração
será mais difícil. É preciso treinar o afastamento
dos pensamentos e sentimentos que nos tornam agitados.
- [1] Eu aprendi que é possível controlar os pensamentos.
É possível silenciar o pensamento podendo curar ansiedade
e outros males físicos e espirituais. Eu acho muito curioso o
Dr. Valdemar falar sobre materialismo, algo que parece dominar todos
nós, sendo que o que nos move está além disso.
Talvez eu não saiba descrever todas as sensações
e pensamentos que eu tive durante a palestra, mas posso afirmar que
me fez repensar sobre meu comportamento e a capacidade que temos de
comandar nossa vida. [2] Talvez sobre silenciar o pensamento
no dia a dia, no trabalho por exemplo, quando se tem um conflito de
pensamentos, quando tudo para se repetir, no caso o pensar, começa
até a falar sozinho. Como acalmar o pensamento? Eu acho que numa
situação conflitante nós começamos a criar
situações de debate no nosso próprio pensamento,
acho isso terrível parece um ciclo. RESP.: É preciso
desenvolver a calma interior, e afastar os pensamentos e sentimentos
que tiram essa calma. Tente criar momentos de calma interior durante
o dia.
- [1] A liberdade está na vontade, mas o que posso controlar
é o pensamento. [2] Como os exercícios de imaginar
figuras ideais (como esferas e triângulos) ajudam o não
materialismo? [3] Tentar argumentar antes de afirmar pode ser
melhor. Discursos como "ser ateu não faz sentido" pode
fazer com que as pessoas parem de ouvir antes de observar os argumentos.
Mas não foi o meu caso. Obrigado! RESP.: Não foram
esferas, foram circunferências; se quiser fazer o exercício
dado, mas com esferas, imagine planos tangenciando-as, e não
retas. Atenção: eu não disse "ser ateu não
faz sentido". Eu disse que a frase "Sou ateu" não
faz sentido, pois ser ateu significa não acreditar em Deus ou
deuses, e a pessoa que se declara ateia não consegue caracterizar
o que é Deus ou deuses. Eu comparei com a frase "Acredito
que vai chover amanhã", pois ela é totalmente compreensível,
entende-se o que a pessoa quer dizer. Eu também disse que uma
denominação melhor para "ateu" é "materialista",
isto é, uma pessoa que tem a concepção de mudo
de que só existem matéria, energia e processos físicos
no mundo. Peço desculpas por um "branco" que me deu
na hora em que falei que respeitava profundamente quem era materialista
coerente. Esqueci de dar um exemplo de materialista incoerente: aquele
admite o livre arbítrio (interior) e a liberdade (exterior).
Acontece que da matéria não pode vir livre arbítrio,
pois ela segue inexoravelmente as "leis" e condições
físicas. Se não fosse assim, máquinas não
funcionariam e prédios e pontes cairiam. Uma de minhas hipóteses
de trabalho fundamentais (não é crença ou fé!!!)
é que o ser humano, e só ele, tem livre arbítrio;
ela é baseada em evidências muito fortes, como por exemplo
a capacidade de se concentrar em um tema e a decisão consciente
como foi o caso do exercício de imaginar e mover o antebraço
na horizonta.
- [1] A importância de questionar a pura/"única"
materialidade das coisas. Questionar o materialismo como perspectiva
hegemônica para compreender a humanidade. [2] Qual/quais
as relações que se estabelecem entre espiritualidade e
a produção científica. Os nexos entre a espiritualidade
e o conhecimento científico enquanto análise material
ainda me são obscuros, tale por não compreender a fundo
a definição de ciência. RESP.: Cuidado,
não dei uma palestra que envolvesse minhas ideias sobre espiritualidade!
O mais importante não é são os resultados da ciência
em si, mas sim a sua maior contribuição: a mentalidade
científica. Leia o artigo que citei na avalição
3 acima.
- [1] A importância do pensar e de tudo o que envolve este
"processo de pensar", chegando inclusive à concentração
mental e como podemos aprender a nos concentrar e como isso é
benéfico para a nossa vida. [2] Como conseguir manter
o foco e a concentração. Exercícios, métodos,
enfim, como fazer para melhorar a concentração. [3]
Achei a palestra muito boa e explicativa. Pena que o tempo foi curto
para poder desenvolver os conceitos com um pouco mais de calma. O tema
e a forma como foi abordado, me surpreendeu bastante. Me despertou a
curiosidade pelo assunto e com certeza irei procurar suas outras palestra.
RESP.: Maner o foco e a concentração depende de
eles serem treinados conscientemente, uma necessidade nos dias de hoje,
onde a vida é extremamente agitada e os meios eletrônicos
induzem uma ânsia por distração e prejudicam a força
de vontade.
- [1] Meu querer é parte de minha liberdade. [2]
A hipótese levar a becos sem saída. Como o senhor tem
certeza sobre convicções que se encurralaram no beco das
dúvidas? [3] Parabéns por conseguir nos concentra
por quase 2 horas, sem distrações. É de fato um
talento admirável. Obrigado pela aula. RESP.: Eu disse
que podemos ter liberdade nos atos de vontade. Concentrar o pensamento
em um tema é uma ato de vontade, e aí temos total liberdade
de manter a concentração. De fato, a concentração
mental é a única ocasião em que se é realmente
livre! Acho importante se ter isso na mente.
- [1] Existem formas de controlar os nossos pensamentos e algumas
técnicas para isso. [2] Algumas técnicas para ajudar
na concentração acabam dando muito sono, por exemplo contar
de forma regressiva. RESP.: Quando se faz um exercício
de concentração mental, o cansaço e o sono deveriam
desaparecer. Posso explicar o porquê disso. Isso envolve assuntos
espirituais, e eu não quis abordá-los na palestra. Escreva-me
pessoalmente.
- [1] Que o processo de pensar tem uma origem que não
podemos responder com argumentos "materiais". [2] A
ausência de respostas materiais, implica necessariamente que a
resposta está no espiritual ou apenas que não compreendemos
a parte material o suficiente? RESP.: Eu não disse que
o pensar transcendia os processos físicos, mas essa é
uma das consequências de minha concepção de mundo.
Tenho uma conjetura muito forte: com o paradigma materialista da ciência
atual, jamais vai se compreender o que é o pensar.
- [1] Que a busca pela felicidade pode ser um grande perigo de
se tornar mais egoísta. [2] Como desenvolver (interarativamente)
assuntos espiritualistas dentro do formalismo materialismo acadêmico?
[3] Muito interessante, tudo muito pertinente. RESP.:
Eu disse que se se faz qualquer ação, inclusive exercícios
de concentração mental, para se tornar mais feliz, isso
é uma atitude egoísta, e o perigo de exacerbar esse egoísmo
é muito grande. Eu disse que o correto ao se tomar qualquer atitude
é de fazer os outros felizes e melhorar a humanidade e o mundo;
um desenvolvimento pessoal deveria ter esses ideais como princípios
absolutamente fundamentais. Veja meu artigo "Liberdade, igualdade,
fraternidade: passado, presente, futuro" em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/liberdade-igualdade-fraternidade.html
- [1] Pensar, sentir e querer são aspectos diferentes
mas que são difíceis de serem compreendidos separadamente
pela percepção humana. [2] Qual o real significado
de meditação. RESP.: Não abordei a questão
da meditação pois não tinha tempo e tinha receio
de abordar um assunto espiritual para pessoas que não têm
essa busca; isso pode prejudica-los tornando-os preconceituosos em relação
à espiritualidade. Mas estou à disposição
para dar uma palestra sobre esse assunto, ou mesmo conversar com um
grupo ou individualmente sobre ele. Meu enfoque é bem diferente
do usual.
- [1] Aprendi que pensar é algo que se pode treinar. [2]
Sobre livre arbítrio - não acredito que existe. Existem
leis e tabus que nos inibem. Nossa vontade é secundária.
[3] Gosto de ouvir quem acredita no que fala. Acho que foi o
aspecto que eu gostei mais. Um grande abraço. RESP.: As
evidências de que existe livre arbítrio são muito
fortes; mostrei como se pode vivenciar que se o tem com o exercício
de imaginar mover o antebraço na horizontal. Mas seja coerente:
se não há livre arbítrio não se deveria,
por exemplo, querer que haja liberdade acadêmica. E sem livre
arbítrio não há responsabilidade e nem dignidade
humanas. De fato, somos muito dirigidos por regras de conduta, leis
e tradições, mas podemos sublimá-los. Sim, tenho
uma concepção de mundo muito abrangente e procuro ser
coerente com ela.
- [1] Aprendi que a gente sempre pode se surpreender com a vida.
Quando me inscrevi para fazer a preparação do PAE não
imaginei que a palestra fosse aumentar tanto a minha consciência.
Eu já tenho uma sensibilidade maior para esse tipo de conteúdo,
pois constantemente busco o autoaperfeiçoamento e o aperfeiçoamento
do mundo ao meu redor. [2] A minha maior dúvida é
complicada. Por que estou aqui hoje? Por que estamos todos? Sobre o
tema não ficaram dúvidas que eu consiga separar no momento.
[3] Quando você revelou o título da palestra (o
alternativo), acho que consegui responder parcialmente minhas dúvidas
da [2] Eu me considero espiritualista e sinto que o caminho interior
a percorrer ainda é longo (o que não me deixa triste nem
frustrada, mas, antes, curiosa). Acredito que minha vinda aqui e o nosso
encontro não foi por acaso. Gratidão! RESP.: Excelente
que você tenha essas dúvidas existenciais. Não vou
abordar seu caso em particular, mas vou dar uma ideia da missão
atual da humanidade: o desenvolvimento da autoconsciência, do
livre arbítrio e do amor altruísta. Não pode haver
livre arbítrio sem autoconsciência, e amor altruísta
sem livre arbítrio.
- [1] Pensar ativamente treinando a concentração
pode ser muito benéfico (e não somente "esvaziando
a mente"). [2] Maior dúvida: como o senhor lida quando
pessoas muito próximas a ti não dão importância
para temas espirituais? [3] A palestra foi muito inspiradora,
com certeza irei ler o restante da apresentação. RESP.:
Eu só falo de espiritualidade para as pessoas nas quais eu noto
uma abertura e um desejo de conhece-la melhor. É muito perigos
falar desses assuntos com alguém que não tem interesse
sobre eles, pois isso pode resultar em preconceitos.
- [1] Ontologia dos estados internos e consequências. [2]
Maior dúvida que ficou: limites do foco/concentração
mental. Significado do cansaço mental. É necessário
um descanso sem concentração sempre? É possível
ficar concentrado indefinidamente? Até quando? RESP.:
Não se deve deixar se ter um cansaço mental. A mente necessita
de momentos de repouso. Nunca estude ou faça um trabalho intelectual
por muito tempo seguido, faça pausas pelo menos a cada hora.
Produzir uma calma interior, fazer um exercício de concentração
mental em calma, passear no meio de plantas, desenhar etc. são
atividades benéficas para descansar a mente. O tempo que se consegue
ficar concentrado mentalmente depende de treino. Acho que se deve fazer
exercícios de concentração pelo menos por 5 min
por dia, mas meia hora seria o ideal.
- [1] Tentar ser objetivo em relação a si próprio.
Desenvolver a intuição - pensamento abstrato. [2]
Querer - inconsciente; não sou contra desenvolver a espiritualidade,
mas não consigo acreditar em nada que não seja material.
[3] Acho que o professor não deveria fazer meia palestra.
Mesmo que precisasse mais tempo, seria melhor do que parar na metade.
Obrigada! RESP.: Como eu disse na palestra, em geral fomos educados
na escola e na faculdade para sermos materialistas, por exemplo estudando
teorias físicas como se fossem verdades. Alguns exemplos: o sangue
circula por que o coração o bombeia; o big-bang; a teoria
planetária do átomo; as marés são devida
à atração da Lua (essa é uma verdade muito
parcial); a teoria da evolução neo-darwinista etc.
- [1] Diferença sentir vs. pensar vs. querer. [2]
Quanto tempo a gente consegue se focar? [3] Como poderíamos
definir espiritualidade? Como está relacionado com a metafísica?
Acho um tema interessante, pois até agora não consigo
entender completamente o que é ter livre arbítrio. RESP.:
Na minha concepção, uma pessoa é espiritualista
se pensa não só em termos materiais e admite, idealmente
por hipótese de trabalho (sempre sujeita a comprovação
e revisão) de que existem "substâncias" e processos
que não são físicos. Minha hipótese é
que o pensar, o sentir e o querer não são processos físicos
- há manifestações físicas que os acompanham
e até possibilitam que tenhamos consciência deles. Metafísica
é uma área da filosofia que tenta explicar como a física
é. Se forem usados exclusivamente pensamentos físicos,
ela não tem nada com espiritualidade. Esta lida com fenômenos
que transcendem o mundo físico.
- [1] Que é possível pensar sobre o pensamento,
e que, na verdade, isso ocorre frequentemente. [2] O que é
pensamento abstrato? RESP.: Não, normalmente não
pensamos sobre nosso pensamento; quando isso ocorre, entramos em um
"estado de exceção". Usei a expressão
"pensamento abstrato" em contraposição a um
pensamento "intuitivo". Caracterizei o primeiro como aquele
que usa o raciocínio consciente lógico, de causas e efeitos.
É o que acontece quando temos um problema e procuramos raciocinar
sobre ele procurando sua solução. Caracterizei um pensar
intuitivo como sendo o que vem do que se poderia comumente falar de
"inspiração". De repente tem-se a solução
do problema, sem procurá-la. O exercício é de se
pensar profundamente em um problema, concentrando-se a mente em todos
os detalhes dele, sob todos os aspectos, mas sem tentar procurar a solução,
e esperar calmamente que esta última apareça por si. Obviamente,
deve-se depois verificar se a solução está correta.
Quando se acorda de manhã com a solução de um problema,
ocorreu o que eu denomino de pensar intuitivo. Ele pode ser desenvolvido
com o exercício descrito aqui.
- [1] Técnicas para se concentrar. [2] Nenhuma
dúvida, pois o assunto é elementar.
- [1] Exercícios para melhorar minha concentração.
[2] Como o cérebro não pode decidir o pensamento?
A realização do livre arbítrio se dá em
qual órgão? [3] Não sei se foi a hora do
almoço, mas fiquei com muito sono durante os exercícios
de concentração. RESP.: Se o cérebro físico
originasse o pensamento, não seríamos capazes de escolher
o próximo pensamento, como fica claro nos exercícios de
concentração mental. O livre arbítrio não
se dá em nenhum órgão físico, pois da matéria
não pode advir liberdade, ela segue inexoravelmente as leis e
condições físicas.
- [1] Os exercícios de concentração e o
conceito de pensar. [2] A ideia da espiritualidade no pensamento
e meditação. [3] Curso muito interessante e repleto
de informações úteis para uma vida melhor. Vontade
de fazê-lo inteiro. RESP.: A ideia de espiritualidade não
foi abordada nessa palestra. Mas posso dizer que faço uma clara
distinção entre concentração mental e meditação.
A meditação é uma concentração mental
sobre um tema que não tem nada de físico. Todos os exercícios
de concentração que vocês fizeram tinha como tema
algo do mundo físico ou de nossa percepção sensorial,
ou memória baseada nela. Isso é abordado na 2ª. parte
da palestra, que ficou faltando, e também atitudes que prejudicam
e ajudam a concentração e o autodesenvolvimento. Se tiver
interesse, veja na apresentação em ppt, que está
completa (mas obviamente falta o que falo entre os slides).
- [1] Métodos empiricamente eficazes para aumentar a concentração
e foco. Livros e outras bibliografias que auxiliam no aprimoramento
da concentração. [2] O que me despertou a curiosidade
foi o senhor. O senhor é professor, engenheiro, músico
e estimulador da mente. Achei fantástico! [3] Palestra
interessantíssima! Ainda bem que pude comparecer. Espero comparecer
às próximas. Muito obrigado! RESP.: Fique
de olhe na programação de minhas palestras, você
pode entrar como minha/meu convidada/o se alguma não for pública:
www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
- [1] Concentração mental é algo que é
possível melhorar com o treino. [2] Qual é a relação
entre concentração e criatividade? RESP.: Criatividade
é a confluência de fantasia (ter novas ideias) e concretividade
(fazer algo de útil com elas). Fazendo exercícios de concentração
envolvendo imagens, aumenta-se a fantasia. Idem para artes plásticas.
O desenvolvimento do pensar intuitivo, como mostrei, também aumenta
a fantasia. Imagens em movimento em telas prejudicam a fantasia, pois
elas forçam as imagens interiores e não se consegue imaginar
mais nada. O pensar fica quase que totalmente passivo, pouco consciente.
- [1] O conceito, diferenças e exercícios do pensar,
sentir e o querer. [2] O que pensa em mim? Se os pensamentos
e imagens mentais vêm completamente aleatórios e randômicos
a nós, que força é essa que pensa em nós.
[3] Também sou músico e toquei o "Concierto
de Aranjuez" sob regência do Mto. Olivier Toni. Os exercícios
de concentração me são muito úteis. Obrigado!
RESP.: Pergunta fundamental: o que pensa em você? Não
pode ser o cérebro, pois senão você não conseguiria
decidir o que pensar e concentrar no tema escolhido, como fizemos em
todos os exercícios. O cérebro participa do processo,
refletindo as atividades mentais para a consciência. Por isso
(e esqueci de dizer isso, é velhice...) "refletir"
é sinônimo de pensar! Uma lesão cerebral pode impedir
certas atividades mentais pela falta da consciência delas. Mas
com exercícios pode-se recuperá-las, o que mostra claramente
que elas não se originavam na área lesada, se esta não
for recuperada! Quanto ao Toni, na minha juventude eu fui solista da
Orquestra de Câmara de São Paulo, que ele fundou e regia.
Interessante notar que fui eu que o trouxe para a USP, o que culminou
com a fundação do Depto. de Música na ECA. Vamos
tocar o "Enrtr'acte" do Jacques Ibert? Adoro essa peça.
- [1] Nem tudo é pensamento. [3] Sobre algumas
ideias de R. Steiner. Ele diz que o único que as pessoas não
podem deixar de fazer é respirar e pensar, eu acho que por isso
estas duas ações são muito importantes no tempo
de meditar ou iniciar algum tipo de meditação. RESP.:
Estudo e pratico Steiner desde 1961, e não conheço essa
afirmação. O que citei dele (e que não está
na apresentação) é que normalmente nosso pensar
é induzido, forçado pelas percepções sensoriais
e pela memória, como se nosso andar se desse pelo movimento das
pernas forçado por outra pessoa ou máquina. No que ele
chamou de "estado de exceção", observamos o
nosso pensar usando o próprio pensar. É o que se passa
nos exercícios de concentração mental. Esqueci
de dizer na palestra que, segundo ele, somente em um exercício
de concentração mental se é totalmente livre. O
livre arbítrio começa no pensamento consciente, em um
ato de vontade (quere) de se concentrar em um tema.
- [1] Métodos para aumentar a concentração
mental. [2] Os conceitos de "querer", "pensar"
e "sentir" são abstratos e subjetivos. Cada um tem
uma percepção diferente sobre cada um deles. [3]
Achei os métodos para aumentar a concentração e
os exercícios apresentados interessantes. Não concordo
com algumas opiniões do palestrante (e concordo com outras).
RESP.: Pensar, sentir e querer não são abstratos,
pois podem ser vivenciados por qualquer pessoa. Espero ter dado caracterizações
universais sobre eles, que independem de cada pessoa.
- [1] O que aprendi de mais importante foram os exercícios
de concentração e o modo como eles influenciam na vida
real. [2] A dúvida que ficou foi: é possível
esvaziar totalmente o pensamento ou a tentativa é um pensamento
por si só? [3] A palestra é pertinente, interessante
e traz conceitos e visões diferentes do que se tem como senso
comum. RESP.: O esvaziamento do pensamento exige que se observe
o pensamento com o próprio pensamento; como eu disse na palestra,
essa é a única atividade no universo em que a ação
(pensar) é idêntica ao objeto da ação (o
pensar). Atenção: só recomendei o esvaziamento
do pensamento, por alguns instantes, como preparação para
o exercícios de concentração, ajudando a produzir
a calma interior, absolutamente essencial durante os exercícios,
pois senão não se consegue manter o tema escolhido. Cada
pessoa deveria produzir momentos de calma interior todos os dias; nesses
momentos ela será o si próprio, isto é, não
ficará sujeita à normal avalanche de percepções
sensoriais (o mundo puxando-a para fora de si) ou aos seus sentimentos
(eles puxando-a para dentro de si em um ato semiconsciente).
- [1] Aprendi que é importante aprender a "dominar"
o pensamento. Fazendo exercícios que ajudem a ter concentração
e autocontrole sobre como "utilizar" o pensamento. [2]
Como ajudar a outras pessoas (pensando nos alunos em sala de aula, por
exemplo) a desenvolverem isso e/ou como estimular a concentração
em sala de aula de maneira prática. RESP.: Convide-me
para fazer palestras! Estou à disposição para ir
a qualquer ambiente. Fiquei surpreso com a extraordinária recepção
que minha palestra teve, como mostrado nestas avaliações.
- [1] Que o pensar intuitivo faz com que a solução
venha espontaneamente. (Já conheço um pouco de Mindfulness,
yoga e meditação.) [3] Acredito que devido ao tempo
da palestra faltou mais coisas bacanas para o professor falar. A próxima
palestra pode ser mais longa. RESP.: Esqueci de falar rapidinho
sobre Mindfulness. Acho sensacional o exercício de se prestar
atenção a todos os movimentos que se faz e a todos os
detalhes do que se passa ao nosso redor. Mas esse não é
um pensamento ativo sobre um tema de própria e livre decisão,
como eu quis incentivar vocês a exercitarem. Sugestão para
não esquecer onde largou as chaves, por exemplo: examine cuidadosamente
o entorno do lugar onde deixa as chaves (o problema é lembrar
de fazer isso...).
- [1] Diferença entre pensar, sentir e querer; como esvaziar
a mente e atingir a calma interior; ideia de pensamento intuitivo vs.
abstrato. [2] Nenhuma por enquanto. [3] Palestra muito
enriquecedora, obrigado.
- [1] A importância da concentração na vida
cotidiana e na modernidade. São vários exercícios
muito interessantes para trabalhar a concentração. [2]
As aplicações disso no ato de dar aulas e interagir com
os outros. [3] Existem pessoas de diversas áreas da USP,
além da matemática. RESP.: Acho que o desenvolvimento
de uma calma interior é essencial para se dar aulas, alternando-se
momentos de entusiasmo pela matéria com momentos de dá-la
calmamente. Se você tem algum aluno que é um problema,
tente pensar todas as noites nele, objetivamente (isto é, sem
se deixar levar pelos sentimentos que tem em relação a
ele) e fazer o exercício do fluxo de amor na direção
dele. Parece-me que os exercícios de midfulness também
ajudam, prestando-se mais atenção a cada aluno, suas atitudes
e seus gestos. Finalmente, acho essencial que o professor se conscientize
de que é um prestador de serviços (e por isso precisa
ter liberdade para criar e improvisar) satisfazendo a necessidade cultural
dos alunos. Ele deveria constantemente se perguntar: estou satisfazendo
essa necessidade. Além disso, conscientizar-se de que um professor
não ensina, ele faz os alunos aprenderem.
- [1] Sensação diferente de sentimento. [2]
Se querer é inconsciente e não há uma justificativa
válida para o motivo principal de uma pessoa mover o braço
pela força do querer, por que não pode-se considerar que
animais não humanos também querem coisas? [3] Sem
comentários. Ótima palestra. RESP.: O que eu disse
é que em qualquer atividade interior de um ser vivo, não
se consegue chegar a uma causa física final. Segundo minha concepção
de mundo, nós temos em comum com os animais uma parte de nosso
querer (por exemplo, animais não têm ideais conceituais!)
e uma parte de nosso sentir (sensações e sentimentos).
Mas não temos em comum nosso pensar; esse somente nós
temos.
- [1] Vários exercícios para fazer concentração
mental. [2] A diferença entre meditação
e concentração mental. [3] Gostei bastante da aula
e dos exercícios para aumentar a concentração mental.
RESP.: Infelizmente, não tive tempo de abordar a parte
de meditação. Eu teria que usar um outro título
como está na apresentação em ppt, para avisar as
pessoas de que eu iria tratar de espiritualidade. Nem todos se interessam
por isso e estão preparados para ouvir esse assunto.
- [1] O que aprendi de mais importante foi essa diferenciação
entre o pensamento ativo e passivo. [2] Compreendo sua visão
contrária ao celular e à televisão, alegando que
estes aumentam a falta de concentração mental. Gostaria
de ouvir sua opinião quanto aos leitores de livros digitais (p.
ex. Kindle), diferentes dos "tablets" por não emitir
luz azul (e qualquer outra frequência). RESP.: A emissão
de luz azulada é muito prejudicial para o sono, pois prejudica
um estado interior que tem como manifestação física
a produção de melatonina. Por isso recomendo que não
se usem aparelhos com tela à noite ou, em caso de necessidade,
nunca depois de uma hora antes do adormecer. O leitores digitais como
o Kindle talvez não emitam tanta luz azul, mas emitem alguma
luz que não é a das lâmpadas incandescentes, mais
"quentes". Eu não tenho Kindle e não leio livros
nos aparelhos com tela (tenho todos eles). Prefiro ler livros físicos,
pois me dão a sensação de existirem. Além
disso, se você derramar café ou chá em um livro
físico, vai apenas manchá-lo um pouco. Experimente derramá-los
em um teclado de um notebook para ver o que acontece...
- [1] Metodologias de concentração. [2]
Como desconsiderar que o cérebro sou eu (minha consciência)?
[3] A palestra foi muito importante para eu refletir a respeito
do quanto eu não costumo refletir. RESP.: Você é
muito mais do que seu cérebro! Por isso na palestra sempre usei
a palavre "mente" e nunca "cérebro" (mas
a mente também não nos abrange por inteiro!). Espero que
já tenha tido uma desilusão amorosa, é algo muito
instrutivo... O que doeu, o cérebro? Se o cérebro se torna
consciente, como por exemplo em uma dor de cabeça ou num mal
estar devido a uma febre, não conseguimos pensar direito.
- [1] A concentração é muito fácil
de se perder, fazendo dos exercícios e com decisão é
possível ficar concentrado, a maioria das vezes nós somos
distraídos pela televisão e internet. É muito importante
manter o hábito da leitura. [2] Como é que eu posso
focar minha concentração para mudar da intenção
de fazer uma coisa na decisão de fazer ela. [3] Fechar
muitas vezes os olhos (nos exercícios) eu fiquei com sono. RESP.:
Não entendi a dúvida. Sentir sono (é uma sensação,
não é um sentimento...) durante os exercícios de
concentração indica que eles não estão sendo
feitos corretamente, pois eles são atividades puramente mental.
- [1] A falta de concentração está prejudicando
meus estudos. [2] Eu li um texto seu sobre Goethe. Já
li um pouco sobre o assunto e um dos principais conceitos é a
"percepção exata", que, se não me engano,
é reproduzir o objeto de estudo na imaginação.
Gostaria de saber se isso está relacionado com a ideia de concentração
ampliada, e seus exercícios da palestra ajudam a desenvolver
essa percepção. [3] Gostei da palestra, achei bastante
útil. RESP.: A "percepção pura"
de Goethe é um exercício essencial para a atividade científica:
observar objetivamente sem prejulgar. Os exercícios de concentração
ajudam a desenvolver a objetividade em relação às
percepções.
- [1] Que muitos estudiosos e professores, pensam como eu e estudam
as mesmas coisas que eu; aprendi sobre o autor Steiner. E sobre a técnica
da meditação por concentração com imagens,
etc. Pois pratico outras técnicas há 10 anos. [2]
Algumas dúvidas que vou perguntar pessoalmente; para um direcionamento
para um projeto. [3] Gratidão, adorei! Quero te
fazer um convite! RESP.: Steiner tem uma obra imensa, 45 livros
e mais de 6.000 palestras publicadas, tudo em 331 volumes do GA (Gesamtausgabe,
Obra Completa). Você encontra muita coisa em inglês em
www.rsarchive.org/
Muitos livros dele e obras de seus seguidores estão traduzidos
para o português, veja na Editora Antroposófica. Mas eu
devia aconselhar com quais livros você deveria começar,
para se adequar melhor a seus anseios e conhecimentos..
-
[1] Que posso decidir meus pensamentos. [2] Pensar
intuitivo: como vou pensar sobre um problema sem tentar resolvê-lo?
Sobre o que irei pensar então? [3] Ótima palestra!
RESP.: Minha sugestão foi de fazer exercícios
de concentração mental sobre um problema (pode ser de
matemática, ou social etc.), examinando objetivamente todos
os aspectos do problema, mas sem procurar sua solução,
e esperar que ela apareça como inspiração.
-
[1] Métodos para melhorar o foco. [2] "Não
pensar em nada" não é uma escolha consciente e,
portanto, um pensamento? [3] Obrigado pela palestra! RESP.:
Para esvaziar o pensamento, deve-se observar o pensamento usando ele
próprio.
- [1] Os exercícios para a concentração.
[2] O exercício de concentração sobre a
contagem regressiva. RESP.: O exercício consistiu em se imaginar
interiormente um mostrador inicialmente com o número 100, falar
interiormente (sem mover a boca) "cem", depois imaginar o
99 etc. até o 0. Se interromper com outra imagem, som ou pensamento,
pode forçar a continuar onde parou ou começar novamente.
Observar como com o tempo a capacidade de se concentrar provavelmente
vai melhorar. Mas isso depende do estado de espírito; se estiver
interiormente muito agitada/o, obviamente vai ser mais difícil
se concentrar, pelo menos no começo.
- [1] O mais importante que aprendi é que podemos realizar
exercícios de concentração em qualquer lugar e
não demanda muito tempo. [2] É ou não importante
esvaziar o pensamento? Por que? RESP.: Eu disse que esvaziar
o pensamento é algo positivo, pois é um treino de domínio
da mente. Mas é algo passivo em termos de pensar. Na minha opinião,
deve-se desenvolver um pensamento consciente ativo, elaborando um tema,
e usar o esvaziamento apenas para produzir inicialmente a necessária
calma interior. Pode-se usá-lo também para finalizar um
exercício. Dessa maneira treina-se o pensamento ativo.
- [1] Este tema, da concentração mental, é
algo que me interessa muito porque tenho dificuldades de me relacionar
com a ansiedade e o stress. Esta palestra me ensina a dar ainda mais
importância a isso. [2] Minha dúvida é se
terei tempo e capacidade de realizar os exercícios, embora tenha
vontade. [3] Obrigada! RESP.: Faça algum dos exercícios,
especialmente os de pensar ativo, pelo menos 5 min por dia. Quando estiver
trabalhando intelectualmente, faça pausas a cada 45 mi ou 1 hora,
feche os olhos e faça um ou mais dos exercícios, mas sempre
repetindo-os por muito tempo; a perseverança é essencial.
- [1] Como controlar minha mente, assim, controlando os sentimentos
e emoções, melhorando minha paz espiritual. Não
se pode controlar os sentimentos, pode-se controlar as ações
baseadas neles. Isso chama-se de "serenidade." Pode ser desenvolvida
permamentemente. Os sentimentos podem ser educados, mas isso leva tempo
e exercício.
- [1] Entendi um dos grandes motivos que me leva a ter falta
de concentração. [2] É uma dúvida
pessoal de como vou me sair praticando os exercícios. [3]
Obrigada.
- [1] Pensamento ativo, utilizar a tranquilidade mental para
focar e se concentrar. [2] Sobre a meditação como
ferramenta de concentração. [3] Pena que foi pouco
tempo. RESP.: Segundo minha conceituação, a meditação,
isto é, concentrar-se sobre um tema que não é físico,
usa a concentração mental. Esta pode ser sobre qualquer
tema mundano.
- [1] Eu gostei muito de exercício do mostrador com os
números em vermelho, contar para trás. [3] Eu gostei
da diferença entre concentração [?].
- [1] Que a leitura é um método bem eficaz para
treinar a concentração mental. [2] A diferença
entre sensação e sentimento. [3] Na minha opinião
a palestra foi excelente, principalmente os exercícios de concentração
mental do tipo passivo. Também foi muito interessante o discurso
sobre a importância do silêncio, ficar em silencio dentro
de si próprio. Um ótimo hábito. RESP.: Ao
ler, procure produzir uma calma interior. Quando se produz um silencio
interior, passa-se a ser quem realmente somos, e não o que somos
forçados a ser pela agitação exterior e interior.
- [1] Técnicas simples para alcançar o foco. Diferença
entre sentimentos e sensações. Esperar a solução!
Parar de pensar materialmente. Por que a ciência atual é
assim? Concentração mental sobre um tema que não
é material. [2] Como esvaziar o pensamento (não
pensar em nada) sem focar em processos fisiológicos do nosso
organismo? Eu pensaria em um espaço completamente branco, mas
não sei se é a forma correta! É uma forma de "objetificar"
ausência de pensamento. RESP.: A ciência atual tinha
que passar pela fase em que está passando, mas está na
hora de mudar, sem perder nada do que foi conquistado. Veja meu artigo
"Ciência, religião e espiritualidade." Se você
pensar num espaço branco não estará esvaziando
o pensamento. Mas, atenção, propus que esse esvaziamento
fosse usado apenas para produzir uma calma interior inicial.
- [1] Devo treinar minha concentração. [2]
Objetivo da palestra para a monitoria PAE. [3] Achei muito boa
a palestra. RESP.: Propus essa palestra para o PAE pois achei
que o autodesenvolvimento mental é essencial para se ser um bom
professor, ter mais autoconsciência e perceber melhor os alunos.
As avaliações que tive me surpreenderam pelo modo como
a palestra foi, quase unanimemente bem aceita!
- [1] Aprendi o quanto é importante desenvolver a concentração
mental, produzir a calma interior, não pensar em nada, concentrar
na respiração e no processo metabólico. [2]
Como aplicar os métodos de forma eficaz para melhorar o rendimento
acadêmico. [3] Excelente palestra! RESP.: É
importante repetir durante um bom tempo os mesmos exercícios.
Escolha um, dois ou três que mais lhe agradaram e com os quais
se sente melhor. Repita-os todos os dias. Pode usá-los em várias
ocasiões durante o dia, reagindo contra as influências
que fazem você ser sempre retirada/o de dentro de si própria/o.
- [1] A refletir melhor sobre o poder do pensamento e da concentração.
Como melhorar esses aspectos pode influenciar positivamente na nossa
vida. [2] Não seria uma dúvida, e sim saber a entender
melhor sobre meditação. [3] Muito interessante
a palestra! RESP.: Não abordei a meditação
e a parte final, que é importantíssima (meios propícios
e prejudiciais à concentração mental e à
meditação).
- [1] Pensar no querer. [2] O querer é limitado?
Hábitos não são diferentes de querer? [3]
Achei interessante. RESP.: Eu disse que os instintos são
a forma mais "baixa", mas ligada ao nosso corpo físico.
Hábitos estão acima dos instintos. Por exemplo, você
não pode influenciar o instinto da fome ou da sede. Mas com treino
você pode mudar um hábito. Em ambos os casos, você
pode sentir alguma vontade, mas não realizar aquilo que seu querer
faz você desejar (comer, por exemplo fazer jejum é
um exemplo disso).
- [1] Entendi um pouco o que é "pensar", "sentir"
e "querer". [2] Como consigo concentrar em alguma coisa,
praticamente? [3] Hoje em dia tantas coisas estão distraindo
nossa atenção, concentração mental é
uma coisa importante para a nossa vida, em vários aspectos. Essa
palestra além de introduzir alguns tópicos, realizamos
alguns exercícios também, acho parte de prática
é importante pois a gente entendeu melhor com execução.
Gostei da palestra, obrigada! RESP.: Experimente concentrar-se,
para ver como consegue, pelo menos por alguns instantes. Treinando,
vai conseguir aumentar esse tempo.
- [1] Os métodos de meditação e concentração,
sobretudo o exercício da contagem regressiva. [2] O senhor
disse que o medo é uma sensação e não um
sentimento. Por que? Em alemão diz-se "ich habe Angst gefühlt",
então não deveria ser usado o verbo "empfinden"?
RESP.: Eu dei uma conceituação minha: ter sensação
é uma reação interior baseada em uma percepção
de algo exterior (o gosto da banana, a sensação do vermelho)
ou a lembrança de algo (imaginar que se está comendo uma
banana, ou vendo uma cor vermelha). Ter sentimento é gostar ou
não da sensação, ter simpatia ou antipatia por
ela, ter atração ou repulsa por ela e portanto pelo objeto
que produziu a sensação. Nessa conceituação,
não se gosta ou desgosta de ter medo; acho que é uma sensação,
mas há pessoas que consideram o medo uma sensação.
De fato, usa-se a expressão em alemão, talvez por que
normalmente não se pensa na diferença entre ter sensação
e ter sentimento.
- [1] Experiências para desenvolver a concentração
mental, dicas de leitura sobre este assunto. [2] Como conseguir
efetivamente limpar o pensamento. [3] Muito interessante e útil
a palestra! Em geral somos bombardeados de informações
técnicas o tempo todos, mas hoje treinamos fazer justamente o
contrário e esvaziar o pensamento. RESP.: Interessante
você ter usado a expressão "limpar". De fato,
é absolutamente essencial hoje em dia se fazer uma verdadeira
"higiene mental", isto é, não pensar no que
não se acha que se deve pensar, e pensar em coisas boas, belas
e verdadeiras. Exercícios de contemplação da arte
são excelentes para isso. Fique observando um quadro, inicialmente
de maneira bem objetiva, sem interpretar o conteúdo, ficando
nas formas, cores, planos. Quadros da renascença são excelentes
para isso, como por exemplo as Madonas de Rafael.
- [1] Não consigo pensar em nada. [2] Como conteúdo
não importa? Livro diferente de qualidade; tecnologia diferente
de alienação. Livre arbítrio? Alguém acabou
de me fazer mexer o braço (para qualquer lado). [3] Sinto
muito, penso que as intenções do palestrante são
boas, mas infelizmente a execução não me cativou.
RESP.: No exercício de imaginar o antebraço rodando
na horizontal, ninguém obrigou você a pensar isso, foi
seu Eu que decidiu assim! Note que você não consegue falar
"eu" para absolutamente nada que não seja você
mesmo! Quanto a não ter cativado você, certamente você
não está interessado no assunto; tudo bem! Cada um na
sua praia!
- [1] Leitura força a concentração mental.
O querer é inconsciente. Concentração mental é
forçar o pensamento em um tema. Com o treinamento aumentamos
a capacidade de pensamento em um tema. Não pensar em nada é
mais fácil que nos concentrarmos em algo, como a respiração.
[2] Como esvaziar o pensamento de uma forma mais refinada e por
mais tempo. [3] Gostei muito dos exercícios práticos.
RESP.: Esvaziar o pensamento e concentrar-se por exemplo na respiração
é mais fácil do que se concentrar em um pensamento ativo.
Mas isso depende de treino.
- [1] Pensar que podemos controlar nossos pensamentos é
muito importante inclusive para tentarmos nos concentrar na positividade,
para nos direcionarmos a pensar positivamente. [2] Ideias fixas
como controla-las? Como direcioná-las? RESP.: Numa
terceira parte da palestra completa, depois da parte da meditação,
eu abordo a positividade. Não há nada 100% bom ou 100%
ruim no mundo. Começa-se a se conscientizar do mundo de uma maneira
diferente se se pratica a positividade, isto é, concentrar-se
no que é positivo e não no que é negativo.
- [1] Desenvolver o pensamento e elaborar o pensamento parece
ser trivial, entretanto demanda concentração mental. [2]
Como foi o processo evolutivo do pensamento e em qual período
o mesmo surgiu na era geológica? [3] Excelente oportunidade
para refletir quais os caminhos para otimizar a concentração.
RESP.: O pensamento foi mudando, pois o ser humano mudou. Por
exemplo, um pensar racional apareceu apenas na Grécia antiga
(sec. VII a.C.). Mas os gregos não sentiam que produziam seu
pensamento, mas que ele era inspirado, instilado pela divindade. Por
isso Homero começa a Ilíada e a Odisseia agradecendo as
musas, divindades femininas pois eram criativas. Somente a partir do
séc. XV a humanidade desenvolveu um pensar autônomo, independente,
o que é muito bem ilustrado pelo aparecimento da perspectiva
linear consciente na pintura (veja a experiência pública
feita por Brunelescchi na Piazza de San Marco, em Veneza). Foi isso
que levou à ciência moderna.
- [1] Como melhorar minha concentração mental -
com uso de exercícios e teorias. [2] Como esta melhora
na capacidade de concentração se reflete em demais atividades
do cotidiano. [3] Mais exemplos práticos quanto à
aplicação dos métodos discutidos em sala para atividades
do cotidiano. RESP.: Por exemplo, o treino da calma interior
fará você "perder menos a esportiva"... A concentração
mental fará você ter mais consciência do que ocorre
no ambiente. E vários outros efeitos, inclusive no sonhar.
- [1] Ótima palestra que retrata bem os problemas de concentração
existentes nos dias atuais. Um tema relevante e importante para alunos
que estão em contato com a tecnologia e fazem esforços
diários para utilizar o pensamento. RESP.: Sim, vocês
devem insistir com seus alunos que devem deixar de depender do celular.
Uma sugestão interessante é só usar o celular como
telefone quando se está fora de casa; nessa ocasião, não
usar a Internet para leitura e troca de mensagens e ver vídeos.
Esperar para chegar em casa para usar o celular para essas coisas.
- [1] Percebi que há uma dificuldade em pensar em algo
e manter o pensamento fixo no que nos propomos a pensar. Como se o pensamento
tivesse vida própria... [2] É possível controlar
o pensamento de modo a pensar somente no que nos interessa no momento
de modo a otimizar o nosso raciocínio? Isso é possível
somente através de exercícios como fizemos na palestra?
Existe algo mais palpável? RESP.: Sim, é possível,
mas depende de treino. Pode-se desenvolver o controle do pensamento
sempre que se o controla, por exemplo fazendo palavras cruzadas ou sudoku
sem pensar em mais nada. Mas aí o pensamento está sendo
dirigido por algo exterior, e não por algo que vem do interior.
Percebe a diferença?
- [1] Que existem técnicas que podem auxiliar a concentração.
Isso pode ser aplicado à minha vida pessoal, acadêmica
e profissional. [2] Quais os itens podem influenciar na concentração,
como sons, lembranças, imagens... [3] Palestra excelente,
fazendo com que eu pensasse em informações não
visualizadas/percebidas no cotidiano. RESP.: Na palestra completa,
eu termino com situações que ajudam e que prejudicam o
desenvolvimento interior com a concentração mental. Por
exemplo, eu chamo uma posição corporal especial, como
a "flor de lótus" de "muleta". Idem para
incenso, para música New Age, um templo etc. A concentração
deve vir de um esforço puramente interior, exclusivamente mental.
- [1] Os elementos fundamentais que compõem o tema "concentração
mental". Como : pensar, sentir, decidir... O que é sensação
e sentimento. [2] Como eu já tinha refletido sobre o tema,
eu apenas aprofundei. [3] Acho que terei dúvidas depois
que pensar no que assisti hoje. Achei a palestra muito legal, sobretudo
os exercícios. O tema era de grande interesse meu.
- [1] Ato de pensar; influências no ato de pensar, o que
está envolvido; técnicas de atenção para
a autoeducação do pensamento, para melhora de atenção,
como a leitura.; métodos para concentração. [2]
Mais uma consideração do que uma dúvida, acho impossível
não pensar em nada. [3] A palestra foi muito interessante
e produtiva, pois foi alegre e dinâmica com os exercícios
propostos. RESP.: Certamente você consegue ficar sem pensar
em nada por alguns poucos instantes. Faça uma força e
verá que conseguirá prolongar esse tempo.
- [1] Associação de representações
mentais a conceitos; Rudolf Steiner A Filosofia da Liberdade,
palestra O Estudo Geral do Homem (No. 4, 25/8/1919), querer
manifesta-se em 7 níveis. [2] Sem dúvidas.
- [1] Aprendi bastante sobre concentração e como
posso utilizá-la ao meu favor. [2] Como determinar o que
quero pensar? Por que sentimento não é igual à
sensação? Qual seria um contraexemplo? Pensar é
existir? Ou seja, pensar é ter consciência de quem eu sou?
RESP.: Já comentei acima várias de suas questões.
Em minha opinião, Descartes estava errado: justamente por eu
me conscientizar de que sou capaz de pensar e de concentrar o pensamento,
mostra-me que tenho algo de não físico atuando em mim,
isto é, "não sou fisicamente", pois se o pensamento
fosse gerado pelo que sou fisicamente, ele não poderia ser concentrado,
seria aleatório.
- [1] Aprendi caminhos para desenvolver a concentração,
educar o seu exercício, assim como ciladas que dela nos fazem
desviar. [2] Existem artimanhas no capitalismo que fazem uso
da concentração para produzir eficiência. [3]
Interessante o conteúdo e a forma de despertar interesse. RESP.:
Eu não diria que isso é uma artimanha só do capitalismo,
mas sim da industrialização. O aumento da produtividade
é algo desejado por qualquer sociedade industrial. É tratar
o ser humano com máquina. O taylorismo mostrou isso muito bem.
13. 25/4/18, para o Grupo de Estudos de Consultoria Organizacional,
São Paulo; info: vitor morgensztern vm.dossier arro_ba.sti.com.br
- [1] Concentração mental e meditação
são diferentes e podemos fazer exercícios curtos, simples
e diários para fortalecer nossa autoconsciência e o Eu
Superior. [2] A inteligência emocional defende, na neurociência
(ressonância magnética) que há neurogênese
e plasticidade. Quando você comenta que a memória não
está no cérebro (pensar), como você entende a relação
com a neurogênese? [3] Muito obrigada pela atenção,
preparação e dedicação ao tema. Parabéns
pelo profissionalismo, pesquisa e propósito. Gratidão.
RESP.: Sim, a partir das pesquisas de Merzenich na década
de 1970, sabemos que há plasticidade no cérebro. Como
mostrei na questão das simetrias e formas nos seres vivos, parece-me
que as células se subdividem seguindo uma direção
de algo que é um modelo não físico. Por isso a
própria atividade mental muda a configuração cerebral.
O cérebro é fundamental nos processos mentais, não
como gerador mas, segundo uma imagem de R. Steiner, como "espelho"
para refletir esses processos para a nossa consciência. Aliás,
veja a sabedoria da linguagem natural: "refletir" é
sinônimo de "pensar"! No entanto, é possível
desenvolver um pensar independente do cérebro, que é uma
dos efeitos da meditação. Não será um pensar
baseado em percepções sensoriais.
- [1] Valorização de atitudes que sempre achei
interessantes, mas não fazia. Percebi que tenho facilidade para
chegar à calma interior e chegar à concentração
mental! [2] Várias dúvidas, todas relacionadas
à falta de conhecimento mais profundo da Antroposofia. [3]
Admirável sua maneira de transmitir. Além de seu domínio
do assunto, você respira credibilidade e amor pelo que acredita
e comunica. RESP.: Ótimo que você tenha facilidade!
Então pratique e veja o resultado. Que ótimo que sobraram
várias dúvidas; uma palestra que não deixa dúvidas
não é uma boa palestra! Quanto ao "acredita",
procuro não ter crenças, e sim hipóteses de trabalho,
sempre sujeitas a comprovação e revisão.
- [1] A necessidade de meditar, "acalmar" a mente e
também recuperar a concentração, entrar em contato
com minha "essência". Para fazer frente a esse mundo
"enlouquecido". [2] Muitas dúvidas. Para meditar,
teria que estudar Antroposofia ou reler seu artigo e seguir os passos?
[3] Me instigou muito aprender a resolver problemas pela intuição,
desenvolver essa habilidade, pois o puramente racional não leva
a soluções de qualidade. Obrigada por compartilhar sua
sabedoria. RESP.: Para meditar não é necessário
conhecer a Antroposofia, mas ajuda a se ter certeza da existência
de um mundo espiritual, pois ele é descrito por meio de uma teoria
coerente e muito abrangente, com aplicações práticas.
Tudo isso inspira confiança de que ela é válida.
- [1] A relação do objeto, ideia e conceito. [2]
Meditação enquanto caminho para desenvolvimento espiritual.
Faltou tempo para detalhar as etapas. [3] Excelente para desenvolvimento
como ser humano. RESP.: A parte inicial é importante para
se compreender o que se passa na concentração mental.
Houve muitas perguntas e discussões, e com isso não sobrou
tempo para experimentarem as técnicas de meditação,
somente as de concentração mental. É importante
compreender que a prática da meditação, se bem
realizada, leva a um desenvolvimento pessoal positivo.
- [1] Práticas interessantes especialmente na meditação.
[2] Quanto à espiritualidade tenho dúvidas. Não
creio em um universo paralelo não físico. Conheço
e concordo com os princípios da psicanálise e confio no
que é perceptível pelos sentidos e intelecto. [3]
Talvez não existe uma única forma correta de entender
o mundo que nos cerca. Este modelo é um modelo interessante mas
não posso dizer que é a "verdade" já
que existem muitas verdades especialmente no campo das ideias [?]. Dia
[?] valeu. Sou um humanista. Creio em valores humanos transcendentais.
Gostei bastante dos princípios e práticas ensinadas. RESP.:
Quando você cita "perceptível pelos sentidos e intelecto",
parece concordar que o intelecto percebe algo que não é
perceptível pelos sentidos, portanto algo que não é
físico. Sim, há várias formas de entender o mundo
que nos cerca, mas há outros mundos. Por exemplo, seu pensar,
sentir e querer não estão nesse "mundo que nos cerca."
Você não pode mostrá-los a outras pessoas, de modo
que são "ocultos"! É importante reconhecer que
"valores humanos transcendentais" não provêm
do mundo físico; eles não podem advir da matéria.
- [1] Meditação para conexão com o mundo
espiritual e acessar um nível que leva ao "aprendizado"
de autodesenvolvimento. [3] Antroposofia, por melhor que seja,
não é o "tudo". Steiner começou acessar
um caminho e só transmitiu uma parte desse caminho. Todas as
correntes espirituais carregam também um grau de desenvolvimento
e como tal deve ser respeitadas. Todas caminham na mesma direção,
a evolução humana. RESP.: Sim, a Antroposofia não
é o "tudo", e Steiner não transmitiu tudo o
que vivenciou no mundo espiritual; ele afirmou isso várias vezes.
Sim, deve-se respeitar todas as correntes espirituais. Mas é
importante reconhecer o que nelas é autêntico ou fruto
de uma tradição de práticas que eram adequadas
há muito tempo atrás, quando o ser humano era diferente.
Eu usei tópicos de várias correntes, e as citei. É
importante estar-se aberto a todas as correntes de pensamento e de prática
e usar o que cada uma tem de positivo.
- [1] Novas perspectivas sobre concentração mental
e meditação. [2] Acho que sem dúvidas. Ficou
claro o conhecimento e o entusiasmo do palestrante em relação
ao tema. [3] Achei um pouco longo para o tempo que tínhamos.
Talvez pelo grupo ser menor houve mais interação e isso
tenha prejudicado o tempo. RESP.: Sim, as perguntas e discussões
tomaram um tempo que não estava previsto. Para elas, talvez o
ideal seriam 4 horas com 20 min de intervalo.
- [1] A capacidade de focar e direcionar o pensamento para sair
do mundo material e do "piloto automático." [2]
A inconsciência do querer. [3] Muito conteúdo para
só 3 horas.
- [1] Sou lento não consigo resumir tão logo -
são coisas já conhecidas. [3] São ideias
semelhantes às desenvolvidas por Lex Bos nos seminários
de 1970 a 1990. RESP.: Eespero ter exposto o que é conhecido
(fora alguns exercícios que eu desenvolvi, como o do mostrador
com números) de uma maneira original, inclusive aliando teoria
com prática.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação; os exemplos e os "caminhos" inspiram
a prática! [2] Como se preparar para possíveis
influências ou interferências das forças adversas
durante a meditação? [3] A apresentação
foi muito especial no sentido de envolver as pessoas para o tema. Como
sugestão seria interessante falar sobre devoção
e da contemplação. RESP.: O preparo é feito
desenvolvendo-se as "atitudes anímicas" que estão
no livro de Steiner "O conhecimento dos mundos superiores",
que pode ser lido seguindo minha resenha
- https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
- [1] Os convites à reflexão das várias
perguntas. Exemplo: o que é pensar? [3] Ou aumentar o
tempo ou diminuir o conteúdo da palestra e o número de
exercícios a fim de permitir que as pessoas fizessem os exercícios
com maior intensidade/tempo. RESP.: As perguntas e discussões
tomaram um tempo imprevisto, mas bem aproveitado.
- [1] É transformador. É necessário e possível
exercitar concentração e meditação. Colabora
para o autodesenvolvimento e para o desenvolvimento da humanidade. [2]
Aprendi muito Mas há muitas dúvidas. [3] Penso
o quanto é distante de muitas pessoas. O assunto é fascinante.
Há muitas informações novas para mim. Com certeza,
apesar de ter captado muitas informações, ainda ficaram
pontos sobre os quais ainda preciso pensar mais para entender.
12. 19/4/18, aberta ao público na disciplina de pós-graduação
FLG 5008-3 "Agroecologia e Desenvolvimento Humano", no Departamento
de Geografia da FFCLH da USP, Cidade Universitária, São
Paulo (info: Prof. Attila Miklós awmiklos at-arroba usp.br)
- [1] Que posso olhar de fora e permanecer numa "bolha"
e perceber os ruídos e informações bombardeando
a "bolha". Já estava ciente disto, hoje percebi que
é possível (é real) interditar esse ruído
(nem que seja por alguns minutos). [2] É preciso experimentar
as técnicas para saber se e quanto é possível
permanecer em plenitude ou acalmar - se perante as atuais condições
de agitação. [3] Esta mensagem chegou no momento
certo. Gratidão por compartilhar seu conhecimento e sabedoria.
- [1] Muito interessante abordagem das "muletas". [3]
Não confio em mais ninguém para ensinar o caminho da meditação
a não ser o Sr. Meditação é um assunto difícil.
Mais um passo para o conhecimento. Muito obrigada. RESP.: Cuidado,
eu dei minha visão sobre o assunto, é importante ver como
outros o abordam e ler a respeito.
- [1] Aprendi técnicas variadas de meditação:
como me preparar, como conduzir o processo e finalizá-lo. Não
tive grandes dúvidas, mas fiquei curiosa em ouvir mais sobre
algumas das técnicas, como a da rosacruz, e sobre as relações
com a Antroposofia, que conheço muito pouco. RESP.: Pena
que você não perguntou isso durante a palestra. Talvez
o mais importante em relação ao assunto é que a
meditação antroposófica usa principalmente o pensar
ativo, e não usa recursos externos à pessoa.
- [1] Como melhor me concentrar; sentir o "eu"; usar
a meditação para me acalmar por meio dos exercícios
com as espirais. [2] Achei muito interessante a questão
do cuidado com o corpo, pois na minha concepção, o corpo
e´ também um Templo, mas não um Templ para o próprio
eu, e sim como Templo do Espírito Santo. E no evangelho de São
João 2:19-21, o templo apresentado que seria reconstruído
era o corpo de Cristo Jesus. Não é o corpo humano. RESP.:
Literalmente, está "Mas ele falava do templo do seu corpo."
Obviamente, ele estava se referindo à sua "ressurreição".
Só que, obviamente, não se deve considerá-la como
a ressurreição do corpo físico, mas a do suporte
não físico no qual este se amolda. Por isso Maria Madalena
não reconhece o ressurrecto (João 20:14).
- [1] O que mais me chamou a atenção foi falar
de espiritualidade sem religiosidade, algo pronto. O espiritual está
dentro de nós, a cura também. Curando a gente, podemos
curar outras pessoas e assim curar o mundo. A palestra foi muito enriquecedora.
[2] Não houve dúvidas. [3] Apenas faltou
mais tempo, faze todas as meditações abordadas e assim
ter uma vivência real e prática. Algo que está cada
vez mais escasso hoje em dia. Só tenho a agradecer pelo aprendizado
e vivência. RESP.: Cuidado, não confunda religiosidade
com religião.
- [1] Compreensão do que é o Pensar, Querer e Sentir.
[2] Moral precede as peculiaridades culturais? Essa abordagem
sobre a meditação e desenvolvimento humano não
é linear e desenvolvimentista? RESP.: É desenvolvimentista,
no sentido de sugerir um desenvolvimento pessoal. Não sei o que
significa "linear" nesse contexto.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação. A importância do desenvolvimento das
condições anímicas. A idade a partir dos 21 anos...
(foi uma surpresa para mim). O cuidado em não se utilizar as
"muletas". Liberdade! [2] Ainda pensão na questão
da idade, do porque a partir dos 21 anos. [3] Uma palestra foi
pouco. Gostaria de muito mais tempo, um curso mais longo. RESP.:
É só ao redor do 21 anos e o Eu se manifesta plenamente
no jovem. Como citei, por isso, e a responsabilidade pessoal que acompanha
isso, é que antigamente a maioridade civil dava-se aos 21 anos.
Nossos antepassados tinham em certos aspectos muito mais sabedoria do
que nós. Aliás, é por causa da sabedoria deles
que estamos aqui. Será que nossos descendentes existirão,
ou destruiremos a humanidade com nossa pseudo-sabedoria atual?
- [1] Aprendi um caminho inicial para o desenvolvimento humano,
através da meditação. [2] A minha maior
dúvida é se todas as pessoas conseguem um conseguiriam
atingir um desenvolvimento humano através da meditação.
RESP.: A prática de concentração mental
sadia traz vários benefícios, tanto para a saúde
física e psicológica quanto para a sociabilidade. Experimente
e verá.
- [1] Diferentes técnicas meditativas. [2] Como
fazer para realizar a maioria das técnicas (caminhos para se
chegar lá). [3] As verdades que cada um acredita dependem
de cada vivência e não é única. RESP.:
Eu apresentei várias técnicas; escolha a que achar melhor.
Mas é importante perseverar nas que escolher, e praticá-las
por um bom tempo. Existem verdades absolutas. Cada pessoa é uma
verdade absoluta. Teorias não são absolutas, a não
ser na matemática. Obviamente cada vivência é única.
No entanto, o ser humano moderno não deveria contentar-se com
crenças; ele deveria ter, em seu lugar, hipóteses de trabalho
sempre sujeitas a comprovação e revisão. Essa é
uma atitude científica, adequada aos nossos tempos (não
era assim na atinguidade).
- [1] Diferentes técnicas de concentração
e meditação. Além de várias referências
interessantes. [2] Como a meditação é vista
dentro das diferentes religiões. [3] Acredito que a temática
é muito relevante e deve estar cada vez mais na universidade.
Me incomoda muito na fala do professor o descuido com as questões
sociais e principalmente de gênero. Espero que estas temáticas
sejam tratadas com mais cuidado por uma pessoa tão instruída
e que de alguma maneira quis trazer diferenças para a vida das
pessoas. Ex: O IME não é pixado como a FFCLH pois não
há indignação e discussão de classe naquele
instituto. As mulheres não se interessam por computadores porque
a sociedade patriarcal não queria que isso ocorresse. RESP.:
Muitas religiões falam de orações. Quando a oração
é positiva e é altruísta, ela pode ser uma meditação.
Estou à disposição para levar minha oficina para
universidades e outros locais, é só me convidar. Em uma
palestra de 3 horas, obviamente podem ocorrer frases que são
mal interpretadas. Jamais desloquei questões de gênero
de seu contexto adequado. Por exemplo, nessa oficina eu citei que homens
e mulheres têm, em geral, capacidades inatas um pouco diferentes.
Digo em geral pois essas capacidades típicas não podem
ser aplicadas para classificar indivíduos. Uma das coisas que
eu disse é que em geral as mulheres têm mais sensibilidade
para o ambiente do que os homens, e estes têm em geral melhor
acuidade espacial do que elas. É simplesmente uma constatação
e não envolve juízo de valor. Não estou de acordo
com a justificativa da sociedade patriarcal. Por exemplo, garotas em
geral gostam mais de redes sociais do que os garotos, e estes gostam
mais de vídeo games violentos do que elas. Parece-me que isso
não é uma questão cultural. Quanto aos computadores,
veja meu artigo www.ime.usp.br/~vwsetzer/Homens-Mulhs-Comps.html
- [1] Da importância do processo meditativo no fortalecimento
do meu querer. Do prazer, da amorosidade que existe em mim quando me
submeti aos exercícios da oficina. Havia esquecido o quão
bem me fazia. [2] Concentração total: "deixar
de ouvir os barulhos de fora"?! Talvez R. Steiner tenha falado
algo diferente sobre isso? [3] Gratidão prof. Valdemar,
foi muito bom. RESP.: Se me lembro bem, R. Steiner escreveu que
o treino de meditação pode chegar a provocar um tal estado
de instrospecção que "não se ouviria um canhão
atirando ao lado."
- [1] Introdução a caminho de autodesenvolvimento
espiritual, a partir do pensar, inicialmente. Aprendemos um caminho
que faz possível o desenvolvimento próprio, que deve ser
moral e social. [2] Como desenvolver pensamento intuitivo, sem
buscar soluções - treinar o encontro com o Eu superior.
[3] Muito material de interesse, com exercícios que ajudam.
Muita informação, ótimo. RESP.: Eu disse
que se fazendo uma concentração mental sobre um problema,
examinando-o de todos os lados possíveis, mas sem procurar sua
solução, o que usaria o raciocínio abstrato, que
se esperasse ter a intuição da resposta. Assim se desenvolve
o pensar intuitivo.
11. 27/2/18, oficina no ProSER - Programa de Saúde, Espiritualidade
e Religiosidade, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas
da Universidade de São Paulo, São Paulo; info: Camilla C.
Braghetta camillacasaletti arrob#at hotmail.com e Frederico Carneiro Leão
leaofc %arro% gmail.com
- [1] Uma pequena imersão no tema. [2] O pensamento
é autossustentado. O pensamento é auto extinguível?
[2] O não-pensar não é uma forma de pensar?
[3] Gostei da imersão nos temas abordados. Vou buscar
conhecer mais sobre os temas tratados pelo palestrante. RESP.:
O pensamento é autossustentável pois para pensar não
precisamos mais nada do que o próprio pensar. Ele necessita do
cérebro físico para "refletir" qualquer função
mental para a consciência, mas não estamos conscientes
da atuação do cérebro, de modo que para todos os
efeitos ele não é necessário. De fato, por estranho
que isso possa parecer, é possível desenvolver um pensar
que não usa o cérebro. Esvaziar o pensamento, como eu
caracterizei, significa controlá-lo para não se pensar
em nada. Isso sempre é possível por alguns instantes e,
com treino, isto é, desenvolvimento da força de vontade
aplicada ao pensar, o tempo pode aumentar. Mas, atenção,
eu apenas ilustrei isso, e disse que não era uma concentração
mental adequada aos dias de hoje, em que o correto seria desenvolver
um pensar ativo, para se tornar cada vez mais consciente e criativo.
- [1] Que é possível desenvolver a concentração
com treinos diários.
- [1] Aprendi a refletir mais profundamente e praticamente sobre
meditação. [2] Achei a visão interessante,
mas acho que é específica para alguns níveis de
consciência, deixando de lado um grande espectro dos demais níveis
(pessoas com outras necessidades e capacidades). [3] Gostei muito,
obrigada. RESP.: De fato, eu me dirigi à autoconsciência
plena, onde a pessoa torna-se senhora de si própria, fortalecendo
sua identidade, o que chamei de seu Eu Superior.
- [1] Concentração mental, uma forma fácil
de ter um foco. [2] Espiritualidade. Como saber quando estamos
realmente ligados ao mundo espiritual? RESP.: Quando se tem percepções
por meio do pensamento, e essas percepções não
provêm do mundo físico. Salientei que o mundo espiritual
é totalmente diferente do mundo físico, por exemplo, nele
não há espaço. Inicialmente, começa-se a
ter percepções de imagens ou, menos frequentemente, de
sons. Mas enquanto essas percepções não forem claras
e dominadas, como se passa com os sentidos físicos, não
se deve confiar nelas. É preciso progredir na meditação
até que elas se tornem até mesmo mais claras do que as
impressões sensoriais.
- [1] Ter equilíbrio entre viver conscientemente e meditação.
[2] Por que não se pode confiar na percepção
de um médium? [3] "Ser mais vivencial." RESP.:
O médium está tendo percepções que ele não
controla, e não há participação de sua identidade.
Um caso típico é o de ele psicografar: o estilo e até
às vezes a língua não são dele. Ele recebe
comunicações sem clareza, sem saber de onde vêm
e sem controla-las, testando sua veracidade e coerência. Dei como
exemplo o livro Nosso Lar do Chico Xavier, em que ele coloca
no mundo espiritual coisas que obviamente só existem no mundo
físico, como veículos, transmissão radiofônica
etc. Aliás, esse livro contém indicações
maravilhosas para o mundo físico! Eu disse que certamente o médium
está tendo percepções extrassensoriais, mas podem
vir de si próprio ou de outras pessoas, como por exemplo citar
algo da vida de um morto que ele desconhece, consultando fatos que estão
na memória dos que ficaram. Isso não significa que um
médium não pode transmitir verdades do mundo espiritual,
mas deve-se sempre ter cuidado para não confiar em qualquer transmissão.
- [1] Modelos são pensamentos, pensamentos ativos, e a
importância do foco. (Eu sabia mas foi bom reafirmar pois estou
sem foco!) [2] Não foi dúvida, só estou
mais curiosa para conhecer mais sobre pensamento ativo. [3] Gostei
muito da palestra, vou entrar no site e ler seus artigos, obrigada!
(Gostei muito do que
falou sobre mediunidade, muito pertinente). RESP.: Os modelos
que os seres vivos seguem são dinâmicos, como citei no
caso das nossas mãos, que vão mudando durante o crescimento
mas preservam uma fantástica simetria. Não fique apenas
em minhas palavras, observe por si própria e leia outros autores.
- [2] Na sua apresentação, o senhor mencionou os
evangelhos e a parábola da semente, e também de João
1:1. O senhor também disse que não fala em Deus, porque
o termo já não significa nada. Falou-se de "divindade"
na poesia [no verso apresentado para meditação]. Como
então definir a Deus e Divindade de uma maneira que toque o coração
das pessoas e que as faça reconhecer mais e mais a luz divina
e a maravilhosa criação divina e Sua influência
"positiva" no nosso dia a dia! [3] Obrigada. RESP.:
Qualquer ser divino, isto é, que não se encarna em um
ser humano, não pode ser definido. (Aliás, nem mesmo algo
da natureza pode ser definido, pois uma definição petrifica
e tira a vida do que está sendo definido; o correto é
fazer caracterizações.) A partir da compreensão
(e não do sentimento, que toca o coração!) da constituição
humana suprassensível, pode-se admitir a existência de
seres divinos. De fato, olhando-se para a natureza, e tendo um pouco
de sensibilidade, deve-se ficar maravilhado, e fazer a hipótese
de trabalho (não crença!) de que ela não é
devida a acasos. É preciso ter um pensamento muito simplista
para acreditar que tudo isso é fruto do acaso no caso
da teoria da evolução neodarwinista, o acaso das mutações
genéticas e dos encontros entre indivíduos levando à
seleção natural. Minha extensão dessa teoria é
supor, por hipótese, simplificando, que nem todas as mutações
e nem todos os encontros foram casuais.
- [1] O pensamento é um instrumento para vivenciar a liberdade.
[2] Essa liberdade possibilita libertar do sofrimento físico?
Ex: a dor? [3] Conceito de modelos (pensamentos) seguidos por
seres vivos é muito próximo ao conceito budista de substancialidade,
não substancialidade e caminho do meio, o qual explica por que
todos os fenômenos possuem inerente uma ordem e não ocorre
o caos. RESP.: É preciso distinguir liberdade exterior,
isto é, não se ficar sujeito a imposições,
e liberdade interior, o livre-arbítrio. Por meio do pensamento,
pode-se vivenciar o livre-abrítrio ao se determinar o próximo
pensamento, isto é, fazendo-se uma concentração
mental. Tem havido muitos artigos mostrando que a concentração
mental pode aliviar dores físicas. Esqueci de citar alguns detalhes
do artigo "Give me a break", que mostrei, da revista Scientific
American Mind, de outrubro de 2016, que começa com a citação
de um desses casos. Quanto ao budismo, é preciso saber se se
trata do budismo original ou de suas evoluções posteriores.
No budismo original, o foco central é a eliminação
do sofrimento por mieo do desapego a coisas materiais. Isso não
se aplica mais; o sofrimento é uma necessidade humana para o
autodesenvolvimento e o desenvolvimento das pessoas que ajudam quem
está sofrendo. Aquele desapego tem como finalidade "quebrar
a roda das encarnações." Isto também não
está mais correto, pois se fosse possível quebrá-la
com um grande aperfeiçoamento pessoal, temos que voltar e ajudar
os outros a se aperfeiçoarem também. Mas isso não
elimina muitos ensinamentos maravilhosos do grande Buda, como por exemplo
o Caminho Óctuplo, que citei na palestra. É preciso reconhecer
que a humanidade muda constantemente, e o que era válido há
milhares de anos pode hoje não ser mais válido, ou quem
sabe adequado.
- [1] A importância da matemática como forma de
resgate da dissociação. [2] O que Eu Superior?
O que é calma interior? Esvaziar a mente de pensamentos é
não pensar em palavras? O que é a preparação
anímica? [3] Boa palestra. RESP.: A matemática
não tem nada de físico, mas pode ser aplicada exatamente
ao mundo físico (nas contagens e na aritmética, por exemplo),
ou aproximadamente como nos modelos matemáticos da física,
que procura desenvolver fórmulas matemáticas envolvendo
medidas de experimentos feitas por máquinas. É muito importante
reconhecer que jamais vimos uma circunferência perfeita, mas no
entanto podemos trabalhar com esse conceito. Ao se meditar sobre figuras
geométricas, como exemplifiquei, está-se meditando sobre
algo que não é físico, desenvolvendo a capacidade
de captar o que não é físico. A calma interior
é um estado da alma em que ela não é agitada por
pensamentos, sentimentos e impulsos de vontade incontroláveis.
Não se pode caracterizá-la, deve-se vivenciá-la
e, como eu disse, cultivá-la permanentemente. A serenidade, isto
é, não se agir por impulsos e por sentimentos agitados,
refletir-se antes de agir, é uma atitude proveniente de calma
interior. O esvaziamento da mente significa não pensar em palavras,
em imagens ou sons. Para compreender o que é uma "preparação
anímica" eu teria que dar outra palestra, sobre corpo, alma
e espírito (ver o próximo item). Infelizmente há
uma confusão generalizada sobre os dois últimos conceitos,
mas eles podem ser bem caracterizados e compreendidos. Tome "preparação
anímica" como um aperfeiçoamento no sentido de ter
mais autoconsciência e autocontrole, bem como aperfeiçoar-se
moralmente, isto é, sublimar o egoísmo e exercitar o amor
altruísta, que deveria ser o ideal atual da humanidade, e que
exige livre-arbítrio.
- [1] A presença e a lembrança da espiritualidade.
[2] A diferença entra a alma e o espírito. A relação
da luz com o pensamento na meditação no momento do não
pensar. RESP.: Há uma diferença enorme entre alma
e espírito; eu teria que dar uma palestra só sobre esse
tópico. Vou ser breve, dizendo que a alma é um membro
suprassensível do ser humano, sendo um intermediário entre
o corpo e o espírito. O corpo e o espírito são
objetivos. Por isso todos chegaram ao mesmo conceito, a essência
espiritual da porta quando apontei para ela. É com nosso espírito
que conseguimos "observar" (espiritualmente...) conceitos
do mundo platônico das ideias, como o conceito de porta. Com ele
podemos "observar" verdades universais e atemporais, analogamente
ao fato de com o corpo podermos observar objetos físicos objetivamente,
que são "verdades" físicas universais
mas são temporais! Goethe já disse que os sentidos não
nos enganam; o que nos engana é o julgamento. (Se enganassem,
seríamos todos esquizofrênicos ou esquizoides.) Uma observação
sensorial pode ser imperfeita, como por exemplo ver algo ao longe; mas
nesse caso podemos estar conscientes dessa imperfeição.
O julgamento da frase do Goethe é uma das atividades da alma,
que não é física, e é absolutamente subjetiva
e individual. Há três atividades principais da alma: pensar,
sentir e querer, como citei.
- [3] Foi uma apresentação objetiva, mas sob um
ponto de vista essencialmente espiritual. O acadêmico fez menção
de física, como onda, e outras mais que discordo. Declarou a
não necessidade de Deus, contrário a muitos Espiritualistas.
Qual a razão de não aceitar que a humanidade existe para
funcionar exatamente como é, e tudo no universo conhecido é
determinado por um código que informa tudo que precisa existir.
Além do Físico, que é espiritual, não é
a única e nem necessariamente a correta. RESP.: Não
foi essencialmente espiritual. Toda a parte de concentração
mental não mencionou nada de espiritual, e os exercícios
podem ser feitos mesmo sendo-se fisicalista (materialista). O que falei
sobre onda é que se diz que a luz é uma onda eletromagnética,
mas isso está errado, pois "onda" é um conceito
da mecânica clássica e no âmbito da luz ou do átomo
não se pode aplicar essa mecânica; por exemplo, o elétron
não é uma bolinha e não gira em torno do núcleo
do átomo, um modelo planetário mecanicista clássico.
Eu disse que uma onda exige uma interação entre moléculas,
como na água ou numa corda, mas não há interação
de partículas na propagação da luz. Quais são
"outras" com os quais discorda? (Escreva-me por e-mail; veja
meu endereço no topo de minha home page.) Eu não
disse que não há necessidade de Deus; disse que não
usava essa palavra pois ela perdeu totalmente o significado, a ponto
de muitas religiões admitirem que não se pode compreender
o que é essa entidade. De fato, é impossível compreender
a divindade com pensamentos baseados no mundo físico! A humanidade
não existe para ser como é: isso só se aplica perfeitamente
ao mundo mineral, vegetal e animal. O ser humano está em permanente
transformação, na verdade deveria ser denominado um "devir
humano". É um grande erro pensar-se que o ser humano sempre
foi o que é; a história mostra muito bem que não
é assim. Eu citei que na antiguidade remota o ser humano não
conseguia conceituar como fazemos hoje, por isso a Bíblia e todos
antigos escritos e mitos sagrados são expressos em imagens, parábolas.
Quanto ao código, enquanto não se apresentar esse código
trata-se de especulação sem fundamento científico.
Além disso, um código é algo que é expresso
fisicamente por meio de símbolos abstratos e é puramente
sintático. O ser humano tem semântica, isto é, compreensão.
Sem um ser humano para interpretar um código, ele não
tem nenhum significado o que, aliás, se passa com um computador,
que não compreende absolutamente nada, é uma máquina
puramente sintática, de seguir regras formais, matemáticas.
Tome nota: eu conjecturo que jamais vai se descobrir o código
usado pelo cérebro, pois ele não existe; a hipótese
de que existe esse código é devida ao uso do modelo muito
comum hoje em dia, do cérebro como um sistema computacional.
Esse modelo não tem fundamento científico, é uma
especulação.
- [1] A importância do foco. [2] O desafio que representa
a divindade. [3] Parabéns! RESP.: Você tem
um membro divino dentro de si, pode perceber suas manifestações.
Por exemplo, fale Eu a sim mesmo. Você não consegue usar
a palavra Eu para nada além de si próprio, e ela envolve
muito mais do que seu corpo, sua personalidade, suas memórias
etc. O self, o "si próprio", não é
físico, é divino! É muito importante se reconhecer
que temos o espírito, a divindade dentro de nós, e com
ele podemos entrar em contato consciente com divindades do universo.
Realmente, é um desafio despertá-lp e torná-lo
consciente, mas isso é possível, conservando-se a própria
identidade e a clareza de pensamento e observação, grandes
benefícios que a ciência materialista nos trouxe. A meditação,
como a introduzi, é a maneira atual que considero adequada para
isso.
10. 6/1/18, 2ª parte (meditação), no I Curso de
Formação de Professoras de Jardim de Infância Waldorf,
na Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão,
Ribeirão Preto, SP; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba
gmail.com.
- [1] Que a meditação é o único ato
de total liberdade. Gostei e quero ler o artigo das atitudes anímicas.
A importância de sempre pensar no coletivo. [3] Uma palestra
riquíssima que me leva a querer estudar mais e meditar. Adorei
os exercícios e pretendo rever todo o material e me exercitar.
- [1] O que é realmente a meditação e a
diferença entre ela e a concentração mental. [2]
Nenhuma dúvida. [3] Adorei a reflexão sobe o que
é meditação de fato e como nos prepararmos moralmente
para esse caminho. E a importância da relação cognitiva
com o espiritual.
- [1] Exercícios simples para aferir o desabrochar da
intuição. [3] Muito extensa a lista de condições...
RESP.: Veja a lista de condições anímicas
para se poder adquirir uma vivência correta dos mundos espirituais
em
https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
- [1] Que a meditação não envolve o físico,
somente o espiritual. [2] Nenhuma. [3] Excelente palestra!
Gostaria de saber por qual livro começar o estudo da Antroposofia.
Não sou professora. Sou mãe Waldorf. RESP.: Comece
com o livro "Noções Básicas de Antroposofia",
de Rudolf Lanz, editado pela Editora Antroposófica (pode ser
adquirido pela internet), ou veja na íntegra em
www.sab.org.br/edit/nocoes/
ou, em pdf,
www.sab.org.br/portal/images/arquivos/livros/nocoes_basicas_de_antroposofia.pdf
[1] A meditação antroposófica (que até
então eu não imaginava que existisse), e a importância
dessa meditação para desenvolver o pensar vivo. [2]
Não fiquei com dúvidas.
- [1] Compreensão sobre a prática da meditação
e o religar-se ao mundo espiritual; compreender esse processo meditativo
com método ou disciplina, a ser estudado. [2] Uma das
citações afirmava que devemos reprimir comentários
supérfluos. Contudo, esse ato de reprimir, na maioria das vezes
gera situações de mais pensamentos e palavras inúteis,
portanto como é esse reprimir? Como iniciar esse estudo meditativo
para religar-se ao espiritual, para mim, pessoa leiga no assunto? [3]
Gratidão! RESP.: Deve-se treinar a vontade para se pensar
no que se quer e não pensar no que não se quer. Não
formular comentários supérfluos implica também
em reconhecer que eles realmente são supérfluos.
- [1] Busca da felicidade própria é egoísmo.
[2] Atividade realmente livre, tenho dúvidas. [3]
Gostaria de ter mais informações sobre o pensamento ativo.
RESP.: Nada obriga uma pessoa a meditar, pois não há
necessidade interior ou exterior para isso.
- [1] Sobre a autonomia do pensar. Parece óbvio, porém
nunca pensei claramente, como agora, sobre isso. [2] Sobre o
domínio, anseio do medo sobre o futuro. Como domar esse dragão.
[3] Obrigada, me esclareceu muito. RESP.: Desenvolver
confiança no mundo espiritual. Também ajuda meditar insistentemente
no verso de Rudolf Steiner "Temos que extirpar da alma todo medo
e terror ..."
- [1] Aprendi sobre a importância de se meditar, preferencialmente
relacionando a um conteúdo espiritual, e que a meditação
nos possibilita o exercício puro da liberdade. [2] Quanto
tempo seria o ideal para a atividade meditativa? [3] A palestra
foi muito enriquecedora! Estou muito grata pela oportunidade de poder
ouvi-lo. RESP.: Na minha conceituação, só
se medita sobre um tema puramente espiritual; se é sobre um tema
não espiritual, é uma concentração mental.
Segundo Rudolf Steiner, a concentração mental e a meditação
são as únicas ações realmente livres que
se pode fazer. Elas não dependem de absolutamente nada, apenas
da própria vontade.
- [1] Os fundamentos da "verdadeira" meditação,
diferenciar meditação de concentração mental.
[3] Grata pelo conhecimento compartilhado!
- [1] A liberdade que é o ato de meditar. [2] Como
podemos, de fato, nos certificar de como é o mundo espiritual?
- [1] Buscar a melhoria. [2] Se vou conseguir. [3]
Momentos que nos levam a refletir, do que e quem somos. RESP.:
Comece a praticar alguns dos exercícios de concentração
mental e meditação, e verá alguns resultados, como
maior serenidade e busca e produção de calma interior.
- [1] Para cada passo no conhecimento, três passos na moralidade.
[2] Como é o mundo espiritual? RESP.: A frase de
Steiner em seu livro "[Como se adquire] O conhecimento dos mundos
superiores" é: "Ao avançar um passo na cognição
de verdades ocultas, deve-se fazer, ao mesmo tempo, três para
diante no aperfeiçoamento do caráter rumo ao bem (p. 48,
P#, Q#)", veja em
www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
[1] A meditação não serve para retirar-se
da vida, mas para torná-la melhor. [2] Se Steiner estimula
o pensamento livre e a própria liberdade do ser humano, por que
há uma defesa do meio antroposófico de que o conhecimento
do mundo espiritual apresentado por Steiner é a única
verdade? Existem muitos estudos e pensamentos válidos que podem
somar com a Antroposofia. Do contrário se configura um dogma
e um cerceamento da liberdade. [3] O exercício de fluxo
de amor direcionado às pessoas é tão espiritual
que é uma prática realizada nos centros espíritas
e tem o nome de "Irradiação". Os médiuns
nos Centros a realizam cotidianamente. O autor do livro que indicou
essa técnica não traz nada inédito. RESP.:
Uma pessoa que diz que o conhecimento dado por Steiner é a única
verdade não é um verdadeiro antropósofo. Agradeço
a informação sobre a fonte do exercício de onde
o autor, Dan Harris, talvez o copiou.
- [1] Ao decidir-se por um ato livre iniciar processo de meditação,
concentração da mente em temas espirituais, ter como princípio,
a moral e a ética, como objetivo de tornar-se auxílio
ao próximo e "apoiar-se" nos conhecimentos da Antroposofia.
[3] Agradecimentos pelo empenho em auxiliar ao próximo,
apontando caminhos.
- [1] Buscar a felicidade dos outros e obter a minha como presente.
[2] O que encontramos de fato no mundo espiritual.
- [1] Aprendi a verificar o que me chega a partir de minha própria
experiência!! [2] Sem dúvidas. [3] Gratidão!
- [1] A necessidade de estudar sempre -> desenvolver os sentidos
e equilibrar o pensar, sentir e querer conscientemente.
- [1] Mudar a mim mesma primeiramente. Procurar ser uma pessoa
melhor. [3] Agradeço mais uma vez pelo aprendizado recebido.
Vou levar para minha profissão e buscar ser uma professora mais
sábia com meus alunos.
- [1] A buscar disciplinar a vontade. [2] Nenhuma.
9. 6/1/18, 1ª parte (concentração mental), no curso
de formação de professoras de jardim de infância,
na Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão,
Ribeirão Preto, SP; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba
gmail.com. (Em 25/1/18 foram adicionadas as 10 primeiras avaliações,
que tinham sido deixadas de lado por engano.)
- [1] Que a meditação e a concentração
mental são ferramentaas para conseguirmos atingir nossas metas.
[2] Por que a "Filosofia da Liberdade" é difícil
para os brasileiros? [3] Através do verso pude realmente
entender toda a dinâmica da palestra e seu objetivo. RESP.: Cuidado,
a meta nesse caso deve ser o aperfeiçoamento pessoal exclusivamente
para ajudar os outros.
- [1] Aprendi diferentes maneiras de exercitar concentração
mental para praticar diariamente. [2] Será que essa concentração
mental diante de situações de intensa carga emocional,
pode auxiliar terapeuticamente? Digo, com maior objetividade para os
sentimentos, poderíamos contribuir a lidar com traumas? [3]
Adorei revê-lo! Gratidão. RESP.: Sim, pode ajudar
muito. Um trauma devem deixar de influenciar uma pessoa inconscientemente.
Concentrando-se mentalmente nos acontecimentos que levaram ao trauma,
imaginando-se a si próprio com objetividade, como se se estivesse
por fora das ações, e examinar quais foram as consequências
futuras, pode-se começar a encarar aqueles acontecimentos com
mais objetividade e provavelmente diminuir os efeitos do trauma.
- [1] Aprender que eu direciono meus pensamentos para onde eu
quiser. [3] Aprendi que eu devo ser capaz de pensar e sentir
o que eu quiser, o que eu desejar. Preciso exercitar muito pois sempre
me pego fazendo coisas que os outros querem que eu faça. Sou
grata pelo aprendizado tão enriquecedor de hoje. Aguardo o segundo
passo de amanhã! RESP.: Não se pode dirigir sensações
e sentimentos imediatamente; é possível muda-los com o
tempo. Por exemplo, se você não gosta de quiabo, experimente
comer um pouco de quiabo todos os dias. Verá como a repulsa vai
diminuir e quem sabe vai até gostar dele...
- [1] Que o tempo
é vivenciado. [3] Ao esvaziar a mente, esvaziar o pensamento,
abre-se espaço para ouvir a voz do silêncio, abre-se espaço
para ouvir o que há de mais puro
em nós.
- [1] A possibilidade de reverter o processo do pensamento como
maneira de "mudar direções" e fluxos
já condicionados. [3] Palestra extremamente importante
para os dias de hoje, para as pessoas perceberem a consciência
vital e o respirar como elemento de transformação! RESP.:
chamei a atenção para o fato de que a concentração
sobre a respiração não é um método
adequado hoje em dia, pois com isso esvazia-se o pensamento. Com esse
exercício eu apenas quis mostrar o que se passa. O correto hoje
em dia é concentrar o pensamento fazendo-o ser ativo.
- [1] Buscar estar sempre atento, consciente sempre, pois assim
evito que as coisas, sentimentos passem para o subconsciente e possam
atrapalhar a objetividade do futuro.
- [1] Que para eu ser eu mesma preciso de me concentrar com calma
interior para assim eu criar meus próprios pensamentos, sem interferências
internas. [2] Uma reflexão: até que ponto essa
divulgação do mindulfness como ferramenta de melhora
de empresas, economia de gastos pode atrapalhar o verdadeiro propósito
da concentração mental que é o autoconhecimento
para também melhorar a coletividade e o social. [3] Assunto
de muita importância e necessidade nos tempos atuais. Gratidão
pois me ajudará muito em meus propósitos. Conheci ferramentas
que me auxiliarão a ser mais presente. RESP.: Infelizmente
esqueci de descrever alguns aspectos da técnica de mindulness.
Trata-se de prestar atenção em tudo o que se faz. Por
exemplo, ao abrir uma torneira, acompanhe sua mão, sinta o toque
e a frieza do metal, ouça concentradamente o ruído da
água caindo, observe a forma cônica da água, sinta
o frio ou o calor dela etc. Essa conscientização do que
se faz e do que se observa é algo muito positivo, pois em geral
não prestamos atenção ao nosso redor e ao que fazemos.
Infelizmente, essa e outras técnicas são usadas para benefício
próprio ou da empresal, e isso é muito perigoso, pois
pode levar a uma exacerbação do egoísmo.
- [1] A observar o processo do pensamento. [2] Qual a
relação do sonho com o pensamento que está comigo
antes de dormir. RESP.: Steiner diz que não se deve prestar
atenção às imagens dos sonhos, e sim às
sensações e sentimentos que os acompanham. Uma mesma sensação,
por exemplo de medo, pode uma vez manifestar-se nas imagens de se estar
à beira de um precipício e outra vez dentro de uma jaula
com um leão (meus exemplos).
- [1] A importância do desenvolvimento mental, e quais
as consequências de uma mente forte. [2] Se eu não
pensar em nada nos remete ao passado, isso não serviria de inspiração
para resoluções de complexos existentes no ser sem a vivência
do trauma em si? [3] Agradeço a oportunidade de poder
ouvir, e sugiro um tempo maior nas práticas para gerar um sentimento
mais profundo. RESP.: Houve uma época em que o ser humano
não tinha a capacidade de pensar abstratamente com temos hoje
em dia. O correto é pensar ativa e objetivamente sobre os complexos
e os traumas.
- [1] Que o pensamento é o que mais foi desenvolvido pela
humanidade, logo esvaziar o pensamento, é jogar fora essa conquista.
[2] Memória é ilimitada, não é física.
[3] Adorei saber que o pensamento é um ato de vontade
e que a retrospectiva reversa é uma massagem da alma. RESP.:
Nunca ninguém quis memorizar algo (um número, um nome
etc.) e teve a vivência de que não havia mais "lugar"
para "guardar" o que se deseja lembrar. Essa é uma
indicação de que a memória é ilimitada e,
portanto, não pode ser física.
- [1] Maneiras bastante práticas de métodos de
concentração. Como poder, de fato, olhar para mim e concentrar-me
sem influências externas. A importância do pensar ativo
durante essa introspecção. [2] Acredito que as
dúvidas surgirão com a execução dos exercícios.
[3] Apesar de um tema teórico, encontramos uma aula bastante
prática, leve e divertida.
- [1] Que a concentração pura e simples também
traz benefícios e há diversos exercícios para isso.
[2] A concentração mental é um caminho para
se atingir o estado meditativo? Quais os benefícios da concentração
mental mais especificamente? [3] Muito interessantes os exercícios.
RESP.: Na segunda parte falo sobre meditação e
sua diferença em relação à concentração
mental, e dou exercícios específicos de meditação.
A concentração mental é um pré-requisito
para a meditação.
- [1] Como podemos em um ato de verdadeira liberdade decidir
utilizar o pensamento como instrumento para a educação
da vontade. [3] Gostaria muito de agradecer a oportunidade de
ouvir sobre o tema concentração mental, de forma clara
e objetiva.
- [1] Emanar amor a todos. [2] A memória é
ilimitada! [3] Achei incrível que o pensamento pode ser
um instrumento para educar a vontade!
- [1] Não pensar na solução de um problema.
[2] É normal a cabeça doer quando nos colocamos
a concentrar. [3] Quando se confia no mundo espiritual mas ainda
assim sente medo. RESP.: Não é normal ter-se alguma
reação física, nem mesmo cansaço, pois a
concentração mental é uma atividade extra-física.
Tente fazer os exercícios, mas parar quando sentir a dor de cabeça.
Quem sabe aos poucos ela vai desaparecer.
- [1] Exercício 8 achei incrível. A importância
de aprender sempre. [2] Nenhuma.
- [1] Aprendi que eu devo ter pensamentos ativos e próprios.
Estar presente nos meus pensamentos. Respeitar os pensamentos das pessoas.
Imparcialidade. [2] Na retrospectiva, ao invés de pensar
tipo rebobinar posso pensar nas ações que aconteceram
no meu dia de trás para frente? [3] Gostei da palestra:
tem humos e emoção. Me fez refletir sobre o quanto tenho
que mudar e o quanto será bom praticar os exercícios.
Achei muito dinâmica, objetiva e cheia de ensinamentos para meu
crescimento espiritual, físico e profissional. Gratidão!
RESP.: A restrospectiva reversa, como a descrevi, trata justamente
de se recordar o dia do fim para o começo, com cada atividade
ao contrário (se se subiu uma escada, imaginar-se descendo-a
de costas). A importância desse exercício é ir contra
o fluxo normal do tempo, o que chamei de "uma verdadeira massagem
anímica" e um dos resultados é adquirir maior objetividade
em relação a si próprio.
- [1] Aprendi que é possível e que sou capaz de
conectar-me comigo mesma. E que isso pode ter influência tanto
sobre mim quanto sobre a humanidade! [2] Não me ocorre
dúvida alguma no momento. [3] Excelente conteúdo!
Excelente palestrante! Não sou professora, sou mãe Waldorf.
E já há muitos anos li textos seus sobre computador e
televisão na infância. Fiquei muito feliz e grata por essa
oportunidade!
- [1] Fazer o controle dos pensamentos para estarmos mais íntegros,
presentes.
- [1] Sobre a concentração mental e seus vários
exercícios. [2] Como conseguir fazer isso. [3]
Obrigada! RESP.: Deve-se praticar os exercícios, e com
o tempo cada vez mais se conseguirá executá-los corretamente,
sem divagar o pensamento.
- [1] Foi aprender a conhecer-me a mim mesmo para ajudar o próximo.
[2] Existe alguma meta espiritual que te livre dos vícios?
[3] Que Deus te abençoe. RESP.: Quando a pessoa
está consciente de ter um vício mas não consegue
evita-lo, isso indica uma força de vontade fraca. Justamente
os exercícios de concentração mental fortalecem
a força de vontade, diminuindo qualquer vício; além
disso, a observação mental objetiva de si próprio,
especialmente revendo a prática do vício deve ajudar a
diminuí-lo e extingui-lo.
- [1] Aprendi que precisamos disciplinar a nossa vontade diariamente
e a concentração mental é um instrumento para isso.
[2] Como encontrar tempo, um espaço de calma na correria
do cotidiano para fazer isso? [3] Gostei muito de ter a palestra
disponibilizada imediatamente on-line e da postura do professor, um
exemplo. RESP.: Sempre podem-se encontrar momentos em que se
pode produzir a calma interior e fazer um exercício de concentração
mental. Por exemplo, aproveite qualquer espera! O ideal seria reservar
pelo menos 5 min logo ao acordar e antes de adormecer. Experimente interromper
qualquer trabalho por 5 min e concentrar-se.
- [1] Aprendi sobre a importância da quietude interna e
da calma mental para o desenvolvimento do meu Eu.
- [1] Exemplos de exercícios-prática. [2]
Podemos fazer os exercícios pensando em alguém, numa pessoa?
[3] Gostei muito das referências e citações
na palestra. RESP.: Sim, pode-se concentrar numa pessoa. Tente
recordar uma pessoa que encontrou, criando uma imagem a mais rica possível
e objetiva dela: o que ela estava vestindo, qual o tom de voz, sobre
o que ela estava falando, o que ela estava fazendo, o que ela estava
sentindo etc.
- [1] Que a reflexão feita diariamente é a massagem
da alma. [2] Durante o exercício é normal doer
o fundo dos olhos? E cabeça? [3] Com a palestra vi o quanto
é importante esse exercício diário. Obrigado. RESP:
Não deve haver nenhuma reação física, nem
mesmo cansaço, pois a atividade de se concentrar em um pensamento
ativo não é física. Se houver uma reação
física, pare o exercício. Possivelmente com o tempo essa
reação vai desaparecer.
- [1] Concentração é exercício da
vontade e não do pensamento. [2] Por enquanto, nenhuma.
Vou levar para o sono. [3] Aprender sempre, com pensar ativo,
força da vontade! Gratidão.
- [1] Pensar ativo. [3] Muito interessante e importante
pode olhar para si próprio - conhecer a si próprio.
- [1] Cuidar de mim (exercícios para me fortalecer). [2]
Apenas vontade de aprofundar nos temas. [3] No exercício
da respiração (espirais para dentro e para fora) não
consegui fazer sem acompanhar com a cabeça. RESP.: Qualquer
movimento de alguma parte do corpo é o que eu chamo na segunda
parte (meditação) de "muleta". Tente controlar-se
e não mover nada. Certamente com o treino você conseguirá
usar apenas o pensamento e a vontade.
- [1] A importância de se pensar sobre o pensar, e que
para isso é necessária uma concentração
mental. [2] Como conseguir a concentração mental
em tempos onde se pensa sobre tudo. RESP.: Justamente, é
fundamental que se comece a dominar os pensamentos e se pensar o que
se quer, e não ser assaltado por eles.
- [1] Aprendi que existe uma grande diferença entre concentração
mental e meditação. Também, a importância
que devemos dar em relação à educação
do pensar. Diferença entre pensar vivo e pensar abstrato. [3]
Gostei muito de conhecê-lo, principalmente porque li alguns de
seus artigos para estudar (terminei recentemente o TCC no curso de pedagogia
na UNICAMP falando sobre o primeiro curso voltado para a formação
de professores na 1ª escola Waldorf. O tema é interessantíssimo
e ilustra muito do que li na trilogia "A arte da educação"
do R.Steiner. Obrigada por compartilhar tanto conhecimento conosco e
disponibilizar tantos materiais "on-line". RESP.: A
diferença entre concentração mental e meditação
vem na 2ª parte!
- [1] O aspecto sanador da "massagem da alma" na retrospectiva
minuciosa (trechos). [2] Dificuldade de "esvaziar a mente".
Realmente é possível? RESP.: Sempre é possível
por alguns instantes. Comece usando o exercício de esvaziar o
pensamento e concentrar-se no processo de respiração,
isto é, só ficar na sensação da inspiração
e na expiração. Repetindo isso, provavelmente conseguirá
esvaziar o pensamento cada vez mais. No entanto, eu mostrei que essa
não é um exercício adequando para nossa época;
o correto é exercitar um pensamento ativo.
- [1] Que é possível, objetivamente e com disciplina,
buscar estar presente e caminhar rumo às metas. [2] Por
enquanto nenhuma. [3] Gostei muito das práticas, dos exercícios
em meio às reflexões mentais, conceitos. Estou curiosa
para o que virá na segunda parte da palestra.
- [1] A melhorar o pensar. A ter pensamentos mais harmoniosos.
- [1] O que a concentração mental pode trazer de
benefícios, a importância de controlar e educar os pensamentos.
[2] Pois ainda não sei que dúvida ficou. [3]
Muito obrigada por dividir seus conhecimentos e pensamentos conosco!
- [1] Aprendi o quanto é importante educar a vontade e
buscar um autoconhecimento através do controle do pensar. [2]
Qual a melhor maneira de não deixar os sentimentos influenciarem
o pensar enquanto tento me concentrar? RESP.: Reconhecer o que
vem dos sentimentos, e orientá-los. Por exemplo, no exercício
de irradiar amor às pessoas, sentir esse amor que você
mesmo está produzindo. É muito importante não se
deixar levar pelos sentimentos, isto é, adquirir serenidade.
Isso deve ser treinado. Produzir constatemente calma interior ajuda
muito nesse processo.
- [1] A importância da concentração mental
em nossas vidas, a capacidade que temos apenas com o pensar. Eu nunca
tinha percebido como é difícil focar em um tema, sem interferências.
[2] Qual a melhor maneira de esvaziar os pensamentos e focar
em um só tema. RESP.: Exercitar a concentração
mental. Comece com um dos exercícios, repetindo-o durante muitos
dias. Depois ajunte mais um ou troque por esse último.
- [1] Aprendi a importância da concentração
mental. [2] É possível conseguir se concentrar,
mesmo sentindo dificuldade. [3] Palestra belíssima! RESP.:
Sim é possível; aos poucos a dificuldade vai diminuindo.
- [1] Mais uma vez a força da vontade (reforço).
[2] Como manter isso vivo, não perder pelo caminho a força.
RESP.: Praticando!
- [1] A decisão de pensar é assumir o EU, concentração
baseada no pensar é importante e essencial para me tornar eu
mesma. [2] Quando o indivíduo se coloca em concentração,
ele alinha o pensar, o querer e o sentir? Essas três instâncias
da constituição humana estão reunidas e é
por isso que o homem toma posse de si, do seu Eu? [3] Conteúdo
excelente e extremamente necessário na atualidade, seja pela
saúde que se pode adquirir, seja pela prática de amor
social, diminuindo a distância entre as pessoas. RESP.:
Essas atividades anímicas estão normalmente ligadas. Justamente
um dos resultados da concentração mental é começarem
a se separar, o que exige muito desenvolvimento para isso não
causar algum prejuízo.
- [1] Não devemos esvaziar o pensamento mas sim educá-lo.
[2] Pensamento ativo. [3] Momento de aprendizado essencial
- [1] Que o controle dos pensamentos na verdade é educação
da vontade - decisão. [2] Durante os exercícios,
apesar de conseguir por algum momento a concentração,
surgem sintomas físicos como o prurido. Tudo começa a
coçar à medida que se mantém o exercício.
Por que? O que fazer? [3] Muito obrigada pela palestra! Foi um
ótima oportunidade. RESP.: Não deve haver nenhum
efeito físico durante a concentração mental, nem
mesmo cansaço! Recomendo treinar alguns dos exercícios
e, ao começar o sintoma descrito, parar imediatamente. Quem sabe
com o tempo esse sintoma desapareça.
- [1] Gostei muito da palestra e aprendi muito sobre concentração
mental. [3] Os exercícios foram excelentes, dando oportunidade
de entender ainda melhor.
- [1] Aplicar de fato o que eu já "aprendi",
não mais me entregando a tantas fugas. Treinar, disciplina. [2]
Na retrospectiva reversa, posso olhar no "retrovisor". RESP.:
Não entendi a dúvida.
- [1] Várias formas para desenvolver a concentração.
[2] Sobre meditar em movimento durante longas caminhadas ou práticas
como o Tai-Chi, são válidas e eficientes? RESP.:
Movimentar-se ou praticar alguma arte marcial para se concentrar são
o que eu chamo na 2ª parte de "muletas". Concentrar-se
mentalmente é desligar-se de tudo o que é físico,
não precisar de nada físico para essa atividade, que deve
ser puramente interior. Seu Eu deve estar ativo, sem precisar de nada
mais do que sua vontade e seu pensamento.
- [1] Esvaziar o pensamento hoje não é mais atual.
[2] Por que pensar em algo que aconteceu, por exemplo acidente,
se assim está trazendo toda hora à tona e fazendo sentir
as mesmas sensações dolorosas no presente? [3]
Palestra maravilhosa, muito obrigada, aprendi muito. RESP.: É
bom recordar algo que pode ter se tornado um trauma, mas de maneira
objetiva, como se fosse uma outra pessoa observando o que aconteceu
consigo, sem se deixar dominar pelos sentimentos. Recordar os sentimentos
como se eles estivessem sendo contados a alguém. É importante
recordar o que ocorreu depois do acontecimento, inclusive no longo prazo.
Pensando bastante sobre um acontecimento da vida, pode-se ter uma inspiração
quanto ao fato de ele ter sido importante para a vida futura.
- [1] Uso dos sentimentos. Irradiar amor para mudar a atmosfera.
[2] Por que esperar emergir a solução ao invés
de procurar a solução? Palestra produtiva. RESP.:
Ao se procurar uma solução para um problema, pensa-se
abstratamente, intelectualmente. Pensando sobre um problema sem procurar
sua solução faz com que se "penetre" cada vez
mais dentro dele, e pode com o tempo surgir uma intuição
da solução, às vezes até durante o sono.
Nós estamos viciados em raciocinar logicamente, procurando soluções;
isso prejudica o pensamento intuitivo.
- [1] Sobre as vantagens e benefícios de se desenvolver
o pensar ativo, e a relação de se concentrar o pensamento
com o desenvolvimento da vontade. [2] Gostaria de saber a partir
de que momento da vida devemos começar a fazer esse treinamento.
Isto pode ser feito a partir do segundo setênio? [3] Gratidão
pela palestra tão esclarecedora e exposta de forma clara e leve.
RESP.: Trato disso nas condições para a concentração
mental e para a meditação, na 2ª parte. Idealmente,
pode-se começar a partir do 4º setênio, isto é,
aos 21 anos. Mas pode haver um jovem com muita ânsia de desenvolver
a concentração, e aí pode-se começar um
pouco antes - mas não muito! Essas atividades devem ser completamente
livres, como expliquei, e só ao redor dos 21 anos um ser humano
pode ser realmente livre.
- [1] Aprendi a praticar o pensamento ativo com frequência.
[2] Se o ioga nos leva ao passado, isto não seria bom
numa época em que devemos resgatar muito do que foi esquecido?
[3] Gostei bastante da maneira que a palestra foi conduzida.
RESP,: Devemos conhecer o passado, e estar conscientes dele, especialmente
levando em conta que o ser humano está em constante mudança,
isto é, o que era válido no passado pode não ser
mais válido hoje em dia. Esse é o caso da ioga. No entanto,
eu disse que se não era para fazer nada, fazer ioga já
é uma grande coisa. Felizmente, em geral a ioga que se pratica
não tem quase nada a ver com a ioga original.
8. 28/9/17, para funcionários do Departamento Nacional do SESC,
Avenida Ayrton Senna 5.555, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ; info:
Carlos Artexes Simões artexes at-arroba sesc.com.br e Márcia
dos Santos Penna mpenna arroba-at sesc.com.br
- [1] Aprendi a observar as relações entre o mundo
e a espiritualidade. Acalmar-se com as situações, respirar
melhor, e aumentar a concentração. [2] Nenhuma.
Além de como conectar-se. [3] Muito interessante, como
prática de vida.
- [1] Trouxe mais para perto a meditação para a
minha vida. [2] Desmistificou alguns assuntos, tornando mais
acessível. [3] Superprovocador. Adorei. Vou buscar mais
conhecimento.
- [1] Praticar o autoconhecimento. [2] Como conseguir
se desprender do problema estando dentro dele (exemplo: retiro). [3]
Excelente palestra, que requer a disponibilidade de mais tempo e que
seja realizada de forma periódica. RESP.: Eu recomendei
que se procurasse resolver um problema sem raciocinar sobre ele. Concentrar-se
várias vezes nele, sem procurar a solução, esperando
que essa chegue de maneira intuitiva, como inspiração.
Para isso o esvaziamento do pensamento logo depois da concentração
pode ajudar.
- [1] Sobre a necessidade de se "parar" um pouco nesse
mundo tão rápido, veloz! (Desacelerar.) [2] Não
fiquei com dúvida e sim vários questionamentos. [3]
Agradeço por sua palestra, parabéns! Agradeço a
oportunidade, já pratico yoga e meditação, e irei
experimentar a meditação sem ser na postura que pratico
(lótus).
- [1] Concentrar-se nos temas de cada vez. Meditar sem a necessidade
dos objetos e posições etc. [2] Como lidar em ambiente
de trabalho com muitas interferências, bem como as interrupções
das chamadas telefônicas. [3] Excelente! Eu gostaria de
ter podido acompanhar a palestra toda, em que tive que me retirar do
auditório por 30 min. RESP.: Nesse caso de interferência,
medite em casa! Se fizer curtas interrupções durante o
trabalho para um exercício de concentração mental
ou de meditação, e se ele for interrompido, retome ou
volte pra ele mais tarde.
- [1] É possível meditar a qualquer momento e local.
[2] Como separar o "pensar", do "sentir".
- [1] O mais importante da palestra foi a diferença entre
concentração mental e meditação. [2]
Como fazer a meditação ser um pilar da produtividade?
[3] Devemos incorporar a meditação nos programas
de qualidade de vida das empresas brasileiras! RESP.: Não
se deveria ter como objetivo o aumento da produtividade, e sim o aperfeiçoamento
pessoal para poder melhor atuar no mundo. O aumento da produtividade
deve vir naturalmente.
- [1] Aprendi os benefícios e importância da meditação,
do pensar, de pensar no pensar, do conhecer interior. [3] Trouxe
uma boa reflexão de vida, ações, sentimentos, e
pensar. Muito bom ouvi-lo. Senti necessidade de mais tempo para as práticas
dos exercícios. (Muitos exercícios e pouco tempo para
a prática.)
- [1] Que meditação faz parte da conexão
do ser consigo mesmo e com o cosmo. Que é um ato de autoconhecimento
e autoconsciência. Facilita a união corpo-mente e alma.
Que concentrar o pensamento é um ato de vontade. Que como é
algo interior, temos que meditar no cotidiano para melhorar a existência.
Que devemos evitar o uso de "muletas" (chás, templos,
incensos) justamente por ser ato livre, interior e individual. Que a
meditação é espiritual e não apenas para
si. [2] Alguns teóricos dizem que o séc. XXI traz
como uma das mazelas a ausência do pensamento. Considera que a
meditação possa ser ensinada para evitar essa questão?
- [1] A importância de desenvolver a fraternidade e a serenidade.
[2] Como a sociedade consegue desenvolver a fraternidade num
mundo tão egoísta? RESP.: Reconhecendo que, já
que temos os sentidos da liberdade e da igualdade, o desenvolvimento
da fraternidade deveria ser uma de nossas metas principais. O seu desenvolvimento
deve se dar por educação até aproximadamente os
21 anos, e daí para frente por autoeducação.
- [1] Sobre a importância da fraternidade, aperfeiçoamento
para ajudar o mundo e não somente a si mesmo. [3] Me identifiquei
com muitas coisas, aprofundei outras e percebi que há sempre
a aprender.
- [1] Que não é necessário um ambiente especial
para praticar a meditação. [2] Não ficou
dúvida. [3] Muito boa a palestra, com ensinamentos práticos
para o dia a dia.
- [1] Campo exterior x campo interior. Aperfeiçoamento
não tem fim. [2] Como separar o sentir do pensar. [3]
Ótima palestra, muito reflexiva, faz olhar mais para o interior,
sem ser egoísta. RESP.: Eu disse que normalmente eles
estão sempre juntos, inclusive com o querer. Mas é importante
reconhecer que são atividades interiores distintas e que devem
ser reconhecidas como tal.
- [1] Como exercitar o pensamento, concentração
e meditação. [2] Qual o conceito de espiritualidade
trabalhado. RESP.: Eu não quis entrar nesse detalhe, pois
seria uma outra palestra que posso dar. Eu apenas salientei que as evidências
são muito fortes no sentido de haver fenômenos não
físicos no universo, nos seres vivos e no ser humano. Leia meus
artigos a respeito em meu site.
- [1] Meditar para tornar o mundo melhor. [2] Quando a
"autoeducação" deve ser iniciada? Os adultos
devem ajudar as crianças a dar esse passo? Como fazer. [3]
Sou sua fã. Sugiro resumir a primeira parte da sua "palestra",
talvez diminuir os exemplos de exercício, visando que a temática
seja "assistida" por todos. RESP.: Crianças
e adolescentes não devem praticar concentração
mental! A idade mínima ideal deveria ser 21 anos, quando a personalidade
está plenamente formada, mas pode ser pouco antes se houve uma
indagação muito forte.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação ficou mais clara para mim. [2] A meditação
poderia ser ensinada a partir de qual idade? RESP.: veja a resposta
anterior.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação. [2] O conceito de "condição
anímica". [3] Vejo a concentração mental
e a meditação como processos "físicos",
que fazem a mente, o corpo relaxar, no meio de tantos estímulos
externos.
- [1] Como meditar. [2] Se tem tempo mínimo para
meditar? [3] Parabéns pela bela palestra. RESP.:
no mínimo 5 min por dia (ou em cada interrupção
da uma atividade) idealmente pelo menos meia hora.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação. [2] A diferença entre consciência
e liberdade. [3] Apresentação muito extensa. O
assunto é interessante, mas em certo ponto ficou cansativo.
- [1] Ser humano tem imenso espaço de melhorar o mundo
por meio de aperfeiçoar a si próprio, pelo exercício
da autoeducação, da meditação e desenvolvimento
espiritual. [2] O materialista dialético (Karl Marx) não
desenvolveu a sua teoria absorvido de pura liberdade, uma vez que o
senhor afirmou que o materialismo não dispõe da liberdade.
[3] O senhor disse que o pensamento foi a coisa que mais desenvolveu
nos últimos tempos. Não diria que desde Sócrates
o homem já era exímio pensador? Já se pensava,
logo, se existia. Um grande abraço. RESP.: O que eu disse
é que um materialista coerente não pode admitir a existência
de livre arbítrio, pois o ser humano seria pura matéria
física, e esta está inexoravelmente sujeita às
"leis" e condições físicas. O pensamento
liberta-se da natureza apenas a partir do séc. XV, daí
todo o seu desenvolvimento a partir dessa época.
- [1] São muito interessantes os exercícios de
concentração mental, gradativos, pois vão ensinando
e exercitando, ajudando o desenvolvimento desta atividade. Por ser evangélico
eu tenho o costume e a prática da meditação, a
comunhão com o Criador, para que tudo aquilo que ele nos dá,
todo o dia, eu possa receber e deixar fluir para todos ao meu redor!
Fico sonhando e desejando que chegue o dia em que estarei, face a face
com ele, vou poder entender tudo, ver e perceber seu olhar de felicidade
para comigo, pois recebi e fui instrumento do seu amor!
- [1] Conhecimento para o autoaperfeiçoamento. [2]
Não há.
- [1] Se preocupar com o próximo.
- [1] A diferença entre concentração mental
e meditação. [2] O que é o ser humano? [3]
Oficina muito longa. RESP.: O ser humano não é
somente o que se pode observar com nossos sentidos. Por exemplo, como
você mostraria que está pesando e o que está sentindo?
O ser humano tem atividades ocultas dentro de si; ele as vivencia com
toda certeza mas não consegue mostra-las a outros.
- [1] Que a interiorização pode e deve influenciar
o mundo. [2] Nenhuma. [3] Os conceitos de meditação
são diferentes dos orientais. Acho que muito do que foi colocado
como espiritual seria consciência coletiva.
7. 30/3/17 1ª parte (concentração mental), para
todos os professores da Escola Waldorf Rudof Steiner, info: walkyria.machado
arroba-at gmail.com; algumas avaliações não foram
colocadas
- [1] Aprendi os processos para concentração mental.
Muito interessante, o pouco que fiz deu para sentir e perceber o quanto
é positivo. [2] A dúvida é a sequência
dos 7 exercícios, mas olharei no site. [3] Gostei muito,
pena que o tempo foi curto.
- [1] Percebi a dificuldade da concentração. Como
hoje em dia somos bombardeados com estímulos o tempo todo. [2]
Como lidar com a velocidade do tempo atual?
- [1] Para mim o exercício novo e muito agradável
foi o do "enviar amor". [2] Mindfulness é recomendável?
- [1] Aprendi o conceito de concentração mental.
O passo a passo me ajudou a reconhecer onde tenho maior facilidade e
onde tenho maior dificuldade.
- [3] Gostei muito da aula, achei clara a esclarecedora. A calma
interior é algo poderoso. Obrigada por toda sua generosidade
em dividir conosco tanta experiência.
- [1]. Gostei da palestra. Me senti bem fazendo os exercícios
de concentração. Acredito que fiz direito. [2]
Não tenho dúvidas. [3] Bem didático.
- [1] A pensar sobre o pensamento, a colocar palavras e atenção
ao processo de pensar. [3] Gostei muito da palestra.
- [1] Memória é uma atividade puramente espiritual.
[3] Foi profundo, sendo muito prático e objetivo.
- [1] Aprendi que o cérebro, quando perspectivado em termos
de relações computacionais, se torna um objeto de impossível
compreensão. [3] Acho fundamental pensar acerca da meditação.
- [1] Que o pensamento é uma ação espiritual
e exercícios de pensar com (consciência) técnica.
[2] É normal desviar várias vezes o foco do pensamento
objetivo?
- [1] Aprendi que há muitas possibilidades de desenvolver
a concentração mental. Aprendi que o sentir no faz indivíduos
e que o livre arbítrio está no querer. [2] Esses
exercícios podem auxiliar pessoas que estão iniciando
um processo de Alzheimer? [3] A palestra foi ótima.
- [1] O livre arbítrio está no querer. [2]
O que quer dizer quando não consigo finalizar a "retrospectiva
reversa" (por exemplo, sempre durmo antes de finalizar). [3]
Os exercícios foram essenciais para compreender os conceitos.
- [1] Aprendi a esvaziar a mente e a utilidade desse exercício
como preparo e no final da concentração mental. [2]
Caminho => percepção - representação
mental - conceito. 3 Obrigado pelo caminho tão claro.
- [1] O querer é o mais elevado. [2] Como melhorar
o controle sobre a capacidade de não pensar em nada.
- [1] O uso da memória é uma atividade espiritual.
[3] Muito interessante a possibilidade de praticar os exercícios
durante a palestra.
- [1] Esvaziamento da mente, calma interior e corrente do bem.
- [1] Utilidade das concentrações mentais no dia
a dia.
- [1] Concentração mental e meditação
não são o mesmo.
- [1] Calma, importância do meditar. [3] Parabéns
pela sua palestra contemporânea.
- [1] Como se pratica diariamente sem intervenção
tecnológica. [3] A palestra bem esclarecedora.
- [1] A concentração é muito difícil
mesmo. [2] A atuação dos sentimentos no pensar?
- [1] Que é preciso parar mais vezes para acalmar os pensamentos
e focar. [3] Grata por trazer os exercícios.
- [1] Focar - prestar atenção em tudo, cada instante
diário. A importância da retrospectiva. [2] Acho
que vai surgir a partir do momento em que eu colocar cada vez mais a
prática da meditação.
- [1] Calma interior, buscar esse caminho por meio da meditação.
- [1] "O livre arbítrio está no querer, não
no pensar." Esperar a solução vir, mergulhando no
problema.
- [3] Gostei muito da palestra. Gostaria de aprender todos os
exercícios.
- [3] Tenho que praticar, de verdade.
- [1] "Lembrança é uma atividade da alma."
Qualquer uma. [3] Vamos à meditação! Obrigada.
- [1] Que concentrar-se mentalmente é algo muito concreto
e possível. . Muito claro, objetivo.
- [1] A calma interior => como promovê-la. Esvaziar
a mente => como parar os pensamentos. Enfim, todos os exercícios
práticos. [3] Palestra bem prática. Excepcional.
- [1] Aprendi novas técnicas de concetração
mental.
- [1] A importância da concentração mental
que envolve o pensamento. [2] Sobre quais tipos de exercícios
usar em quais situações. [3] Os textos dos slides
dificultam a concentração no que está sendo falado.
6. 24/1/17, 2ª parte (meditação), no Congresso
de Educação Terapêutica e Terapia Social "O Homem
no Limiar: o despertar de uma nova consciência", na Associção
Beneficiente Parsifal, R. Robélia 59, Jd. Prudência, São
Paulo, SP; info: Paula Cardoso Mourão <paulacmourao@uol.com.br>
- [1] Aprendi que a busca da meditação deve ser
plenamente realizada pelo eu, sem recursos externos. É fruto
do esforço ou do querer. [2] O que vem depois dos exercícios
de meditação? [3] Eu sempre achei que meditar era
parar de pensar completamente, que o pensamento era algo físico
que nascia no cérebro. Foi magnífico aprender que eu posso
usar o pensamento como ferramenta para a meditação.
- [1] Através da meditação é possível
acessar o mundo espiritual, e alimentar-se dele. De forma simples e
prática é possível exercitar e fortalecer a vontade
através da meditação. [3] Obrigada pela
clareza e objetividade ao apresentar a meditação como
algo acessível para todos.
- [1] Para mim o grande aprendizado foi a conexão conceitual
da meditação com o espírito. E a explicação
da diferença entre concentração mental e meditação.
[2] Gostaria de saber se o método apresentado pode ser
aplicado para criança também, isto é, se funciona
para criança. [3] O mundo está cheio de riquezas
veladas. Depois desta aula considero ter revelado mais uma riqueza para
minha evolução como ser espiritual. Obrigada professor.
- [1] A leveza do ser, onde podemos estar mais serenos. [2]
Minha maior dúvida na realidade, é o impulso que me fará
à prática. [3] Obrigada por todo o carinho com
nós da Parsifal, espero sua volta.
- [1] A importância da meditação no dia a
dia, para maior discernimento no pensar, sentir e querer. De não
ser levado animicamente pelas ações de fora. [3]
Explicações bem claras e objetivas que deixam claro como
meditar e seus benefícios.
- [1] Que exercitar-se com a meditação auxilia-nos
a pensar com mais clareza e neste sentido, podemos auxiliar nossos próximos.
Pois só podemos doar o que realmente conquistamos primeiramente
em nós mesmos. [3] Espero me aprofundar mais nos exercícios
e na pratica da meditação, vou ler os livros recomendados.
Obrigado.
- [1] Consegui olhar de outro modo a meditação,
pois tenho a base no budismo tibetano. [3] Agradeço sua
generosidade, não só ter se dedicado a tantos temas, quanto
a fichá-los na Internet de modo muito organizado.
- [1] Algumas sugestões para treinar concentração
mental e meditação foram importantes. [2] A maior
dúvida é se vou ter disciplina com a meditação.
[3] Achei a palestra ótima, com parte prática.
Pena que não há tempo para ir mais a fundo no tema e para
mais meditações e mais longas. Muito obrigada!
- 5. 1/10/16, na Igreja Presbiteriana Independente, R. Ruy Barbosa
1074, Vila Xavier, Centro, Araraquara, SP; info: Maria Lucia Proença
Meireles liubameireles@yahoo.com.br
- [1] A diferença entra concentração mental
e meditação. O que mais gostei foram os exercícios
práticos. [2] Como eu sei que alcancei a meditação
plena? Como eu sei que estou no caminho certo da meditação
plena? [3] Gostaria de ouvir mais sobre o nosso Eu Superior e
o desenvolvimento espiritual.
- [1] "Parar", pensar e concentrar para meditar. [2]
Vida após a morte. [3] Primeira vez que tive esse ensinamento.
Muito bom.
- [1] A relação entre pensar, sentir, querer. Em
observar eu mesma. [3] Acho que ficou cansativo, muitos exercícios
e muito conteúdo a ser passado. Acabou ficando confuso manter
o foco no exercício e processar todo o conhecimento.
- [1] Respeitar o tempo, sem ansiedade por resultados. [3]
Gostei muito da palestra, muito bem preparada e esclarecedora.
- [1] Existe diferença entre concentração
e meditação. [3] Ótimo. Ampliei conhecimentos
sobre o que é meditar. Conhecer sobre Rudolf Steiner.
- [1] A importância do pensar, sentir e querer. [2]
Quais os princípios fundamentais da dimensionalidade alma/espírito.
[3] Há uma linha tênue, em tudo o que foi explanado,
entre o que é base espiritual e princípio filosófico.
- [1] A importância de se meditar e novas técnicas
para se fazer a meditação, novas atitudes. Como é
importante o conhecimento do Eu interior. [2] Algumas dúvidas
que tinha sobre como me concentrar e meditar foram esclarecidas. [3]
Eterna gratidão.
- [1] Os passos e a importância da meditação.
[2] Vou conseguir? [3] Como gostaria que esse espaço
estivesse cheio, e poder estar com muitos outros colegas [provavelmente
outros professores da mesma escola] nessa caminhada.
4. 24/9/16, para o grupo interreligioso de estudos coordenado por
Newton Zimerman <newton.zimerman@uol.com.br>.
- [1] Outra abordagem para a meditação. [2]
Sobre a oportunidade de existência das coisas não físicas
que atuam no crescimento das plantas, por exemplo. [3] Gratidão
pela sua clareza, simpatia e sabedoria.
- [1] Meditação. [2] Processo de evolução
ou encontro espiritual através da meditação. [3]
Adorei! Vou usar!
- [1] A meditação como autoconhecimento e crescimento
espiritual irradiando o bem ao próximo. [2] O desafio
da prática diária com disciplina. [3] Enriquecedor,
respostas a questionamentos pessoais. Gratidão.
- [1] Pensamentos/sentimentos/querer. Técnicas de concentração.
[2] Querer vs. Necessidade. [3] A indagações
e práticas são muito interessantes.
- [1] Mais importante é sempre o próximo. Não
descuidar da realidade. Viver em comunidade. [2] Pensar-sentir-querer:
e o 4º verbo? [3] Obrigada pelo acolhimento e generosidade.
- [1] Foco (coloco onde quiser). [2] Um ou não
um? (Somos.) [3] Muito bom! Parabéns!
- [1] Muitas coisas aprendi hoje. Talvez o que levarei comigo
sejam alguns conceitos novos para minhas meditações, o
que vai me ajudar muito. [2] Na verdade não é dúvida...
Mas vencer algums dificuldades que tive em certos exercícios.
Vou tentar desenhar alguns exercícios e refazer. [3] Gratidão
pelos ensinamentos.
- [1] Práticas de meditação. Os exercícios.
[3] Reduzir explicações de como fazer os exercícios.
3. 10/9/16, na Escola Waldorf Moara, organizada pelo Ramo João
Evangelista da Sociedade Antroposófica no Brasil, Brasília;
info: Profa. Aline <coordenacaomoara2015@gmail.com>
- [1] O que aprendi de mais importante foi o valor do pensamento
e que é possível meditar pensando. [2] A dúvida
que ficou é se agora eu conseguirei de fato meditar. Só
depende de mim responder essa questão. [3] Só me
resta agradecer ao lindo trabalho que o Sr. faz pela humanidade. Suas
apresentações foram incríveis, muito práticas,
e tenho certeza que conseguirei aplicar muita coisa em minha vida.
- [1] Aprendi de mais importante que a meditação
pode ser praticada por qualquer pessoa de modo muito mais simples do
que se sugere em muitos meios. Ademais, foi muito importante aprender
sobre a proximidade da meditação ao aperfeiçoamento
do espírito. [2] Quanto à dúvida, apenas
espero ter a perseverança que me permitirá beneficiar
os que me rodeiam tanto quanto possível. [3] Palestra
maravilhosa. Muito útil para mim, principalmente por que mostrou
o quão acessível a meditação é de
fato. Muito grato!
- [1] Julgar os métodos e técnicas que surgem,
principalmente os milagrosos. [2] Sobre o universo anímico.
[3] Achei ótima a palestra, os exercícios, muito
prática e fácil de incluir no cotidiano.
- [1] Aprendi que a meditação com a plena atenção,
traz benefícios espirituais para todos à minha volta,
que refletem para a humanidade e que possibilita encontrarmos nossa
essência de puro amor. [2] Para mim, a palestra foi uma
iniciação à meditação, mesmo já
na prática há muito tempo, tive uma visão diferenciada
do que é o espírito e como podemos evoluir como seres
humanos. [3] Obrigada, professor Valdemar, por me mostrar uma
vivência totalmente nova sobre a meditação e a concentração
ativa na atenção plena! Meus estudos a partir de hoje,
terão uma abordagem mais profunda. Gratidão.
- [1] A tríade pensar, sentir e vontade. [2] O
que é a mente? [3] O tema é importante e reforçou
a certeza de dar continuidade ao que foi aprendido nos anos de vida,
que estavam adormecidos.
- [1] Evolução anímica. [2] Vou procurar
mais leituras. [3] Para bens pelos comentários e experiência
como um todo.
- [1] Algumas novas meditações. [2] Será
que uma máquina não pode ter "sensações"?
[3] Obrigado. Acho que seria melhor não correr no final.
- [1] (a) Confiar. (b) Sempre me desagradaram as colocações
de que meditar deveria desligar o pensar. Biblicamente (Salmo 19), meditar
sobre as leis do Senhor. [2] Tudo o que está acontecendo
à humanidade está no "controle" de forças
espirituais como o Estado Islâmico, por exemplo? [3] Hiperfoco?
Concentrar-se muito em algo e se desligar da realidade ao seu redor
pode ser confundido com distração (TDA).
- [1] Meditação envolve espiritualidade. [3]
Achei muito bom conhecer o Valdemar e aprender mais sobre concentração
mental. Vai me ajudar a meditar e perseverar.
- [1] Há vários tipos de meditação,
é bom tentar várias formas diferentes para não
cair em erros recorrentes. [2] Máquinas quânticas
são universais? [Sim]. Sair "fora do corpo" é
o resultado de uma meditação fraterna? [3] Muito
agradecido.
- [1] (a) A diferença entre concentração
e meditação. (b) A meditação como ato de
liberdade e, portanto, não adequado para crianças e adolescentes.
[2] Como construir a disciplina necessária para desenvolver
as minhas habilidades (?) de meditação. [3] Obrigada,
Prof. Setzer.
- [1] Concentração com pensamento ativo. [2]
Passagem da concentração para a meditação
é clara e consequência de uma boa concentração.
O que lembramos após a concentração são
os insights? Grata.
- [1] Sobre o vazio e a intenção. Acalmar-se. Emanar
amor. [2] Como nos aperfeiçoar para poder se concentrar
para escutar o outro? [3] Parabéns! Contemplei a força
do pensar e, colocando a vontade nele, o divino nos guia.
- [1] Aprendi a ver - compreender o processo de meditação
com maior clareza e leveza. [3] O professor trouxe leveza para
minha alma.
- [1] Caminhos novos para o encontro com o próprio espírito.
Todo caminho onde se entra em contato com o seu Eu, vai existir um encontro
com a espiritualidade. [3] Muito boa a palestra.
- [1] Diferença entre pensar, sentir e querer. [2]
A dificuldade para atingir o mundo espiritual. [3] A palestra
foi muito enriquecedora, possibilitando o desenvolvimento espiritual.
- [1] A importância da perseverança no exercício
da meditação. E a minha necessidade de criar representações
mentais. [2] Como eu posso perseverar no meu exercício
meditativo diário sem perder a liberdade? Parece-me que há
uma mecanização no exercício diário. [3]
Sua palestra me acrescentou muitos elementos para ampliar a minha prática
meditativa. Muito obrigada!
- [1] Reforço ao meu pensamento sobre a felicidade, como
instrumento para o bem comum. Penso que pode ser dito mais sobre a felicidade,
já que essa é uma busca comum nos dias atuais. Como aprendizagem,
as técnicas foram essenciais. [2] Diferença entre
alma e espírito.
- [1] Desenvolver a fraternidade. [3] Foram duas palestras
[a outra foi sobre meios eletrônicos e educação]
que vieram me trazer a certeza de continuar na busca antroposófica.
- 2. 2/9/16, na Sociedade Teosófica, Loja Liberdade, São
Paulo, SP; info: Ricardo Beger <rbeger@uol.com.br>
- [1] A necessidade vital da meditação. [3]
Impressionante o quanto é benéfica a meditação.
- [1] A liberdade é o espaço onde podemos errar.
[2] A percepção do tempo como elemento que prejudica
a meditação... [3] Nota 10, excelente palestra!!!
- [1] Força de vontade. [3] Muito bom.
- [1] Distinção entre concentração
mental e meditação. Importancia da parte anímica.
[3] Boa palestra. Compreensão mais ampla sobre pensamentos
e sentimentos. Estudei em um colégio Waldorf e agora tenho uma
compreensão melhor sobre a pedagogia de ensino.
- [1] A maneira e métodos de meditação;
[3] Gostei muito mas poderia ser maior.
- [1] Técnicas novas para meditar. [2] Não
assimilei a sua explicação sobre a diferença entre
alma e espírito [não era assunto da oficina]. [3]
Quando se faz uma crítica sobre algo, deve-se apresentar algo
para satisfazer o público sobre a crítica; deveria explicar
como você vê o mundo espiritual.
- [1] Que estou no caminho certo e foram dadas excelentes dicas.
[3] Venha mais vezes; o Sr. é de um brilhante conhecimento.
Nunca tinha ouvido falar concretamente, nem minimamente, sobre o que
é pensado; digo era pensado por ele, só havia ouvido diversas
vezes o nome Steiner. Aprofundarei.
1. 18/5/16, no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade
Antroposófica no Brasil
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