Caro Amigo Zé, Em relação a minha assertiva da normal só ter dois parâmetros acho que está correta. Eu não disse momentos, mas acho que está implícito que era o número de parâmetros (dois) a estimar com pensava Karl Pearson que queria mais parâmetros para modelar a assiemtria e a curtose dos dados. No mundo de hoje, a distribuição normal não vale tanto quanto no passado. Veja o grande número de distribuições que tem surgido mais recentemente, até de vários brasileiros na jogada. Entre as generalizações da normal têm a beta normal (Eugene et al. 2002) e a K-normal (Jonas, 2008; Cordeiro e Castro, 201?) com realmente 4 parâmetros a estimar. Generalizando a exponencial tem a beta generalized exponencial (BGE) de Barreto-Souza et al. (2009) com 4 parâmteros. O Barreto-Souza é do Wagner, um jovem estatístico pernambucano super-talentoso, que está no IME fazendo doutorado. Quanto ao zero acho que foi uma grande invenção. Mas para mim a maior invenção da humanidade é a identidade de Euler exp(\pi i) + 1= 0. Deixei a cerveja mas vale um bom vinho papeando com você. Grande abraço, Gauss Quoting Jose Carvalho <carvalho@statistika.com.br>:
Caro Gauss (só de brincadeira!) Citando seu mail: ------------------------------------------------------------------------------------------------------Um outro ponto importante do autor do livro é apresentar o sistema de distribuições de Karl Pearson com os quatro parâmetros (média, variância, assimetria e curtose) que definem uma distribuição desse sistema. Pearson acreditava que esses parâmetros representavam "o que se quer determinar" numa investigação científica. A normal só tem os dois primeiros parâmetros, pois os dois últimos são nulos.------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ué, só tem os dois primeiros parâmetros? A normal tem momentos de qualquer ordem finita. Zero é um número tão bom como outro qualquer. Aliás, na democracia dos números, todos são iguais, mas o zero é mais igual do que os outros. Tão especial, que Bento de Jesus Caraça arriscou dizer que o zero foi uma das maiores invenções da humanidade. Será esta mais uma "imprecisão" do Salsburg? Abraços. (Devo a cerveja, somente num papo ameno vale isto). Zé C. ;-)