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Operationally =
- Subject: Operationally =
- From: Carlos Alberto de Braganca Pereira <cpereira@ime.usp.br>
- Date: Wed, 21 Apr 2010 09:51:43 -0300
< Quase isto...
Isto é....
< 1- Em muitos casos eu ate posso conceber um
< parâmetro que tenha sido fixado, por quem de
< direito (Deus?) e que eu apenas desconheça.
Não importa a concepção que tenhamos a ignorância
é sempre a mesma.
< 2- Em outros casos, Mecânica Quântica muito
< especialmente, esta interpretação é impossível.
< Posso interpretar spin ou a polarização como uma
< moedinha que pode dar cara ou corôa (0 ou 1,
< +1/2 ou -1/2, etc.). Mas se eu pensar que o spin
< de cada partícula em um sistema esta fixado
< ANTES de eu fazer as medidas pertinentes,
< eu caio do cavalo! Nâo tem jeito!
< (Dentro da interpretação padrão de MC...)
< Estes parâmetros sâo, OBRIGATORIAMENTE,
< indeterminados antes de ser realizada a medida!
Acho que agora estamos mostrando a nossa divergência
conceitual, apenas. Claro que não está fixado. Mas,
no momento que você mede é apenas um valor. Então,
o momento que será medido terá um valor único e a
nossa ignorância (por não sermos vidente graças a DEUS)
nos impede de saber daquele único valor que aparecerá
queiram ou não. Então não há diferença entre uma ignorância e outra.
A vantagem desse olhar de um físico é que a distribuição
pode ser concebida sem a amolação dos frequentistas da falta
de existência de uma priori VERDADEIRA.
No caso fora do processo físico temos de usar nossa cultura
científica sobre o problema para poder tirar a distribuição
que denominamos de priori subjetiva. Na verdade tudo parta mim
é subjetivo! Mas ai são outros quinhentos! Mesmo no processo
físico não somos nós que construímos o processo aleatório e
sim um ente invisível se é que ele existe. DEUS?
Nossa! Quanto tempo demorou para entender que operacionalmente
somos igualmente Wizards!
Acho que cabe aqui minha criação preferida:
"The Statistician is the Wizard who makes "scientific" statements about
invisible states and quantities. However, contrary to the real wishes (or
witches), he attaches uncertainties to his statements."
< Mesmo no caso (1), entendo a este tipo de distincao criaria
< a necessidade de criar "tipos" de probabilidade distintos:
< Probabilidade de um tipo para experimentos "verdadeiramente"
< aleatorios, e de outro tipo para valores fixos mais desconhecidos.
< Nao! Para mim probabilidade eh uma coisa so...
< Caso contrario, cada enunciado probabilistico deveria
< vir rotulado (como um indice no sinal de igualdade ?-)
< com o tipo apropriado.
PO! Vamos ter de arrumar um outro assunto para brigar.
Será que nós dois cançamos ou ficamos mais sábios ainda?
< Quando escrevo, em um modelo padrao,
< f(x, theta) isto em uma distribuicao conjunta
< de variaveis aleatorias (eu so reconheco um tipo):
< No vetor x estao as que SAO observaVEIS - observaDAS.
< No vetor theta estao as NAO observaVEIS - observaDAS.
< Gosto das coisa simples.
< Gosto do calculo de probabilidade.
< Gosto tanto desta linguagem que eu a uso, indistintamente,
< para falar de coisas no espaco amostral e no espaco parametrico.
< A regra de Bayes eh meu mecanismo padrao de aprendizado.
< Isto, para mim, eh ser Bayesiano.
< Nada mais.
Claro que concordo com tudo isso desde meu inicio
Bayesianista nos idos que li o segundo livro do Savage
(o primeiro eu ainda não consegui ler totalmente) em.
pasmem, 1971.
Minha discordância total é mesmo com os qualificativos.
Sou um estatístico e ponto final! Tanto eu quanto o
Julio, independentemente ou em colaboração, resolvemos
problemas reais. Mas ele pode-se dizer um filósofo, depois
de sua grande obra que está em sua página. Só eu sei como
esta foi concebida. Pena que ainda não é para mortais incultos
como eu. Seu erro para discordarmos? ALEATORIZAÇÃO!
Tenho certeza que ele ainda vai chegar na razão.
Eu sou paciente!
carlinhos
Carlos Alberto de Braganca Pereira <cpereira@ime.usp.br