Este trabalho tem o intuito de enfocar o SPAM (Sending and Posting Advertising in Mass) em todas as suas vertentes conceituando-o, classificando-o, identificando-o com exemplos, buscando formas de controle, procurando dissertar sobre o que há de legal (ou ilegal) em sua prática e como ele afeta a sociedade.
Neste capítulo buscam-se conceitos sobre o SPAM, tentando encontrar uma forma de classificação quanto aos seus tipos. Uma das classificações possíveis é a que separa SPAMs em benignos (e-mails mandados para diversas pessoas de forma ingênua e que podem acabar causando transtornos) e malignos (e-mails mandados para diversas pessoas com o intuito de fazer propaganda ou espalhar algum boato).
Neste capítulo são demonstradas algumas teorias de estudiosos como Lawrence Lessig (em seu texto "SPAM Wars") e Phil Agre ("How to Complain About Spam, or, Put a Spammer in the Slammer") sobre o SPAM sendo apontadas suas principais teses com relação a este tema.
O enfoque deste capítulo é se há alguma legislação que rege a prática do SPAM e quais tem sido os mecanismos legais que se tem encontrado para se evitar ou realizar a sua prática. Enquanto nos EUA o SPAM é proibido por lei, no Brasil ele constitui um procedimento não criminoso, porém o endereço de e-mail de uma pessoa não pode ser repassado por alguém a outra sem o consentimento da primeira, pois pela lei brasileira isso consituiria em violação de intimidade, ou seja, se fosse comprovado que o spammer obteve o endereço por intermédio de algué que não fosse o próprio destinatário ou mandasse juntamente com o SPAM toda a lista de endereços de quem o está recebendo poderia assim ser considerado um criminoso ante a legislação brasileira.
No capítulo 5 são apresentados exemplos dos tipos de SPAM mencionados no capítulo 2 e quais são as táticas utilizadas pelos spammers para continuar praticando o SPAM como a mudança constante do endereço do remetente e até mesmo o envio com o remetente em branco.
Como o SPAM é uma prática constante na Internet e muito prejudicial para os usuários que o recebem, foram criados diversos mecanismos tecnológicos no afã de barrar os e-mails indesejados, alguns desses métodos são simples como o utilizado por programas gerenciadores de e-mail de bloquear remetentes, que não são eficientes por fazer a carga do e-mail antes de rejeit´-lo, e outros são mais complexos como o software SpamEater Pro que tem uma lista de spammers e padrões de palavras contidos em SPAM e já apaga-os no servidor aumentando a eficácia do controle. Outros métodos conhecidos como o de bloquear e-mails enviados por um determinado site ou o bloqueio de conexões IP de sites spammers.
O impacto que o SPAM realiza sobre a sociedade será pormenorizado neste capítulo.
No último capítulo são dissertadas as conclusões tiradas durante o projeto.
How to Complain About Spam, or, Put a Spammer in the Slammer - Artigo de Phil Agre sobre o SPAM
The Spam Wars - Artigo de Lawrence Lessig datado de 31 de dezembro de 1998
Existing and Emergin Anti-SPAM Laws - Página com as leis americanas anti-SPAM
Unsolicited E-mail Cases - Casos de SPAM que foram a julgamento
Fight Spam on the Internet - Página que prega o boicote ao SPAM e ensina como se livrar dele
CAUCE - Coalition Against Unsolicited Commercial Email - Home-Page com importantes informações sobre o SPAM no seu FAQ
NAGS - Netizens Against Gratuitous Spamming - Página com algumas técnicas anti-SPAM
Info Exame - Março/2001 - Reportagem de Capa/Anti-SPAM - Lista de softwares anti-Spam listados pela Info Exame
Crimes de Computador - Pequeno texto dissertativo sobre o SPAM e sua relação com o Direito