MAC 441/5714 - Programação Orientada a Objetos

Aula 18 - 19/5/05

"Os últimos serão os primeiros".
alguém que estava em último

Last but not least - vamos terminar de ver (quase) todos os padrões do GoF hoje.

objetivo: converter a interface de uma classe em uma outra interface que é esperada por um cliente.
também conhecido como: Wrapper
permite que classes incompatíveis sejam colocadas para trabalhar em conjunto
exemplo simplezinho: adaptar a interface de um vetor para prover uma interface tipo pilha (push/pop)

objetivo: desacoplar uma abstração de sua implementação de forma que as duas coisas possam variar independentemente.
leva a duas hierarquias de classes gêmeas: a da abstração e a da implementação.
Segundo o Joe Yoder, é um dos padrões de projeto menos usados.
Se você conhecer um exemplo interessante onde este padrão é útil, mande para mim.

Objetivo: adicionar novas responsabilidades a um objeto dinamicamente.
Decoradores oferecem uma alternativa mais flexível para herança. Pode ser usado para adicionar funcionalidades a objetos individuais ao invés da classe inteira.
também conhecido como: Wrapper
exemplo do GoF: em um editor de textos onde o texto é mostrado por aTextView que é decorado por um aScrollDecorator que é decorado por um aBorderDecorator
outro exemplo bem interessante do GoF: Stream do ET++ nas páginas 183 e 184.

Objetivo: provê um objeto intermediário que permite controlar o acesso ao objeto original.
exemplo do GoF: na pág. 208, um ImageProxy controla o acesso a uma imagem
usos: remote proxy (para objetos em outro espaço de endereçamento), virtual proxy (para objetos pesados que não são carregados na memória quando não são necessários), protection proxy (para controlar quem pode e quem não pode acessar o objeto original, e.g.: KernelProxy no Choices controla as chamadas ao sistema operacional) e smart references (podem ser usadas para contagem de referências, carga em memória sob demanda ou controle de concorrência (locks)).

Objetivo: desacoplar o emissor de uma requisição de seu receptor dando a mais de um objeto a oportunidade para processá-la.
Cria-se uma cadeia de objetos receptores e a requisição vai sendo passada de um a outro até que alguém a processe.
Exemplo do GoF na página 223: tratamento do evento Help numa aplicação de janelas.
dizemos que a requisição (ou mensagem) tem um destinatário implícito.
Padrão relacionado: é implementado freqüentemente junto com o Composite.

Objetivo: dada uma linguagem, define uma representação para sua gramática juntamente com um interpretador que usa esta representação para interpretar sentenças na linguagem.
Usos: implementação de compiladores, implementação de processadores de XML, interpretadores de comandos (shell), etc.
Maiores detalhes: na disciplina de Compilação.

Objetivo: Representar uma operação a ser realizada nos elementos de uma estrutura de objetos.
Permite definir uma nova operação sem mudar as classes dos elementos nos quais ele opera.
Exemplo do Gof: página 332: NodeVisitor e subclasses TypeCheckingVisitor e CodeGenerationVisitor. Em Java, poderíamos falar ainda de um nível a mais na hierarquia: BytecodeGenerationVisitor e NativeCodeGenerationVisitor.
Padrões relacionados: muitas vezes o visitante é usado para percorrer os elementos de um Composite; o visitante pode realizar a interpretação no padrão Interpreter.
Também conhecido como: Action, Transaction.
Usos: undo, logs, distribuição de tarefas, etc.

Observer: veremos na aula futura sobre o mecanismos de dependências de Smalltalk
Flyweight: nada de mais, se tiver curiosidade, dê uma pesquisada e aprenda :-)

Na fase 3 do projeto implementaremos a interface Web do sistema. Para tanto, utilizaremos o pacote seaside cuja página web é http://seaside.st .
Durante a semana do breque, vocês deverão ler e fazer, no squeak, o tutorial que está disponível em http://beta4.com/seaside2/tutorial.html .
Na Web, há bastante material sobre o seaside, como por exemplo, este artigo, mas eu não sei o que é bom e o que não é. Se você encontrar algo novo que seja bom, mande prá lista que eu coloco aqui a referência.