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Palavras do Fábio+meu ponto final



Caros Redistas,

 

As colocações do Prof. Fábio Machado sobre o CA-ME são excelentes. Certamente,a demanda de bolsas nas áreas de Probabilidade e Estatística nos últimos 20 anos cresceu MUITO MAIS do que a oferta. Este ?gap? da demanda versus oferta mais a interdiciplinaridade  da Estatística justificam (em grande parte) a existência de várias bolsas de estatísticos em outros comitês.

 

Gostaria de enfatizar (para aqueles que não sabem) que muitos pesquisadores super-produtivos, e muito mais do que isso, SUPER-IMPORTANTES para o desenvolvimento de suas áreas no País, no sentido mais amplo do termo, não têm bolsa de pesquisa do CNPq. Nunca associei a importância do pesquisador retratada pelo contexto acima, à condição de ser bolsista ou não do CNPq, e muito menos em relação ao eu nível.

 

No País dos ?severinos? para usar um termo em moda, o ganho médio mensal com a  bolsa equivale a cinco pneus novos de um carro popular. Qualquer assessor parlamentar chifrim ganha mensalmente muito mais do que isso somente a título de gratificação.

 

Faço pesquisa em Estatística porque gosto e onde encontro como parceiros alguns dos meus melhores amigos. A bolsa de pesquisa é um mero detalhe na minha vida acadêmica!

 

Infelizmente, as pessoas que mais me fizeram mal na vida foram ?estatísticos? do Imperial College, em 1981. Os brasileiros René, Ângela Mariotto, Louzada e Basílio que trabalharam com Sir David Cox tiveram boa experiência. Fui co-orientado por longos 211 dias por Sir David Cox e não tenho boas recordações. Acho que o Luiz Carlos Basso, também não, que ficou por

quase 5 anos.

 

Saudações,

Gauss Cordeiro