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médicos e estatísticos + ponto do Hedibert



Caros Redistas,

Apesar de minha área principal de pesquisa ser ?Teoria Assintótica?, tenho ajudado alguns médicos - há mais de 23
anos -, na análise de dados de quase duas  dezenas de teses
de Mestrado e Doutorado em Medicina nas Faculdades de Medicina das Universidades Federal e Estadual de Pernambuco, e no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Minha experiência em lidar com esses profissionais sempre foi
?a melhor possível? e posso garantir que - apesar das dificuldades matemáticas que eles possuem, eles ganham e
muito (pelo menos de mim), no que se refere à sensibilidade
das conclusões que resultam das análises estatísticas. Aprendi muito com o Dr. Manuel Ricardo da Costa Carvalho, médico de profissão (mestrado e doutorado em Medicina nos EUA), que até
um pouco antes do seu falecimento, ensinou Bioestatística na UFPE, orientou - por longos 25 anos-, 43 teses em Medicina e Bioestatística, publicou inúmeros trabalhos em periódicos respeitados da área médica (alguns poucos com agradecimento a mim), sem nunca pensar e precisar da carterinha de estatístico.  Na minha passagem de 2 anos e meio pela UFBA, presenciei o trabalho sério e de nível internacional que os médicos de Instituto de Saúde Coletiva - liderados pelo atual reitor Prof. Naomar e Maurício Barreto - fazem em termos de Bioestatística, sem precisar de qualquer carteirinha.
A Estatística em todo o mundo é uma área multidisciplinar e
deve ser encarada no Brasil de hoje dessa forma. Como bem
disse o Hedibert, acho que a ABE deve se pronunciar sobre
esse projeto em tramitação. Pelo menos, eu entendo que um Mestrado ou Doutorado em Estatística, deve substituir com
muita folga a tal carterinha.

Saudações,
Gauss Cordeiro