[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico] [Índice de assunto]

Uma alternativa-Re: [ABE-L]: faltei mencionar



Muito relevante o ponto sobre fator de impacto.
E dificil concorrer com uma revista como o New England J Medicine que so de copias impressas (segundo amigo meu medico) vai para mais de 300.000 copias e pode ser encontrado em consultorios medicos do mundo todo. Uma alternativa a ser pensada seria citaçoes dos artigos publicados em lugar de fator de impacto das revistas. Bem como algo parecido com numero de paginas padronizado , como foi feito em artigos sobre importancia de publicaçoes, autores , departamentos etc publicados no Statistical Science e Canadian Journal of Statistics a algum tempo.
Me parece que alguns colegas ( como o Cribari ) tem experiencia nisto.
Basilio gausscordeiro Escreveu:
Caros Redistas, Um ponto importante que faltei mencionar nos meus dois e-mails sobre bolsa de pesquisa diz respeito ao fator de impacto. O fator do impacto para um periódico é (geralmente) calculado baseado numa equação envolvendo um período (no meu entender extremamente curto) de 3 (três) anos: fator de impacto do periódico no tempo t = número de citações que os seus artigos publicados em (t-2,t-1) tiveram no tempo t dividido pelo número de artigos publicados pelo periódico em (t-2,t-1). Acontece que muito naturalmente as publicações em Probabilidade, Estatística e em Matemática de um modo geral "levam um período muito grande de gestação" para causar impacto no avanço da ciência do que as publicações de quase todas as outras áreas. Assim, periódicos nossos super-importantees como Biometrika têm fator de impacto reduzido (Biometrika=1), enquanto vários periódicos das áreas de medicina chegam a ter fator de impacto para lá de 20. Para corroborar com meu ponto de vista, um artigo do Lawley, publicado na Biometrika em 1956, só começou a alavancar a área de melhoramento de testes de hipóteses baseados na razão de verossimilhanças cerca de 25 anos depois. Claro que a distribuição atual dos periódicos da CAPES em níveis A, B e C é uma iniciativa excelente mas devemos ter cuidado em analisar o fator de impacto mesmo dentro de uma mesma área. Colaborando com a discussão que iniciei recebi 6 (seis) e-mails bem interessantes, infelizmente, nenhum vinculado à rede para encontrarmos uma direção correta para as nossas áreas. Como já disse isso antes na rede da ABE e a vários amigos: ou a comunidade de Estatística do Brasil é ainda muito tímida ou eu sou muito atirado. Um bom domingo a todos. Saudações, Gauss Cordeiro