Sérgio da Costa Côrtes – Coordenador Geral da ENCE e Diretor Executivo do IBGE, Bacharel em Estatística pela ENCE e Doutor em Informática/PUC-RJ.
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15h30 às 16h20 – Coordenação de Amostras PPT em Pesquisas Repetidas usando Números Aleatórios Permanentes
Palestrante: Eduardo Lima Campos - ENCE/IBGE, Doutor em Métodos de Apoio à Decisão/PUC-RJ.
Resumo
Um problema comum em pesquisas repetidas é a necessidade de manter unidades comuns entre duas amostras sucessivas, o que conduz a redução de gastos e ganho de eficiência na estimação de diferenças e taxas de variação. Uma forma simples de garantir a sobreposição amostral é o esquema de rotação de painéis adotado na Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE). Este esquema, no entanto, não permite atualizar a amostra a cada rodada da pesquisa, o que é necessário quando ocorrem mudanças na população. A solução deste problema passa pela coordenação positiva de amostras no tempo, que consiste em adotar um mecanismo probabilístico que permite não apenas controlar a sobreposição amostral, mas também atualizar permanentemente a amostra, contemplando assim eventuais alterações das características da população. Nesta palestra, é feita uma breve revisão dos principais métodos para coordenação de amostras PPT disponíveis na literatura, com destaque para os métodos de Amostragem por Ordenação (Rósen, 1997). Um destes métodos, a Amostragem de Pareto, foi proposto como parte deste estudo e será utilizado pelo IBGE para a seleção das unidades primárias de amostragem da nova Pesquisa Domiciliar Contínua, que integrará a PME e a PNAD. Além de permitir coordenar amostras no tempo, a Amostragem de Pareto permite estimar variâncias de forma direta e com vício bem menor do que aqueles obtidos sob a estratégia atualmente utilizada na pesquisa.
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16h30 às 17h20 - Mudanças nas Taxas de Sobrevivência de Funcionários Civis Federais – Evidências Utilizando-se Uma Variação do Modelo de Lee-Carter.
Palestrantes: kaizô Iwakami Beltrão - ENCE/IBGE, Doutor em Estatística/Princeton University e Sonoê Sugahara Pinheiro - DPE/IBGE, Doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia/UFRJ.
Resumo
A tábua de mortalidade para uma dada população é uma ferramenta importante não apenas em termos dos estudos atuariais e demográficos em geral, como também para políticas públicas e financiamento do setor privado para certos serviços ofertados no mercado. Devido a sua importância crucial na análise de Problemas de diversas naturezas, uma estimativa precisa é freqüentemente necessária.Tábuas de vida tornaram-se uma necessidade primordial para cálculos de seguros quando o assunto é pertinente a pessoas. Atualmente, o problema mais comum quando se lida com seguros, além da taxa de retorno, refere-se à escolha de uma tábua de vida adequada a uma dada população. O mercado de seguro brasileiro carece de tábuas de vida para sua população e tem usado tábuas estrangeiras, desenvolvidas para outros países de diferentes culturas e experiências de mortalidade. Para complexificar ainda mais a situação, os cálculos atuariais referem-se a situações futuras e a hipótese de constância das taxas é usualmente muito forte e pouco realista. Num trabalho anterior, Beltrão e Sugahara fizeram uso de informações fornecidas pelo SIAPE para calcular a tábua de vida de funcionários ativos e aposentados do governo federal, desagregando informações por sexo e escolaridade. Este texto estende os resultados para incluir uma componente temporal utilizando-se uma variação da proposta de Lee-Carter. Existe uma tendência temporal bem distinta nas taxas de mortalidade do período em questão, 1993/2005, para os dois sexos e ambos os níveis educacionais considerados. A vantagem em utilizar dados administrativos como o SIAPE é que os numeradores e denominadores vêm da mesma fonte e os dados são coletados diretamente de documentos oficiais, evitando assim problemas de cobertura e erro de dígito preferencial.
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17h30 às 17h50 – Iniciação Científica na ENCE
A Estatística em prol da cultura: Uma aplicação do modelo de regressão logística em dados de Museus Fluminenses.
Palestrante: Leandro Lins Marino – aluno do 5o. Período da Graduação da ENCE.
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18h às 18h20 – Iniciação Científica na ENCE
Estatística Aplicada ao Espectro de um Grafo
Palestrante: Rachel Abrahão Ribeiro, aluna do 4o. Período da Graduação da ENCE
Resumo
Estudamos o comportamento dos autovalores da matriz de adjacência dos grafos k- regulares, das árvores e de alguns unicíclicos, uma vez que essas famílias de grafos não possuem espectros conhecidos. Utilizando média e variância de uma variável aleatória, conseguimos uma limitação para o percentual mínimo de autovalores em determinados intervalos da reta real, intervalos esses, limitados em função do número de vértices ou do grau máximo do grafo.
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18h30 às 19h20 – Tratamento de Não Resposta em Pesquisas a Partir de Estruturas Gráficas
Palestrante: Ismênia Blavatsky de Magalhães – DPE/COMEQ/IBGE, Bacharel e Mestre em Estatística e Doutora em Engenharia Mecatrônica/USP.
Palavras-chave: Imputação. Redes Bayesianas. Imputação múltipla. Não resposta.
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19h30h às 20h50 – Aplicação de Técnicas Estatísticas Multivariadas em Pesquisa de Mercado. Apresentação dos casos: Jovens Brasileiros e Biscoitos
Palestrantes: Alessandro Martins, Analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Statsystem; Bacharel em Ciências Estatísticas/ ENCE, Pós-graduado em Análise, Desenvolvimento e Gerencia de Sistema – PUC/RJ e Mestrando em Engenharia de Produção/UFF; Luis Fernando Freixedas Abimerhy - Analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Statsystem, Bacharel em Ciências Estatísticas/ENCE e Pós-graduado em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública/UERJ.
21h – Encerramento do Evento