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Mais uma sobre o último "flare" - Não é Bayeasiano vs frequentista



Gente, boa tarde!

Como vários escreveram e alguns amigos Bayesianos "meteram a colher", quero 
deixar algo claro. Eu prezo a discussão e vou seguir nela enquanto tiver 
interlocutores, sobretudo capazes como estes da lista, de quem sempre 
aprendo, e muito.

Mas o início da discussão, motivado pela Suzi, não tem a ver com frequentistas 
vs Bayeasianos, que é uma boa discussão, difícil, profunda. Não, o início tem 
a ver com uma infeliz frase, que mexeu com alguém da lista. O início da 
conversa tem a ver com a absoluta incapacidade de alguns de trabalharem com a 
estatística, de desenvolverem estimadores e estudar suas propriedades. E que, 
premidos por orçamento, fazem estatística errada para atender a uma praxis 
incorreta. E que, pior, para defenderem essa praxis, estes que não sabem ser 
estatísticos, jogam ao ar  frases de sentido geral, como se fossem estudiosos 
ou especialistas, A frase não veio de um Bayesiano. Eles não são Bayesianos,  
e também não aleatorizam. Nem podem ser Bayesianos. Queria ver sair deles 
um - um somente - cálculo de uma verossimilhança baseado em uma distribuição 
a posteriori, em trabalho prático efetivo.

Eu não defendi o método frequentista, nem ataquei o método Bayesiano, que não 
estava na discussão. Antes, apenas defendi o uso correto de um método. Em 
gozação simplista, afinal, a variância pq/n não vem do céu! Somente isso.

Quero que os mais jovens, sobretudo os estudantes, nesta lista tenham isso 
presente. E vamos seguir na boa discussão. 

Mas o desvio da discussão foi bom. Estimulado pela troca de mensagens, deve 
acontecer um encontro este fim de semana com um bom amigo Bayesiano (ele não 
pode ser perfeito ;-) ) e carioca (não identifiquei quem é - há vários 
cariocas Bayeasianos) - e que gosta de cerveja e papo. Vou aprender 
prazeirosamente.

Agradeço a todos a paciência com este assunto.