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Re: [ABE-L]: Reconciliação é possível?
- Subject: Re: [ABE-L]: Reconciliação é possível?
- From: Basilio de Bragança Pereira <basilio@hucff.ufrj.br>
- Date: Sun, 16 Sep 2007 15:33:57 -0300
Caro Josemar
Reconciliação é reconciliaçao e nao pregação
Voce apresenta uma tentativa de reconciliaçao do ponto de vista de um
Bayesiano.
Segue duas referncias de reconciliaçao do ponto de vista neutro !!!!
1)George Barnard nos anos 70 descreveu Pivotal Inference (transformaçoes
mais gerais)que Structural Inference (grupos de transformaçoes)e suas
ideias aparece em:
-Barnard GA-1985-A coerent view of statistical inference (with discussion)
Waterloo University of Waterloo (Technical Report Series 88-Simposium of
Statistical Inference - held in Honour of George Barnard 65 years in 1981)
2)Ver tambem o artigo de Rod Little
-Little R -2006- Calibrated Bayes: A Bayes/frequentist roadmap- Am
Statistician vol 60,n3, pg 1-11
Basilio
Josemar Escreveu:
Caro colegas bayesianos ou não bayesianos,
Eu participei recentemente do OBayes6 realizando em Roma e o prof.
Dongchu Sun sugeriu no seu minicurso o seguinte procedimento em dois
estágios:
1º. Estágio: Inferência Bayesiana Objetiva (IBO)( aprender com os
dados)-Utilizar uma priori não informativa obtida através de alguma regra
formal. Em geral este tipo de procedimento apresenta boas qualidades
frequentistas. ( seria a unificação das metodologias frequentistas e
bayesianas).
2º.Estágio : Inferência Bayesiana Subjetiva (IBS): Se houver informação
subjetiva disponível e avaliar o seu impacto comparando com o 1º. Estágio.
Como em geral
na prática não é trivial utilizar priori subjetiva, o 1º. Estágio seria uma
alternativa interessante.
Eu estou aplicando esta sugestão no meu curso de IB na pós onde no 1º.
Estágio (IBO)
utilizo a priori de Jeffreys e na IBS o principio de
Máxima-Entropia. A qualidade frequentista da IBO os alunos avaliam via
simulação e comparam os procedimentos clássicos. A minha experiência até o
presente momento é que os alunos conseguem entender a vantagens e
desvantagens das duas metodologias e inclusive entender com mais clareza
os procedimentos clássicos. Já que uma reconciliação entre frequentistas e
bayesianos praticamente é impossível no aspecto filosófico porque não
tentar uma reconciliação metodológica? O prof. Zellner já deu a sua
contribuição inicial com a função de perda balanceada, porque não fazemos
o mesmo?
Abraços e um bom final de semana, Josemar