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Reconciliação é possível?




 Caro colegas bayesianos ou não bayesianos,

Eu participei recentemente do OBayes6 realizando em Roma  e o prof.
Dongchu Sun sugeriu no seu minicurso o seguinte  procedimento em dois
estágios:
1º. Estágio:  Inferência Bayesiana Objetiva (IBO)( aprender com os
dados)-Utilizar uma priori não informativa  obtida através de alguma regra
 formal. Em geral este tipo de procedimento apresenta boas qualidades
frequentistas. ( seria a unificação das metodologias frequentistas e
bayesianas).
 2º.Estágio : Inferência Bayesiana Subjetiva (IBS): Se houver informação
subjetiva disponível e avaliar  o seu impacto comparando com o 1º. Estágio.
Como em geral
na prática não é trivial utilizar priori subjetiva, o 1º. Estágio seria uma
alternativa interessante.

 Eu estou aplicando esta sugestão no meu curso de IB na pós onde no 1º.
Estágio (IBO)
utilizo a priori de Jeffreys e na  IBS  o principio de
 Máxima-Entropia. A qualidade frequentista da IBO os alunos avaliam via
 simulação e comparam os procedimentos clássicos. A minha experiência até o
 presente momento é que os alunos conseguem entender a vantagens e
 desvantagens das duas metodologias e inclusive entender com mais clareza
 os procedimentos clássicos. Já que uma reconciliação entre frequentistas e
 bayesianos praticamente é impossível no aspecto filosófico porque não
 tentar uma reconciliação metodológica? O prof. Zellner já deu a sua
 contribuição inicial com a função de perda balanceada, porque não fazemos
 o mesmo?

 Abraços e um bom final de semana, Josemar