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Re: [ABE-L]: Reconciliação é possível?



Caro Josemar, 

Há também o "empirical Bayes". Uma mostra de seu enorme potencial pode
ser vista no artigo 

Efron, B.; Tibshirani, R. (2002). Empirical Bayes methods and false
discovery rates for microarrays. Genet. Epidemiol., 23(1), 70-86. 

Abstract: "In a classic two-sample problem, one might use Wilcoxon's
statistic to test for a difference between treatment and control
subjects. The analogous microarray experiment yields thousands of
Wilcoxon statistics, one for each gene on the array, and confronts the
statistician with a difficult simultaneous inference situation. We will
discuss two inferential approaches to this problem: an empirical Bayes
method that requires very little a priori Bayesian modeling, and the
frequentist method of "false discovery rates" proposed by Benjamini and
Hochberg in 1995. It turns out that the two methods are closely related
and can be used together to produce sensible simultaneous inferences."

Um artigo outro artigo que, na minha opinião, vale a pena ler é 

Efron, B. (1998). R.A. Fisher in the 21st century. Statistical Science,
13(2), 95-122. 

O artigo pode ser acessado em 

http://projecteuclid.org/DPubS?service=UI&version=1.0&verb=Display&handle=euclid.ss/1028905930

Um abraço, 

FC

On Sáb, 2007-09-15 at 23:46 -0300, Josemar wrote:
> 
>  Caro colegas bayesianos ou não bayesianos,
> 
> Eu participei recentemente do OBayes6 realizando em Roma  e o prof.
> Dongchu Sun sugeriu no seu minicurso o seguinte  procedimento em dois
> estágios:
> 1º. Estágio:  Inferência Bayesiana Objetiva (IBO)( aprender com os
> dados)-Utilizar uma priori não informativa  obtida através de alguma regra
>  formal. Em geral este tipo de procedimento apresenta boas qualidades
> frequentistas. ( seria a unificação das metodologias frequentistas e
> bayesianas).
>  2º.Estágio : Inferência Bayesiana Subjetiva (IBS): Se houver informação
> subjetiva disponível e avaliar  o seu impacto comparando com o 1º. Estágio.
> Como em geral
> na prática não é trivial utilizar priori subjetiva, o 1º. Estágio seria uma
> alternativa interessante.
> 
>  Eu estou aplicando esta sugestão no meu curso de IB na pós onde no 1º.
> Estágio (IBO)
> utilizo a priori de Jeffreys e na  IBS  o principio de
>  Máxima-Entropia. A qualidade frequentista da IBO os alunos avaliam via
>  simulação e comparam os procedimentos clássicos. A minha experiência até o
>  presente momento é que os alunos conseguem entender a vantagens e
>  desvantagens das duas metodologias e inclusive entender com mais clareza
>  os procedimentos clássicos. Já que uma reconciliação entre frequentistas e
>  bayesianos praticamente é impossível no aspecto filosófico porque não
>  tentar uma reconciliação metodológica? O prof. Zellner já deu a sua
>  contribuição inicial com a função de perda balanceada, porque não fazemos
>  o mesmo?
> 
>  Abraços e um bom final de semana, Josemar

--
Francisco Cribari-Neto               voice: +55-81-21267425
Departamento de Estatística          fax:   +55-81-21268422
Universidade Federal de Pernambuco   e-mail: cribari@de.ufpe.br
Recife/PE, 50740-540, Brazil         web: www.de.ufpe.br/~cribari/

There are continuous distributions, discrete ones too. Some are
heavy tailed, and some are skew. There are logistics and chi-squares,
but these we will scorn, 'Cause the loveliest of them all is the
Uniform.