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Re: Enc: Re: [ABE-L]: Afastamentos NO e DO paÃs de professores que ingressam nas universidades federais



Caros Redistas,

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HÃ mais de 30 anos o Instituto de MatemÃtica da UFRJ tinha uma polÃtica

de afastamento para o exterior que era de forma escalonada, sem essa

exigÃncia inusitada atual.

Cada ano sà saÃa um professor. Por exemplo, do seu time da estatÃstica,

em 1978 saiu o MÃrio Jorge, em 1979 eu saà e, em 1980, o Migon. Com

essa polÃtica, vocà nÃo penaliza muito os professores que ficam.

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Abs,


Gauss

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"Ajuda os teus semelhantes a levantar a sua carga, mas nÃo a carregues."
PitÃgoras

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Em 12/03/2009 21:47, Denis Altieri escreveu:



Vermelho,

Como seu email parece ter sido remetido a todos, tomo a liberdade de encamilhar o mesmo para a lista.

AbraÃos,
Denis


--- Em qui, 12/3/09, Vermelho escreveu:

> De: Vermelho
> Assunto: Re: [ABE-L]: Afastamentos NO e DO paÃs de professores que ingressam nas universidades federais
> Para: d_altieri@yahoo.com.br
> Data: Quinta-feira, 12 de MarÃo de 2009, 20:03
> Essas restriÃÃes nÃo valem sà para a Universidade, mas
> para todo o serviÃo
> pÃblico (para o privado tambÃm, pois duvido que qualquer
> empresa contrate
> um funcionÃrio e logo em seguida o mande fazer um
> Doutorado, AliÃs, a
> empresa privada nÃo manda nunca. Infelizmente aqui no
> Brasil, quem se
> preocupa com a formaÃÃo, bem ou mal, Ã o setor pÃblico,
> embora excessÃes
> possam ocorrer).
>
> Eu, particularmente, acho um perÃodo de carÃncia
> razoÃvel. Ã assim em quase
> todo o mundo.
>
> Talvez o que se possa discutir à o tamanho desse perÃodo.
> Pode ser que 4
> anos seja muito.
>
> Temos, tambÃm, que ver por outro lado: se os que prestarem
> concurso saÃrem
> em seguida para um doutorado a universidade fica sem
> professor. Seria o
> cachorro correndo atrÃs do rabo.
>
> O Prof. Denis, no Ãltimo parÃgrafo de sua nota, confunde
> Governo com
> Congresso. Pode parecer incrÃvel, mas nÃo à a mesma
> coisa!
>
> AbraÃos,
>
> 2009/3/12 Denis Altieri
>
> >
> > Olà Suzi,
> >
> > AgradeÃo a atenÃÃo que destes ao assunto. Quero
> acrescentar que o debate Ã
> > Ãtil, mas dificilmente mudarà algo nessa situaÃÃo.
> Quando eu e mais um grupo
> > de professores fomos impedidos de sair para o
> doutorado aqui na UFSM, fiquei
> > sabendo que os reitores de algumas universidades
> estavam tentando alguma
> > intervenÃÃo para modificar a MP junto ao governo
> antes da mesma ser
> > efetivada em forma de Lei, o que pelo jeito nÃo
> surtiu resultado em nosso
> > favor. Me pergunto se realmente houve algum esforÃo
> nesse sentido.
> >
> > Como foi muito bem dito por ti, esta Lei atrasa o
> progresso na carreira
> > pessoal dos novos e futuros professores sem doutorado,
> atrasa o
> > desenvolvimento das instituiÃÃes no sentido da
> criaÃÃo de cursos de
> > pÃs-graduaÃÃo, atrasa a qualidade de ensino (em
> tese, doutores sabem mais
> > que os mestres), atrasa a possibilidade destes mestres
> na obtenÃÃo de
> > recursos para pesquisa, extensÃo, etc, pois quase a
> totalidade dos editais
> > sÃo direcionados aos doutores.
> >
> > Quanto a questÃo salarial, a progressÃo dentro do
> nÃvel Assitente Ã
> > irrisÃria. Hoje o estÃgio probatÃrio à de 3 anos
> mas com o possÃvel
> > afastamento para doutorado, Ã possÃvel pleitear por
> uma bolsa de doutorado,
> > o que incrementa os rendimentos quase ao nÃvel do
> professor adjunto.
> >
> > OpÃÃes de mercado na iniciativa privada para
> EstatÃsticos tambÃm existem em
> > larga escala e algumas com proventos bem atrativos. Eu
> prestei concurso
> > pÃblico estadual para EstatÃstico, nÃvel de
> gradua ÃÃo, e fui chamado
> > recentemente para assumir a vaga, mas abdiquei por
> estar certo que quero
> > seguir a carreira acadÃmica. Detalhe, o salÃrio
> inicial para este cargo
> > estadual à maior que meu salÃrio atual aqui e ainda
> o serà por mais 6 anos.
> >
> > A pergunta que fica à se em algum momento o governo
> vai ver que mais uma
> > vez tomou uma medida errÃnea em termos de ensino
> superior e se serà possÃvel
> > num futuro prÃximo uma nova redaÃÃo dessa Lei.
> Aumentar salÃrio deles
> > prÃprios, isso sim à tarefa na qual se engajar.
> Afinal 16 mil por mÃs nÃo dÃ
> > pra nada, 24 mil por enquanto à o mÃnimo.
> >
> > SaudaÃÃes,
> > Denis
> >
> >
> >
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> Vermelho
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