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Catedraticos-Re: [ABE-L]: Terminologia
- Subject: Catedraticos-Re: [ABE-L]: Terminologia
- From: Basilio de Bragança Pereira <basilio@hucff.ufrj.br>
- Date: Sat, 21 Mar 2009 13:30:32 -0300
Jose Carvalho tem razão:
Catedráticos - cargos vitalícios e muitas vezes hereditários.
Na UFRJ temos ainda muitos exemplos.
Pena que o acordo MEC-USAID fez trocarmos a tradição Européia das Grandes
Escolas (Escola Politécnica,Escola de Medicina, Faculdades etc.) para
copiarmos de forma distorcida o sistema Americano.
Pior ainda trocamos o poder dos catedráticos por um corporativismo tão ou
mais prejudicial. Mais ainda, com a influencia de partidos políticos para
escolha de dirigentes.
Para o jovem ai vão algumas informações.
No antigo sistema repetia-se o ano se fossemos reprovados em mais de duas
disciplinas.Ate duas fazíamos as mesmas juntos com as do próximo ano e so
íamos para o ano seguinte com a aprovação das dependentes.
Havia duas provas parciais:No meio do ano e no fim do ano, que consistiam de
prova escrita e oral com uma banca de dois professores pelo menos. As
disciplinas eram anuais e não semestrais.
Em algumas universidades Europeias ainda hoje as provas so sao aplicadas no
final do curso de graduacao ( ou vai ou racha !!!)
Basilio
Jose Carvalho Escreveu:
On Saturday 21 March 2009 12:08:35 gausscordeiro wrote:
Dinossauros - além de répteis extintos - eram os antigos catedráticos, antes
da reforma universitária. Para os mais novos, lembro que este tipo de cargo,
vitalício e único, foi extinto nas águas do acordo MEC-USAID, muito criticado
por nós, na ocasião no movimento estudantil. De todo modo, crítico de tudo,
nós víamos os catedráticos como fósseis.
A mim soa mal o termo, por essa associação. Mas todo termo tem nuances de
interpretação e, neste caso, apenas quer dizer, creio, "os mais antigos".
Dentre os mais antigos, há muitos que não se fossilizaram. Podem até
viver "na fossa", dada a situação do Brasil, sobretudo no ensino e na
pesquisa, mas não estão fossilizados. O trocadilho é infame, mas vou deixá-lo
aqui.
Gauss tem razão - a velha guarda do samba tem mais prestígio do que
os "dinossauros", ou tudo o mais, na estatística no Brasil. Pena, mas é
verdade...
Bom fim de semana a todos.
Basilio de Bragança Pereira
*Titular Professor of Bioestatistics and of Applied Statistics
*FM-Faculty of Medicine and COPPE-Posgraduate School of Engineering and
HUCFF-University Hospital Clementino Fraga Filho.
*UFRJ-Federal University of Rio de Janeiro
*Tel: (55 21) 2562-2594 or /2558/7045
www.po.ufrj.br/basilio/
*MailAddress:
COPPE/UFRJ
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