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Texto da UOL
Caros Redistas,
Àqueles que são contra as bolsas de produtividade de pesquisa
e/ou professores aposentados (de renome científico) que voltaram
para trabalhar na universidade pública - ganhando de forma justa
e honesta cerca de R$ 8 mil brutos por mês-, devem ler (pelo menos
três vezes) o texto abaixo publicado hoje pela uol.
Boa leitura.
Cordiais Saudações,
Gauss Cordeiro
Levantamento divulgado hoje pela Secretaria de Recursos Humanos do
Ministério do Planejamento revela que quatro remunerações do quadro de
servidores do Poder Executivo estão acima do teto de R$ 24,5 mil,
equivalente ao subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A maior remuneração chega
a R$ 37,1 mil, o equivalente a 73 salários mínimos, enquanto o menor é
de R$ 823,14. Parte dos altos salários pagos a funcionários do
Executivo e que ainda persistem na folha de pagamentos dos servidores
é decorrente de sentenças judiciais e se concentram nos servidores
inativos.
Atualmente, a maior remuneração é a de um servidor da Universidade
Federal do Ceará, que tem remuneração total de R$ 37,1 mil mensais. O
funcionário tem a remuneração de quase R$ 19 mil que, por decisão
judicial, tem o acréscimo
de R$ 27,5 mil. Em 2006, o STF determinou que quem ganha mais de R$
24,5 mil no serviço público deve sofrer um corte no salário. Naquele
ano, o número de servidores do Executivo que recebiam salário acima do
teto caiu de 223 para 129, com aplicação do novo valor. Mas isso não
impediu que pessoas atingidas pelo corte recorressem judicialmente.
O levantamento também lista outros três casos de servidores que estão
recebendo acima do teto constitucional, sem a incidência do corte.
Isso ocorre, segundo o Planejamento, quando a própria decisão judicial
determina a não incidência do ?abate-teto? no cálculo da remuneração,
que desconta dos contracheques os valores que superam o teto do
subsídio do ministro do STF.
Estes servidores são do quadro de três instituições de ensino público
no Brasil. Um deles é do Centro Federal de Educação Tecnológica da
Paraíba e recebe R$ 33,2 mil, salário quase 37 vezes superior ao menor
vencimento registrado na instituição (R$ 899,16). Os outros dois são
da Universidade Federal do Acre e da Fundação Universidade Federal de
Uberlândia. Eles recebem, respectivamente, R$ 32,2 mil e R$ 25,3 mil.
Já o menor salário de um funcionário público do Poder Executivo é de
um servidor do Comando do
Exército, cerca R$ 823.
(Fonte: uol)