[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico] [Índice de assunto]

Re: Theorias sobre o Jardin





On Mon, 19 Apr 2010, Julio Stern wrote:

>
>
> Caro Adilson:

CARO JULIO STERN;

> Existe a maxima:
> - "Estatistica eh predicao!"
>

Mas também é mensuração. Também é minimização de custos e
maximização de resultados!!!  Como você não é um estatístico,
relevo esta falha. Vamos em frente, caro amigo.



>  A maxima indica que o unico objetivo de um modelo estatistico eh fazer
 previsoes acuradas.

Acurária, creio, é o piano que todos carregamos da melhor maneira que
podemos.

>  Parametros sao variaveis de integracao -

I strongly desagree: Parâmetros são fixos mas não conhecidos.


diz meu amigo Sergio Wechsler,

Tasmbém é meu amigo, e não precisa concordar comigo, semnântica e
dialética são bem-vindos... assim como salsicha, não precissa
detalhar o proicesso de construção...


 e Bayesianos ortodoxos (estritamente
DeFinettianos).

Isto é um pesadelo seu. Ambos não existem!

Para os
Frequentistas entao, eu nem sei direito qual o status epistemologico
concedido aos coitados dos parametros.

Não importa, claro!

>  Ninguem (em san consciencia) nega o papel preditivo de um modelo
estatistico, mas pode sim admitir que o model tem um segundo papel a
desempenhar:  O de formular theorias!

Melhore seu escrever sobre o idioma culto falado, não te entendo!

>  As predicoes vivem em X (o espaco amostral).  As theorias vivem um
Theta (o espaco parametrico).

Qual a família de EVENTOS no espaço paramétrico?

>  Theorias (thea - visao + horan - enxergar;   tambem thea - deusa  theos -
deus, como em   theologia, theos - deus, logos - entendimento) nos permitem "entender" o mundo.    Entender significa "explicar os porques", ou seja construir, em um sentido estritamente Aristotelico, uma
 metafisica.

Religião, agora? Voltemos ao ponto:


> Voltando aa parabola do Jardineiro:
> Depois de um tempo, os dois exploradores ficaram mais crescidinhos
(ao menos intelectualmente) e desistiram da brincadeira de tentar pegar o
J'rdineiro no flagra. (Passo a usar a grafia J'rdineiro, em respeito
aaqueles que escrevem D'us, indicando o   universalmente imanente e tambem
absolutamente transcendente)

Um pouco de escolha em quando usar a trema, poderia ter sido definida,
quando eras uma criançinha... Agora, depois, de saber que és um velho,
esperava, eu mero leitor de tanta erudição,  uma definição.



>  Todavia, o explorador cetico e o theorico continuam discordando no seu papel enquanto exploradores profissionais:
>  O cetico quer apenas ter a habilidade de prever onde e quando cada flor vai estar.  O Theorico (ou devo escrever T'eorico) quer "entender" o jardim, seu biologia, sua arquiteura, sua estetica.
>  Se o jardim "manifesta" uma racionalidade biologica, arquitetonica ou estetica, e se esta se torna compreencivel ao explorador t'eorico, este passa a ter uma conhecimento "intuitivo" sobre as Leis do Jardim.  Ou, refraseando, um conhecimento intuitivo das leis do grande J'rdineiro....
> Pronto. A partir dai o resto eh tranquilo... :-)


IT IS´NOT HARD TO SEE

Abs
> ---Julio
>  > Date: Sun, 18 Apr 2010 22:11:55 -0300
> > From: asimonis@ime.usp.br
> > To: cribari@gmail.com
> > CC: abe-l@ime.usp.br; gausscordeiro@uol.com.br
> > Subject: Re: Res: RES: [ABE-L]: fé e religião
> >
> >
> >
> > Caros,
> >
> > saiu na Folha ontem do Antonio Cicero:
> > **************
> >
> >
> > HÁ ALGUNS dias faleceu, aos 87 anos, o filósofo inglês Antony Flew. Tendo
> > sido, quase toda a vida, um vigoroso defensor do ateísmo, Flew adquiriu,
> > já na velhice, notoriedade fora do ambiente acadêmico, ao declarar que se
> > tornara deísta. Os deístas, como se sabe, não acreditam no Deus que as
> > religiões positivas descrevem, mas num deus cujo conceito derivam
> > inteiramente da razão e que, depois de criar o mundo, dele se ausentou. É
> > o que Pascal chamava de "deus dos filósofos", em oposição ao Deus de
> > Abraão. Tanto Voltaire quanto, por exemplo, Thomas Jefferson e Benjamin
> > Franklin, que Flew citava, consideravam-se deístas.
> > Embora, enquanto deísta, Flew rejeitasse o cristianismo, certos defensores
> > do design inteligente, como Roy Abraham Varghese, e evangélicos como Bob
> > Hostetler ficaram entusiasmados com o "ateu que virara a casaca". Varghese
> > chegou a assinar um livro em parceria com Flew, intitulado "Há um Deus: de
> > que Modo o Mais Notório Ateísta do Mundo Mudou de Ideia".
> > Na verdade, Flew confessou ao jornalista Mark Oppenheimer -que preparava
> > um artigo sobre ele para a revista do "New York Times"- que o livro tinha
> > sido escrito por Varghese. Segundo Flew, quando Varghese lhe mostrou o
> > livro pronto, ele o aprovou, pois se considerava "velho demais para esse
> > tipo de coisa", isto é, para escrever.
> > É melancólica a história, contada por Oppenheimer no artigo citado, da
> > exploração da senilidade de Flew. Mas quero falar aqui de algo mais
> > pitoresco e estimulante, que é o ensaio "Teologia e Falsificação", que
> > Flew escreveu no auge dos seus poderes mentais e que merece ser mais
> > conhecido no Brasil.
> > Ele começa com uma modificação da "Parábola dos Jardineiros", do filósofo
> > inglês John Wisdom. Trata-se do seguinte. Dois exploradores chegam a uma
> > clareira florida. Um deles acha que deve haver algum jardineiro cuidando
> > da clareira, mas o outro não concorda. Para resolver a questão, montam
> > guarda, mas não aparece ninguém. O explorador que crê na existência de um
> > jardineiro supõe então que este seja invisível. Para testar essa hipótese,
> > fazem uma cerca de arame farpado em torno da clareira, e põem cães a
> > guardá-la. Nada acontece, porém.
> > Contudo, o crente não desiste. Segundo ele, o jardineiro pode ser
> > invisível, intangível, insensível a choques elétricos e inodoro. E aí o
> > cético, perdendo a paciência, lhe pergunta: "Em que é que um jardineiro
> > invisível, intangível e imperceptível seria diferente de um jardineiro
> > imaginário, ou de um jardineiro inexistente?".
> > Nesse ponto, Flew observa que afirmar uma coisa equivale a negar a negação
> > dessa coisa. Toda afirmação implica a negação de tudo o que nega a verdade
> > dela. Por exemplo, a proposição "todos os cisnes são brancos", que era
> > considerada verdadeira séculos atrás, implica a proposição "nenhum cisne é
> > não branco". Quando foram descobertos cisnes pretos na Austrália,
> > revelou-se que era falsa a proposição "todos os cisnes são brancos"..
> > Se o enunciado "todos os cisnes são brancos" tivesse sido compatível com a
> > descoberta de que alguns cisnes são pretos, então ele simplesmente jamais
> > teria realmente significado ou afirmado coisa nenhuma, pois daria no mesmo
> > afirmá-lo ou negá-lo. Para que significasse e afirmasse alguma coisa, era
> > necessário que ele pudesse ter sido negado pela descoberta de cisnes não
> > brancos.
> > Se não há nada que uma pretensa proposição negue, então ela nada
> > significa; logo, nada afirma: não passa de uma pseudoproposição. Ora, Flew
> > afirma que assim são proposições tais como "Deus existe", "Deus nos ama
> > como um pai ama um filho" etc. Segundo ele, não há nenhum acontecimento
> > que possa fazer os religiosos que as afirmam voltarem atrás e confessarem:
> > "No final das contas, Deus não existe"; ou: "De fato, Deus não nos ama".
> > Digamos que vemos uma criança morrendo de um câncer inoperável na
> > garganta. Seu pai terrestre fica desesperado, mas seu pai divino não
> > parece se importar. O religioso que nos garantiu que Deus nos ama
> > provavelmente dirá algo como "o amor de Deus não se confunde com o humano"
> > ou "os desígnios de Deus são inescrutáveis". E Flew pergunta (como o
> > explorador que duvida da existência do jardineiro): "Mas então exatamente
> > o que teria que acontecer para que tivéssemos o direito lógico de dizer
> > "Deus não nos ama" ou mesmo "Deus não existe'?".
> > Caso nos respondam que nada que aconteça seria capaz de fazer isso, então,
> > conclui Flew, na verdade enunciados tais como "Deus existe" nada
> > significam ou afirmam.
> >
> > ********************************************************************
> >
> >
> > Abs,
> > Adilson.
> >
>
> _________________________________________________________________
> Hotmail is redefining busy with tools for the New Busy. Get more from your inbox.
> http://www.windowslive.com/campaign/thenewbusy?ocid=PID28326::T:WLMTAGL:ON:WL:en-US:WM_HMP:042010_2