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Operationally =



< Quase isto...

Isto é....
 
< 1- Em muitos casos eu ate posso conceber um
< parâmetro que tenha sido fixado,  por  quem de
< direito (Deus?) e que eu apenas desconheça.

Não importa a concepção que tenhamos a ignorância 
é sempre a mesma.
 
< 2- Em outros casos, Mecânica Quântica muito
< especialmente, esta interpretação é impossível.
< Posso interpretar spin ou a polarização como uma
< moedinha que pode dar cara ou corôa (0 ou 1,
< +1/2 ou -1/2, etc.). Mas se eu pensar que o spin
< de cada partícula em um sistema esta fixado 
< ANTES de eu fazer as medidas pertinentes,
< eu caio do cavalo! Nâo tem jeito!  
< (Dentro da interpretação padrão de MC...)
< Estes parâmetros sâo, OBRIGATORIAMENTE, 
< indeterminados antes de ser realizada a medida!  

Acho que agora estamos mostrando a nossa divergência 
conceitual, apenas.   Claro que não está fixado.  Mas, 
no momento que você mede é apenas um valor.  Então, 
o momento que será medido terá um valor único e a 
nossa ignorância (por não sermos vidente graças a DEUS)
nos impede de saber daquele único valor que aparecerá 
queiram ou não.  Então não há diferença entre uma ignorância e outra.
A vantagem desse olhar de um físico é que a distribuição 
pode ser concebida sem a amolação dos frequentistas da falta
de existência de uma priori VERDADEIRA.  
No caso fora do processo físico temos de usar nossa cultura
científica sobre o problema para poder tirar a distribuição
que denominamos de priori subjetiva. Na verdade tudo parta mim 
é subjetivo! Mas ai são outros quinhentos!  Mesmo no processo
físico não somos nós que construímos o processo aleatório e 
sim um ente invisível se é que ele existe.  DEUS?

Nossa! Quanto tempo demorou para entender que operacionalmente 
somos igualmente Wizards!  

Acho que cabe aqui minha criação preferida:

"The Statistician is the Wizard who makes "scientific" statements about
invisible states and quantities. However, contrary to the real wishes (or
witches), he attaches uncertainties to his statements."

   
 
< Mesmo no caso (1), entendo a este tipo de distincao criaria
< a necessidade de criar "tipos" de probabilidade distintos:
< Probabilidade de um tipo para experimentos "verdadeiramente"
< aleatorios, e de outro tipo para valores fixos mais desconhecidos.
< Nao! Para mim probabilidade eh uma coisa so...
< Caso contrario, cada enunciado probabilistico deveria
< vir rotulado (como um indice no sinal de igualdade ?-)
< com o tipo apropriado.

PO! Vamos ter de arrumar um outro assunto para brigar.
Será que nós dois cançamos ou ficamos mais sábios ainda? 
 
< Quando escrevo, em um modelo padrao,
< f(x, theta) isto em uma distribuicao conjunta
< de variaveis aleatorias (eu so reconheco um tipo):  
< No vetor x  estao as que SAO observaVEIS - observaDAS. 
< No vetor theta estao as NAO observaVEIS - observaDAS.     
 
<  Gosto das coisa simples.
< Gosto do calculo de probabilidade.
< Gosto tanto desta linguagem que eu a uso, indistintamente, 
< para falar de coisas no espaco amostral e no espaco parametrico.   
< A regra de Bayes eh meu mecanismo padrao de aprendizado.
< Isto, para mim,  eh ser Bayesiano. 
< Nada mais.  

Claro que concordo com tudo isso desde meu inicio 
Bayesianista nos idos que li o segundo livro do Savage
(o primeiro eu ainda não consegui ler totalmente) em.
pasmem, 1971. 

Minha discordância total é mesmo com os qualificativos.
Sou um estatístico e ponto final!  Tanto eu quanto o
Julio, independentemente ou em colaboração, resolvemos
problemas reais.  Mas ele pode-se dizer um filósofo, depois 
de sua grande obra que está em sua página.  Só eu sei como 
esta foi concebida.  Pena que ainda não é para mortais incultos
como eu.  Seu erro para discordarmos?  ALEATORIZAÇÃO! 
Tenho certeza que ele ainda vai chegar na razão.
Eu sou paciente!

carlinhos


Carlos Alberto de Braganca Pereira <cpereira@ime.usp.br