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Re: [ABE-L]: bom tema



Gauss e demais colegas da lista.
 
seguem mais informações sobre o assunto.
 
O índice será desenvolvido pelo Office for National Statistics ( vale a pena dar uma olhada nas páginas abaixo).
 
http://www.ons.gov.uk/well-being
 
http://www.ons.gov.uk/about/consultations/measuring-national-well-being/index.html
 
Um pequeno detalhe é que Jil Matheson é uma mulher (não um homem como indica o autor da matéria) e hoje ocupa o cargo de National Statistician. Ela tem o papel de coordenadora do sistema estatístico nacional da Inglaterra (detalhes na página abaixo).
http://www.statisticsauthority.gov.uk/national-statistician/about-the-national-statistician/jil-matheson/index.html

Abraços a todos
Denise
Em 26 de novembro de 2010 20:41, gausscordeiro <gausscordeiro@uol.com.br> escreveu:
Caros Redistas,

Bom tema para aplicar modelos estatisticos na materia de hoje da Folha de SP.
Sds, Gauss



FOCO

Reino Unido quer criar índice de felicidade

Governo britânico anuncia planos para medir o grau de satisfação das pessoas

VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

O que faz você feliz? Dinheiro, emprego, saúde, bom relacionamento com amigos e parentes, sensação de que vive num lugar seguro, atividades culturais, meio ambiente preservado...
O governo britânico quer saber. Criará um índice que tentará mostrar se o povo está mais ou menos feliz.
Ontem, foi lançada uma consulta pública para definir como fazer uma pesquisa para medir o grau de felicidade.
As perguntas do primeiro parágrafo deste texto estão todas na consulta pública.
"Queremos desenvolver parâmetros baseados no que as pessoas vão dizer sobre o que é importante para elas", afirma Jil Matheson, um dos responsáveis pela pesquisa.
Uma vez definida a metodologia, a intenção é ter um índice trimestral, a ser divulgado junto com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que é o conjunto de riquezas de um país.
Saberemos se o britânico está mais rico ou pobre, mas também se está mais ou menos feliz. E até que ponto um dado influencia o outro.
Haverá divisões por idade, local de moradia, grau de instrução etc.
A ideia não é inédita. Foi sugerida pelo Nobel de Economia Joseph Stiglitz, que diz que os países precisam colocar menos ênfase em números de indústria e comércio e mais no efeito que isso provoca na sociedade.
França e Canadá também estudam seu índice da felicidade. Antes disso, nos anos 70, o Butão, reino budista na Ásia, criou o índice de Felicidade Interna Bruta, em substituição ao PIB.
No Brasil, tramita no Congresso uma proposta de emenda constitucional criando o direito à felicidade, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Dentro do governo britânico, havia discordância se o ano que vem seria um bom momento para lançar um índice como esse.
Será o ano em que os cortes no Orçamento federal começarão a ser sentidos.
Mas o primeiro-ministro, David Cameron, insistiu. Ele já falava de um índice mesmo antes de tomar posse, no início de maio.
O governo diz que os dados serão usados até para nortear investimentos ou futuros cortes, se necessários.
A questão será saber se você corta dos mais felizes ou aprofunda a tristeza dos desafortunados.





"Pode-se enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não se consegue enganar todas por todo o tempo." Abraham Lincoln.