Concordo sim, que é preciso classificar e bonificar de forma
diferenciada os professores, atraindo pessoas capazes para nossas
escolas e universidades, a exemplo do IMPA. No entanto, é preciso tomar
cuidado com a meritocracia. Índices como "produtividade" (relação entre
alunos aprovados e matrículados) conrrompem o sistema. Conheço
professores que ao se implantar um sistema desses em faculdade
particular, começaram a escrever livros com conteúdo tirado da internet
(muitas vezes, não tinha nada relacionado com a área que trabalhavam) e
aprovar alunos de qualquer forma, só para atingir a meta. Professores
de escola de referência do estado de Pernambuco, começaram à "alisar"
os estudantes para se "encaixar no perfil" (era esse o termo exato que
os gestores e empresas envolvidadas utilizavam, para fazer a lavagem
cerebral).
A implantação de plano de cargos e carreiras que se baseam em
bonificação deve ser bem planejada para evitar tais vícios. A
entrevista abaixo, embora ilustrando o caso do ensino médio pode,
facilmente, ser pensada para o ensino superior.
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-meritocracia-e-o-ilusionismo
Kleber Napoleão Nunes de Oliveira Barros
PPGBEA-UFRPE
DOUTORANDO
Date: Sun, 15 May 2011 09:08:17 -0300
From: cribari@gmail.com
To: abe-l@ime.usp.br; mjmslemos@gmail.com; ivainsencher@gmail.com
Subject: [ABE-L]: Jacob Palis
Car*s,
Entrevista com o Jacob Palis nas páginas amarelas da edição dessa semana da revista VEJA (edição 2217, ano 44, número 20, 18 de maio de 2011):
Saudações acadêmicas,
FC
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Francisco Cribari-Neto,
cribari@gmail.com