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RES: [ABE-L]: O intelecto independe do sexo



Gauss,
Infelizmente esse preconceito não existe somente nas cidades menos
desenvolvidas do Nordeste. Em graus diferentes, esse preconceito existe em
todas as cidades brasileiras.

O artigo abaixo retrata bem isso:

BATISTA, Natália N. F.; CACCIAMALI, Maria Cristina; Diferencial de salários
entre homens e mulheres segundo a condição de migração. Revista brasileira
de Estudos Populacionais, Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, p. 97-115, jan./jun.
2009.

http://www.scielo.br/pdf/rbepop/v26n1/v26n1a08.pdf

Abs,

Maurilio Soares.



-----Mensagem original-----
De: gauss@de.ufpe.br [mailto:gauss@de.ufpe.br] 
Enviada em: quinta-feira, 22 de setembro de 2011 17:49
Para: abe-l@ime.usp.br
Assunto: [ABE-L]: O intelecto independe do sexo

Caros Redistas,

Todos sabemos que as mulheres brasileiras desempenham, há mais de 30 anos,
quase todas as funções que os homens têm na sociedade. Infelizmente,
existem preconceitos contra as mulheres nas cidades menos
desenvolvidas do Nordeste e elas até ganham, em média, menos do
que os homens.

Na época dos meus avós, as mulheres eram talhadas apenas para o
casamento e os trabalhos decorrentes de cuidar e proteger a família.
Na minha turma de formandos (1974) da Escola de Engenharia da UFPE
haviam apenas 8 mulheres e 167 homens. Os tempos, felizmente,
mudaram!

Em várias graduações, os números de mulheres até mesmo superam os homens,
Medicina, Psicologia e Estatística são bons exemplos. Em vários
Departamentos de Estatística do País, as mulheres representam a grande
maioria, UFBA e UEM são apenas dois exemplos, e elas tocam as atividades
de pesquisa e ensino de forma tão produtiva se,por hipótese,
a maioria fosse formada por homens. Para mim o intelecto independe
do sexo!

Cordiais Saudações,

Gauss