Colegas, Não há mais limites para os desmandos dos atuais dirigentes do MEC. Hoje em todo o Brasil estudantes vão protestar contra o ENEM. Leiam essa entrevista de um acadêmico que teve a coragem de dizer a verdade, enquanto a maioria fica em silêncio: Mestre em Econometria pela London Business School e em Matemática pelo IMPA, Leonardo Cordeiro endossa o argumento de que é um equívoco somar notas com metodologias diferentes. Para ele, as soluções possíveis são usar a nota da redação apenas com caráter eliminatório ou calcular as notas das provas objetivas pelo percentual de acertos de cada candidato, descartando o TRI, como era feito até 2008. ? O que não se pode é misturar as duas medidas. Usar a nota da redação combinada com a TRI provoca uma distorção matemática tão grande na classificação que, em média, 40 a 50% dos alunos que poderiam ser aprovados anteriormente deixariam de passar por esse cálculo. Ao misturar notas obtidas por metodologias incompatíveis, o MEC compara "maçãs" com "laranjas" ? diz Cordeiro que foi professor de Finanças da London School of Economics, na Inglaterra, por cinco anos. Na opinião de Cordeiro, a não divulgação das notas de todos os candidatos fere os príncipios de transparência em concursos públicos. Para ele, se o MEC divulgasse detalhes da metodologia empregada como os parâmetros estimados pela TRI para cada item ou questão, seria possível recalcular a nota final obtida por cada candidato: ? Esses parâmetros são os de discriminação, de dificuldade e de acerto casual. Como são parâmetros universais, a divulgação não fere princípios de confindecialidade e certamente acalmaria os espíritos dos candidatos, que poderiam confirmar a validade de suas notas.
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