"There is no branch of mathematics, however abstract, which may not some day be applied to phenomena of the real world" (Lobachevsky).
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Cara Denise,
Como diretora da Diretoria de AvaliaÃÃo do Ensino BÃsico e tambÃm como participante da ABE e desta lista desde o seu inÃcio peÃo a gentileza que vocà mande para a lista este texto abaixo. Como nÃo atualizei a mudanÃa de domÃnio da Fiocruz Âno meu e-mail cadastrado (acho que à isso) Ârecebo os e-mails, mas nÃo consigo postar.
obrigada
Aos participantes da lista da AssociaÃÃo Brasileira de EstatÃstica,
Assumi a diretoria de AvaliaÃÃo do Ensino BÃsico do INEP em marÃo de 2011 e pude entrar em contato com um instituto de muita competÃncia e seriedade que contou e conta com os nomes mais importantes da Ãrea da estatÃstica do Brasil no desenvolvimento e aplicaÃÃo das suas mais diversas metodologias, tanto em suas amostras, como na aplicaÃÃo da Teoria da Resposta ao Item: Wilton Bussab, Rube n Klein, Pedro Nascimento Âe Silva, Dalton Andrade, Francisco Soares e ÂTufi Soares. ÂO INEP, Âdesde 1995, utiliza a TRI e desde 1998 realiza o ENEM. A partir da ampliaÃÃo do uso do ENEM, Âem 2009, Âquando introduziu a TRI em seus exames Âe com a contÃnua e crescente ÂsubstituiÃÃo dos vestibulares, passou a ser objeto de mais visibilidade e muitos ataques. Apesar de sabermos Âque por trÃs de muitas das crÃticas, processos judiciais e outras tentativas de desmoralizaÃÃo do Instituto, existem interesses polÃticos, comerciais e atà pessoais, consideramos que tem sido Âsalutares e esclarecedoras as discussÃes que permitiram  ÂÂa elaboraÃÃo de inÃmeras Ânotas tÃcnicas, a participaÃÃo em palestras (atà para os procuradores do MinistÃrio PÃblico), mesas redondas (ESAMP e CONBATRI)  buscando fornecer Âesclarecimentos Âà Âsociedade e principalmente aos participantes do ENEM que sÃo bombardeados por notÃcias e processos judiciais que lhes de ixam, como à natural, inseguros e cheio de questionamentos.
Diante da importÃncia desta discussÃo, sabemos que Ânesta lista todos sÃo capazes de entender que uma avaliaÃÃo pela ÂTeoria ClÃssica à completamente dependente do teste e que o percentual de acertos em uma disciplina nÃo està em uma mesma Â"escala" que o percentual de acertos em outra (considerando que depende se o teste à mais fÃcil ou mais difÃcil). TambÃm sabemos que os vestibulares, os concursos e inclusive nossas avaliaÃÃes em sala, utilizam metodologias distintas para chegar a uma mÃdia final (prova de aula e prova Âescrita; prova escrita e listas de exercÃcios ou provas objetivas e redaÃÃo).
Assim, gostaria de saber se os membros desta lista que postaram a entrevista do Leonardo Cordeiro, Âconsideram que Âo fato do entrevistado ter em seu currÃculo instituiÃÃes de renome, o torna um especialista em Teoria da resposta ao Item. Minha preocupaÃÃo em postar este texto  à de que a nÃo manifestaÃÃo dos membros da lista possa fazer Âos juÃzes considerarem Âque a AssociaÃÃo Brasileira de EstatÃstica està concordando com os argumentos e com o artigo (nÃo publicado) disponibilizado junto ao texto.
O INEP tem clareza que pode aperfeiÃoar ainda mais suas avaliaÃÃes , inclusive introduzindo a TRI no processo de correÃÃo da redaÃÃo, mas à certo tambÃm que à neste instituto que està sendo aplicado o que existe de mais avanÃado no Brasil na Ãrea de avaliaÃÃo.
SaudaÃÃes
Maria Tereza Serrano Barbosa
Diretora de AvaliaÃÃo do Ensino BÃsico do INEP