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Uma estória da liquidação do Bco Nacional



Bom dia a todos.

Não quero desviar a atenção sobre a discussão do ENEM e nem criar uma avalanche de emails.

Mas um amigo me mandou essa estória, que até então desconhecia, sobre a liquidação do Banco Nacional (a liquidação do Nacional é contada no livro “3000 dias no bunker”, de Guilherme Fiúza).

 

Paulo Henrique, que nunca foi diretor do (Banco) Nacional, era casado com Ana Lúcia Magalhães Pinto, uma das herdeiras do banco. O governo (federal) interveio, a empresa (Banco Nacional) foi para o vinagre, e os irmãos Magalhães Pinto — a então nora do presidente (da república) incluída — foram indiciados em três artigos da Lei do Colarinho Branco.

 

Ana Lúcia e Paulo Henrique têm duas filhas — gêmeas. Quando o avô das então meninas chegou à Presidência (FHC), elas eram herdeiras de um dos maiores bancos do país. Quando o avô saiu, elas eram ex-herdeiras, e a mãe (nora de FHC), que nunca dirigira o banco, era uma das indiciadas.

 

Quando Lula chegou à Presidência, o filho era monitor de jardim zoológico; dois anos depois, já era um dos felizes proprietários da Gamecorp, onde a antiga Telemar, hoje Oi (aquela de Andrade), havia metido aos menos R$ 10 milhões.

 

Parece-me uma boa diferença entre FHC e Lula.