Talvez uma saída fosse
substituir as porcentagens de intenção de voto por probabilidades:
- de
cada candidato ser eleito;
- de
cada candidato se classificar para o segundo turno;
- de
haver segundo turno;
- etc.
O "como calcular" essas probabilidades, é outra
discussão, de cunho teórico-científico. Mas pelo menos tal divulgação acabaria
com essas noções de "erro", "fraude" etc. Afinal, se um candidato tinha 53% de
probabilidades de passar para o segundo turno e não passou, não se pode falar em
erro: havia, de fato, 47% de probabilidades de esse candidato NÃO passar para o
segundo turno...
O problema é o povão, que nem sequer entende
corretamente as probabilidades de um time ser campeão / ser rebaixado / ser
classificado para a próxima fase etc., apreender adequadamente essas
probabilidades eleitorais...
Marcelo
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