[Prévia] [Próxima] [Prévia por assunto] [Próxima por assunto]
[Índice cronológico]
[Índice de assunto]
Re: [ABE-L]: Ainda sobre o Ciência sem Fronteiras
- Subject: Re: [ABE-L]: Ainda sobre o Ciência sem Fronteiras
- From: Gauss Cordeiro <gauss@de.ufpe.br>
- Date: Mon, 3 Dec 2012 22:29:30 -0200
Caro Cláudio,
Grato pelo seu e-mail. Claro que existem pontos localizados positivos como o de sua filha,
Também, como não deveria de haver com tantos brasileiros no programa.
Mas temos dados que não conduzem a uma boa estratégia do CsF. Por exemplo, como
explicar que o número de bolsas vigentes nos EUA praticamente iguala àquele alocado
em Portugal? Estranho, muito estranho, que não corrobora em nada para a ciência
no País (nada contra os portugueses mas estamos falando do uso ótimo dos recursos
das bolsas). O bom (e acho que esse programa não é bom) é inimigo do ótimo!
Estratégias bem idealizadas como de sua filha existem, mas são pontos isolados fora da
integral geral do programa, que acredito não ser positiva.
Abs,
Gauss
Em 3 de dezembro de 2012 21:40, Cláudio Tadeu Cristino
<ctcristino@gmail.com> escreveu:
Prezado Gauss, Prezados Colegas,
O Ciência Sem Fronteiras é (não tenho dúvidas) um projeto com os mais nobre objetivos e que deve sofrer correções. Mas devo relatar minha experiência: tenho uma filha, Ana Luiza, (agora com 21 anos) que está na Harvard University cursando parte de sua graduação, sob as asas do Projeto Ciência sem Fronteiras. Em paralelo, desenvolve um projeto de pesquisa no Massachusetts Institute of Technology, cujo mentor, o Prof. Ali Khademhosseini (
http://www.tissueeng.net/lab/index.php) que (certamente) não está orientando Ana diretamente, mas o contato com um candidato ao Nobel (também certamente) a está encaminhando para uma direção de muito sucesso.
Aqui no Brasil, temos várias oportunidades de orientar alunos DA GRADUAÇÃO em projetos de iniciação científica (financiados ou não) e que dependem somente que estejamos abertos para tais projetos e que façamos um trabalho adequado de convencimento aos jovens/futuros pesquisadores.
Vamos em frente.