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Re: [ABE-L]: USP despenca no principal ranking universitário da atualidade



Eu também acho que as universidades brasileiras deveriam investir no Inglês e no Português.
É incrível, inacreditável mesmo, a qualidade de muitos textos produzidos por alunos e professores. Teses e dissertações mal escritas não devem ter seu ônus debitados somente aos alunos, pois os orientadores são corresponsáveis.
Também é difícil crer que quem não consegue se expressar bem na sua língua vá consegui-lo em língua estrangeira. Lembremos de João Guimarães Rosa, que dizia que todos tem obrigação de conhecer muito bem sua língua mãe antes de se aventurar por outras terras (dizem que ele revisava pessoalmente a tradução de suas obras em mais de 10 idiomas!)
Abraços,


Em 3 de outubro de 2013 05:42, Cibele Russo <cibele@icmc.usp.br> escreveu:
Caros,

Uma análise de "Por que as universidades brasileiras vão tão mal nos rankings internacionais?":


falta de inglês é uma das causas apontadas. 

Concordo que seja uma das causas, na minha opinião as universidades brasileiras precisam correr atrás do prejuízo investindo muito mais no inglês, possibilitando a redação de teses e dissertações em inglês, oferecendo (mais) cursos em inglês, incentivando mais o uso de inglês na graduação e direcionando os recursos do Ciência sem Fronteiras para países de língua inglesa. Acho que estamos muito atrasados nesse quesito, se quisermos figurar entre as melhores universidades do mundo.

Just my two cents.
Cibele


Em 3 de outubro de 2013 00:28, Pedro Luis do Nascimento Silva <pedronsilva@gmail.com> escreveu:

Caros,

a postagem do Artur é interessante, e gostaria de fazer o seguinte comentário: cuidado com os rankings. São estatísticas muito voláteis. 

Acredito que em um ano a USP não tenha mudado muito. Organizações tão grandes não tem a capacidade de mudar muito rapidamente. Mas a variação de posição é dramática. O que pode explicar isso é que pequenas variações num indicador quantitativo podem implicar grandes variações nos postos das observações. E ninguém publica medidas da incerteza nem dos indicadores usados para construir os rankings, nem muito menos dos rankings em si. Assim, se não é para comemorar subidas meteóricas, também não é bom sair alardeando quedas bombásticas. Mas vá explicar essa questão aos jornalistas que cobrem o assunto...

Saudações, Pedro.


Em 2 de outubro de 2013 18:47, Artur Lemonte <arturlemonte@yahoo.com.br> escreveu:

Car*s, 

De acordo com o ranking universitário THE (Times Higher Education) - principal listagem de universidades da atualidade -, a USP perdeu pelo menos 68 posições. Vejam o link:


Se a USP está assim, imagine as outras...

[ ]'s, AL.



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Pedro Luis do Nascimento Silva
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